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~ Resumo de Estágio de Campo 0 - Geologia Área Sedimento – Vitória Azevedo ~ · Descrição de rocha em macroscopia: 1. Descrição da rocha. 2. Granulometria. 3. Mineralogia começa do mais abundante para o menos abundante. 4. Cor 5. Organização interna (estrutura) · Onda não transporta sedimento. Corrente transporta sedimento. · Truncamento observada ondas de fases diferentes, quando uma superfície corta outra, na fração areia ou argila. É uma estrutura superficial. · Heterolito quando não se sabe se a estrutura, deve descrever o que vê de estrutura, exemplo linsen, wavy e flaser, sendo uma mistura de duas dessas estruturas. · Concreção diagenética acrescenta o material em seu entorno. · Conglomerado representa um ambiente de maior energia. · Ambiente de maior energia: areia/arenito. · Ambiente mais profundo: argila/lama. · Argila depositada por decantação, nunca por tração. · A vegetação do planeta ocorre no Devoniano. · Carta cronoestratigráfica mostra o tempo e erosão. · Intervalo erosional significa que a bacia começa a subir e separar. · Rocha geradora gera hidrocarbonetos. · Estrias são causadas pelo gelo. Marcam o período glacial. · Bacia do Paraná – sequência Gondwana I – 310-240 M.a – Depósitos pós glaciais – Carvão na bacia está no intervalo do Permiano. – A primeira rocha geradora são os folhelhos Ponta Grossa (a bacia não é toda Ponta Grossa). – Irati é o segundo gerador da bacia (não na bacia toda, apenas em uma parte). Possui folhelhos negros. – Grupo Itararé é a base sequência do Gondwana I, datando do Carbonífero Superior - Permiano Inferior. Tem início de transgressão (de gelo) e fluxos de massa (se move por gravidade, transporta sedimento, sem seleção) e retrabalhamento. – As areias do Itararé podem ser reservatórios do Ponta Grossa. – Rio Bonito, depósitos fluviais, leques e deltaicos. Forma carvão. · Maior carga de transporte é a do gelo, sendo um agente gravitacional, que se move por gravidade. Transporta blocos gigantes. A menor capacidade de seleção que existe é a do gelo. · Morainas são depósitos de gelo. · Sistema laguna barreira sedimentação do continente e do mar. · Botucatu maior deserto que já existiu. · Oceanos são grandes bacias sedimentares. · Rocha vermelha forte indicação de exposição subaérea, devido ao óxido de Fe. · Intrusão empurra o material para cima, pode gerar falhas se for muito forte. · Estruturas Sedimentares são texturas visíveis ou arranjos de sedimentos dentro de uma rocha. Essas estruturas são tipicamente uma indicação de como era o ambiente sedimentar. Podem ser divididas em estruturas primárias e estruturas secundárias. Também podem ser divididas com base em sua morfologia e na época de sua formação. · Estruturas Primárias – Pré-Deposicionais 1. Canais – Ocorrem em vários ambientes, desde planícies aluviais subaéreas a margens continentais. – São dados principalmente em ambientes fluviais. – São formados pela erosão linear causada pela passagem da água na superfície. – Uma vez que o canal é aberto, ocorre o preenchimento por sedimentos. – Importantes feições como reservatório de hidrocarboneto, água e jazidas aluviais de minerais metálicos e não-metálicos. 2. Escavação e Preenchimento – Feições erosivas decimétricas a métricas. – Ocorre em vastos ambientes deposicionais relacionados a fluidos. – Escavação turbulenta. 3. Marca de Sola ou Turboglifos (flute cast) – Escavações assimétricas e alongadas, dispostas paralelamente sobre o substrato lamoso. – Atuação exclusiva da corrente aquosa turbulenta. 4. Marcas de Solo e de Objeto – Feições de natureza erosiva, originadas por objetos. – Tendem a escavar substrato lamoso e são preenchidos por uma camada arenosa. · Estruturas Primárias – Sindeposicionais 1. Estratificação e Laminação – Estrutura originada pela acumulação progressiva de qualquer material, tendendo a formar estratos ou camadas definidas por descontinuidades físicas e/ou por passagens bruscas ou transicionais de mudanças de textura, estrutura ou quimismo. – Estratificação e Laminação são diferenciadas pela espessura das camadas. 2. Estrutura Maciça – Não são vistos formas ou planos definidos. – Sugerem uma rápida deposição. – Granulometria que varia de argila a areia. – A ausência de estratificação sugere a falta de material transportado por correntes de tração, pois este mecanismo conduz invariavelmente à formação de alguma estratificação. – São originadas por causas variadas, como: recristalização diagenética, bioturbação e/ou sedimentos fluidizados. 3. Estratificação Plano-Paralela – Mais simples das estruturas intra estratais; – Pode ser encontrada em vários ambientes de sedimentação. – Respeitam o princípio da horizontalidade original de Steno. – Se encontra em canais fluviais, praias e até em frentes deltaicas. 4. Estratificação Cruzada – Pode ser definida como um arranjo de camadas depositadas com um ou mais ângulos em relação ao mergulho original. – Os grãos são depositados dentro de um processo contínuo de sedimentação sobre os planos mais inclinados e no sentido da corrente. – Podem ser subdivididas segundo sua geometria em: Estratificação cruzada tabular e Estratificação cruzada acanalada. – Assim como, tem suas subdivisões com implicações genéticas. 5. Estratificação Cruzada Espinha-de-Peixe (Herringbone) – Estratificação em que unidades adjacentes exibem sentidos opostos. – Corrente bidirecional. – Quando separado por um filme argiloso, caracteriza um ambiente de planície de maré. – Indica zonas litorâneas. 6. Estratificação Cruzada Hummocky – Estrutura formada por laminações onduladas que se truncam. – Característico de depósitos de tempestade. – Indicam fluxos combinados oscilatórios com outros fluxos de movimento das correntes impulsionadas por tempestades. 7. Estratificação Gradacional Normal X Estratificação Gradacional Inversa – Ocorre um decréscimo granulométrico da base para o topo; – Fluxo turbulento: grãos mais densos acabam por se alocar no “fundo’’; – Produto de sedimentação por correntes. – Ocorre um aumento da granulometria da base para o topo da camada; – Formada por fluxo de detritos; – Produto de sedimentação por suspensão. 8. Estratificações Heterolíticas – Caracterizada pela gradação dos sedimentos. – Retrata a oscilação de energia do meio; – São comuns em planícies de maré e em sedimentos de frente deltaico, onde há flutuação suprimento de sedimentos ou nível de atividade de corrente – Podem ser três tipos: 1. Estratificação Flaser 2. Estratificação Wavy (ou Ondular) 3. Estratificação Linsen (ou Lenticular) 1. Estratificação Flaser – Formada por fluxos oscilatórios de onda seguido por deposição de lama e detritos vegetais nos períodos mais calmos. – Caracterizada predominantemente pela sedimentação de fração areia com níveis argilosos em menores proporções; – Areias com marcas de onduladas (simétricas e assimétricas) que ocorrem como lentes isoladas de areia fina ou silte grosso em lamito. 2. Estratificação Wavy (ou Ondular) – Formada por fluxos oscilatórios unidirecionais durante períodos calmos, junto com o retrabalhamento da fauna bentônica. – Caracterizada por uma intercalação de areias onduladas e camadas de lama; – Requer condições de equilíbrio para a preservação da areia e da lama. – Ocorre quando a lama é depositada sobre toda a área de um leito de areia ondulada ou com estratificação cruzada. 3. Estratificação Linsen (ou Lenticular) – Formada por decantação por episódicas correntes trativas fracas, provavelmente durante tempestade. – Formada durante o período de vazante, a lama se deposita sobre pequenas formações de areia. – Sedimentos mais finos em maiores proporções com lentes arenosas em menor proporção, isoladas sobre o substrato lamoso. – Necessita condições hidrodinâmicas mais favoráveis à preservação da lama e matéria orgânica em ambientes de menor energia. 4. Marcas Onduladas (Ripple marks) – Ondulações que podem cobrir camadas de areia, sempre formadas em alto ângulocom a direção da corrente. – Em dunas são formadas pela ação do vento e em ambientes subaquáticos por ondas e correntes. – Observadas no topo da camada. – Formas agudas, achatadas ou arredondadas. – De alto índice ou baixo índice. – Simétricas ou assimétricas. – Cristas anastomosadas ou paralelas. Diagrama mostrando o movimento da corrente e dos grãos de areia nos: A) “ripples” formados por correntes, B) “ripples” formados por ondas. Simétricas – Ângulos iguais dos dois lados da crista. – Correntes oscilatórias (bidirecionais). Assimétricas – Ângulos diferentes nos dois lados da crista. – Correntes oscilatórias (unidirecionais). Cristas Anastomosadas x Paralelas – O formato depende da velocidade do fluxo. – Podem ser: retilíneas, sinuosas e lingóides. · Estruturas Primárias – Pós-deposicionais 1. Marcas de pingo de chuva – Feição apresentada em sedimentos sílticos e argilosos. – Indicadores de exposição subaérea. – Indicativo de paleoambiente e paleoclimáticos. 2. Gretas de ressecamento – Rachaduras poligonais em visão de planta. – Dadas em substratos lamosos. – Preenchidas por areia. – Indica topo de camada, sob exposição subaérea. – Contração das argilas durante o ressecamento. 3. Gretas de sinerése – Em ambiente subaquoso. – Contração por desidratação da argila. – São menores que as gretas de ressecamento, além de serem preenchidas por lama. 4. Diques clásticos – Intrusão de material arenoso. – Corpo tabular e discordante. – Podem ser separados por: a. Diques de preenchimento: Areia em fendas b. Diques de injeção: Injetados como areia fluidificada em lama saturada de água – Liquefação induzida por abalos sísmicos pene contemporâneos à sedimentação (Ricocomini et al. 1992). 5. Estrutura de carga – Estrutura de carga ocorre na base da camada de arenito. – As estruturas de carga ocorrem em sucessões de arenito-argilito intercalados (exemplo turbiditos), nas bases da camada de arenito. – Formada quando o material mais denso (areia) afunda em direção a camada menos densa (argilito). 6. Estrutura de chama – Estrutura de chama ocorre no topo da camada de argilito. – As estruturas em chama ocorrem em sucessões de arenito-argilito intercalados (exemplo turbiditos), no topo das camadas de argilito. – Os espaços entre os lobos arenosos são ocupados pelo argilito inferior, que é empurrado do arenito superior. – Apresentam formas de chama ou pluma.Estrutura de carga e chama · Estruturas Primárias – Biogênicas 1. Estruturas de Bioturbação – Estruturas causadas por seres bentônicos. – Causa destruição parcial ou total das estruturas sedimentares. – Compreende pegadas, tubos e perfurações. · Estruturas Secundárias – Diagenéticas Características – Origem Singenética (primária) e origem Diagenética (secundária). – Modificação química dos elementos que compõem os sedimentos – Exemplos: concreções, estilolitos, cones-em-cones e septárias. 1. Concreções (ou nódulos) – Estrutura formada por processos químicos. – Corpos cimentados diferentes da matriz do solo e que podem ser destacados da mesma. – Os nódulos não possuem organização interna. Já as concreções são desenvolvidas em torno de um ponto, de forma concêntrica. – Ocorrência de fósseis. – Geralmente após a deposição dos sedimentos. 2. Septárias – Estrutura formada por processos químicos. – As concreções calcíferas. – Fissuras de contração preenchidas por calcita. – Formas arredondadas. – Camadas argilosas. · Ambiente Deposicional Marinho Raso – São áreas de acúmulo de material clástico terrígeno e pode ter uma área de sedimentação carbonática. porém durante períodos de baixo suprimento de detritos clásticos terrígenos. – Os mares rasos são ricos em vida marinha. como organismos que possuem conchas e esqueletos calcários. Também há organismos bentônicos que podem deixar vestígios de sua atividade nos sedimentos. – Estruturas sedimentares primárias nem sempre são preservadas nos sedimentos da plataforma devido aos efeitos da bioturbação. – A área analisada é a plataforma continental, que se estende de dezenas a centenas de quilômetros mar adentro. – Os principais constituintes terrígenos são formados por fragmentos de rochas e grãos de minerais leves (quartzo, feldspato, mica) e pesados magnetita, ilmenita, zircão, etc.) – Cascalho e areia formam os sedimentos grossos, enquanto o silte e a argila, agrupados sob a denominação de lama, constituem os sedimentos fino. – Os componentes orgânicos são representados por folhas, micro raízes, sementes e outros tipos remanescentes de vegetais (sedimentação mista). Características de uma sucessão marinha rasa – A fácies offshore consiste principalmente em leitos de lamitos com alguma bioturbação. – O recobrimento é de fácies de transição offshore composta por leitos arenosos de tempestitos intercalados com lamitos bioturbados. – Os leitos de tempestitos têm bases erosivas, apresentam alguma estratificação cruzada hummocky-swaley. – A espessura dos leitos de arenito geralmente aumenta ao longo da sucessão e os depósitos da parte mais rasa desta zona apresentam mais SCS do que HCS. – A face litorânea (shoreface) é caracterizada por leitos arenosos com wavy, estratificação horizontal e SCS, embora estruturas sedimentares possam ser obscurecidas por intensa bioturbação. – Os leitos de arenito na face costeira (shoreface) podem mostrar uma forma de lente (linsen). – O topo da sucessão pode ser coberto por fácies foreshore. · Processos Atuantes: Onda, maré e tempestade 1. Ondas: são causadas pelo vento que chega na superfície do oceano, fazendo com que essa superfície se movimente de forma rápida, formando assim a onda. Tempestade: estão associadas em geral a tempestades, capazes de mobilizar sedimentos da plataforma externa, a profundidades de 200m. 2. Marés: resulta da atração gravitacional exercida pela ação combinada entre a Terra, Sol e Lua. – Maré alta (sizígia): quando a Terra, a Lua e o Sol se alinham. – Maré baixa (quadratura): quando a Lua e o Sol encontram-se a 90° da Terra. – É dividida em três regiões: 2.1. Supramaré: Ocorre apenas quando a maré está muito alta ou em condições de tempestade. Forma acamamento lenticular e lama. 2.2. Intermaré: A corrente de maré age em dois sentidos, oscilando entre inframaré e supramaré, às vezes com água na maré alta, às vezes sem água na maré baixa. Na região de maior energia apresenta flaser e estratificação cruzada com espinha de peixe. Na região de menor energia ocorre laminação lenticular (linsen) e laminação ondular (wavy). 3.3. Inframaré: É o ambiente de maré baixa. No topo a plataforma tem estratificação cruzada espinha de peixe, estratificação cruzada ondular, lenticular (linsen) e argilas na plataforma, sempre embaixo da água. Apresenta intensa bioturbação. 3. Tempestade/Onda: – As tempestades causam erosão dos sedimentos praiais que são transferidos para a plataforma. – Com chegada constante de sedimentos para a plataforma, gera deposição contínua e acumula camadas no fundo do mar e a água se torna mais rasa. – As áreas de plataforma que antes ficavam abaixo da base das ondas de tempestade sofrem os efeitos das tempestades e se tornam parte da zona de transição offshore. – Os leitos de tempestades têm bases erosivas e mostram alguma estratificação cruzada hummocky-swaley. – Com shoreface, offshore e zona de transição offshore. 3.1. Shoreface: – As partes mais rasas da plataforma estão dentro da zona de profundidade, da ação das ondas e qualquer sedimento será retrabalhado pelo processo das ondas. – As areias depositadas nessa zona podem preservar a marcas de ondas laminadas e a estratificação horizontal. 3.2. Offshore: – Área da plataforma externa abaixo da base das ondas de tempestade. – Região de deposição de lama. – Os sedimentos são geralmente cinzentos, porque esta parte do fundo do mar é pouco oxigenada, permite preservação de matéria orgânica dentro da lama. 3.3. Zona de transição offshore: – Na zona de transição offshore, entre as ondas de bom tempo e de ondas detempestade (em plataformas dominadas por tempestades), as areias são depositadas e retrabalhadas pelas tempestades. – Estratificação Cruzada de Hummocky (HCS) consiste em pequenas elevações arredondadas de areia no fundo do mar. As cristas das elevações têm uma distância de dezenas de centímetros a um metro. A estratificação interna é convexa para cima e engrossa lateralmente. – Entre as elevações da Hummocky encontram-se as camadas côncavas, podendo ser chamado de Estratificação Cruzada de Swaley (SCS). – A estratificação cruzada de Hummocky e Swaley se formam como resultado do fluxo combinado, quando areias são depositadas pela ação de ondas e uma corrente, que é gerada por uma tempestade e ondas que atingem as profundezas. – Uma das características do HCS/SCS é que essas estruturas são vistas apenas em areia de granulação fina a média, sugere que há limitação de tamanho de grão envolvida neste processo. · Onda de tempo bom = ondas normais. · Ambiente transicional praial – Praia = Ambiente sedimentar costeiro, ocorre quando há quando há processos de arrebentação de ondas. – Formado quando há um abastecimento de areia e energia de ondas regulares, acumulando sedimentos. – A energia das ondas é forte, de forma que areias mais grossas podem continuar a serem retrabalhadas e desgastadas, sofrendo abrasão. – Os clastos que vão resultar dessa dinâmica, possuem alto grau de arredondamento e são bem selecionados. – O mineral predominante é o quartzo que é um dos mais resistentes à degradação – O limite externo da praia é marcado pela ocorrência de uma feição de fundo, que é formada no início da zona de arrebentação. – O limite interno da praia consiste na zona máxima de incidência de ondas de tempestade que é a berma. – Nesse ambiente, após a arrebentação, tem a zona de surfe e após essa a zona de espraiamento. – Pós-praia: fora do alcance das ondas e marés normais. Apenas marés de tempestade. Suscetível ao retrabalhamento eólico. – Ante-praia: região entre-marés. Forma tapetes de tração de areia bem selecionada. – Face de praia: vai do nível da maré baixa até a zona de arrebentação, base das ondas normais. · Plataforma continental – Localizam-se no topo da crosta continental, entre o continente e os oceanos. – Relevos planos de natureza sedimentar. – Perdem uma grande parte dos seus sedimentos para as águas profundas, os quais são carreados pelas correntes de tração, correntes de suspensão e movimentos de massa de gravidade. – Ao longo do tempo geológico, os eventos de oscilação relativa do nível do mar têm exposto em parte ou totalmente as plataformas continentais, transformando-as em planícies costeiras, como por exemplo o ambiente transicional de praia. · Plataforma carbonática – É chamada de plataforma carbonática, quando em um ambiente marinho raso há um acúmulo de sedimentos carbonáticos, também pode ter uma sedimentação mista. – Em altitudes mais baixas, no clima quente. – As fontes do material carbonático são biogênicas, “lama, algas, bactérias, bioclastos, oóides e peloides.” – Pode ser controlado pela profundidade da água, temperatura, salinidade, disponibilidade e o fornecimento de material clássico terrígeno. – Processos de precipitação biológico: Rochas e sedimentos carbonáticos formam-se por acumulação e litificação de minerais carbonáticos, precipitados direta ou indiretamente por organismos. – Direta: são secretados como conchas por organismos que vivem próximos à superfície ou no fundo dos oceanos. Após a morte dos organismos, eles se quebram, produzindo conchas que formam partículas individuais de sedimentos carbonáticos. – Indireta: Parte da lama carbonática depositada é indiretamente precipitada da água do mar. Os microrganismos podem ajudar neste processo (de modo incerto), e com isso forma o carbonato de cálcio. Outros tipos de depósito de carbonato – Bancos de areia carbonática: Misturas de detritos de concha quebrados ou podem ser acúmulos de foraminíferos bentônicos. O retrabalho por ondas e correntes de maré resulta em depósitos feitos de material bem classificado e arredondado quando litificado, eles formam camadas de grainstone ou, às vezes, packstone. – Lama Carbonática (micrita): formam corpos de sedimento que consistem em carbonato cristalino fino sem estrutura ou grosseiramente acamado. Muitas lamas são feitas de restos de micróbios que tinham estruturas calcárias e esses micróbios cresceram no local para formar o corpo de sedimento. – Recifes: são corpos carbonáticos formados por organismos bentônicos e sésseis que constroem estruturas, como os corais. Recife de franja, Recife de barreira, Recife atol. · Ambiente de Sedimentação · Agente glacial – Geleiras: o trabalho do gelo. Corpo de gelo, neve, firn e derretimento totalmente ou principalmente em terra mostrando evidências de movimento atual ou anterior. – As geleiras se formam onde mais neve se acumula no inverno do que derrete no verão. – Vale em U. Tipos de geleiras – Alpino: restrito a sistemas montanhosos – Continental: cobre áreas extremamente grandes – Antártica: 12.500.000 km2 até 3 km de espessura, 80% do gelo da terra, 65% da água doce – Groenlândia: 1.700.000 km2 com 3,2 km de espessura Acumulação e formação de geleiras – Transformação de neve em gelo. A neve pode ser considerada como sedimento. O Firn considerado como rocha sedimentar. O Gelo glaciar como rocha metamórfica. . Depósitos glaciais 1. Blocos Erráticos 2. Tipos de Depósitos Não selecionados – Till – Kame Selecionado – Outwash – Eskers 3. Morainas: cristas de till – End – Lateral – Medial Causas da era do gelo – Variações na órbita da Terra – Mudanças na atmosfera – Mudança de posição dos continentes – Mudanças na circulação da água do mar – Deslizamento do manto de gelo da Antártica – Nenhum deles explica todo o gelo – Padrão de idades sugere combinação. · Leques aluviais: depósitos de encostas Agente fluvial: o trabalho dos rios – Corrente: corpo de H2O que flui por um canal. O fundo dos rio é chamado leito. – Quando o fluxo de H2O é muito grande e transborda o canal fluvial, a lâmina de H2O cobre a área adjacente, chamada de planície de inundação. – Rios exercem erosão, transporte e sedimentação. Sendo um dos mais importantes agentes geológicos. – Rios transportam sedimentos par lagos e pra o mar. – Correntes fluviais: transporte para os oceanos. Rios transportam sedimentos de três maneiras: Dissolvidos, em suspensão e transporte de fundo (tração ou saltação). Tipos de correntes fluviais Rios anastomosados (Braided Streams) – Suprimento de sedimentos é maior do que a corrente pode transportar. – Acaba gerando múltiplos canis que se desviam ao redor de barras de sedimentos. – Comum em correntes glaciais, em desertos e em regiões montanhosas. Meandrantes – Declives suaves, aluvião de granulação fina. – Minimiza a resistência ao fluxo e dissipa a energia tão uniformemente quanto possível (equilíbrio) – Exemplos: barras de ponta, lago oxbow, migrando meandros. · Foz: encontro dos rios com o mar estuários e deltas. · Delta: depósitos sedimentares no encontro dos rios com o mar ou lagos. · Agente eólico: Desertos e ventos Desertos – Os desertos são geralmente considerados quentes e secos, com precipitação anual (<25 cm) Menos precipitação do que o potencial para evaporação Os desertos podem ser frios se houver uma quantidade extremamente pequena de precipitação – O vento é frequentemente considerado o agente mais importante de erosão nos desertos. No entanto, mesmo em desertos, a maior parte do trabalho de erosão é feito pela água. – Como há tão pouca água nos desertos, a erosão é muito intermitente. Mas quando ocorrem tempestades os cursos de água seca se enchem rapidamente de água. – Com pouca vegetação para reter a água, as inundações repentinas podem ser breves, mas violentas. Quando a chuva é excepcionalmente forte, o solo do deserto pode ficar saturado com água e comece a fluir. Isso é conhecido como fluxo de detritos. Ventos – Transporte de material: Como o vento é muitomenos denso que a água, ele pode transportar apenas pequenas partículas, principalmente areia fina e silte (a argila geralmente é muito coesa). – As partículas se movem por saltação (areia) ou suspensão (poeira). – Os grãos de areia carregados pelo vento adquirem um exterior fosco (diagnóstico de transporte eólico). – A poeira pode ser transportada por grandes distâncias. Esquiadores nos Alpes comumente encontrar uma superfície de lama na neve. – A poeira do deserto do Saara na África pode ser registrada a mais de 1.500 km de distância. – O material transportado pelo vento pode ficar extremamente concentrado no ar: em 1 km3, pode haver até 1000 toneladas de poeira. Deflação – Processo de remoção de todas as partículas pequenas). – À medida que este processo prossegue, apenas rochas maiores permanecem, formando os “pavimento do deserto”. Dunas – Migração cross bedding/estratificação cruzada · Agente marinho: o papel dos oceanos Parâmetros das ondas – Comprimento (L): distância entre as cristas – Altura (H): distância vertical entre a crista e o vale – Período (T): tempo para ondas sucessivas passarem por um ponto fixo – V = L / T (função da velocidade dos ventos e distância do fundo) Subdivisão geomorfológica nas praias Fatores determinadores das taxas de erosão ou deposição – Soerguimento – Subsidência – Tipo de sedimento – Variações do Nível do Mar – Altura das ondas – Amplitude das marés Mapeando o fundo oceânico – Medições de satélite – Perfis de eco – Sonar de varredura lateral – Submersíveis tripulados e não tripulado – Magnetometria e gravimetria Margens Margens do tipo Atlântico – Plataforma continental – Talude continental – Sopé continental – Planícies abissais – Montes submarinos – Dorsal meso-oceânica Margens do tipo Pacífico – Plataforma continental – Talude continental – Fossa ou trincheira – Planícies abissais – Montes submarinos – Dorsal meso-oceânica Correntes de turbidez – Fluxo de água com detritos descendo uma encosta – Forma depósitos conhecidos como turbiditos Tipos de sedimentos marinhos – Material terrígeno erodido dos continentes – Conchas precipitadas bioquimicamente de organismos marinhos – Precipitados químicos abióticos
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