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respostas ed psicanalise Freud

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1.A descoberta do inconsciente e a invenção da técnica de escuta psicanalítica proposta por Freud rompe com a Medicina da época, na medida em que a nova ciência (psicanálise) propunha uma explicação da doença não determinada pela degenerescência do “corpo” do homem doente, mas a partir das motivações inconscientes deste. 
O novo paradigma estabelecido pela psicanálise revela que:-
A compreensão do sintoma histérico opõe-se a ideia de que a objetividade prevalece separada da subjetividade. 
Para a psicanálise, o sintoma é um fenômeno subjetivo que não é sinal de uma doença, mas a expressão de um conflito inconsciente. A dimensão subjetiva não é aquela que se opõe ou se diferencia da objetividade, mas é a dimensão dos afetos, dos desejos e de outras intencionalidades que promova uma maior qualidade de vida.
2 - Culpa da memória, que preenche suas lacunas com a primeira coisa que vem à mente  
Por Natalia Kuschnaroff  
Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. 
Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da Vida Cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por trás. Ou seja, para Freud, você fala "sem querer querendo".
 Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.   
Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum significado especial. 
Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. 
Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como se editasse um filme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. 
A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. 
Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.
Disponível em:- http://super.abril.com.br/ciencia/por-que-cometemos-atos-falhos. Acesso em 02/02/2016
  
A reportagem acima traz a explicação da neurociência para justificar os famigerados e inoportunos Atos Falhos como problemas insignificantes sem razão oculta e, ao contrário da psicanálise, não lhe atribuem um significado especial. 
No texto “Sobre a psicopatologia da vida cotidiana” (1901) Freud se insere no cotidiano nosso “de cada dia” para explicar os lapsos, enganos, esquecimentos... Este texto tem uma importância capital ao desenvolvimento da psicanálise como ciência, pois favorece a explicação do sofrimento humano:
  
Pela equiparação entre normal e patológico dos atos falhos proposta por Freud revela-se que estas são manifestações não-intencionais de ideias reprimidas que emergem na vida de qualquer indivíduo. 
A afirmativa A está correta, pois para freud os atos falhos são manifestações não intencional que sobrevêm na vida de qualquer indivíduo e não são como um deslize ou um esquecimento sem nenhum significado especial.
3
Leia um recorte do cotidiano...  
Marina e Gabriel são primos, ela com 4 anos e meio e ele com 5 anos, foram pegos por uma tia avó muito reprimida e repressora em brincadeiras sexuais. A tia avó mostrou-se constrangida e reagiu dando uma severa bronca nas crianças, colocando-os no castigo. 
As respectivas mães, embora irmãs, tiveram reações diferentes. A mãe de Marina conversou com a filha, a acalmou e com tranquilidade explicou que cada criança pode brincar com o seu órgão e não deve investir na outra criança, enquanto a mãe de Gabriel demonstrou grande irritação, gritou com o menino e o colocou de castigo.
De acordo com o que vimos aprendendo da sexualidade em Freud e o episódio descrito, considere as afirmativas abaixo: 
I. A punição de Gabriel é desnecessária, pois para que as crianças estabeleçam os diques de censura, estas crianças precisam de supervisão e orientação, até que compreendam a ordem do convívio social. 
II. O comportamento das crianças deve ser encarado como algo preocupante ao desenvolvimento, já que nenhuma das crianças tem crítica sobre o quê faz, ambas buscam prazer sexual se excitando entre si, embora já devessem estar submetidas à repressão e censura.
III. A ampliação da sexualidade proposta pela psicanálise nos permite ver o episódio das crianças como algo que faz parte do processo evolutivo normal, pois a sexualidade está presente desde os primeiros dias de vida do bebê, sem finalidade reprodutiva. 
IV. Este episódio, apesar de normal, deve ser controlado punitivamente, como fez a mãe de Gabriel, pois a criança em seu caminhar terá que desenvolver meios de lidar com a sexualidade de forma que a controle, a fim de conviver socialmente
Correto C I e III
A afirmativa I e III estão corretas, segundo Freud a sexualidade faz parte da vida do indivíduo desde os primeiros anos de vida e não deve ser encarado como algo preocupante e não deve ser controlado punitivamente
4 Leia um trecho da reportagem 
Conselhos práticos para ajudar a deixar as fraldas  
Um dos aprendizados infantis que mais preocupam os pais é o controle dos esfíncteres e o uso do penico. Alguns ficam paralisados diante da incerteza sobre o momento mais indicado, e quais os passos a serem seguidos para acompanhar seu filho. Outros, cheios de ansiedade, tratam de adiantar o processo para provar a si mesmos que seu filho superou uma nova etapa de amadurecimento. Apesar do abandono das fraldas ser um aprendizado um pouco mais difícil, é bom saber que, cedo ou tarde, todas as crianças acabam dominando este aspecto de seu desenvolvimento. 
Disponível em http://discoverykidsbrasil.uol.com.br/pais/artigos/conselhos-praticos-para-ajudar-a-deixar-as-fraldas/ Acesso  em 25/03/2014. 
    
A fase anal é para a criança particularmente difícil de ser vivida, visto que do ponto de vista do desenvolvimento psíquico a criança terá que se a ver com os limites que esta fase lhe coloca, objetivamente pelo controle dos esfíncteres, apesar dos ganhos psicomotores e de linguagem que conquistou em relação a fase anterior. Considere as assertivas abaixo e identifique a alternativa correta considerando este momento do desenvolvimento psicossexual:
  I.          As dificuldades da criança residem no dilema que se impõe: ou ela continua apreciando sua criação (fezes) ou rende-se às demandas educacionais e sociais. 
II.         Nesta fase a criança teme a perda do amor dos pais por ter que renunciar a gratificação que obtém pelo prazer oriundo de seu órgão sexual (pênis ou vagina)
III.        O nojo e a repugnação das fezes pela criança coincidem com seu conhecimento sobre o excremento anal. 
IV.       As fezes como produto da criação da própria criança torna-se o motivo de críticas e repreensões em decorrência das cobranças que advêm dos adultos.
Assinale a alternativa correta:
Alternativa B
As afirmativas I e IV estão de acordo com o desenvolvimento psicossocial da criança, mais precisamente com a fase anal, onde criança usa seu próprio corpo e fantasia a retenção ou a expulsão das fezes como forma de alivio ou tensão. Já al afirmativas II e III não condizem com desenvolvimento psicossocial.
5 – B as afirmativas III e IV estão corretas, as tirinhas acima dizem respeito a um desenvolvimento psíquico da criança, e não da fase fálica ou a consciencia moral como afirma as demais afirmativas
6- E - a afirmativa IV está de acordo com o sentido da imagem acima. O id é inacessivel e totalmente inconsciente, Freud entende que é um reservatório de um instinto, tem uma força propria e agem na vida mental. O Ego desenvolve-se com a vida e tem a função de defender contra qualquer ameaça que afeta a vida do sujeito. Já o superego dita as regras sociais, tem a função da critica, consciência moral, auto-estima e provoca um sentimento de culpa. Deste modo as afirmativas I, IIe III não condizem com as instancia psíquicas id, ego e superego. 
7 – A -De acordo o significado dos sonhos proposto por Freud, as afirmativas II e IV estão corretas, pois o sonho são realizações de desejos reprimidos, a distorção é produto do seu trabalho para não deixar passar algo proibido os principais mecanismos deste trabalho são: a condensação e o deslocamento. Já as afirmativas I e III não condizem com o pensamento de Freud sobre os sonhos.
8 - Apenas a afirmativa II está correta, pois João buscou o modelo de uma escolha anaclitica na qual é baseada no modelo das figuras parentais, isto é, João Pedro gostaria de ser amado e tratado como o foi pela mãe.
9- B Apenas a alternativa B está de acordo com a imagem acima, o sujeito sentado na poltrona está fixado no estágio narcisismo primário, no qual segundo Freud consiste na admiração de si próprio, a atenção está voltada exclusivamente sobre si mesmo, é um amor de si próprio ou um investimento de libido no próprio corpo 
10 – E – de acordo com o texto “o mal estar na civilização” a alternativa E está correta, pois o homem til que deseja ser amado, pelo contrário, é criatura no qual deve-se levar em conta uma poderosa quota de agressividade. O seu próximo não apenas um ajudante potencial ou um objeto sexual, mas também alguém que o tenta a satisfazer sobre ele a sua agressividade, a explorar sua capacidade de trabalho sem compensação, utilizá-lo sexualmente sem o seu consentimento, apoderar-se de suas posses, humilhá-lo, causar-lhe sofrimento, torturá-lo e matá-lo
11 –A – em relação ao caso Dora as afirmativas II e III estão corretas, Dora identificou-se com o Sr. K., como se identificou com o próprio Freud O que ocorreu com Freud, com relação ao caso Dora e, consequentemente, a seu fracasso, foi que ele não conseguiu trabalhar / estabelecer a transferência devido a questões pessoais resultando assim no abandono do tratamento de Dora
12D	IeIV – Freud no texto “Construções em análise” (1937) faz uma comparação entre o trabalho do psicanalista e do arqueólogo. Comenta que o arqueólogo reconstrói o todo por meio de fragmentos de pinturas, paredes, colunas, trabalha com objetos já destruídos, incapazes de retornarem a sua forma original. Enquanto isso o psicanalista reconstruirá a partir de lembranças, comportamentos, discursos livremente associados, associações, com elementos ainda preservados. Completa que até os elementos “aparentemente” esquecidos, estão presentes e se encontram “enterrados” e inacessíveis ao indivíduo.
Com este argumento nos convida a compreender a importância das construções no processo psicanalítico. Nesta dimensão podemos afirmar:    
I.      Uma construção representa uma comunicação de algo relevante da história do paciente, na qual o analista pontua este algo, retirando-o do próprio discurso do paciente.  
II.     Uma construção será uma comunicação na qual o analista deduz e se pauta no seu conhecimento teórico e técnico.
III.    Construção e interpretação têm a mesma função técnica, contudo ocorrem em tempos diferentes.   
IV.   A construção refere-se a comunicação do analista ao paciente de um fragmento de sua história primitiva, que ele esqueceu.
As afirmativas I e IV estão corretas de acordo com o texto Construções em análise, em relação ao texto Freud afirma que a tarefa do analista é de completar aquilo que foi esquecido pelo paciente, ajudando-o a reconstruir sua história. O analista completa um fragmento da construção e comunica ao paciente, que por sua vez constrói outro fragmento a partir do novo material, o trabalho e feito lado a lado, com um dos dois (analista ou paciente), alternadamente. Deste modo as afirmativas II e III estão incorretas.
13 – E - em relação ao comportamento da menina acima, se refere a identificação secundária, pois decorre quando o bebe percebe que não é a imagem da mãe e passa a investir exteriormente, assim passa a investir na mãe. A identificação primária é conhecida por pertencer a um momento de indiscriminação eu/ não-eu, pré-sexual, momento que não se coloca na dimensão do desejo. Ela antecede e prepara todas as identificações seguintes, sua função é a manutenção de uma noção inicial e incipiente de si sustentada por um outro que nem é percebido como tal
14 – B 
Leia o recorte da reportagem...
  
 Caminhos da violência
Um retrato da obscura trajetória dos skinheads (ou, simplesmente, “carecas”), jovens que têm atuado de forma violenta e pregado o preconceito no Brasil.
Por   Alessandro Brach / 9/9/2007
  
No ano passado, três integrantes do movimento white power skinheads foram detidos por espalharem na cidade de São Paulo cartazes condenando as cotas para negros nas universidades. O texto do cartaz: “Vestibulando branco. Hoje eles roubam sua vaga nas universidades públicas. E chamam isso de direitos iguais. Se você não agir agora, quem nos garante que eles não roubarão vagas nos concursos públicos?”. Os autores do protesto eram skins inspirados em grupos supremacistas brancos europeus e norte–americanos. O crime se inscreve em uma longa trajetória de ações violentas protagonizadas por skinheads brasileiros, racistas ou não, desde o início da década 1980.
Disponível em http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/caminhos-da-violencia. Acesso em 09/05/2014
  
Freud no texto “Psicologia das massas e análise do eu” (1921) desenvolve interessante compreensão do funcionamento do indivíduo no grupo. Tomando como base as afirmações de Freud, poderíamos inferir que o comportamento dos skinheads descrito acima demonstra que:-     
I. A adesão do indivíduo aos grupos é uma tentativa de resgatar a imagem idealizada da figura materna.
II. A intolerância às diferenças nos skinheads pode ser explicada pelo fato que o outro é o outro, diferente deste grupo de referência. 
III. O investimento libidinal antes voltada à figura do pai, se volta à figura do líder do grupo. 
IV. A vinculação dos skinheads a este grupo relaciona-se ao investimento libidinal de cada um deles e é decorrente dos processos de identificação individual. 
Apenas a afirmativa I está incorreta, pois a adesão do individuo ao grupo não é uma tentativa de resgatar a imagem da figura materna. As afirmativas II, III e IV estão corretas em relação ao comportamento dos skinheads.
15 D Leia o recorte abaixo
  “Parece improvável que a humanidade em geral seja algum dia capaz de dispensar os “paraísos artificiais”, isto é... a busca da autotranscendência através das drogas ou... umas férias químicas de si mesmo... A maioria de homens e mulheres levam vidas tão dolorosas – ou tão monótonas, pobres e limitadas, que a tentação de transcender a si mesmos, ainda que por alguns momentos, é e sempre foi um dos principais apetites da alma.”  Aldous Huxley
 O texto acima parece complementar aquilo que aprendemos com Roudinesco (2000) quando aponta para a depressão como epidemia psíquica, que domina a subjetividade contemporânea, tecendo críticas às práticas que oferecem a ilusão de cura, pela via medicamentosa, mas revelando o desejo da sociedade moderna em expurgar de sua realidade a dor, o sofrimento, a morte e a violência, na manutenção de um lugar cativo ao homem, afastado de si mesmo...
Refletindo sobre o que vimos aprendendo da psicanálise, podemos considerar que:  
I. Muito embora, a medicalização do sofrimento psíquico esteja em alta, o deprimido tornou-se o herdeiro da dependência autorizada, alcançando a felicidade idealizada.
II. Atualmente a depressão, pela via medicamentosa, favorece para que o homem se abstenha da responsabilidade por seus sintomas, que passam a ser atribuídos às causas externas, sem registro da importância da psicanálise como forma de tratamento, pela escuta do sujeito.
III. A psicofarmacologia reservou ao homem uma nova forma de alienação pela promessa de cura, quando na verdade só fez afastá-lo de sua própria essência humana.
IV. A busca pela droga lícita, pela religiosidade, pelo culto do corpo perfeito transformaram-se no ideal de uma felicidadeimpossível, que na verdade aproxima o homem de si mesmo.
De acordo com os conceitos estudados em psicanálise, as afirmativas II e III estão corretas em relação ao texto acima. Já as afirmativas I e IV estão incorretas, pois não condizem com os conceitos estudado

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