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EMBRIOLOGIA – Aparelho Urinário 1 – Aula prof. Armando 29-09 Para estudar: Urologia Geral de Smith Guia de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da UNIFESP – Escola Paulista de Medicina – pg. 303 – 381 Malformações urológicas na infância e tumores renais na infância - Maria Cristina Abreu A sua formação envolve 3 tipos de rins: Pronefro: no início da 4ª semana surge um grupo de sete a dez células na região cervical, que formam unidades excretoras, denominadas nefrótomos, rudimentares e não funcionais, que logo se degeneram. Mesonefro: encontra-se na região torácica e lombar superior; surge no fim da 4ª semana; caudal ao pronefro; consiste em glomérulos e túbulos mesonéfricos que se abrem nos ductos mesonéfricos (ou de Wolff) (Figura 4); funcional em um período entre 6 e 10 semanas; degenera no fim do 1º trimestre. No sexo feminino, o mesonefro regride totalmente, enquanto no feto masculino, dá origem ao epidídimo e ducto deferente. Metanefro: (Figura 2): se localiza na região sacral; surge no início da 4ª semana; torna-se funcionante quatro semanas depois; primórdio dos rins permanentes; se desenvolve a partir. Divertículo Metanéfrico (Broto Ureteral) (Figura 3 e 5): evaginação do ducto mesonéfrico (de Wolff), próximo à cloaca; primórdio dos ureteres, pelves renais, cálices e túbulos coletores (Figura 6). Massa Metanéfrica de Mesoderma Intermediário (Blastema Metanefrogênico) (Figura 4): derivado da parte caudal do cordão nefrogênico; origina os glomérulos, cápsula de Bowman, túbulo contorcido distal e proximal e alça de Henle (Figura 6). A extremidade do divertículo metanéfrico se dilata, formando a pelve renal primitiva e se divide aproximadamente 15 vezes, formando os futuros cálices maiores e menores. As extremidades dilatadas das últimas gerações denominam ampola. Esta induz o mesênquima adjacente (massa metanéfrica de mesoderma intermediário) a formar uma vesícula (futuros túbulos secretores), que se liga à ampola (futuros túbulos coletores), por volta da 10ª semana. A vesícula assume a forma de “S” e se diferencia em um túbulo coletor e uma cápsula glomerular. O alongamento do túbulo coletor forma o túbulo contorcido proximal, alça de Henle e túbulo contorcido distal. A cápsula e o glomérulo formam o corpúsculo renal. O túbulo coletor e o glomérulo constituem um néfron. Cada glomérulo recebe uma arteríola aferente, que se ramifica e forma um emaranhado capilar dentro da cápsula glomerular. A arteríola eferente, que deixa o glomérulo, se ramifica em torno do túbulo, dando origem as veias coletoras que desembocam no sistema cardinal (Figura 6). A filtração glomerular começa em torno da 9ª semana fetal, mas a maturação funcional e o aumento da taxa de filtração ocorrem somente após o nascimento. No início, os rins estão na pelve, porém com o crescimento da pelve e do abdome do embrião, os rins se localizam no abdome, chegando à posição adulta na 9ª semana, quando se encontram com as glândulas suprarrenais. Assim, as artérias renais que eram ramos das artérias ilíacas comuns, passam progressivamente a ser ramo da extremidade distal da aorta e em seguida da extremidade proximal da aorta. Normalmente, os ramos caudais sofrem involução e desaparecem (Figura 7). Os rins do feto são lobulados (Figura 8), sendo que esta lobulação tende a desaparecer na infância por causa do aumento e crescimento dos néfrons. FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 3 FIGURA 5 FIGURA 6 FIGURA 7 Proteína WT1: Indutor de vasos/brotos mesonéfricos - condensação de células. Indução de perimesenquima - Indução recíproca. Foi descoberta a doença quando se analisaram os tumores mais comuns em crianças (tumor de Willes). _______________________________________________________________________________________BEXIGA URINÀRIA Epitélio de revestimento - Origem Endodérmica Outras camadas: Parênquima esplâncnico Divisão do seio urogenital em 3 partes Parte Vesicular: forma a maior parte da bexiga que é continua com o alantoide Parte pélvica: torna-se a uretra no colo da bexiga, a PARTE PROSTÀTICA da URETRA do homem e toda a URETRA nas mulheres Parte fálica: crescem em direção ao TUBÈRCULO GENITAL (primórdio do pênis ou clitóris) Alantoide sofre constrição - cordão fibroso espesso - ÙRACO - do ápice da bexiga ao umbigo - no adulto -> LIGAMENTO UMBILICAL MEDIANO Crescimento da bexiga: incorporação dos ductos mesonéfricos - tecido conjuntivo -> NO TRÌGONO DA BEXIGA Ductos absorvidos – ureteres abrem-se separadamente Ascensão dos rins: movem-se supero lateralmente e entram de maneira obliqua na base da bexiga Homens – orificios movem-se juntos e entram na parte prostática da uretra. URETRA Origem endoderma do seio urogenital Homem: parte distal na glande peniana - CORDÂO ECTODÈRMICO de células - crescimento para dentro - união com a parte esponjosa da uretra Tecido conjuntivo e músculo liso da uretra - MESODERMA ESPLÂCNICO Síndrome de Beckwith-Wiedemann órgãos maiores do que os normais (Visceromegalia) 11p1,5 Língua não cabe dentro da boca Causa de mortalidade infantil alta (convulsões, insuficiência respiratória) Tumor de Willis 11p1,3 20% dos individuos que possuem a síndrome de Beckwith-Wiedemann possuem tumor de Willis Tumor no rim Estenose da Junção Ureteropiélica Principal massa abdominal palpável no recém-nascido Hidronefrose: acúmulo de água no rim Sinais: dor abdominal frequente, dor lombar, hematúria Formação de vaso anômalo durante a formação das artérias renais Tratamento: cirúrgico
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