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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI 
 
 
 
 
 
 
 
MARIA REGINA SOUZA PINHEIRO
 
 
 
 
 
CONCUPISCÊNCIA DA CARNE E AS CONSEQUÊNCIAS NA HUMANIDADE.
 
 
 
 
 
 
 
 
Paracambi
2021
 
 
MARIA REGINA SOUZA PINHEIRO
 
 
 
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI 
 
 
 
CONCUPISCÊNCIA DA CARNE E AS CONSEQUÊNCIAS NA HUMANIDADE.
 
 
 
 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Futura – Grupo Educacional Faveni, como requisito parcial para obtenção do título de (DOCENCIA DO ENSINO SUPERIOR) 
 	 
 Orientador: Prof. DsC. Ana Paula Rodrigues 
 
 
 
 
 
PARACAMBI, 2021
CONCUPISCÊNCIA DA CARNE E AS CONSEQUÊNCIAS NA HUMANIDADE.
Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. 
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. 
RESUMO - Logo no Jardim do éden, podemos observar o desejo do homem ser igual a Deus. 
Genesis 2:9, 2:16 - 17, 3: 1- 24. 
Também conhecida como Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, ou simplesmente Árvore da Ciência, foi plantada, segundo o relato bíblico, no Jardim do Éden, tendo seus frutos sido proibidos ao homem por Deus. Segundo o mesmo relato, após ser abordada pela serpente, a mulher (Eva), desobedecendo a ordem de Deus, come do fruto, oferecendo após ao homem (Adão), que também o come, provocando o que se chama de pecado original da humanidade. 
Uma interpretação dos Doutores da Igreja coloca Adão e Eva como um homem só, sendo que Eva representa os sentimentos e paixões, e Adão, a inteligência e razão. Desta forma, de acordo com os ensinamentos da
Igreja Católica e de outras tradições que diz que os demônios não possuem acesso direto à inteligência do homem, a serpente só poderia tentar o homem (Adão e Eva) pelos sentimentos e paixões, por Eva representados. Eva, então, leva a tentação até a inteligência, por Adão representada, acarretando assim, 
PALAVRAS-CHAVE: desobediência. Mal. Consequência. 
1 INTRODUÇÃO
toda a terra (criação) foi comprometida. (Gen.3. 17) Adão e Eva tiveram dois filhos (gen. 4). O primeiro chamava-se Caim, que significa "aquisição", e o segundo, Abel, que quer dizer "aflição". Os dois eram de temperamentos completamente opostos. Abel, que era pastor de rebanhos, era mais justo. Considerava que Deus se fazia presente sem todas as suas ações e só pensava em agradar-lhe. Caim, ao contrário, que por primeiro trabalhou a terra, era muito mau. Buscava apenas proveito próprio. A sua horrível impiedade levou-o ao excesso de furor, a ponto de matar o próprio irmão. Eis a causa disso:
Ambos resolveram oferecer um sacrifício a Deus, Caim, dos frutos de seu trabalho, e Abel, do leite e das primícias de seu rebanho. Deus demonstrou aceitar melhor o sacrifício de Abel, que era produção livre da natureza, do que a oferta que a avareza de Caim dela havia tirado, quase à força.  O orgulho de Caim não pôde tolerar que Deus tivesse preferido o irmão a ele: matou-o e escondeu o corpo, esperando que assim ninguém tivesse ciência de seu crime. Deus, porém, a cujos olhos nada há de oculto, perguntou-lhe onde estava o irmão, que não via há vários dias, pois antes eles estavam sempre juntos.
Caim, não sabendo o que responder, disse primeiro que se admirava de também não o ter visto mais. Todavia, como Deus insistisse, respondeu-lhe insolentemente que não era nem senhor nem guarda do irmão e que não se havia encarregado de cuidar daquilo que não lhe dizia respeito. Deus então perguntou-lhe como se atrevia a afirmar nada saber do que acontecera ao irmão, se ele mesmo o havia matado.
E se Caim não tivesse oferecido imediatamente um sacrifício para acalmar lhe a cólera, teria recebido naquele mesmo instante o castigo que o seu crime bem merecia. Deus, no entanto, amaldiçoou-o, ameaçou castigar os seus descendentes até a sétima geração e expulsou-o.
Porém, como Caim temesse que, andando errante, animais ferozes o devorasse, Deus o tranquilizou contra esse temor. Deu-lhe um sinal, com o qual podia ser reconhecido, e ordenou-lhe que se fosse. 
Depois de ter atravessado diversos países, Caim estabeleceu residência em um lugar chamado Node, onde teve vários filhos. No entanto, o castigo, em vez de torná-lo melhor, fê-lo, ao contrário, muito pior. Abandonou se a toda sorte de prazeres e até usou de violência, apoderando-se de bens.
2 Desenvolvimento
"E assim, a cobiça, o orgulho, a inveja passou a dominar o homem e foi cometido o primeiro homicídio. Deus em sua infinita misericórdia não permitiu que Caim caísse nas mãos de outros homens deixando claro já nesse tempo que ELE é a justiça.” 
seguindo a geração de Caim, através de um descendente chamado Lameque iniciando a bigamia e também pode se perceber a crueldade sem medida (gen. 4. 19, 23- 24) 
“...E tomou Lameque para si duas mulheres; o nome de uma era Ada, e o nome da outra, Zilá.”
Gênesis 4:19 
E disse Lameque a suas mulheres Ada e Zilá:” ouvi a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai as minhas palavras; porque eu matei um homem por me ferir, e um jovem por me pisar.”    “…Porque sete vezes Caim será castigado; mas Lameque setenta vezes sete." 
Gênesis 4:23,24 
A história da humanidade continua a ser uma sucessão de massacres; religião foi uma tentativa fracassada de controlar a maldade humana. A maioria das religiões prega o amor entre os homens, a solidariedade e outros sentimentos nobres. Mas acaba sendo usada como desculpa para novos massacres.
O que levou o escritor Arthur C. Clarke a lamentar, no século passado, que “A religião é um mal necessário, mas sua maldade acabou superando em muita sua necessidade”. Se hoje são os muçulmanos que usam a religião como desculpa para seus massacres, no passado foram os cristãos e os hebreus. A maldade humana. Os conflitos gerados por pretextos religiosos são grandes problemas da nossa sociedade. Não é exclusividade dos dias atuais as guerras em nome da religião. Desde as civilizações mais antigas, esses conflitos têm causado inúmeras mortes e dividido os povos ao redor do mundo. Com o aumento das tensões políticas e das crises econômicas mundiais, os conflitos religiosos ficaram ainda mais efervescentes, ameaçando inclusive a sobrevivência da humanidade.  (por Jessica soares, colaboração para a revista superinteressante).
 A complexidade desses conflitos é enorme. Os motivos que levam às guerras não são apenas a intolerância religiosa, mas questões culturais, políticas, raciais e financeiras. Nesse emaranhado, fica difícil de entender de fato o que acontece nesses conflitos e quais os impactos que eles causam.
O assunto é mais urgente do que nunca, visto que foi tema da redação do Enem de 2016. Conheça no post de hoje alguns conflitos com base na intolerância religiosa e entenda suas consequências para a humanidade.
Principais conflitos religiosos mundiais
Afeganistão
Há centenas de anos que o território do Afeganistão sofre com guerras por motivações religiosas. Atualmente, o conflito maior é entre o Regime do Talibã, formado por fundamentalistas muçulmanos, e a Aliança do Norte, formada por pessoas que querem combater muçulmanos radicais.
Nigéria
O continente africano é marcado por uma diversificação cultural ampla. São vários povos com tradições e religiões específicas. Isso faz com que o território nigeriano seja alvo constante de disputas entre esses diversos povos, que recebem apoio e incentivo de empresas de armamento que querem lucrar com os conflitos. As principais disputas se dão entre os cristãos do país e os seguidores do Islamismo.
Iraque
Mesmo após a retirada das tropas americanas do solo iraquiano, os conflitosinternos do país não cessaram. As organizações se dividem entre xiitas e sunitas, que são seitas distintas dentro do Islamismo. Os conflitos armados das milícias do país matam centenas de pessoas anualmente.
Israel – Palestina
O conflito religioso mais emblemático do mundo acontece entre Israel e Palestina. A guerra é fruto da disputa pela Terra Prometida, onde hoje é Jerusalém. Nenhum dos dois Estados abre mão de ter o controle sobre o território. Acontece que a guerra, além de religiosa, movimenta muito dinheiro e está estritamente relacionada a interesses geopolíticos de nações do mundo todo.
Sudão
A tensão entre muçulmanos e não-muçulmanos no Sudão já se prolonga em uma Guerra Civil de mais de 50 anos. Essa é uma das piores crises humanitárias do mundo, que já levou milhares de pessoas ao óbito.
Gerações que não conhecem a vida sem guerra
Por mais que as consequências das guerras e dos conflitos possam parecer claras, é difícil conseguir vislumbrar de fato o impacto dessas questões na vida dos moradores desses territórios.
É difícil para nós brasileiros entender o que é crescer em um ambiente de guerra e não conhecer outra possibilidade. Ou seja, não conhecer a paz. Os conflitos armados na Síria, no Afeganistão e entre Israel/Palestina já duram anos e existem gerações que não conhecem uma realidade para além da guerra.
Imagine agora a consequência disso na vida dessas gerações. A vida é muito efêmera, pode acabar a qualquer momento devido a um ataque, mesmo que você não seja parte ativa de nenhuma das partes do conflito. Esse ambiente cria um estado de tensão e ansiedade constante, sem falar na tristeza e na desesperança.
Além disso, essas são gerações que estão lidando com perdas frequentemente. São incontáveis vidas perdidas diariamente. Famílias destruídas e amizades interrompidas são realidades, infelizmente, comuns.
Aumento da intolerância
As consequências dos conflitos não são só mortes e perdas, mas também o aumento da intolerância, do preconceito e da violência simbólica.
Em um primeiro momento, a intolerância se instala no âmbito dessas guerras. Isso quer dizer que a guerra divide os povos de um território, cria rupturas e rivalidades. Os adversários se atacam física e simbolicamente, julgando e tentando destruir a tradição e a crença do outro. É como se uma pessoa não pudesse viver com uma religião enquanto outra vivesse com uma crença distinta.
A situação se agrava porque essa intolerância se espalha em nível global e pessoas de outros lugares que não têm, a princípio, nada a ver com o conflito compram a briga. O exemplo claro é a intolerância dos países europeus aos muçulmanos e demais povos árabes. O mesmo acontece nos Estados Unidos em relação a esses povos.
E o Brasil não fica imune. Embora não sejam geradas grandes guerras, a intolerância aparece, principalmente, quando o assunto é religiões de matriz africana. O preconceito em relação aos seus praticantes culmina em violências físicas e simbólicas.
Acontece que são criados vários estereótipos sobre as religiões que aumentam essa intolerância. É a partir daí que nascem o imaginário de que todo árabe é terrorista, que todo palestino é um homem-bomba ou que Candomblé é coisa do demônio. Esses preconceitos só aceleram e contribuem para o fortalecimento das violências entre os povos, principalmente em épocas de crises políticas e partidárias.
Conflitos são realmente gerados pela religião? Por mais que a religião seja um dos motivos geradores dos conflitos, as guerras começam e se mantêm devido a outros fatores bem mais complicados.
O território asiático, principalmente o Oriente Médio, é rico em petróleo. Não é interessante que inúmeros conflitos dessa região se prolonguem por anos e que sejam fomentados e abastecidos por governos e empresas do mundo todo? Existem vários interesses, principalmente econômicos, por trás dessas guerras. O petróleo é um deles. Outro ponto importante: a indústria bélica, ou seja, as empresas que fabricam armamentos, é a que mais sai ganhando nessas histórias. Ao fornecer armas para diferentes organizações e milícias, essas empresas acabam financiando e incentivando os conflitos.
 As diferenças culturais, raciais e étnicas também influenciam muito no desenrolar desses conflitos. A dificuldade de conviver e de respeitar os costumes e tradições de outros povos acaba endossando o movimento de intolerância religiosa assim, o que fica claro é que esses conflitos fazem parte de um jogo geopolítico que envolve interesses políticos e econômicos mundiais, assim como uma dificuldade humana muito grande em tolerar e respeitar as diferenças.
É importante lembrar que a maioria das religiões estão assentadas em dogmas e preceitos que prezam pelo aprimoramento de cada um e de toda a sociedade. A fé deveria, portanto, ser utilizada como forma de desenvolvimento harmônico da humanidade e não como pretexto de acabar com o outro. O problema é que, enquanto em um nível individual, a gente não conseguir conviver com respeito, sempre haverá organizações e instituições prontas para incentivar o conflito religioso. Movidos por grandes interesses, governos e empresas acabam endossando nossa intolerância em relação às crenças das outras pessoas, o que gera grandes e intermináveis guerras.
E o que está em jogo nisso tudo é a nossa sobrevivência enquanto humanidade. Os conflitos gerados por pretextos religiosos são grandes problemas da nossa sociedade.
É importante lembrar que a maioria das religiões estão assentadas em dogmas e preceitos que prezam pelo aprimoramento de cada um e de toda a sociedade. A fé deveria, portanto, ser utilizada como forma de desenvolvimento harmônico da humanidade e não como pretexto de acabar com o outro.
O problema é que, enquanto em um nível individual, a gente não conseguir conviver com respeito, sempre haverá organizações e instituições prontas para incentivar o conflito religioso. Movidos por grandes interesses, governos e empresas acabam endossando nossa intolerância em relação às crenças das outras pessoas, o que gera grandes e intermináveis guerras. E o que está em jogo nisso tudo é a nossa sobrevivência enquanto humanidade.
“Hobbes se encontra no período entre os séculos 16 e 17. A natureza humana para Hobbes é má. O homem é mau, não presta. Essa tese se encontra na obra "O Leviatã", inspirada em uma figura mitológica, que é uma serpente que fez um acordo com os homens. Na medida em que os homens não cumprem o acordo, a serpente vem e os devora”, comentou o professor de filosofia Fábio Medeiros.
Segundo a teoria de Hobbes, se o homem já nasce mau, ele não sabe viver em sociedade e precisa de um estado autoritário, que dite as regras, as normas de convivência. “Essa tese vai fundamentar sua visão de estado absoluto. A visão é de que homem não tem pretensão de ser social. Ele é mau, o que causa insociabilidade. Para se tornar social, é preciso formar um novo pacto, um novo acordo entre homens, para que eles possam renunciar à coisa mais importante num estado de selvageria, que é a liberdade”, relatou o Professor.
Thomas Hobbes Pernambuco vestibular e educação 01/11/2013 07h58 - Atualizado em 01/11/2013 09h10 nos noticiários, quando acontecem fatos que demonstram atitudes de extrema maldade, o homem fica inclinado a concordar com Hobbes. “Principalmente quando são atitudes não condizentes com o exercício da cidadania, como cuidado da cidade, do outro, consigo mesmo. A gente tem que continuar fazendo a discussão e redefinir nossos papéis como cidadão, como pessoa, ser humanizado. Acreditar na tese de Hobbes é acreditar que não temos oportunidade de nos mostrar diferentes da maldade”, disse Fábio.
 Na Rua da Aurora, no Recife, fica a Praça Padre Henrique, onde está o primeiro monumento construído no Brasil para lembrar os mortos desaparecidos durante o período da ditadura. Com o nome “Tortura nunca mais”, a obra do artista plástico Demétrio Albuquerque lembra, todos os dias, que um homem é capaz de torturar outro homem até a morte. Livro: A ditadura aconteceu aqui: a históriaoral e as memórias do regime militar brasileiro.
A Ditadura militar Lançamento de livros por outro lado, as imagens feitas pelas câmeras da Secretaria Estadual de Defesa Social (SDS) mostram que existem pessoas boas, capazes de ajudar o próximo sem receber nada em troca. “A grande dificuldade é se nós nos permitimos fazer coisas certas mesmo se não tiver ninguém olhando, câmeras ou aplicação de multas. [...] Caímos nas justificativas mais diversas, o que é injustificável no ponto de vista da convivência social.
 É aí que devíamos nos cuidar mais, aprender a perder para ganhar socialmente”, concluiu Fábio. É só acessar as páginas de notícias da internet. Os crimes e massacres se sucedem com uma frequência tão grande que o público acaba ficando anestesiado. Agora mesmo, enquanto escrevo essas linhas, os radicais do Estado Islâmico estão matando homens, mulheres e crianças nos vilarejos perto de Mossul, aquela cidade sitiada no norte do Iraque.
Massacres não são novidade naquela região. Acontecem desde os tempos bíblicos. O motivo é sempre a eliminação daqueles que pensam diferente, ou que tem uma religião que entra em conflito com aqueles que estão no poder. Não muda nada, só as armas usadas nos genocídios. Na antiguidade eram as espadas e lanças. Hoje em dia são os fuzis Kalashnikov e as granadas.
Intolerância 
As consequências dos conflitos não são só mortes e perdas, mas também o aumento da intolerância, do preconceito e da violência simbólica. Em um primeiro momento, a intolerância se instala no âmbito dessas guerras. Isso quer dizer que a guerra divide os povos de um território, cria rupturas e rivalidades. Os adversários se atacam física e simbolicamente, julgando e tentando destruir a tradição e a crença do outro. É como se uma pessoa não pudesse viver com uma religião enquanto outra vivesse com uma crença distinta.
A situação se agrava porque essa intolerância se espalha em nível global e pessoas de outros lugares que não têm, a princípio, nada a ver com o conflito compram a briga. O exemplo claro é a intolerância dos países europeus aos muçulmanos e demais povos árabes. O mesmo acontece nos Estados Unidos em relação a esses povos.
E o Brasil não fica imune. Embora não sejam geradas grandes guerras, a intolerância aparece, principalmente, quando o assunto é religiões de matriz africana. O preconceito em relação aos seus praticantes culmina em violências físicas e simbólicas. Acontece que são criados vários estereótipos sobre as religiões que aumentam essa intolerância. É a partir daí que nascem o imaginário de que todo árabe é terrorista, que todo palestino é homem-bomba ou que Candomblé é coisa do demônio. Esses preconceitos só aceleram e contribuem para o fortalecimento das violências entre os povos, principalmente em épocas de crises políticas e partidárias.
Conflitos são realmente gerados pela religião?
Por mais que a religião seja um dos motivos geradores dos conflitos, as guerras começam e se mantém devido a outros fatores bem mais complicados.
O território asiático, principalmente o Oriente Médio, é rico em petróleo. Não é   interessante que    inúmeros conflitos dessa região se prolonguem por anos e que sejam fomentados e abastecidos por governos e empresas do mundo todo? Existem vários interesses, principalmente econômicos, por trás dessas guerras. O petróleo é um deles.
Outro ponto importante: a indústria bélica, ou seja, as empresas que fabricam armamentos, é a que mais sai ganhando nessas histórias. Ao fornecer armas para diferentes organizações e milícias, essas empresas acabam financiando e incentivando os conflitos.
As diferenças culturais, raciais e étnicas também influenciam muito no desenrolar desses conflitos. A dificuldade de conviver e de respeitar os costumes e tradições de outros povos acaba endossando o movimento de intolerância religiosa.
Assim, o que fica claro é que esses conflitos fazem parte de um jogo geopolítico que envolve interesses políticos e econômicos mundiais, assim como uma dificuldade humana muito grande em tolerar e respeitar as diferenças.
É importante lembrar que a maioria das religiões estão assentadas em dogmas e preceitos que prezam pelo aprimoramento de cada um e de toda a sociedade. A fé deveria, portanto, ser utilizada como forma de desenvolvimento harmônico da humanidade e não como pretexto de acabar com o outro.
Sendo assim, nossa única esperança está depositada em Cristo. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29). Ele é aquele que fora prometido para esmagar a cabeça da serpente e derrotar o poder de Satanás (Gênesis 3:15 com Apocalipse 12:9).
Agora, podemos dizer como Tito: "Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória dos nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, que se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda iniquidade, e purificar para si um povo todo seu, zeloso de boas obras (Tito 2:13,14).
Entretanto os homens estão separados da presença de Deus por causa dos seus pecados. É uma tragédia estar separado de Deus.
O pecado atinge não apenas o indivíduo, como tal, mas a sua influência estende-se à sociedade em que o indivíduo vive. O pecado tem como consequência imediata a alienação, ou distância, do indivíduo, das finalidades para as quais foi ele criado por Deus. Portanto Jesus Cristo veio para dar sentido à existência do homem. Ele veio tornar possível uma vida abundante e significativa (João 10:10).
Referencias:
‎Bíblia NVI Vida Editora; 1ª edição (1 janeiro 2008)
Bíblia NAA sociedade bíblica do Brasil lançamento 2017
História dos hebreus, Flávio Josefo CPAD
atlas dos conflitos mundiais (companhia editora nacional - 1 de janeiro de 2007)
conflitos do mundo (Nelson Bacic Olic, estante virtual 1999) editora moderna
educação e inovação atuais 21 / 10/ 2020.) por Jéssica Soares colaboração para a revista superinteressante.
Organizadores: Carolina Dellamore, Gabriel Amato e Natália Batista
Editora Letra & Voz
Lançamento: 27 de setembro, às 10h, no hall do CAD 2, campus Pampulha, e 29 de setembro, às 18h, na Livraria Quixote (Rua Fernandes Tourinho, 274). 280 páginas Itamar Rigueira Jr. / Boletim 1992
Casa Publicadora das Assembleias de 
Deus 
Caixa Postal 
331 
20001-970, Rio de Janeiro, RJ, 
Brasil 
8a edição: 2004 
história dos hebreus Flávio josefo 
Knight, Douglas A (1990). «Tree of Knowledge». In: Watson E. Mills. Mercer Dictionary of the Bible. Macon, Georgia: Mercer University Press. ISBN 0-86554-402-6. Consultado em 14 de novembro de 2012 
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