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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ESCOLA DE ENGENHARIA PROGRAMA DE GRADUCÃO EM ENGENHARIA CIVIL PROJETO DE INSVESTIGAÇÃO DE CAMPO E REMEDIAÇÃO MARCIO STANLLEY RABELO SAMPAIO GLEYSON OLIVEIRA DA SILVA DIEGO DOS SANTOS SANTIAGGO Professor: Marcelo W. Lemes Rio de janeiro 2016 PROJETO DE ANÁLISE DE SOLO SUPERFICIAL DE UM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL Planta Baixa do Condomínio O projeto possui cinco prédios e cada prédio é constituído de cinco pavimentos com dois apartamentos de 50m2, um cômodo de armazenamento de suprimentos com 12,5m2 e os acessos de escadas com 12,5m2. Como mostra a figura 1 abaixo. Fig. 1 Número de Ensaios Tipo SPT De acordo com a norma (NBR-8036), utilizaremos a tabela a baixo para identificar o número de sondagens no terreno. Conclusão: como a área do terreno é de 1.137,5 m2 (65m x 17,5m), utilizaremos 6 sondagens de SPT no terreno. Cálculo das Cargas do Prédio Adotamos 300 Kgf/cm2 como o carregamento do prédio, incluindo lajes, pilares, vigas, instalações e revestimentos. Porém, iremos adicionar 1,5 KPa como sobrecarga residencial, de acordo com a norma (NBR-6120). Convertendo unidades; 300 Kgf/m2 corresponde à 0,03 Kgf/cm2 1,5 KPa corresponde à 0,015 Kgf/cm2 Somando os carregamentos em Kgf/cm2, temos: 0,045 Kgf/cm2 Porém, esse valor é para apenas um pavimento, como temos cinco, obteremos como carregamento do prédio (ζpréd) igual à: Resposta: ζpréd = 5 x 0,045 = 0,225 Kgf/cm2 Cálculo da Tensão Admissível do Solo Com base nas 50 amostras da planilha (5 linhas e 10 colunas) de análise unidimensional de adensamento (KPa) abaixo, fizemos uma média por coluna, obtivemos 10 amostras ao longo do terreno. 826 1036 625 1200 789 980 700 955 1100 955 725 1020 980 1091 1002 980 1180 1200 1091 1200 680 1000 826 980 826 900 1180 826 1000 826 1091 999 1091 826 1091 1091 1020 1091 826 1091 1090 782 1100 675 1010 826 1250 1200 925 1200 Fazendo as médias, temos; A1= 882,4 KPa; A2= 967,4 KPa; A3= 924,4 KPa; A4= 954,4 KPa; A5=943,6KPa A6=955,4 KPa; A7=1066 KPa; A8=1054,4 KPa; A9=988,4 KPa; A10=1054,4KPa OBS.: Utilizamos a amostra “A1” para efeito de cálculo, pois foi a amostra com o menor resultado, ou seja, menor capacidade de carga superficial, logo iremos em favor da segurança. Convertendo unidade; 882,4 KPa corresponde à ± 9 Kgf/cm2 De acordo com a tabela abaixo, encontramos o solo tipo “d”. A tensão encontrada é a capacidade máxima do solo, ou seja, a tensão de ruptura do solo (ζrup), porém essa tensão não será usada para o cálculo de uma fundação. Usaremos então a tensão admissível (ζadm). Que é calculada como a tensão de ruptura dividido por um fator de segurança adotado pela norma (NBR- 6122). Usaremos o fator de segurança igual à 3 para cargas de fundações superficiais. Então temos; ζadm = ζrup / 3 ζadm = 9 Kgf/cm2 / 3 ζadm = 3 Kgf/cm2 Comparando as cargas do prédio com a carga suportada pelo solo superficial Com as análises feitas acima, obtemos como o seguinte resultado: ζadm = 3 Kgf/cm2; ζpréd = 0,225 Kgf/cm2 Logo; ζadm > ζpréd Conclusão: concluímos que, o solo suportará a carga dos prédios, pois o carregamento do prédio é inferior ao carregamento que o solo suporta. E a fundação utilizada foram as Sapatas, pois a capacidade de carga superficial do solo é muito alta.
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