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Enfermagem

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	MEIO AMBIENTE E SAÚDE EM RELAÇÃO AO SER HUMANO	�
42.1	MEIO AMBIENTE	�
52.1.1	SAÚDE	�
52.1.2	MEIO AMBIENTE E SAÚDE	�
63	CONCEITO APLICADO DE SAÚDE	�
74	CICLO CELULAR	�
125	ENVELHECIMENTO CELULAR	�
136	SISTEMA ESQUELÉTICO E SUA ANATOMIA	�
17REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Saúde possui implicações legais, sociais e econômicas dos estados de saúde e doença; sem dúvida. A melhor definição é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde: “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças”. 
Definir a saúde como um estado de completo bem-estar faz com que a saúde seja algo ideal, inatingível, e assim a definição não pode ser usada como meta pelos serviços de saúde. 
meio ambiente e saúde em relação ao ser humano
Não é de hoje que as inter-relações entre população, recursos naturais e desenvolvimento têm sido objeto de preocupação social e de estudos científicos.
A história tem mostrado que o homem sempre utilizou os recursos naturais para o desenvolvimento da tecnologia e da economia e, com isso, tentar garantir uma vida com mais qualidade.
A seguinte equação não vem se relevando verdadeira: “exploração dos recursos naturais = desenvolvimento econômico e tecnológico = qualidade de vida”. Motivo do qual não é verdadeira, é porque os recursos oriundos da natureza estão sendo aproveitados de forma predatória, causando graves danos ao meio ambiente e refletindo negativamente na própria condição de vida e de saúde do homem.
Meio ambiente
Verificamos a existência de diversas definições sobre "meio ambiente", algumas abrangem apenas os componentes naturais e algumas outras refletindo a concepção mais moderna, considerando-o como um sistema no qual interagem fatores de ordem física, biológica e socioeconômica.
Meio ambiente para alguns é, resumidamente, a interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciam o desenvolvimento equilibrado da vida em todas suas formas.
Para outros é, "o conjunto de elementos físico-químicos, ecossistemas naturais e sociais em que se insere o Homem, individual e socialmente, num processo de interação que atenda ao desenvolvimento das atividades humanas, à preservação dos recursos naturais e das características essenciais do entorno, dentro de padrões de qualidade definidos". 
Entende-se que a expressão "meio ambiente" pode ser interpretada de uma forma ampla, não se referindo apenas à natureza apenas, mas sim a uma realidade complexa. 
É interessante mostrar que perante a Legislação pátria, o inciso I, do artigo 3º, da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal nº 6.938/81), define meio ambiente como "o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas".
SAÚDE
A palavra saúde deve ser compreendida de forma abrangente, assim como o meio – ambiente, não se referindo somente à ausência de doenças, mas sim ao completo bem-estar físico, mental e social de um indivíduo.
 A orientação que se extrai está contida no artigo 3º da Lei nº 8.080/90, onde se consigna que "a saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais”.
Ou seja, o tema "saúde" engloba uma série condições que devem estar apropriadas para o bem-estar completo do ser humano, incluindo o meio ambiente equilibrado.
MEIO AMBIENTE E SAÚDE 
É certo afirmar que qualquer dano causado no meio ambiente provoca prejuízos à saúde pública e vice-versa, afirmando ainda mais que "A existência de um é a própria condição da existência do outro", ou seja, com um pouco mais de atenção, é fácil descobrir inúmeras situações que demonstram a relação entre o meio ambiente e a saúde, por exemplo:
- A falta de saneamento básico;
- Os maus hábitos de higiene;
- Condições precárias de vida de determinadas regiões;
São fatores que estão intimamente ligados com o meio ambiente e que contribuem para a transmissão da doença. 
Se observarmos, diariamente é possível presenciar várias situações que nos revelam como a degradação ambiental causa problemas na saúde e nas condições de vida do homem. 
Conceito aplicado de saúde
A Organização Mundial de Saúde define que "saúde é o completo bem-estar físico, mental e social e não a simples ausência de doença". 
Atualmente, é senso comum entre a população que o processo saúde-doença é um processo caracterizado pelas relações dos homens com a natureza (meio ambiente, espaço, território) e com outros homens (através do trabalho e das relações sociais, culturais e políticas) em um determinado espaço geográfico e num determinado tempo histórico. 
A carta de intenções da Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, realizada em Ottawa, Canadá, em 1986, denominada Carta de Ottawa, assim define a promoção à saúde: 
"...o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo maior participação no controle desse processo. Para atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e social, os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente.... Assim, a promoção à saúde não é responsabilidade exclusiva do setor da saúde, e vai para além de um estilo de vida saudável, na direção de um bem-estar global." 
Em outras palavras, A Carta de Ottawa diz que a saúde constitui o maior recurso para o desenvolvimento social, econômico e pessoal, e que é somente através das ações de promoção que as condições e recursos fundamentais para a saúde se tornam cada vez mais favoráveis. Considera que esses recursos são:
- Paz: redução da violência;
- Habitação;
- Espaço físico;
- Educação;
-Alimentação: garantia de política municipal de geração e de mecanismos de troca de produtos alimentícios e, principalmente, garantia de alimento na mesa da família;
- Renda;
- Ecossistema saudável: 
- Recursos renováveis;
-Justiça social.
ciclo celular
Interfase: é a fase mais longa do ciclo celular. Em média, a célula passa cerca de 90% do tempo em Intérfase. Nessa fase, a célula consegue nutrientes, cresce e duplica suas moléculas de DNA. Assim, prepara-se para a divisão celular. Divide-se em três fases:
Fase G1 
- A primeira etapa da Interfase é marcada pela intensa síntese de enzimas, de RNA e no "estocamento" de proteínas compensando sua síntese descontinuada durante as etapas da Fase Mitótica. Consequentemente ocorre o crescimento celular.
Fase S 
- A segunda etapa da Intérfase é marcada, principalmente pela duplicação do material genético, logo, dobrando a ploidia da célula, fazendo que cada cromossomo apresente uma cromátide irmã.
- Além disso, na fase S, ocorre o início da duplicação dos centrossomas e o início dos seus movimentos para os polos da célula.
Fase G2 
- A terceira etapa da Intérfase é marcada pela intensa síntese de proteínas e consequentemente de rápido crescimento celular, preparando a célula para a Fase Mitótica.
- Além disso, o deslocamento dos centrossomas se dá nesse período. 
- O deslocamento dos centrossomas se dá por meio de dineínas e cinesinas.
- Logo que foram duplicados, os centrossomas já começam a produzir fusos astrais. Esses são associados a dineínas causando um movimento de "esteira" fazendo o centrossoma se deslocar para os polos. Ocorrem também a associação com duas cinesinas EG5 que contribuem como uma segunda força para "empurrar" os microtúbulos e deslocar os centrossomas.
- Quando o centrossoma já estiver em sua devida posição, o fuso astral relaciona-se com cinesina 14 fazendo uma forçacontrária à tendência de movimento, fazendo com que o centrossoma pare em determinada posição.
- As fases G e S possuem estas denominações em decorrência de abreviações do inglês - G para gap (intervalo) e S para síntese.
Fase G0 
- O estágio G0 não é presente em todas as células. Nessa etapa a célula entra num estágio de repouso e não entra em processo de divisão celular.
- Essa fase é observada mais frequentemente em células musculares e nervosas.
Fase mitótica, mitose ou cariocinese
Na Fase Mitótica ocorre a divisão nuclear (nas células eucarióticas) a partir do preparo prévio ocorrido durante a Intérfase. É um processo contínuo, no entanto distinguem-se fases:
Prófase 
Na primeira fase da mitose, ocorre o condensamento dos cromossomos, aparecimento do fuso mitótico, assim como a formação dos fusos pelos centrossomas. 
Devido condensação dos cromossomos, estes podem ser vistos em microscópios eletrônicos já na Prófase.
Prometáfase 
Decomposição da membrana nuclear (carioteca), formação de cinetócoros e associação do fuso mitótico a estes.
Metáfase 
Durante a Metáfase, os cromossomos ligam-se ao fuso mitótico no plano equatorial da célula dando origem à Placa equatorial e atingem o grau máximo de condensação 
As cromátides irmãs mantem-se ligadas umas às outras por meio de uma proteína denominada coesina, até que se inicie a sua separação na Anáfase.
Devido ao fato de os cromossomos estarem no maior grau de condensação, essa é a etapa mais procurada para visualizá-los nos microscópios eletrônicos para a sua análise e para a construção de cariótipos.
O fuso acromático completa o desenvolvimento e algumas fibrilas ligam-se aos centrómeros (as outras ligam os dois centríolos); 
As pontas das cromátides são dobradas devido à associação da cinesina 4-10, focalizando a força de distensão oriunda do microtúbulo no centro da cromátide.
Anáfase 
A anáfase começa pela duplicação dos centrômeros, libertando as cromátides-irmãs que passam a ser chamadas de cromossomos-filhos. As fibras do fuso, ligadas aos centrômeros, encurtam, puxando os cromossomos para os pólos da célula. A anáfase é uma fase rápida, caracterizada pela migração dos cromossomos para os pólos do fuso.
As fibrilas encurtam-se e começam a afastar-se:
Dá-se a clivagem dos centrómeros. Os cromatídeos que antes pertenciam ao mesmo cromossoma, agora separados, constituem dois cromossomas independentes.
Telófase 
A membrana nuclear forma-se à volta dos cromossomas de cada pólo da célula, passando a existir assim dois núcleos com informação genética igual;
Os núcléolos reaparecem;
O fuso mitótico dissolve-se;
Os Cromossomos descondensam e tornam-se menos visíveis:
Citocinese
Corresponde à divisão citoplasmática e, consequentemente, à individualização das duas células-filhas: A citocinese difere conforme a célula for animal ou vegetal.
No fim da mitose da célula animal formam-se, na zona do plano equatorial, um anel contráctil de filamentos proteicos que, na citocinese, contraem-se e puxam a Membrana plasmática para dentro até que as duas células-filhas se separam. Assim podemos dizer que a citocinese animal e centrípeta porque ocorre de fora para dentro.
Na célula vegetal a parede celular não permite o estrangulamento do citoplasma; em vez disso é formada na região equatorial uma nova parede celular. Para isso vesículas provenientes do complexo de Golgi alinham-se no plano equatorial e formam, fundindo-se, uma estrutura que é a membrana plasmática das células filhas. Mais tarde, por deposição de fibrilas de celulose forma-se nessa região a parede celular. As vesículas golgianas contém elementos constituintes da parede celular, como pectinas. Esta citocinese e centrifuga, pois, ocorre de dentro para fora, isto e, fundem-se primeiro as vesiculas goliganas interiores e depois as mais exteriores de uma forma progressiva.
Sistema de Regulação
O ciclo celular deve ser algo extremamente regulado, falha em seus processos pode levar a célula a entrar em colapso e até gerar células tumorais. Por esse motivo, células eucarióticas apresentam uma série de mecanismos que impedem divisões celulares incontroláveis e reparam danos no material genético.
Complexo ciclinas-CDKs
A ativação das moléculas responsáveis pelo mecanismo de divisão ocorre por cinases dependentes de ciclina (CDK, do inglês Cyclin-Dependent Kinases). Como o nome sugere, as CDKs requerem a ligação de ciclinas - cujos níveis podem variar durante diferentes fases, em contraste com os níveis de CDKs, que permanecem constantes - para serem funcionais, sem a presença destas, não há atividade. Existem quatro classes essências de ciclinas (cada tipo formando um complexo equivalente ao se ligar à CDK correspondente):
Ciclinas-G1, também chamadas de ciclinas D em mamíferos, se ligam às CDKs 4 e 6 e são responsáveis pelo controle de ciclinas-G1/S.
Ciclinas-G1/S surgem no final da fase G1 e são rapidamente degradadas na fase S, são responsáveis pela passagem do ponto de regulação em G1. Nos vertebrados, corresponde à ciclina E conjugada com CDK2.
Ciclinas-S contribuem para a duplicação cromossômica (através da ativação da DNA polimerase), permanecendo transcritas desde o final de G1 até a anáfase.
Ciclinas-G2M ou -M estimulam a entrada na mitose.
Moduladores de CDKs
CAK
A ligação com ciclinas, todavia, não garante a ativação completa das CDKs e tampouco é o único mecanismo de controle do ciclo. Para que ocorra ativação completa da CDK, é necessário que uma CAK (CDK-activating kinase) fosforile um aminoácido em seu sítio ativo. Uma fosforilação dupla adicional regulada pela proteína cinase Wee1, porém, inibe a atividade da CDK, sendo preciso a desfosforilação por uma fosfatase conhecida como Cdc25 para a reativação.
CKI
Os complexos ciclina-CDK permanecem inibidos por complexos CKI (Complexo inibidor de ciclina-CDK). Esses inibidores só são fosfatados, e consequentemente separados do complexo ciclina-CDK, quando todos os pontos de regulação da célula aprovam a continuidade do ciclo celular. Nesse caso, a cinase ativa fosfatará algum inibidor do continuamente do ciclo e, assim, dará continuidade ao ciclo celular.
APC/C
Para concluir o processo cíclico é preciso haver a descontinuidade de certas funções exercidas pelos complexos ciclina-CDKs. Em alguns casos, essa desativação acontece a partir da destruição de proteínas. O complexo promotor de anáfase ou ciclosomo (APC/C, de anaphase-promoting complex or cyclosome) catalisa a ubiquitinização de securinas, promovendo a entrada na anáfase, e das ciclinas-S e -M, completando a fase M, a partir da consequente desfosforilação de alvos do complexo ciclina-CDK.
Nesse processo, moléculas de ubiquitina livres no citoplasma são transferidos para o elemento E1 do sistema de ubiquitinização. O elemento E2 consiste da proteína ubiquitina-transferase que é responsável por transferir a ubiquitina para a substância alvo, reconhecida pelo elemento E3. Proteínas com a adição de ubiquitinas são, comumente direcionados para proteossomas, que realizará a clivagem das ligações dissulfeto e consequentemente a fragmentação da proteína. O processo de ubitinização relaciona-se diretamente com a reciclagem de proteínas relacionadas com o ciclo celular, tendo um papel importante para o seu regulamento.
Envelhecimento celular
• Alterações Estruturais e Bioquímicas do Envelhecimento Celular: 
Várias funções celulares diminuem progressivamente com a idade. 
A capacidade das células envelhecidas em captar nutrientes e reparar lesões cromossômicas está reduzida. 
As alterações morfológicas nas células envelhecidas incluem núcleos irregulares e anormalmente lobulados, mitocôndrias pleomórficas com vacúolos, redução de retículo endoplasmático e aparelho de goldi distorcido.
• Envelhecimento do Processo de Multiplicação: 
O conceito de que as células têm uma capacidade limitada para se multiplicarem foi desenvolvido a partir de um modelo simples de envelhecimento.
Quando fibroblastos humanos normais são postos em cultura de tecidos,eles apresentam um potencial limitado de divisão. As células de crianças se multiplicam mais do que as células de pessoas velhas. 
• Genes que Influenciam o Processo de Envelhecimento: 
Um grupo interessante de genes envolve a via insulina/fator de crescimento semelhante à insulina do tipo 1. 
A redução da sinalização através do IGF-1 resultante da redução da ingestão calórica ou mutações no receptor resultam no prolongamento da vida do C. elegans. 
A sinalização a jusante do receptor de IGF-1 envolve várias cinases e pode impedir a expressão de determinados genes estimulando, assim, o envelhecimento.
• Acúmulo de Danos Genéticos e Metabólicos: 
O tempo de vida da célula também pode ser determinado pelo equilíbrio que existe entre o dano celular resultante de eventos metabólicos que ocorrem na célula e as respostas moleculares que podem repará-los. A extensão do dano oxidativo, que aumenta conforme o organismo envelhece, pode ser componente importante da senescência, e o acúmulo de lipofuscina nas células é considerado como uma indicação de tal dano. 
SISTEMA ESQUELÉTICO E SUA ANATOMIA
A sustentação do corpo está a cargo do sistema esquelético (esqueleto), que também fornece, em certos casos, proteção aos órgãos internos e ponto de apoio para a fixação dos músculos. O endoesqueleto é um tipo básico de esqueleto e consiste em inúmeras peças cartilaginosas e ósseas articuladas. Essas peças formam um sistema de alavancas que se movem sob a ação dos músculos. 
Função do esqueleto 
O esqueleto ósseo, além de sustentação corporal, apresenta duas importantes funções: Reservas de sais minerais, principalmente de cálcio e fósforo, que são fundamentais para o funcionamento das células e devem estar presentes no sangue. Quando o nível de cálcio diminui no sangue, sais de cálcio são mobilizados dos ossos para suprir a deficiência
Determinados ossos ainda possuem medula amarela (ou tutano), como mostra a figura ao lado. Essa medula é constituída principalmente por células adiposas, que acumulam gorduras como material de reserva.
No interior de alguns ossos (como o crânio, coluna, bacia, esterno, costelas e as cabeças dos ossos do braço e coxa), há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas. 
Crescimento Ósseo 
Há um esqueleto cartilaginoso durante a vida embrionária, o qual será quase totalmente substituído por um esqueleto ósseo. É o que se denomina ossificação endocondral (do grego endos, dentro, e chondros, cartilagem).
Os ossos começam a se formar a partir do segundo mês da vida intra-uterina. Ao nascer, a criança já apresenta um esqueleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos ossos ainda mantêm regiões cartilaginosas que permitem o crescimento. Entre os 18 e 20 anos, essas regiões cartilaginosas se ossificam e o crescimento cessa. Nos adultos, há cartilagens em locais onde a flexibilidade é importante (na ponta do nariz, orelha, laringe, parede da traquéia e extremidades dos ossos que se articulam). 
Juntas e Articulações
Juntas são o local onde dois ossos se tocam. Algumas são fixas (ex: crânio), onde os ossos estão firmemente unidos entre si. Em outras juntas (ex: articulações), os ossos são móveis, permitindo ao esqueleto realizar movimentos. 
Há vários tipos de articulações:
Tipo "bola-e-soquete" - Nos ombros, possibilitando movimentos giratórios dos braços.
Tipo "dobradiça" - Nos joelhos e cotovelos, permitindo dobrar.
 Os ossos de uma articulação têm de deslizar um sobre o outro suavemente e sem atrito, ou se gastariam. Os ossos de uma articulação são mantidos em seus devidos lugares por meio de cordões resistentes, constituídos por tecido conjuntivo fibroso: os ligamentos, que estão firmemente aderidos às membranas que revestem os ossos.
Divisão do esqueleto 
O esqueleto humano pode ser dividido em três partes principais: 
Cabeça: O crânio é uma estrutura óssea que protege o cérebro e forma a face. Ele é formado por 22 ossos separados, o que permite seu crescimento e a manutenção da sua forma. Esses ossos se encontram ao longo de linhas chamadas suturas, que podem ser vistas no crânio de um bebé ou de uma pessoa jovem, mas que desaparecem gradualmente por volta dos 30 anos. 
Tronco: Formado pela coluna vertebral, pelas costelas e pelo osso esterno. O tronco e a cabeça formam o esqueleto axial. 
Coluna Vertebral: Coluna Vertebral Ou espinha dorsal, é constituída por 33 ossos (as vértebras). A sobreposição dos orifícios presentes nas vértebras forma um tubo interno ao longo da coluna vertebral, onde se localiza a medula nervosa.
Costela e Osso Esterno: A costela e o osso esterno protegem o coração, os pulmões e os principais vasos sanguíneos. A musculatura da caixa torácica é responsável, juntamente ao diafragma, pelos movimentos respiratórios.
Membros Superiores e Inferiores:  Os ossos dos membros superiores e inferiores ligam-se ao esqueleto axial por meio das cinturas articulares.
Membros Superiores: Composto por braço, antebraço, pulso e mão. 
O braço só tem um osso: o úmero, que é um osso do membro superior. 
O antebraço é composto por dois ossos: o rádio que é um osso longo e que forma com o cúbito (ulna) o esqueleto do antebraço. O cúbito também é um osso longo que se localiza na parte interna do antebraço.
A mão é composta pelos seguintes ossos: ossos do carpo, ossos do metacarpo e os ossos do dedo. Os ossos do carpo (constituída por oito ossos dispostos em duas fileiras), são uma porção do esqueleto que se localiza entre o antebraço e a mão. O metacarpo é a porção de ossos que se localiza entre o carpo e os dedos.
Membros Inferiores: São maiores e mais compactos, adaptados para sustentar o peso do corpo e para caminhar e correr. Composto por coxa, perna, tornozelo e pé. 
A coxa só tem um osso - o fémur - que se articula com a bacia pela cavidade catilóide. O fémur tem uma volumosa cabeça arredondada, presa a diáfise por uma porção estreita - o colo anatómico. A extremidade inferior do fémur apresenta para diante uma porção articular - a tróclea - que traz dois côndilos separados pela chanfradura inter-condiliana. O fémur é o maior de todos os ossos do esqueleto.
A perna: é composta por dois ossos: a tíbia e a fíbula. A tíbia é o osso mais interno e a fíbula é o osso situado ao lado da tíbia.
Os dedos: são prolongamentos articulados que terminam nos pés. O pé é composto pelos ossos tarso, metatarso e os ossos dos dedos. O metatarso é a parte do pé situada entre o tarso e os dedos. O tarso é a porção de ossos posterior do esqueleto do pé. 
Cintura Pélvica: Ou bacia, conecta os membros inferiores ao tronco. Podem distinguir o homem da mulher. Nas mulheres é mais larga, o que representa adaptação ao parto.
Distribuição dos ossos
Os ossos estão assim distribuídos: 32 ou 33 na coluna vertebral, 22 na cabeça, 24 costelas, 64 nos membros superiores, 62 nos membros inferiores, alguns ossos na região do ouvido e outros na região do tórax.
As principais funções são: proteção, sustentação, local de armazenamento de íons de cálcio e potássio, além de um sistema de alavanca que movimentadas pelos músculos permitem o deslocamento do corpo, no todo ou em parte, e por fim local de produção de certas células do sangue.
Com relação a classificação dos ossos, eles podem ser:
a) Longos É aquele que apresenta um comprimento consideravelmente maior que a largura e a espessura. Exemplos são; fémur, úmero, rádio, ulna e outros.
b) Plano É o que apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a espessura. Exemplos são; ossos do crânio, como o parietal, occipital, frontal e outros.
c) Curto É aquele que apresenta equivalência das três dimensões. 
d) Irregular Possui uma morfologia complexa. As vértebras e o osso temporal são exemplos.
e) Pneumático Apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, revestida de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de seio.
f) Sesamóides Desenvolvem na substância de certos tendõesou da cápsula fibrosa de certas articulações. 
REFERÊNCIAS
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SOUZA, Paulo Roberto Pereira de. A servidão Ambiental Florestal como Instrumento de Proteção Continental do Meio Ambiente. Disponível em <www.oab.org.br/comissões/coda/files/artigos{05449877-7D8B-4134-A3D5-DBE9A3BB8C99}_servidaoambiental.pdf> Acesso em: 28 mai. 2004.
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http://patologiaaqui.blogspot.com.br/2010/09/envelhecimento-celular.html
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_celular
https://pt.scribd.com/doc/66274517/Fisiologia-e-Metabolismo-de-Sistema-Osseo
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ENFERMAGEM E NUTRIÇÃO
nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
CIÊNCIAS E SAÚDE
Marabá – PA
2017
nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
CIÊNCIAS E SAÚDE
Trabalho de Enfermagem e Nutrição apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de 
 Metodologia Científica, Formação Integral de Saúde, Ciências Moleculares e Celulares, Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Tegumentar, Locomotor e Reprodutor, Seminário Interdisciplinar II. �
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Orientador: Prof. 
Marabá - PA
2017

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