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Resumo de Estágio de Campo 0, S0 ou EC0 - Vitória Azevedo

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~ Resumo de Estágio de Campo 0 - Geologia Área Sedimento – Vitória Azevedo ~
· Descrição de rocha em macroscopia: 
1. Descrição da rocha.
2. Granulometria.
3. Mineralogia começa do mais abundante para o menos abundante.
4. Cor
5. Organização interna (estrutura)
· Onda não transporta sedimento. Corrente transporta sedimento.
· Truncamento observada ondas de fases diferentes, quando uma superfície corta outra, na fração areia ou argila. É uma estrutura superficial.
· Heterolito quando não se sabe se a estrutura, deve descrever o que vê de estrutura, exemplo linsen, wavy e flaser, sendo uma mistura de duas dessas estruturas.
· Concreção diagenética acrescenta o material em seu entorno.
· Conglomerado representa um ambiente de maior energia.
· Ambiente de maior energia: areia/arenito.
· Ambiente mais profundo: argila/lama.
· Argila depositada por decantação, nunca por tração.
· A vegetação do planeta ocorre no Devoniano.
· Carta cronoestratigráfica mostra o tempo e erosão.
· Intervalo erosional significa que a bacia começa a subir e separar. 
· Rocha geradora gera hidrocarbonetos.
· Estrias são causadas pelo gelo. Marcam o período glacial.
· Bacia do Paraná – sequência Gondwana I – 310-240 M.a
– Depósitos pós glaciais
– Carvão na bacia está no intervalo do Permiano.
– A primeira rocha geradora são os folhelhos Ponta Grossa (a bacia não é toda Ponta Grossa).
– Irati é o segundo gerador da bacia (não na bacia toda, apenas em uma parte). Possui folhelhos negros.
– Grupo Itararé é a base sequência do Gondwana I, datando do Carbonífero Superior - Permiano Inferior. Tem início de transgressão (de gelo) e fluxos de massa (se move por gravidade, transporta sedimento, sem seleção) e retrabalhamento.
– As areias do Itararé podem ser reservatórios do Ponta Grossa. 
– Rio Bonito, depósitos fluviais, leques e deltaicos. Forma carvão. 
· Maior carga de transporte é a do gelo, sendo um agente gravitacional, que se move por gravidade. Transporta blocos gigantes. A menor capacidade de seleção que existe é a do gelo.
· Morainas são depósitos de gelo.
· Sistema laguna barreira sedimentação do continente e do mar.
· Botucatu maior deserto que já existiu.
· Oceanos são grandes bacias sedimentares.
· Rocha vermelha forte indicação de exposição subaérea, devido ao óxido de Fe.
· Intrusão empurra o material para cima, pode gerar falhas se for muito forte.
· Estruturas Sedimentares são texturas visíveis ou arranjos de sedimentos dentro de uma rocha. Essas estruturas são tipicamente uma indicação de como era o ambiente sedimentar. Podem ser divididas em estruturas primárias e estruturas secundárias. Também podem ser divididas com base em sua morfologia e na época de sua formação.
· Estruturas Primárias – Pré-Deposicionais
1. Canais
– Ocorrem em vários ambientes, desde planícies aluviais subaéreas a margens continentais.
– São dados principalmente em ambientes fluviais.
– São formados pela erosão linear causada pela passagem da água na superfície.
– Uma vez que o canal é aberto, ocorre o preenchimento por sedimentos.
– Importantes feições como reservatório de hidrocarboneto, água e jazidas aluviais de minerais metálicos e não-metálicos.
2. Escavação e Preenchimento
– Feições erosivas decimétricas a métricas.
– Ocorre em vastos ambientes deposicionais relacionados a fluidos.
– Escavação turbulenta.
3. Marca de Sola ou Turboglifos (flute cast)
– Escavações assimétricas e alongadas, dispostas paralelamente sobre o substrato lamoso.
– Atuação exclusiva da corrente aquosa turbulenta. 
4. Marcas de Solo e de Objeto
– Feições de natureza erosiva, originadas por objetos.
– Tendem a escavar substrato lamoso e são preenchidos por uma camada arenosa.
· Estruturas Primárias – Sindeposicionais
1. Estratificação e Laminação
– Estrutura originada pela acumulação progressiva de qualquer material, tendendo a formar estratos ou camadas definidas por descontinuidades físicas e/ou por passagens bruscas ou transicionais de mudanças de textura, estrutura ou quimismo.
– Estratificação e Laminação são diferenciadas pela espessura das camadas.
2. Estrutura Maciça
– Não são vistos formas ou planos definidos.
– Sugerem uma rápida deposição.
– Granulometria que varia de argila a areia.
– A ausência de estratificação sugere a falta de material transportado por correntes de tração, pois este mecanismo conduz invariavelmente à formação de alguma estratificação.
– São originadas por causas variadas, como: recristalização diagenética, bioturbação e/ou sedimentos fluidizados.
3. Estratificação Plano-Paralela
– Mais simples das estruturas intra estratais;
– Pode ser encontrada em vários ambientes de sedimentação.
– Respeitam o princípio da horizontalidade original de Steno.
– Se encontra em canais fluviais, praias e até em frentes deltaicas.
4. Estratificação Cruzada
– Pode ser definida como um arranjo de camadas depositadas com um ou mais ângulos em relação ao mergulho original.
– Os grãos são depositados dentro de um processo contínuo de sedimentação sobre os planos mais inclinados e no sentido da corrente. 
– Podem ser subdivididas segundo sua geometria em: Estratificação cruzada tabular e Estratificação cruzada acanalada.
– Assim como, tem suas subdivisões com implicações genéticas.
5. Estratificação Cruzada Espinha-de-Peixe (Herringbone)
– Estratificação em que unidades adjacentes exibem sentidos opostos.
– Corrente bidirecional.
– Quando separado por um filme argiloso, caracteriza um ambiente de planície de maré.
– Indica zonas litorâneas.
6. Estratificação Cruzada Hummocky
– Estrutura formada por laminações onduladas que se truncam.
– Característico de depósitos de tempestade.
– Indicam fluxos combinados oscilatórios com outros fluxos de movimento das correntes impulsionadas por tempestades.
7. Estratificação Gradacional Normal X Estratificação Gradacional Inversa
	– Ocorre um decréscimo granulométrico da base para o topo;
– Fluxo turbulento: grãos mais densos 
acabam por se alocar no “fundo’’;
– Produto de sedimentação por correntes.
	– Ocorre um aumento da granulometria da base para o topo da camada;
– Formada por fluxo de detritos;
– Produto de sedimentação por 
suspensão.
8. Estratificações Heterolíticas
– Caracterizada pela gradação dos sedimentos.
– Retrata a oscilação de energia do meio;
– São comuns em planícies de maré e em sedimentos de frente deltaico, onde há flutuação suprimento de sedimentos ou nível de atividade de corrente 
– Podem ser três tipos:
1. Estratificação Flaser
2. Estratificação Wavy (ou Ondular)
3. Estratificação Linsen (ou Lenticular)
1. Estratificação Flaser
– Formada por fluxos oscilatórios de onda seguido por deposição de lama e detritos vegetais nos períodos mais calmos. 
– Caracterizada predominantemente pela sedimentação de fração areia com níveis argilosos em menores proporções;
– Areias com marcas de onduladas (simétricas e assimétricas) que ocorrem como lentes isoladas de areia fina ou silte grosso em lamito.
2. Estratificação Wavy (ou Ondular)
– Formada por fluxos oscilatórios unidirecionais durante períodos calmos, junto com o retrabalhamento da fauna bentônica.
– Caracterizada por uma intercalação de areias onduladas e camadas de lama;
– Requer condições de equilíbrio para a preservação da areia e da lama.
– Ocorre quando a lama é depositada sobre toda a área de um leito de areia ondulada ou com 
estratificação cruzada.
3. Estratificação Linsen (ou Lenticular)
– Formada por decantação por episódicas correntes trativas fracas, provavelmente durante tempestade.
– Formada durante o período de vazante, a lama se deposita sobre pequenas formações de areia.
– Sedimentos mais finos em maiores proporções com lentes arenosas em menor proporção, isoladas sobre o substrato lamoso.
– Necessita condições hidrodinâmicas mais favoráveis à preservação da lama e matéria orgânica em ambientes de menor energia.
4. Marcas Onduladas (Ripple marks)
– Ondulações que podem cobrir camadas de areia, sempre formadas em alto ângulocom a direção da corrente.
– Em dunas são formadas pela ação do vento e em ambientes subaquáticos por ondas e correntes.
– Observadas no topo da camada.
– Formas agudas, achatadas ou arredondadas.
– De alto índice ou baixo índice. 
– Simétricas ou assimétricas.
– Cristas anastomosadas ou paralelas.
Diagrama mostrando o movimento da corrente e dos grãos de areia nos: A) “ripples” formados por correntes, B) “ripples” formados por ondas.
Simétricas
– Ângulos iguais dos dois lados da crista.
– Correntes oscilatórias (bidirecionais).
Assimétricas
– Ângulos diferentes nos dois lados da crista.
– Correntes oscilatórias (unidirecionais).
Cristas Anastomosadas x Paralelas
– O formato depende da velocidade do fluxo.
– Podem ser: retilíneas, sinuosas e lingóides.
· Estruturas Primárias – Pós-deposicionais
1. Marcas de pingo de chuva
– Feição apresentada em sedimentos sílticos e argilosos.
– Indicadores de exposição subaérea.
– Indicativo de paleoambiente e paleoclimáticos.
2. Gretas de ressecamento
– Rachaduras poligonais em visão de planta.
– Dadas em substratos lamosos.
– Preenchidas por areia.
– Indica topo de camada, sob exposição subaérea.
– Contração das argilas durante o ressecamento.
3. Gretas de sinerése 
– Em ambiente subaquoso.
– Contração por desidratação da argila.
– São menores que as gretas de ressecamento, além de serem preenchidas por lama.
4. Diques clásticos
– Intrusão de material arenoso.
– Corpo tabular e discordante.
– Podem ser separados por: 
a. Diques de preenchimento: Areia em fendas
b. Diques de injeção: Injetados como areia fluidificada em lama saturada de água
– Liquefação induzida por abalos sísmicos pene contemporâneos à sedimentação (Ricocomini et al. 1992).
5. Estrutura de carga 
– Estrutura de carga ocorre na base da camada de arenito.
– As estruturas de carga ocorrem em sucessões de arenito-argilito intercalados (exemplo turbiditos), nas bases da camada de arenito. 
– Formada quando o material mais denso (areia) afunda em direção a camada menos densa (argilito).
6. Estrutura de chama
– Estrutura de chama ocorre no topo da camada de argilito.
– As estruturas em chama ocorrem em sucessões de arenito-argilito intercalados 
(exemplo turbiditos), no topo das camadas de argilito.
– Os espaços entre os lobos arenosos são ocupados pelo argilito inferior, que é 
empurrado do arenito superior.
– Apresentam formas de chama ou pluma.Estrutura de carga e chama
· Estruturas Primárias – Biogênicas 
1. Estruturas de Bioturbação
– Estruturas causadas por seres bentônicos.
– Causa destruição parcial ou total das estruturas sedimentares.
– Compreende pegadas, tubos e perfurações.
· Estruturas Secundárias – Diagenéticas
Características
– Origem Singenética (primária) e origem Diagenética (secundária).
– Modificação química dos elementos que compõem os sedimentos
– Exemplos: concreções, estilolitos, cones-em-cones e septárias.
1. Concreções (ou nódulos)
– Estrutura formada por processos químicos.
– Corpos cimentados diferentes da matriz do solo e que podem ser destacados da mesma.
– Os nódulos não possuem organização interna. Já as concreções são desenvolvidas em torno de um ponto, de forma concêntrica.
– Ocorrência de fósseis.
– Geralmente após a deposição dos sedimentos.
2. Septárias
– Estrutura formada por processos químicos.
– As concreções calcíferas.
– Fissuras de contração preenchidas por calcita.
– Formas arredondadas.
– Camadas argilosas.
· Ambiente Deposicional Marinho Raso 
– São áreas de acúmulo de material clástico terrígeno e pode ter uma área de sedimentação carbonática. porém durante períodos de baixo suprimento de detritos clásticos terrígenos. 
– Os mares rasos são ricos em vida marinha. como organismos que possuem conchas e esqueletos calcários. Também há organismos bentônicos que podem deixar vestígios de sua atividade nos sedimentos.
– Estruturas sedimentares primárias nem sempre são preservadas nos sedimentos da plataforma devido aos efeitos da bioturbação. 
– A área analisada é a plataforma continental, que se estende de dezenas a centenas de quilômetros mar adentro.
– Os principais constituintes terrígenos são formados por fragmentos de rochas e grãos de minerais leves (quartzo, feldspato, mica) e pesados magnetita, ilmenita, zircão, etc.)
– Cascalho e areia formam os sedimentos grossos, enquanto o silte e a argila, agrupados sob a denominação de lama, constituem os sedimentos fino.
– Os componentes orgânicos são representados por folhas, micro raízes, sementes e outros tipos remanescentes de vegetais (sedimentação mista).
Características de uma sucessão marinha rasa
– A fácies offshore consiste principalmente em leitos de lamitos com alguma bioturbação.
– O recobrimento é de fácies de transição offshore composta por leitos arenosos de tempestitos intercalados com lamitos bioturbados. 
– Os leitos de tempestitos têm bases erosivas, apresentam alguma estratificação cruzada hummocky-swaley. 
– A espessura dos leitos de arenito geralmente aumenta ao longo da sucessão e os depósitos da parte mais rasa desta zona apresentam mais SCS do que HCS. 
– A face litorânea (shoreface) é caracterizada por leitos arenosos com wavy, estratificação horizontal e SCS, embora estruturas sedimentares possam ser obscurecidas por intensa bioturbação. 
– Os leitos de arenito na face costeira (shoreface) podem mostrar uma forma de lente (linsen). 
– O topo da sucessão pode ser coberto por fácies foreshore.
· Processos Atuantes: Onda, maré e tempestade
1. Ondas: são causadas pelo vento que chega na superfície do oceano, fazendo com que essa superfície se movimente de forma rápida, formando assim a onda. Tempestade: estão associadas em geral a tempestades, capazes de mobilizar sedimentos da plataforma externa, a profundidades de 200m. 
2. Marés: resulta da atração gravitacional exercida pela ação combinada entre a Terra, Sol e Lua. 
– Maré alta (sizígia): quando a Terra, a Lua e o Sol se alinham.
– Maré baixa (quadratura): quando a Lua e o Sol encontram-se a 90° da Terra.
– É dividida em três regiões:
2.1. Supramaré: Ocorre apenas quando a maré está muito alta ou em condições de tempestade.
Forma acamamento lenticular e lama. 
2.2. Intermaré: A corrente de maré age em dois sentidos, oscilando entre inframaré e supramaré, às vezes com água na maré alta, às vezes sem água na maré baixa. Na região de maior energia apresenta flaser e estratificação cruzada com espinha de peixe. Na região de menor energia ocorre laminação lenticular (linsen) e laminação ondular (wavy).
3.3. Inframaré: É o ambiente de maré baixa. No topo a plataforma tem estratificação cruzada espinha de peixe, estratificação cruzada ondular, lenticular (linsen) e argilas na plataforma, sempre embaixo da água. Apresenta intensa bioturbação.
3. Tempestade/Onda: 
– As tempestades causam erosão dos sedimentos praiais que são transferidos para a plataforma. 
– Com chegada constante de sedimentos para a plataforma, gera deposição contínua e acumula camadas no fundo do mar e a água se torna mais rasa. 
– As áreas de plataforma que antes ficavam abaixo da base das ondas de tempestade sofrem os efeitos das tempestades e se tornam parte da zona de transição offshore. 
– Os leitos de tempestades têm bases erosivas e mostram alguma estratificação cruzada hummocky-swaley.
– Com shoreface, offshore e zona de transição offshore.
3.1. Shoreface: 
– As partes mais rasas da plataforma estão dentro da zona de profundidade, da ação das ondas e qualquer sedimento será retrabalhado pelo processo das ondas. 
– As areias depositadas nessa zona podem preservar a marcas de ondas laminadas e a estratificação horizontal. 
3.2. Offshore: 
– Área da plataforma externa abaixo da base das ondas de tempestade. 
– Região de deposição de lama. 
– Os sedimentos são geralmente cinzentos, porque esta parte do fundo do mar é pouco oxigenada, permite preservação de matéria orgânica dentro da lama.
3.3. Zona de transição offshore: 
– Na zona de transição offshore, entre as ondas de bom tempo e de ondas detempestade (em plataformas dominadas por tempestades), as areias são depositadas e retrabalhadas pelas tempestades. 
– Estratificação Cruzada de Hummocky (HCS) consiste em pequenas elevações arredondadas de areia no fundo do mar. As cristas das elevações têm uma distância de dezenas de centímetros a um metro. A estratificação interna é convexa para cima e engrossa lateralmente. 
– Entre as elevações da Hummocky encontram-se as camadas côncavas, podendo ser chamado de Estratificação Cruzada de Swaley (SCS). 
– A estratificação cruzada de Hummocky e Swaley se formam como resultado do fluxo combinado, quando areias são depositadas pela ação de ondas e uma corrente, que é gerada por uma tempestade e ondas que atingem as profundezas. 
– Uma das características do HCS/SCS é que essas estruturas são vistas apenas em areia de granulação fina a média, sugere que há limitação de tamanho de grão envolvida neste processo. 
· Onda de tempo bom = ondas normais.
· Ambiente transicional praial 
– Praia = Ambiente sedimentar costeiro, ocorre quando há quando há processos de arrebentação de ondas.
– Formado quando há um abastecimento de areia e energia de ondas regulares, acumulando sedimentos. 
– A energia das ondas é forte, de forma que areias mais grossas podem continuar a serem retrabalhadas e desgastadas, sofrendo abrasão. 
– Os clastos que vão resultar dessa dinâmica, possuem alto grau de arredondamento e são bem selecionados.
– O mineral predominante é o quartzo que é um dos mais resistentes à degradação
– O limite externo da praia é marcado pela ocorrência de uma feição de fundo, que é formada no início da zona de arrebentação. 
– O limite interno da praia consiste na zona máxima de incidência de ondas de tempestade que é a berma.
– Nesse ambiente, após a arrebentação, tem a zona de surfe e após essa a zona de espraiamento.
– Pós-praia: fora do alcance das ondas e marés normais. Apenas marés de tempestade. Suscetível ao retrabalhamento eólico. 
– Ante-praia: região entre-marés. Forma tapetes de tração de areia bem selecionada. 
– Face de praia: vai do nível da maré baixa até a zona de arrebentação, base das ondas normais.
· Plataforma continental 
– Localizam-se no topo da crosta continental, entre o continente e os oceanos. 
– Relevos planos de natureza sedimentar. 
– Perdem uma grande parte dos seus sedimentos para as águas profundas, os quais são carreados pelas correntes de tração, correntes de suspensão e movimentos de massa de gravidade. 
– Ao longo do tempo geológico, os eventos de oscilação relativa do nível do mar têm exposto em parte ou totalmente as plataformas continentais, transformando-as em planícies costeiras, como por exemplo o ambiente transicional de praia. 
· Plataforma carbonática 
– É chamada de plataforma carbonática, quando em um ambiente marinho raso há um acúmulo de sedimentos carbonáticos, também pode ter uma sedimentação mista. 
– Em altitudes mais baixas, no clima quente. 
– As fontes do material carbonático são biogênicas, “lama, algas, bactérias, bioclastos, oóides e peloides.” 
– Pode ser controlado pela profundidade da água, temperatura, salinidade, disponibilidade e o fornecimento de material clássico terrígeno. 
– Processos de precipitação biológico: Rochas e sedimentos carbonáticos formam-se por acumulação e litificação de minerais carbonáticos, precipitados direta ou indiretamente por organismos. 
– Direta: são secretados como conchas por organismos que vivem próximos à superfície ou no fundo dos oceanos. Após a morte dos organismos, eles se quebram, produzindo conchas que formam partículas individuais de sedimentos carbonáticos. 
– Indireta: Parte da lama carbonática depositada é indiretamente precipitada da água do mar. Os microrganismos podem ajudar neste processo (de modo incerto), e com isso forma o carbonato de cálcio. 
Outros tipos de depósito de carbonato
– Bancos de areia carbonática: Misturas de detritos de concha quebrados ou podem ser acúmulos de foraminíferos bentônicos. O retrabalho por ondas e correntes de maré resulta em depósitos feitos de material bem classificado e arredondado quando litificado, eles formam camadas de grainstone ou, às vezes, packstone. 
– Lama Carbonática (micrita): formam corpos de sedimento que consistem em carbonato cristalino fino sem estrutura ou grosseiramente acamado. Muitas lamas são feitas de restos de micróbios que tinham estruturas calcárias e esses micróbios cresceram no local para formar o corpo de sedimento. 
– Recifes: são corpos carbonáticos formados por organismos bentônicos e sésseis que constroem estruturas, como os corais. Recife de franja, Recife de barreira, Recife atol.
· Ambiente de Sedimentação 
· Agente glacial
– Geleiras: o trabalho do gelo. Corpo de gelo, neve, firn e derretimento totalmente ou 
principalmente em terra mostrando evidências de movimento atual ou anterior.
– As geleiras se formam onde mais neve se acumula no inverno do que derrete no verão.
– Vale em U.
Tipos de geleiras
– Alpino: restrito a sistemas montanhosos
– Continental: cobre áreas extremamente grandes
– Antártica: 12.500.000 km2 até 3 km de espessura, 80% do gelo da terra, 65% da água doce
– Groenlândia: 1.700.000 km2 com 3,2 km de espessura
Acumulação e formação de geleiras
– Transformação de neve em gelo. A neve pode ser considerada como sedimento. O Firn considerado como rocha sedimentar. O Gelo glaciar como rocha metamórfica.
.
Depósitos glaciais
1. Blocos Erráticos
2. Tipos de Depósitos 
	Não selecionados
– Till
– Kame 
	Selecionado 
– Outwash
– Eskers 
3. Morainas: cristas de till
– End
– Lateral
– Medial
Causas da era do gelo
– Variações na órbita da Terra
– Mudanças na atmosfera
– Mudança de posição dos continentes
– Mudanças na circulação da água do mar
– Deslizamento do manto de gelo da Antártica
– Nenhum deles explica todo o gelo
– Padrão de idades sugere combinação.
· Leques aluviais: depósitos de encostas
Agente fluvial: o trabalho dos rios
– Corrente: corpo de H2O que flui por um canal. O fundo dos rio é chamado leito.
– Quando o fluxo de H2O é muito grande e transborda o canal fluvial, a lâmina de H2O cobre a área adjacente, chamada de planície de inundação.
– Rios exercem erosão, transporte e sedimentação. Sendo um dos mais importantes
agentes geológicos.
– Rios transportam sedimentos par lagos e pra o mar.
– Correntes fluviais: transporte para os oceanos.
Rios transportam sedimentos de três maneiras: Dissolvidos, em suspensão e transporte de fundo (tração ou saltação).
Tipos de correntes fluviais
Rios anastomosados (Braided Streams)
– Suprimento de sedimentos é maior do que a corrente pode transportar.
– Acaba gerando múltiplos canis que se desviam ao redor de barras de sedimentos.
– Comum em correntes glaciais, em desertos e em regiões montanhosas.
Meandrantes
– Declives suaves, aluvião de granulação fina.
– Minimiza a resistência ao fluxo e dissipa a energia tão uniformemente quanto
possível (equilíbrio)
– Exemplos: barras de ponta, lago oxbow, migrando meandros.
· Foz: encontro dos rios com o mar estuários e deltas.
· Delta: depósitos sedimentares no encontro dos rios com o mar ou lagos.
· Agente eólico: Desertos e ventos
Desertos 
– Os desertos são geralmente considerados quentes e secos, com precipitação anual (<25 cm) Menos precipitação do que o potencial para evaporação Os desertos podem ser frios se houver uma quantidade extremamente pequena de precipitação
– O vento é frequentemente considerado o agente mais importante de erosão nos desertos. No entanto, mesmo em desertos, a maior parte do trabalho de erosão é feito pela água.
– Como há tão pouca água nos desertos, a erosão é muito intermitente. Mas quando ocorrem tempestades os cursos de água seca se enchem rapidamente de água.
– Com pouca vegetação para reter a água, as inundações repentinas podem ser breves, mas violentas. Quando a chuva é excepcionalmente forte, o solo do deserto pode ficar saturado com água e comece a fluir. Isso é conhecido como fluxo de detritos.
Ventos
– Transporte de material: Como o vento é muitomenos denso que a água, ele pode transportar apenas pequenas partículas, principalmente areia fina e silte (a argila geralmente é muito coesa).
– As partículas se movem por saltação (areia) ou suspensão (poeira). 
– Os grãos de areia carregados pelo vento adquirem um exterior fosco (diagnóstico de transporte eólico).
– A poeira pode ser transportada por grandes distâncias. Esquiadores nos Alpes comumente encontrar uma superfície de lama na neve.
– A poeira do deserto do Saara na África pode ser registrada a mais de 1.500 km de distância.
– O material transportado pelo vento pode ficar extremamente concentrado no ar: em 1 km3, pode haver até 1000 toneladas de poeira.
Deflação
– Processo de remoção de todas as partículas pequenas). 
– À medida que este processo prossegue, apenas rochas maiores permanecem, formando os “pavimento do deserto”.
Dunas
– Migração cross bedding/estratificação cruzada
· Agente marinho: o papel dos oceanos
Parâmetros das ondas
– Comprimento (L): distância entre as cristas
– Altura (H): distância vertical entre a crista e o vale
– Período (T): tempo para ondas sucessivas passarem por um ponto fixo
– V = L / T (função da velocidade dos ventos e distância do fundo)
Subdivisão geomorfológica nas praias
Fatores determinadores das taxas de erosão ou deposição
– Soerguimento
– Subsidência
– Tipo de sedimento
– Variações do Nível do Mar
– Altura das ondas
– Amplitude das marés
Mapeando o fundo oceânico
– Medições de satélite
– Perfis de eco
– Sonar de varredura lateral
– Submersíveis tripulados e não tripulado
– Magnetometria e gravimetria
Margens
	Margens do tipo Atlântico
– Plataforma continental
– Talude continental
– Sopé continental
– Planícies abissais
– Montes submarinos
– Dorsal meso-oceânica
	Margens do tipo Pacífico
– Plataforma continental
– Talude continental
– Fossa ou trincheira
– Planícies abissais
– Montes submarinos
– Dorsal meso-oceânica
Correntes de turbidez
– Fluxo de água com detritos descendo uma encosta
– Forma depósitos conhecidos como turbiditos
Tipos de sedimentos marinhos
– Material terrígeno erodido dos continentes
– Conchas precipitadas bioquimicamente de organismos marinhos
– Precipitados químicos abióticos

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