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Cardiovascular

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Q= A.V – Isso implica, como o fluxo deve ser constante ao longo da circulação, em uma relação inversamente proporcional entre a área e a velocidade. Logo, quanto maior a área, menor a velocidade e vice-versa.
A lei de Poiseullie estudou o fluxo levando em conta a geometria do sistema de condução (raio e comprimento) e as características do fluido (viscosidade). 
A viscosidade o sangue é uma medida de deslizamento interno entre camadas do fluido. Ou seja, mede a resistência ao deslizamento quando as camadas de fluido cisalham (atrito) umas contra as outras (Newton). Isso é valido sobre tudo para aqueles fluidos que não são completamente líquidos, e o sangue tem componentes sólidos. E esses componentes sólidos, a forma como eles atritam nesse sistema de condução não é a mesma se compararmos uma extremidade a outra do vaso. 
A definição de viscosidade é a força por unidade de área necessária para produzir um determinado gradiente de velocidade entre as duas camadas. 
O fluido circulando a uma pressão constante, velocidade constante, densidade constante, sendo esse fluido uma suspensão (tendo elementos líquidos e elementos sólidos), a velocidade na qual essas moléculas vão ser transportadas dentro do fluido não vai ser a mesma se compararmos as extremidades do sistema de condução e o seu centro. A verdade é que existe uma força que propele esse fluxo ao longo desse circuito, e por conta da variação de deslizamento entre os elementos que formam esse fluido e a parede (o atrito), varia a velocidade das moléculas transportadas no eixo longitudinal, garantindo que o fluido circule em camadas/lâminas, e por essa razão é utilizado o conceito de fluxo laminar para os fluidos que seguem esse padrão. 
Imaginemos um sistema de condução com o fluido sendo uma suspensão, em que as moléculas desse fluido estão partindo ao mesmo tempo de um determinado ponto x, e elas vão ser impulsionada por uma pressão que é igual em toda a extensão do tubo, ou seja, a pressão na periferia desse tubo é a mesma que no centro. Essas moléculas chegam a extremidade final ao mesmo tempo, ou em tempos diferentes? E se é por tempos diferentes, porque isso acontece? 
	O que temos é uma camada fina em uma parede estática. Como essa parte não se move, as moléculas se atritam muito e ficam praticamente estáticas, com uma velocidade muito baixa. Na outra camada, viajam em uma velocidade baixa, mas não é estática, pois tem um atrito menor, assim, uma velocidade maior. O que acontece, que ao longo que vai chegando ao centro, o atrito vai diminuindo e a velocidade aumentando. Porque quantos menos atrito esse fluido faz, menos resistente se torna seu transporte. Logo, a velocidade na PAREDE do vaso, a VELOCIDADE da camada número 0 É ZERO, e ao longo do EIXO CENTRAL a VELOCIDADE É MÁXIMA.
Até que ponto se pode utilizar a lei de Poiseullie com determinante de fluxo?
O fluido deve ser incompressível 
O tubo deve ser reto, rígido, cilíndrico, não ramificado e ter raio constante (VARIA NO SISTEMA CARDIOVASCULAR)
 A velocidade na camada fina de fluido na parede deve ser zero
O fluxo deve ser laminar
O fluxo deve ser estável/ não pulsátil (VARIA NO SISTEMA CARDIOVASCULAR)
A viscosidade do fluido deve ser constante.
O sistema cardiovascular atende totalmente aos requisitos 1, 3, 4 e 6, e depende no 2 e no 5. 
Até certo ponto a relação do fluxo com a variação de pressão é linear – fluxo laminar e silencioso. Quando a relação deixa de ser linear, o fluxo se torna turbulento e ruidoso.
Se pegamos um fluido, mantendo resistência e aumentando a variação de pressão, o fluxo tende a aumentar linearmente. No ponto de transição em que deixa de ser laminar para ser turbulento, não ocorre modificação na variação de pressão o que se tem é o aumento de velocidade. Logo depois, onde a relação deixa de ser linear, um aumento de pressão não causa a mesma resposta para um aumento de fluxo (o aumento de fluxo é menor), o fluxo se torna turbulento. E nesse fluxo, perde o transporte em camadas.
Essa mudança de laminar para turbulento foi estudada por Reynolds, e foi criado o número de Reynolds, que tem parâmetros, que modificando eles, modifica o fluxo.
- O número de Reynolds usa o raio, a viscosidade, a densidade como parâmetros diretamente proporcionais a ele, e viscosidade como inversamente proporcional. 
Re < ou igual a 2000 – laminar / Re > 2000 – turbulento, e muito próximo de 2000 – transicional.
Logo, aumentando raio, viscosidade e densidade, e diminuindo viscosidade, o fluxo tende a se tornar turbulento, já que aumenta o número de Reynolds. 
Anemias mais graves podem gerar fluxo turbulento, pois diminui a viscosidade (diminuir o número de hemácias). Processos obstrutivos também, que apesar de diminuir raio, o aumento da velocidade (quando se restrita o espaço de passagem do fluido, aumenta a velocidade) sobrepõe essa diminuição. 
- Fluxo turbulento gera desorganização, o que aumenta o atrito, causando resistência e diminuindo o fluxo. O corpo aumenta a pressão para compensar essa diminuição de fluxo, podendo causar rompimento dos vasos (acontece nos aneurismas).
A pressão e o fluxo oscilam com cada batimento cardíaco entre valores sistólicos e máximos e diastólicos mínimos. A pressão arterial média é a área abaixo da curva de pressão dividido pelo tempo de um ciclo cardíaco. 
Pressão saindo de 80 (diástole) para 120 (sístole), e voltando de 120 para 80. 
PM= PS . 2PD/3 
Origens da pressão na circulação (fatores que geram pressão):
A gravidade causa uma diferença de pressão hidrostática quando há uma diferença de altura. Ou seja, dependendo da posição do indivíduo. Um indivíduo deitado só tem a diferença de pressão de impulsão (gerada pelo coração), não tem influência da altura, logo NÃO TEM AÇÃO DA GRAVIDADE, e a pressão media na cabeça é igual à do pé. Já um indivíduo em pé, TEM AÇÃO DA GRAVIDADE, por ter altura. A pressão hidrostática aumenta do coração em direção ao pé, e vice-versa (tanto nas artérias, quanto nas veias), mantendo a diferença de pressão de impulsão igual ao do indivíduo deitado. 
VEIA = MENOR PRESSÃO, o que dificulta o sangue retornar, já que o fluido circula de + pressão para - pressão. Então, tem a presença de válvulas, além da musculatura esquelética (funciona como bomba), auxiliando o retorno do sangue ao coração.
A baixa complacência (capacidade do vaso se deformar) dos vasos causa aumento da pressão transmural quando o volume de sangue do vaso é aumentado. 
O aumento de volume causa aumento de pressão. E principalmente quando o aumento do volume não é acompanhado do aumento da extensão/elasticidade do vaso.
Com volume constante, e complacências diferentes, quando o vaso tiver menor complacência, a pressão aumenta, e vice-versa.
A resistência viscosa do sangue causa diferença de pressão arterial axial quando há fluxo. Como aumenta ou diminui fluxo, aumenta ou diminui pressão.
A inércia do sangue nos vasos provoca uma queda de pressão quando a velocidade do fluxo sanguíneo é aumentada. Isso tem o objetivo de manter o fluxo. Já que a inercia é continuar fazendo o que estava fazendo antes.
O coração é a bomba que gera a pressão de impulsão através da contração (sístole) ventricular.

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