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EXERCÍCIOS - ATOS ADMINISTRATIVOS

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LISTA DE EXERCÍCIOS – DIREITO ADMINISTRATIVO
01. Qual é a consequência da presunção de legitimidade?
O ato administrativo tem presunção de validade juris tantum. Isto é, possuem presunção de legitimidade relativa. Tal presunção é atributo universal, derivado da supremacia do interesse público, e, dessa forma, atinge todo e qualquer ato administrativo. Por sua vez, a consequência de se tomar como verdadeiros todos os atos até que se prove o contrário é a inversão do ônus da prova.
02. Qual é a diferença entre ato discricionário e ato vinculado?
Tem-se como atos vinculados aqueles praticados pela Administração de forma pré-definida pela lei. Ou seja, não há liberdade no momento de praticá-los, pois a legislação dispõe a forma de conduta. Ademais, não podem ser revogados, uma vez que não possuem mérito, entretanto, há a possibilidade de serem anulados, como por exemplos nos casos de aposentadoria compulsória de servidor com 75 anos. 
Por sua vez, os atos discricionários possuem certa margem de liberdade, por possuírem mérito, podem ser revogados ou anulados e caracterizam-se pelo juízo de conveniência e oportunidade. Sendo assim, o agente público tem margem de liberdade para agir da forma que mais julgar ser eficaz para atingir o interesse público. Cita-se como exemplo os atos políticos.
03. Quais são os requisitos do ato administrativo?
São requisitos do ato administrativo: competência, objeto, forma, motivo e finalidade. Primeiramente, a competência configura-se como um requisito vinculado. Para que determinado ato seja válido, é necessário que seja praticado por agente da administração detentor de competência para o mesmo. A competência é definida pela legislação. O objeto, por sua vez, caracteriza-se como contúdo do ato em si. Os atos administrativos possuem por objeto ou a criação, ou modificação ou comprovação de situações jurídicas que estejam vinculadas/sujeitas à ação da adminitração e seus agentes. A forma também é requisito vinculado e define-se como o modo de exteriorização, o modo de prática, de um ato administrativo. Sendo assim, um ato administrativo possui procedimentos prévios que garantem o controle de sua legalidade. Já o motivo é a situação de fato ou de direito que dá origem e necessidade ao ato. Caracteriza-se, em regra, como requisito discricionário, tendo em vista a margem de liberdade outorgada por lei ao agente. Por fim, a finalidade, também requisito vinculado, trata-se do objetivo, o interesse público, que o poder público tem em praticar determinado ato administrativo. Ressalta-se que em caso de defesa de interesses alheios ao interesse público, será o ato nulo por falta de finalidade.
04. O ato administrativo pode ser, exceto:
a) inexistente, válido e eficaz 
b) existente, válido e ineficaz
c) existente, inválido e eficaz
d) existente, inválido e ineficaz
RESPOSTA: ALTERNATIVA A, INEXISTENTE, VÁLIDO E EFICAZ. 
05. O atributo da exigibilidade:
a) pune e desfaz a ilegalidade
b) permite o uso de força física
c) implica em coerção indireta
d) não dispensa ordem judicial
RESPOSTA: ALTERNATIVA C, IMPLICA EM COERÇÃO INDIRETA.
06. A permissão que autoriza a permanência de vendedores ambulantes em determinada praça de uma cidade, até que seja construído um shopping popular, trata-se de:
a) termo inicial
b) condição suspensiva
c) condição resolutiva
d) termo final
e) condição imperativa
RESPOSTA: ALTERNATIVA C, CONDIÇÃO RESOLUTIVA.
07) Qual é a exceção ao efeito retroativo da anulação dos atos defeituosos?
Para que se tenha eficaz segurança jurídica, o entendimento majoritário defende que os atos praticados por um agente administrativo, embora eivados de um vício quanto à competência, devem ser considerados válidos. Dessa forma, de forma retroativa, a Administração possui o prazo de 5 anos para anular seus atos defeituosos, desde que favoráveis ao destinatário. A exceção desse efeito é a má-fé. Ou seja, comprovada a má-fé, não há de que se falar em efeito retroativo de anulação dos atos defeituosos. 
08) Exigibilidade implica em coerção direta ou indireta? Explique.
A exigibilidade implica coerção indireta. Isto, pois, a Administração Pública pode impor suas decisões, bem como suas punições, aos particulares por violação da ordem jurídica, independentemente de provimento judicial. Cita-se como exemplo o caso de licenciamento de um veículo, pois, indiretamente, a administração pune aquele que possuir multas pendendentes, impedindo-o de realizar o licenciamento como normalmente faz aquele que está em dia com eventuais débitos.

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