Instalações Hidráulicas complementares teatro alfa (1)

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Instalações Hidráulicas complementares, Teatro Alfa.
Instalação predial de água fria: ABNT NBR5626
5.1.1 Elaboração e responsabilidade técnica 
5.1.1.1 O projeto das instalações prediais de água fria deve ser feito por projetista com formação profissional de nível superior, legalmente habilitado e qualificado. 
5.1.1.2 Em todas as peças gráficas do projeto, em qualquer nível do seu desenvolvimento (estudo preliminar, projeto básico, projeto executivo e projeto realizado), devem constar os dados de registro do profissional responsável junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), a saber: número da carteira e da região. 
5.1.2 Exigências a observar no projeto 
5.1.2.1 As instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos: 
a) preservar a potabilidade da água; 
b) garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e demais componentes; 
c) promover economia de água e de energia;
d) possibilitar manutenção fácil e econômica; 
e) evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente;
 f) proporcionar conforto aos usuários, prevendo pe- ças de utilização adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo as demais exigências do usuário.
5.1.3 Interação com a concessionária de água 
5.1.3.1 A observância das condições estabelecidas nesta Norma não dispensa a obediência às leis, decretos e regulamentos emanados das autoridades federais, estaduais ou municipais, da concessionária ou outro órgão competente.
1) 5.1.3.2 O projetista deve realizar uma consulta prévia à concessionária, visando obter informações sobre as características da oferta de água no local da instalação objeto do projeto, inquirindo em particular sobre eventuais limitações nas vazões disponíveis, regime de variação de pressões, características da água, constância de abastecimento e outras questões que julgar relevante.
 5.1.3.3 Quando for prevista utilização de água proveniente de poços, o órgão público responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos deve ser consultado previamente (o referido órgão na maioria das vezes não é a concessionária).
 5.1.3.4 Quando houver utilização simultânea de água fornecida pela concessionária e água de outra fonte de abastecimento, o projeto deve prever meios para impedir o refluxo da água proveniente da fonte particular para a rede pública. Nestes casos, a concessionária deve ser notificada previamente. 
5.1.3.5 Quando exigido, o projeto completo da instalação predial de água fria deve ser fornecido para exame da concessionária ou do órgão público competente.
5.1.4 Informações preliminares 
5.1.4.1 As seguintes informações devem ser previamente levantadas pelo projetista: 
a) características do consumo predial (volumes, vazões máximas e médias, características da água, etc.); 
b) características da oferta de água (disponibilidade de vazão, faixa de variação das pressões, constância do abastecimento, características da água, etc.); 
c) necessidades de preservação, inclusive para combate a incêndio; 
d) no caso de captação local de água, as características da água, a posição do nível do lençol subterrâ- neo e a previsão quanto ao risco de contaminação.
5.3 Dimensionamento das tubulações 
5.3.1 Generalidades 
Cada tubulação deve ser dimensionada de modo a garantir abastecimento de água com vazão adequada, sem incorrer no superdimensionamento.
5.6 Acessibilidade e proteção das tubulações e componentes em geral 
5.6.1 Generalidades 
5.6.1.1 Além das exigências mínimas de acessibilidade que a concessionária eventualmente possa fixar, o projeto da instalação predial de água fria deve considerar vantagens e desvantagens decorrentes da forma adotada para instalação das tubulações e dos componentes em geral. É fundamental que haja fácil acesso para manuten- ção. Os principais fatores que condicionam a decisão quanto ao grau de acessibilidade que deve ser adotado são:
a) o uso para o qual o edifício se destina (importância da estética, conseqüências de vazamentos em partes inacessíveis, existência ou não de procedimentos de manutenção); 
b) o valor dos custos de investimento inicial ou de manutenção decorrentes da adoção de condições de acessibilidade aprimoradas (facilidade para projetar dutos, conseqüências de mudanças de direção das tubulações, facilidade para prover painéis de acesso ou coberturas removíveis, disponibilidade de galerias de serviço); e 
c) as características dos materiais das tubulações e os tipos de juntas (confiabilidade de juntas, resistência à corrosão, flexibilidade do tubo quando instalado em dutos curvilíneos ou suportes).
5.6.1.2 Na maioria das vezes, a decisão deve ser orientada pelas opiniões pessoais do projetista, do instalador, do construtor ou do próprio usuário. Contudo, desde que as conseqüências econômicas e ambientais, resultantes de condições de acessibilidade insuficientes, possam vir a ser consideráveis, a decisão não deve ser tomada precipitadamente, sem a devida consideração. Entre tais conseqüências incluem-se a destruição de decorações e revestimentos caros ou de pisos e azulejos de cerâmica difíceis de serem encontrados e a elevação em escalados custos de reposição. A alta incidência de patologias observada em instalações prediais de água fria de edifí- cios habitacionais, as dificuldades de identificação das causas patológicas e a quase impossibilidade de reparo em muitos casos reforçam a necessidade de cuidados com a questão da acessibilidade.
5.6.1.3 No que concerne à operação e manutenção da instalação predial de água fria, recomenda-se observar no projeto o princípio de máxima acessibilidade a todas as suas partes. Esse princípio conduz, em geral, à localização das tubulações de forma totalmente independente das estruturas, alvenarias e revestimentos. Para passagem e acomodação das tubulações devem ser previstos espaços livres contendo aberturas para inspeção, reparos e substituições sem que haja necessidade de destrui- ção das coberturas. Podem também ser utilizados forros ou paredes falsas, dutos, galerias de serviço ou outras disposições igualmente eficazes. No que se refere à instalação de reservatórios, bombas hidráulicas, válvulas reguladoras de pressão e outras partes, o princípio conduz à previsão de espaço suficiente ao redor destes para garantir a realização das atividades de manutenção, bem como a movimentação segura da pessoa encarregada de executá-las.
Normas para ligação de água
 Tendo em vista a solicitação de ligação de água, solicitamos de vossa senhoria o que se segue: 
1. Primeira ligação: 
a. providenciar espaço para instalação de abrigo padrão. 
i. Entenda-se por espaço uma faixa em muro de alvenaria ou na ausência desta, construir mureta como ilustrado em folder. 
ii. Este espaço deverá ter as dimensões suficientes para as instalações do abrigo e a rede hidráulica que alimentará o prédio. 
iii. O abrigo padrão tem as dimensões em cm de 50,5 x 40 x 12 (largura x altura x profundidade), e a rede hidráulica que abastecerá o imóvel deverá sair por uma das laterais deste abrigo. 
iv. Observar layout de instalação do abrigo padrão no totem exposto no setor de atendimento ao público do saae. 
b. Este espaço deverá ser preparado no alinhamento predial ou junto a este em recuo. 
i. Sendo no alinhamento predial: 
a. Entenda-se por alinhamento predial o limite do seu imóvel com a calçada, muro ou grade que dividem a sua propriedade com a rua (Testada). 
b. O abrigo deverá ser instalado com a janela de leitura voltada para a calçada, não obstruída por grade, portinhola ou outra forma de obstáculo que possa impedir/dificultar leitura e manutenção. 
ii. Sendo em recuo na residência: 
a. Entenda-se por recuo, uma área (baia) isolada do imóvel e estar permanentemente de livre acesso. 
b. Instalar o(s) abrigo(s)padrão no recuo próximo ao alinhamento predial. 
c. esta área deverá possuir as dimensões mínimas na largura de 80 cm livre e o comprimento variável, dependendo do número de colunas de abrigos padrões a serem instalados. 
c. Em todas as situações o abrigo padrão deverá ser instalado entre 70 e 150 cm de altura do piso acabado, no espaço reservado, considerando a face superior do abrigo. E ... 
2. Ligação independente:
a. Se o medidor existente não estiver instalado dentro das normas acima, deverá o requerente providenciar as adequações necessárias e solicitar junto ao saae-sorocaba, a mudança do medidor para adequação às normas. 
b. Providenciar espaço para a instalação do(s) abrigo(s) padrão para a(s) ligação(es) independente(s), dentro das normas citadas (alinhamento predial/recuo e dimensões). 
c. Observação: cada abrigo pode alojar até dois medidores e os mesmos poderão ser instalados em coluna de até dois abrigos, sempre respeitando as alturas mínima e máxima entre 70 e 150 cm de piso acabado. 
d. Para cada ligação independente (residência, moradia, salão comercial, etc.. e demais repartições para onde está sendo requeridas novas ligações), deverá possuir reservatório (caixa d´agua) individualizado. Se ainda não possuir, o requerente deverá providenciar a instalação das mesmas. 
e. Providenciar a instalação do sistema hidráulico interno individualizando o abastecimento e suas respectivas tubulações estarem prontas junto ao abrigo aguardando a ligação. 
3. Para melhor esclarecimento observar no folder em seu poder, outras informações e ilustrações contidas neste. 
4. As exigências acima devem ser atendidas e estar prontas na ocasião da vistoria da fiscalização, sendo condição imprescindível para o deferimento das ligações solicitadas. 
5. No caso do não cumprimento das exigências acima, o fiscal está autorizado a dar um prazo para adequações de até 30 (trinta) dias e nova vistoria. Se na segunda visita, ainda assim, as adequações não tiverem sido atendidas, este pedido estará automaticamente indeferido em definitivo e o processo objeto será arquivado. 
Ciente 
Declaro ter recebido uma via desta e anexo a este, folder ilustrativo sobre novo padrão de ligação de água. 
Requerente 
RG : ...........................................
Melhorias no projeto hidráulico do teatro Alfa:
Uma das grandes necessidades em complementar o projeto é em relação aos banheiros, o número de banheiros não será o suficiente para atender ao público, uma ampliação na quantidade de banheiros será indispensável para uma boa adaptação do projeto às condições exigidas, tanto de fluência do público, quanto do lugar a ser implantado o respectivo teatro. Embora o teatro conte com entrada acessível com balcão de atendimento em altura ideal para cadeirante, o local dispõe de 3 banheiros adaptados e autonomia de circulação nos ambientes, isso torna-se insuficiente quando há algum espetáculo ocorrendo.
Com capacidade para  1.212 pessoas o teatro precisa ter no mínimo 5 banheiros para poder atender a necessidade humana nos momentos de entrada e saída dos espectadores como também nas horas em que seguem os espetáculos ali apresentados.
Podemos notar segundo a planta térreo que os banheiros estão bem posicionados nas saídas, tornando assim seu acesso mais rápido. Mesmo assim se levado em consideração a capacidade da sala A, notaremos ira ocasionar filas desnecessárias nos banheiros. 
Ampliando assim o número de banheiros iremos diminuir a possibilidade de ocasionar filas durante os espetáculos.
Umas das dificuldades referentes ao uso de muitos banheiros, está relacionada à economia de água e luz desses lugares, uma das soluções que serão implantadas nesse projeto é o uso de sensores infra vermelhos para o acionamento da água e luz, trazendo assim maior aproveitamento no quesito economia água – luz. 
Toda vez que alguém entrar no banheiro o sensor detectara sua presença para e ira acender de imediato a luz do primeiro locar onde se encontrão o espelho e lavatórios, se a pessoa passar para o segundo local que estão implantados os vasos sanitários e mictórios. Parta evitar que as luzes se apaguem no momento em que as pessoas estiverem usando o banheiro serão implantados sensores de calor, para melhor acomodação dos usuários. Ao saírem do banheiro as luzes se apagaram e a água será fechada evitando assim o desperdício de água caso alguma torneira se encontre aberta, quebrada, ou a descarga dos vasos sanitários se encontre em funcionamento permanente devido à alguma eventualidade. 
É de suma importância notar que a devido ao fluxo muito grande em devidos momentos os gastos de água serão elevados, tornando assim uma necessidade o reaproveitamento da água devidamente tratada para outros fins como, limpeza do edifício, irrigação do gramado, Descarga nos banheiros, entre outros. À economia seria muito significativa em relação ao total gasto com a companhia de abastecimento SAAE de Sorocaba, isso ajudaria tanto a administração do teatro quanto a cidade de Sorocaba que irá contar com mais uma estação de tratamento de água. 
Toda água utilizada será canalizada para os fundos do teatro depois do estacionamento, onde se encontra a estação de tratamento, que fara todos os processos necessários para que o teatro tenha uma água com índices de 99,8% dentro dos padrões aceitáveis para o seu reuso. 
A água das chuvas será canalizada também para armazenamento separado para que possa ser feito o uso nos gramados e jardins da frente do teatro e no de traz, o qual incorpora o estacionamento. A irrigação será feita por irrigadores automáticos que serão acionados em horas certas evitando assim o desperdício de água.
É importante que toda a tubulação do edifício seja adequada para o uso por um longo período de tempo, para se ter menos manutenção possível nas partes hidráulicas do teatro.
Os canos nunca poderão estar perto das salas principais A e B para evitar ruídos indesejados durante os espetáculos.