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DIREITO ADMNISTRATIVO
11/10/2017
SERVIÇO PÚBLICO 
TEORIA:
a) Subjetiva: Entende que todo serviço prestado pelo Estado é público. No Brasil não se aplica está teoria, pois na administração indireta, também temos pessoas jurídicas de Direito privado (regime hibrido, pois são normas de direito público mais normas de direito privado). 
b) Material: O serviço público é aquele cuja matéria (objetivo) atende aos interesses do povo diretamente. Tenho interesses público indiretamente por parte do Estado, que vai aplicar onde for necessário e a lei permitir. 
c) Formalista: A definição de serviço público é definida por uma ato normativo ( ex: uma lei). O que importa é o que ta definido, ou seja, ta na lei é serviço público. NO BRASIL É ADOTADO O SISTEMA FORMALISTA.
CLASSIFICAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO
Natureza: 
a) Propriamente Estatais: São aqueles praticados dentro da soberania do Estado. Ex: Emissão de moeda nacional/ decisão judicial/ lei. 
b) Essenciais – Art. 10 da lei de greve:
 - Necessidade pública: Necessidades coletivas, logo, são indelegáveis, ou seja, são prestados somente pelo Estado. Ex: coleta de lixo; iluminação pública.
- utilidade pública ( Doutrina: não essenciais): São os serviços que podem ou não ser utilizados pelos individuais. Podendo ser delegado a particulares ( Lei de delegação “Concessão e permissão de serviços públicos” de serviço público) Ex: Transporte público; rodovias que tem pedágio. 
Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:
I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
II - assistência médica e hospitalar;
III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII - telecomunicações;
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
X - controle de tráfego aéreo;
XI compensação bancária.
OBS: QUESTÃO DE PROVA – SE A QUESTÃO TRAZ O TERMO “NÃO ESSENCIAL” ELA TÁ FALANDO DE UTILIDADE PÚBLICA. ( USUARIO> RELAÇÃO DE CONSUMO> DIREITO DO CONSUMIDOR)
SE A QUESTÃO TRAZ O TERMO SERVIÇO PÚBLICO OU ESSECINAL, PODE CAIR TUDO QUE TÁ DENTRO DA CHAVE.
DESTINATARIOS:
a) Geral (UTI universi) – Não se identificam os destinatários. EX: ILUMINAÇÃO PÚBLICA ( NÃO TÁ NO SEU NOME, CPF E ETC...)
b) Individual ( Uti singuli) – Os destinatários são identificados “serviços feitos para você”, neste caso eu consigo identificar o destinatário. EX: TELEFONIA ( SEU NOME, CPF...)
OBS: TRANSPORTE PÚBLICO ( VOCÊ PAGA PELA SUA PASSAGEM), SENDO UM SERVIÇO PÚBLICO DE NATUREZA INDIVIDUALIZADA. 
FORMA DE EXECUÇÃO:
a) Direta: Na execução direta mesmo com contratação temporária a responsabilidade permanece com o Ente Público.
b) Indireta: Por delegação: Lei de concessão e permissão.
QUANTO A EXCLUSIVIDADE
a) Exclusivos/próprios – Quando é prestado direta ou indiretamente pelo Estado. É prestado pelo Estado ou por delegação( continua sendo prestada pelo Estado)
b) Não exclusivos/impróprios: Quando o serviço público também é prestado pelo setor privado. EX: EDUCAÇÃO ( HÁ PÚBLICA E PRIVADA); SAÚDE; TRANSPORTE...
OBS: O PRIVADO AQUI NÃO É QUESTÃO DE DELEGAÇÃO. SÃO PESSOAS DE DIREITO PRIVADO (PROPRIAMENTE DITA).
A SEGURANÇA PÚBLICA É SEGURANÇA EXCLUSIVA DO ESTADO. EX: PM NÃO PODE FAZER SEGURANÇA PRIVADA. É UM SERVIÇO PROPRIO.
TAXI ( SERVIÇO PRÓPRIO) – DELEGAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO (PERMISSÃO PARA FAZER O SERVIÇO). HÁ UBER, SENDO ESTA SERVIÇO PRIVADO. 
LEI DE GREVE – ARTIGO 10º ( LEI 7783/89) – ARTIGO 10 AS 14.
ART. 10 : O que são/quais são os sérvios públicos essenciais ( que podem der de utilidade ou necessidade pública). 
Principio da continuidade ( vincula-se aos serviços públicos): Refere-se a não paralisação da prestação dos sérvios públicos essenciais pelo Estado. Assim, estes serviços devem ser contínuos e a possibilidade de suspensão recaí na forma da lei, sendo aceita apenas na forma temporária. 
Artigo 11- A greve não pode suspender o serviço público essencial.
EX: TRANSCOL – A LEI NÃO FALA QUANTO % DEVE CIRCULAR EM CASO DE GREVE. AS DECISÕES JUDICIAIS DIZEM QUE 80% TEM QUE CIRCULAR. 
Artigo 12- Meios coercitivos para que volte ao normal.
O fato de ter a greve, não suspende o sérvio público essencial.
OBS: O poder público tem meios coercitivos (artigo12) e o usuário deve ser avisado 72 horas antes da paralisação (artigo13).
Artigo 14- Explica quando há abuso do direito de greve:
 
O art. 14 da lei nº 7.783/89 estabelece que a inobservância de suas determinações, bem como a manutenção da paralisação após a celebração do acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho, são caracterizadas como abuso do direito de greve.
No entanto, não constitui abuso do direito de greve a paralisação com o fito de exigir o cumprimento de cláusula ou condição prevista no acordo, na convenção ou na sentença normativa.
Posso fazer a greve pelos seguintes motivos:
I- Para exigir o cumprimento de norma/contrato.
II- Por questões posteriores que alterem substancialmente a relação de trabalho.
Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:
I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
II - assistência médica e hospitalar;
III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII - telecomunicações;
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
X - controle de tráfego aéreo;
XI compensação bancária.
Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
Parágrafo único. São necessidades inadiáveis, da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
Art. 12. No caso de inobservância do disposto no artigo anterior, o Poder Público assegurará a prestação dos serviços indispensáveis.
Art. 13 Na greve, em serviços ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas da paralisação.
Art. 14 Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na presente Lei, bem como a manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. Na vigência de acordo, convenção ou sentença normativa não constitui abuso do exercício do direito de greve a paralisação que:
I - tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição;
II - seja motivada pela superveniência de fatos novos ou acontecimento imprevisto que modifique substancialmente a relação de trabalho.
DELEGAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO:
CONCESSÃO E PERMISSÃO
	CONCESSÃO
 Modalidade de licitação é a CONCORRÊNCIA.
Contrato bilateral de longa duração e renovável sem nova licitação ( o prazo é determinado ex: x anos).
Se houver rompimento antes do termino gera indenização.
O contrato é entre pessoa jurídica e administração pública. 
Quem passa a responder pelo serviço é a pessoa Jurídica. 
	PERMISSÃO
Qualquer modalidade licitatória. 
Ato unilateral ( a lei chama de contrato de adesão – termo de adesão). Não ter prazo determinado, podendo ser extinto ou revogado a qualquer tempo pela administração pública, sem indenização. EX: BANCA DE REVISTA; PONTO DE TAXI.
Tanto pessoa jurídica como pessoa física pode aderir.
LEI 8.987/95:
Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federalou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão; PODER CONCEDENTE É QUEM TÁ CONCEDENDO O SERVIÇO PÚBLICO.
II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado; O QUE É CONCESSÃO?
III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;
 IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. O QUE É PERMISSÃO?
Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.
Parágrafo único. Aplica-se às permissões o disposto nesta Lei.
Art. 3o As concessões e permissões sujeitar-se-ão à fiscalização pelo poder concedente responsável pela delegação, com a cooperação dos usuários. USUARIOS > UTILIDADE PÚBLICA> RELAÇÃO DE CONSUMO. 
Art. 4o A concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será formalizada mediante contrato, que deverá observar os termos desta Lei, das normas pertinentes e do edital de licitação.
Art. 5o O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.
Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.
§ 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.
§ 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.
§ 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,
II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.
 
OBS: PRINCIPIO DA CONTINUIDADE: A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO NÃO PODE SER PARALISADA, SALVO QUANDO A LEI PERMITE.
Art. 35. Extingue-se a concessão por:
I - advento do termo contratual; (PELO TERMINO DO TEMPO)
II - encampação; ( O PODER CONCEDENTE EXTINGUE O CONTRATO ANTES DO PRAZO.. MOTIVAÇÃO= INTERESSE PÚBLICO. GERA INDENIZAÇÃO PARA O CONTRATANTE. TEM QUE TER AUTORIZAÇÃO DO LEGISLATIVO NA FORMA DA LEI).
III - caducidade; ( NESTA NÃO É NECESSÁRIO AUTORIZAÇÃO DO PODER LEGISLATIVO. TAMBÉM É PROMOVIDA PELO PODER CONCEDENTE. SUA MOTIVAÇÃO: DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. EX: A NÃO PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. SE FOR COMRPOVADO O DESCUMPRIMENTO GERA MULTA A SER PAGA PELA EMPRESA E TAMBÉM HÁ O DEVER DE INDENIZAÇÃO DO CONCEDENTE DEVIDO A EXTINÇÃO DO CONTRATO. OCORRENDO NA MAIORIA DAS VEZES A COMPENSAÇÃO ENTRE ELES. 
IV - rescisão; ( POR ESCUMPRIENTO DO PODER CONCEDENTE. É A PEDIDO DO CONTRATADO ( A EMPRESA). ATRAVÉS DE AÇÃO JUDICIAL. O SERVIÇO DEVERÁ SER PRESTADO ATÉ A DECISÃO JUDICIAL,
V - anulação; (ILEGALIDADE. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA = FRAUDE.
VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual. ( PROCESSO FALIMENTAR, ONDE O ESTADO ENTRA NA LISTA DE CREDORES. 
§ 1o Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato.
§ 2o Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.
§ 3o A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo poder concedente, de todos os bens reversíveis.
§ 4o Nos casos previstos nos incisos I e II deste artigo, o poder concedente, antecipando-se à extinção da concessão, procederá aos levantamentos e avaliações necessários à determinação dos montantes da indenização que será devida à concessionária, na forma dos arts. 36 e 37 desta Lei.

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