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Fortaleza 2017 Prof. Msc. Elayne Valério Carvalho UNICRHISTUS CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS ENGENHARIA CIVIL QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL AULA 12 Corrosão UNICHRISTUS UNIDADE VI – Corrosão SUMÁRIO Química Geral e Experimental 1. Conceitos e tipos de corrosão; 2. Corrosão em concreto - Deterioração; 3. Fatores aceleradores da corrosão; 4. Inspeções em concreto; 5. Reparos de estrutura em concreto; 6. Prevenção; 7. Corrosão química e entupimento; 8. Comportamento dos metais na corrosão; 9. Poluição atmosférica e corrosão. UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO “Transformação dos materiais metálicos pela ação química ou eletroquímica do meio, a qual pode estar, ou não associada a uma ação física.” UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO DEFINIÇÃO ABRANGENTE DE CORROSÃO “É a deterioração de um material, geralmente metálico, pela ação química ou eletroquímica do meio ambiente aliada ou não a esforços mecânicos.” Inverso dos processos metalúrgicos UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO DETERIORAÇÃO DE MATERIAIS NÃO-METÁLICOS Química Geral e Experimental UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO DETERIORAÇÃO DE MATERIAIS NÃO-METÁLICOS Química Geral e Experimental Vale perguntar, então: todo processo de deterioração de materiais constitui um processo de corrosão? • Existem processos de deterioração de materiais que ocorrem durante a sua vida em serviço, que não se enquadram na definição de corrosão. Um deles é o desgaste devido à erosão, que remove mecanicamente partículas do material. Embora esta perda de material seja gradual e decorrente da ação do meio, tem-se um processo eminentemente físico e não químico ou eletroquímico. Pode-se, entretanto, ocorrer, em certos casos, ação simultânea da corrosão, constituindo o fenômeno da corrosão-erosão. 7 UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO DETERIORAÇÃO DE MATERIAIS NÃO-METÁLICOS Química Geral e Experimental • A corrosão é o ponto fraco de todos os metais. Não há um único metal que não esteja sujeito à corrosão. Basta haver meio corrosivo suficiente para isso. • O aço inoxidável na presença de íon cloreto sofre corrosão localizada; • O ouro não é resistente à mistura de ácido clorídrico e ácido nítrico; • O titânio sofre corrosão quando exposto a ácido fluorídrico. 8 UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO DETERIORAÇÃO DE MATERIAIS NÃO-METÁLICOS Química Geral e Experimental Meios corrosivos CORROSÃO CIFRAS BILIONÁRIAS DESTRUIÇÃO DAS RESERVAS MINERAIS ALTO CONSUMO ENERGÉTICO UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO IMPACTOS CAUSADOS PELA CORROSÃO “ Um quinto da produção mundial de aço é destinada a repor perdas causadas pela corrosão UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO IMPACTOS CAUSADOS PELA CORROSÃO UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO IMPACTOS CAUSADOS PELA CORROSÃO “ Um quinto da produção mundial de aço é destinada a repor perdas causadas pela corrosão.” Só nos EUA “os gastos relacionados associados a corrosão, há dez anos, cerca de 3% do PIB, algo próximo de US$ 400 bilhões...” UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO IMPORTÂNCIA Indicadores de segurança Interrupção de comunicação/ energia - Acidentes em veículos – fraturas repentinas por corrosão localizada - Vazamentos e explosões - Corrosão em cabos telefônicos e elétricos Preservação de monumentos históricos - Corrosão por chuva ácida - Extração de minérios para repor materiais degradados Preservação de reservas minerais UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO IMPORTÂNCIA Em uma empresa norte-americana que fabricava e exportava painéis automotivos para o Japão, em algumas peças de tempo em tempo (algumas vezes), apresentavam corrosão acentuada nos flanges de aço-carbono destes painéis. Análises indicaram altas concentrações de cloretos. Suspeitou-se que o problema era no transporte marítimo ao Japão, mas a quantidade de cloreto em água salina era menor que as encontradas nos flanges dos painéis. Através de muita observação, foi possível perceber o agente causador do mecanismo de corrosão. Uma grande quantidade de gatos “povoava” o galpão de estocagem dos painéis em razão dos funcionários alimentarem inadvertidamente os pequenos felinos (quem iria imaginar?). O problema é que a urina dos gatos escorria pelos painéis e acumulava-se nos flanges. Essa urina quando evaporava não eliminava o cloreto sendo que este aumentava sua concentração e consequentemente a corrosão do aço carbono (flanges) era iniciada. A solução para o problema foi a contratação de uma firma especializada para remover os gatos de forma mais civilizada possível. Creio que ficou proibido alimentar gatos nesta fábrica. UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO IMPORTÂNCIA – Estudo de caso 16 UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO PRINCIPAIS MEIOS CORROSIVOS E RESPECTIVOS ELETRÓLITOS Química Geral e Experimental 17 UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO PRINCIPAIS MEIOS CORROSIVOS E RESPECTIVOS ELETRÓLITOS Química Geral e Experimental • Dependendo do tipo de ação do meio corrosivo sobre os materiais metálicos, o termo corrosão tem sido empregado para designar o processo de destruição total, parcial, superficial ou estrutural dos materiais por um ataque eletroquímico, químico ou eletrolítico.: • Com base nesta definição, pode-se classificar a corrosão em: • Corrosão eletroquímica • Corrosão química • Corrosão eletroquímica 18 UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS CORROSIVOS Química Geral e Experimental Processo espontâneo, passível de ocorrer quando o metal está em contato com um eletrólito, onde acontecem, simultaneamente, reações anódicas e catódicas. É mais frequente na natureza e se caracteriza por realizar-se necessariamente na presença de água, na maioria das vezes a temperatura ambiente e com a formação de uma pilha de corrosão. Exemplo: ferrugem. UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS CORROSIVOS Química Geral e Experimental Corrosão eletroquímica Corrosão eletroquímica, decorrente da exposição atmosférica, no gradil em monumento de ferro fundido situado na Praça Tiradentes (Centro do Rio de Janeiro) (a) vista da coluna do gradil (b) detalhe ampliado da base da coluna. • Mais comuns na natureza, os processos de corrosão eletroquímica apresentam as seguintes características: • Progridem essencialmente na presença de água no estado líquido; • Acontecem em temperaturas inferiores ao ponto de orvalho da água, sendo a grande maioria na temperatura ambiente; • Abrangem a formação de uma pilha ou célula de corrosão, com a circulação de elétrons na superfície metálica. 21 UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS CORROSIVOS Química Geral e Experimental • Por causa da necessidade de o eletrólito possuir água líquida, a corrosão eletroquímica é denominada, também, corrosão em meio aquoso. Nos processos de corrosão, os metais reagem com os elementos não metálicos presentes no meio, O2, S, H2S, CO2, entre outros, produzindo compostos semelhantes aos encontrados na natureza, dos quais foram extraídos. 22 UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS CORROSIVOS Química Geral e Experimental 23UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS CORROSIVOS UNICHRISTUS Corrosão Química também conhecida como seca, por não necessitar de água; corresponde ao ataque de um agente químico diretamente sobre o material; sem transferência de elétrons de uma área para outra. No caso de um metal, o processo consiste numa reação química entre o meio corrosivo e o material metálico, resultando na formação de um produto de corrosão sobre a sua superfície. EXEMPLO: Corrosão de zinco metálico em presença de ácido sulfúrico: Zn + H2SO4 → ZnSO4 + H2 • Os processos de corrosão química são, por vezes, chamados de corrosão ou oxidação em altas temperaturas. Estes processos ocorrem com menor frequência na natureza envolvendo operações nas quais as temperaturas são elevadas. • As características básicas desses processos corrosivos são: Falta da água líquida; Temperaturas, em geral, altas, continuamente acima do ponto de orvalho da água; Interação direta entre o meio corrosivo e o metal. Assim, a corrosão química não precisa de água no estado líquido, sendo denominada corrosão em meio não aquoso ou corrosão seca. 24 UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS CORROSIVOS UNICHRISTUS Corrosão Química 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS CORROSIVOS UNICHRISTUS Corrosão Química Os polímeros (plásticos e borrachas) também podem sofrer corrosão, ou melhor, uma degradação, pela ação do meio, de solventes ou de oxidantes enérgicos. Nessa corrosão, as reações químicas levam à cisão das macromoléculas, em geral com comprometimento das propriedades físicas e químicas do material, como ocorre na hidrólise do poli(tereftalato de etileno) (PET). Descaracterização do material com a perda da rigidez e da flexibilidade, acarretando o seu desgaste, além de mudanças no seu aspecto. CORROSÃO QUÍMICA DO CONCRETO A destruição do concreto, observada nas pontes e viadutos, tem como uma de causas a corrosão química, devida à ação dos agentes poluentes sobre seus constituintes (cimento, areia e agregados de diferentes tamanhos). Essa corrosão também afeta a estabilidade e durabilidade das estruturas, sendo muito rápida e progressiva. Fatores mecânicos (vibrações e erosão), físicos (variação de tem/peratura), biológicos (bactérias) ou químicos (em geral ácidos e sais) são os responsáveis por esse processo. Caracterizada por ser um processo eletroquímico, que se dá com a aplicação de corrente elétrica externa, ou seja, trata- se de uma corrosão não-espontânea. Esse fenômeno é provocado por correntes de fuga, também chamadas de parasitas ou estranhas, e ocorre com frequência em tubulações de petróleo e de água potável, em cabos telefônicos enterrados, em tanques de postos de gasolina etc. Geralmente, essas correntes são devidas a deficiências de isolamento ou de aterramento, fora de especificações técnicas. Normalmente, acontecem furos isolados nas instalações, onde a corrente escapa para o solo. UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS CORROSIVOS Química Geral e Experimental Corrosão Eletrolítica Furos em tubos de aço-carbono causados por corrosão eletrolítica 29 Gabarito 1) A A B B A 2) Eletrólito: é uma solução eletrica- mente condutora constituída de água contendo sais, áci- dos ou bases. Meios corrosivos: atmosfera, solo, águas naturais (rios, lagos e do subsolo), água do mar e produtos químicos. 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO UNICHRISTUS EXERCÍCIOS 30 Gabarito: 3) D C A E B UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO CORROSÃO DO FERRO - Reações Uma região da superfície do metal funciona como o ânodo ocorrendo ali a oxidação: Os elétrons liberados pelo ferro reduzem o oxigênio atmosférico a água no cátodo, que é outra região da mesma superfície metálica? UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO CORROSÃO DO FERRO - Reações UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO CORROSÃO DO FERRO - mecanismo A Estátua da Liberdade • Um exemplo bem mais espetacular de corrosão galvânica ocorreu na Estátua da Liberdade, quando a manutenção regular na década de 1980 mostrou que a corrosão galvânica havia ocorrido entre o revestimento exterior, de cobre, a estrutura de suporte de ferro forjado. Estátua da liberdade, esquema de suas fixações entre revestimento externo e estrutura e seu interior UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO • Embora o problema tinha sido antecipado quando a estrutura foi construída por Gustave Eiffel para o projeto de Frédéric Bartholdi em 1880, o isolamento de goma-laca entre os dois metais falhou ao longo de um período de tempo e resultou em oxidação da estrutura de suporte de ferro. • A renovação substituiu o isolamento original com PTFE (teflon). A estrutura estava longe de ser insegura devido ao grande número de conexões não afetadas, mas foi considerada uma medida de precaução para o que é considerado um símbolo nacional dos EUA. UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO Que fatores, além da posição relativa na série eletroquímica, devem ser considerados na prática? Custo, disponibilidade e toxidez dos produtos ao ambiente. UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO - A corrosão pode ocorrer sob diferentes formas, o conhecimento das mesmas é muito importante no estudo dos processos corrosivos. - As formas (ou topos) de corrosão podem ser apresentadas considerando-se a aparência ou forma de ataque e as diferentes causas de corrosão e seus mecanismos. UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO - A corrosão se processa em toda a extensão da superfície, ocorrendo perda uniforme da espessura. - Corrosão generalizada. a) Uniforme: UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO - A corrosão se localiza em regiões da superfície metálica e não em toda a sua extensão, formando placas com escavações. b) Por placas: Química Geral e Experimental UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO - A corrosão ocorre na superfície metálica, produzindo sulcos ou escavações – semelhantes a alvéolos – que apresentam fundo arredondado e profundidade , em geral, menor que o seu diâmetro. c) Alveolar: Química Geral e Experimental UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO - A corrosão processa-se em pontos ou em pequenas áreas localizadas na superfície metálica produzindo pites, que são cavidades que apresentam o fundo em forma angulosa e profundidade, geralmente, maior do que o seu diâmetro. -A forma da cavidade é, com frequência, responsável por seu crescimento contínuo. -O pitting é uma das formas mais destrutivas e insidiosas de corrosão. Causa a perfuração de equipamentos, com apenas uma pequena perda percentual de peso de toda a estrutura. -É, geralmente, difícil de detectar pelas suas pequenas dimensões e porque os pites são, frequentemente, escondidos pelos produtos de corrosão. -Os aços, quando em ambientes agressivos contendo cloretos, sofrem corrosão por pitting. . d) Puntiforme ou por pite: UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO d) Puntiforme ou por pite: Química Geral e Experimental UNICHRISTUS1.CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO • Quando um metal policristalino é corroído, normalmente, a corrosão é uniforme, pois, geralmente, os contornos de grão são apenas ligeiramente mais reativos que o interior dos grãos. Contudo, sob certas condições, os contornos de grão tornam-se muito reativos e ocorre uma corrosão entre os grãos da rede cristalina do material metálico. Este perde suas propriedades mecânicas, em funsão da corrosão sob tensão fraturante (CTF) (Stress Corrosion Cracking – SCC). e) Intergranular: Química Geral e Experimental • A corrosão intergranular pode ser provocada por impurezas nos contornos de grão, aumento da concentração de um dos elementos de liga ou redução da concentração de um destes elementos na região dos contornos de grão. Exemplo clássico é a redução substancial do teor de cromo na região dos contornos de grão dos aços inoxidáveis austeníticos pela precipitação de carboneto de cromo. UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO e) Intergranular: Química Geral e Experimental • A corrosão evidencia-se nos grãos da rede cristalina do material metálico, que ao perder suas propriedades mecânicas, poderá fraturar à menor solicitação mecânica, tendo-se também corrosão sob tensão fraturante. 44 UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO f) Transgranular: Química Geral e Experimental UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO g) Filiforme: Química Geral e Experimental A corrosão processa-se sob a forma de finos filamentos, mas não profundos, que se propagam em diferentes direções e que não se ultrapassam, pois se admite que o produto de corrosão, em estado coloidal, apresenta carga positiva, daí a repulsão. Ocorre, geralmente, em superfícies metálicas revestidas com tintas ou com metais e ocasiona o deslocamento do revestimento. Tem sido observada, mais frequentemente, quando a umidade relativa do ar é maior que 85% e em revestimentos mais permeáveis à penetração de oxigênio e água ou que apresentem falhas, como riscos, ou, ainda, em regiões de arestas. UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO g) Filiforme: Química Geral e Experimental UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO h) Esfoliação: Química Geral e Experimental • Esfoliação é um tipo de corrosão subsuperficial, que se inicia em uma superfície limpa, mas se espalha abaixo dela. • A corrosão se processa de forma paralela à superfície metálica. • Chapas ou componentes extrudados que tiveram seus grãos alongados e achatados. • O produto de corrosão, volumoso, ocasiona separação das camadas contidas entre as regiões que sofrem a ação corrosiva e, como consequência, ocorre a desintegração do material em forma de placas paralelas a superfície. • Essa forma de corrosão tem sido detectada, mais comumente, em ligas de alumínio das séries 2.000 (Al, Cu, Mg), 5.000 (Al, Mg) e 7.000 (Al, Zn, Cu, Mg). UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO h) Esfoliação: Química Geral e Experimental UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO i) Corrosão grafítica: • A corrosão evidencia-se no ferro fundido cinzento em temperatura ambiente. O ferro metálico é convertido em produtos de corrosão, enquanto a grafite permanece intacta. Observa-se que a área corroída fica com aspecto escuro, característico da grafite, e esta pode ser facilmente retirada com espátula. Quando a grafite é colocada sobre papel branco e atritando-a, observa-se a formação de risco preto característico. Ocorre geralmente em tubulações de ferro fundido enterradas e usadas para condução de água potável. E também em bombas centrífugas. UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO i) Corrosão grafítica: UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO j) Dezincificação: Química Geral e Experimental É a corrosão que ocorre em ligas de cobre-zinco (latões), em que se observa o aparecimento de regiões com coloração avermelhada em contraste com a característica coloração amarela dos latões. Admite-se que ocorre uma corrosão preferencial do zinco, e o cobre restante destaca-se com sua característica cor avermelhada. A figura mostra o trecho de uma tubulação de latão Cu-Zn (70/30), com dezincificação em regiões com depósito de gordura e absorção de sal, NaCl; as regiões dezincificadas são as mais escuras na fotografia. A dezincificação e a corrosão grafítica são exemplos de corrosão seletiva, pois há a corrosão preferencial de zinco e ferro, respectivamente. UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO l) Empolamento pelo hidrogênio: Química Geral e Experimental O hidrogênio atômico penetra no material metálico e, como tem pequeno volume atômico, difunde-se rapidamente e em regiões com descontinuidades, como inclusões e vazios, transforma-se em hidrogênio molecular, H2. A molécula formada exerce pressão e origina bolhas, daí o nome de empolamento. UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO l) Em torno do cordão de solda: Química Geral e Experimental UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO l) Em torno do cordão de solda: Química Geral e Experimental Forma de corrosão que se observa em torno de cordão de solda. Ocorre em aços inoxidáveis não-estabilizados ou com teores de carbono maiores que 0,03%. A corrosão é evidenciada intergranularmente. CORROSÃO GALVÂNICA • Pode ocorrer quando dois metais diferentes em contato são expostos a uma solução condutora. Como existe uma diferença de potencial entre metais diferentes, esta servirá como força impulsora para a passagem de uma corrente elétrica através da solução. Daí resultará a corrosão do metal menos resistente, isto é, o metal menos resistente torna-se anódico e o mais resistente torna-se catódico. 57 58 Quanto maior a diferença de potencial, maior a proba- bilidade de corrosão gal- vânica. As áreas relativas dos dois metais são também importantes. Se a área do metal anódico é bem menor, comparada com a do metal catódico, a corrosão do metal anódico será bastante acelerada. Para combater ou minimizar a corrosão galvânica, recomenda-se uma ou mais das seguintes medidas: –escolher combinações de metais tão próximos quanto possível na série galvânica; –evitar o efeito de área (ânodo pequeno e cátodo grande); –sempre que possível isolar metais diferentes, de forma completa; –aplicar revestimento com precaução; –adicionar inibidores, para atenuar a agressividade do meio corrosivo; –evitar juntas rosqueadas para materiais muito afastados na série galvânica; –projetar componentes anódicos facilmente substituíveis ou com espessura bem maior. UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TIPOS DE CORROSÃO Química Geral e Experimental 1sem/2010 60 Mecanismo Químico (AÇÃO QUÍMICA) Mecanismo Eletroquímico UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO MECANISMOS DA CORROSÃO Química Geral e Experimental 61 Neste caso há reação direta com o meio corrosivo, sendo os casos mais comuns a reação com o oxigênio (OXIDAÇÃO SECA), a dissolução e a formação de compostos. A corrosão química pode ser por: Dissolução simples exemplo: dissolução do Cobre em HNO3 Dissolução preferencial exemplo: dissolução preferencial de fases ou planos atômicos Formação de ligas e compostos (óxidos, íons, etc.), na qual se dá geralmente por difusão atômica UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO MECANISMOS DE CORROSÃO 1. Mecanismo químicoQuímica Geral e Experimental 62 A dissolução geralmente envolve solventes. Exemplo: a gasolina dissolve mangueira de borracha. a) Moléculas e íons pequenos se dissolvem mais facilmente. • Ex: sais são bastante solúveis b) A solubilidade ocorre mais facilmente quando o soluto e o solvente tem estruturas semelhantes. • Ex: Materiais orgânicos e solventes orgânicos (plástico + acetona) c) A presença de dois solutos pode produzir mais solubilidade que um só. • Ex: CaCO3 é insolúvel em água, mas é solúvel em água mais CO2 formando ácido carbônico. d) A velocidade de dissolução aumenta com a temperatura UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO CONSIDERAÇÕES SOBRE DISSOLUÇÃO Química Geral e Experimental 63 • A oxidação ao ar seco não se constitui corrosão eletroquímica porque não há eletrólito (solução aquosa para permitir o movimento dos íons). • Reação genérica da oxidação seca: METAL + OXIGÊNIO ÓXIDO DO METAL • Geralmente, o óxido do metal forma uma camada passivadora que constitui uma barreira para que a oxidação continue (barreira para a entrada de O2). • Essa camada passivadora é fina e aderente. • A oxidação só se processa por difusão do oxigênio UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO EXEMPLO DE CORROSÃO P/ AÇÃO QUÍMICA: OXIDAÇÃO SECA Química Geral e Experimental 64 • Fe + ½ O2 FeO T= 1000 C • 3Fe + 2O2 Fe3O4 T= 600 C • 2Fe + 3/2 O2 Fe2O3 T= 400 C UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO OXIDAÇÃO DO FERRO AO AR SECO Química Geral e Experimental UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO Passivação Química Geral e Experimental Observa-se experimentalmente que alguns metais podem apresentar comportamento diferente do que seria previsto pelas suas posições na tabela de potenciais. FERRO Rapidamente atacado pelo ácido nítrico diluído Não é atacado pelo ácido nítrico concentrado Se o ferro for retirado do ácido nítrico concentrado e novamente colocado no ácido nítrico diluído, não é mais atacado. ESTADO PASSIVO 66 • Al • Fe a altas temp. • Pb • Cr • Aço inox • Ti UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO METAIS QUE FORMAM CAMADA PASSIVADORA DE ÓXIDO, COM PROTEÇÃO EFICIENTE Química Geral e Experimental 67 • Mg • Fe UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO METAIS QUE FORMAM CAMADA PASSIVADORA DE ÓXIDO COM PROTEÇÃO INEFICIENTE Química Geral e Experimental UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO POTENCIAL MODIFICADO DE ALGUNS METAIS PASSIVOS: Química Geral e Experimental UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO PASSIVAÇÃO Química Geral e Experimental Nas condições em que o material se torna passivo, seu comportamento eletroquímico revela um potencial mais nobre (menos ativo que o normalmente apresentado): • Um metal ativo na tabela de potenciais , ou uma liga composta por tais metais, é considerado passivo quando seu comportamento eletroquímico é semelhante ao de um metal menos ativo ou nobre; • Um metal, ou liga, é considerado passivo quando resiste satisfatoriamente à corrosão em um meio onde, termodinamicamente, há um decréscimo acentuado de energia livre, associado à transformação do metal para produtos de corrosão. UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO PASSIVAÇÃO Química Geral e Experimental A passivação é um processo que depende do material e do meio. Se passivam ao ar: Cr, Ni, Mo, Ti, Zr, aços inoxidáveis. Meios específicos: • Pb em ácido sulfúrico; • Mg em água; • Fe em HNO3 conc. 71 UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO Eficiência das películas como agentes protetores Química Geral e Experimental • VOLATILIDADE: nos casos em que a película formada é volátil (película porosa e não impede a difusão). Exemplo: óxidos de molibdênio e tungstênio que são voláteis em temperaturas elevadas. As propriedades da película formada entre o metal e o meio vão determinar a velocidade de corrosão. • RESISTIVIDADE ELÉTRICA: Quando elevada, dificulta a difusão dos elétrons, retardando a corrosão. Exemplo: Al2O3 apresenta alta resistividade elétrica. • ADERÊNCIA: Quanto mais tênue, mais aderente é a película. Exemplo: NiO 72 UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO Eficiência das películas como agentes protetores Química Geral e Experimental • PLASTICIDADE: Quanto mais plástica, mais difícil a fratura da película e, consequentemente, maior a proteção. • SOLUBILIDADE: películas solúveis em meio corrosivo não são protetoras. • POROSIDADE: Quanto menos porosa for a película, menor a difusão através dela e logo maior a sua ação protetora. • EXPANSÃO TÉRMICA: A película e o material metálico devem apresentar coeficientes de expansão térmica com valores próximos. 73 • A taxa de aumento de espessura da película óxido e a tendência da película de proteger o metal estão relacionados aos volumes relativos de óxido e de metal. • A razão entre esses volumes é conhecida como razão de Pilling-Bedworth RAZÃO P-B UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO TAXA DE OXIDAÇÃO Química Geral e Experimental 74 Razão P-B < 1 • A película tende a ser porosa e não protetora, pois ela é insuficiente para cobrir toda a superfície metálica UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO Razão de Pilling-Bedworth Química Geral e Experimental Pilling e Bedworth apresentaram uma classificação dos metais baseada entre volume do óxido e volume do metal oxidado, considerando: Razão P-B> 2-3 • O revestimento de óxido pode trincar e quebrar, o que expõe a superfície do metal fresca e não protegida 75 UNICHRISTUS1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO Razão de Pilling-Bedworth Química Geral e Experimental Vóxido Vmetal = Md nmD Sendo: M, massa molar do óxido; D, densidade do óxido; m, massa atômica do metal; n, número de átomos metálicos na forma molecular do óxido; d, densidade do metal. UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 1. CONCEITOS E TIPOS DE CORROSÃO De acordo com a tabela de potenciais-padrão de redução, o metal alumínio é um agente redutor mais forte que o ferro. Contudo, na prática ele apresenta maior resistência a corrosão. Explique esse fenômeno. Comente sobre a natureza do produto de corrosão pela teoria de Pilling-Bedworth. Razão de Pilling-Bedworth EXERCÍCIO Dados: Al2O3 M = 102 g D = 4 g/cm3 m = 27 g n = 2 d = 2,7 g/cm3 RESPOSTA: Observa-se, experimentalmente, que alguns metais podem apresentar um comportamento diferente do que seria previsto pelas suas posições na tabela de potenciais. Apesar de ter um potencial padrão de redução menor que o do ferro, o alumínio tem melhor resistência à corrosão. Essa resistência se explica devido ao fato de esse metal, quando exposto ao ar, ou seja, interagindo com o gás oxigênio, formar uma película protetora denominada óxido de alumínio (Al2O3). Esse fenômeno recebe o nome de passivação. Além disso, a formação da película de oxidação do alumínio apresenta uma relação de Pilling- Bedworth igual a 1,275, indicando uma película não porosa e protetora. . UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 2. CORROSÃO EM CONCRETO - Deterioração A corrosão do concreto é de grande importância, pois provoca não somente a sua deterioração, mas também pode afetar a estabilidade e durabilidade das estruturas. A armadura não é suscetível de sofrer corrosão, a não ser que ocorram contaminação e deterioração do concreto. Os constituintes do concreto inibem a corrosão do material metálico e se opõem à entrada de contaminantes. Quanto mais inalterado estiver o concreto, mais protegida estará a armadura. UNICHRISTUSQuímica Geral e Experimental 2. CORROSÃO EM CONCRETO - Deterioração DETERIORAÇÃO A deterioração do concreto de cimento Portland, devido a ação química, pode ser considerado corrosão. O concreto que envolve a armadura de aço, quando executado sem os devidos cuidados, pode não funcionar como uma barreira perfeita, permitindo que os vergalhões de aço sofram ataque de íons agressivos ou de substâncias ácidas existentes na atmosfera. CO2 e Cl - A corrosão do concreto podem estar associadas a: • mecânicos: vibração e erosão; • Físicos: variação de temperatura; • Biológicos: bactérias; • Químicos: produtos químicos. Carbonatação Reação álcalis-agregado Corrosão negra Corrosão bacteriana Corrosão por ‘correntes vagabundas’ Ataques por ácidos UNICHRISTUS Química Geral e Experimental 2. FATORES ACELERADORES DE CORROSÃO DETERIORAÇÃO Fatores aceleradores que mais frequentemente tem causado deterioração em concreto: UNICHRISTUS 3. FATORES ACELERADORES DE CORROSÃO (a) CARBONATAÇÃO UNICHRISTUS 3. FATORES ACELERADORES DE CORROSÃO (a) CARBONATAÇÃO • pH diminui para 8,5 – 9,0 • Excesso de CO2 -> Bicarbonato de cálcio (maior solubilidade que do CaCO3) CaCO3 :13 mg/l Ca(HCO3)2 : 1890 mg/l Química Geral e Experimental UNICHRISTUS 3. FATORES ACELERADORES DE CORROSÃO (b) REAÇÕES ALCALIS-AGREGADO É um processo químico onde alguns constituintes mineralógicos do agregado reagem com hidróxidos alcalinos (provenientes do cimento, água de amassamento, agregados, pozolanas, agentes externos, etc.) que estão dissolvidos na solução dos poros do concreto. Como produto da reação forma-se um gel higroscópico expansivo. A manifestação da reação álcalis-agregado pode se dar de várias formas, desde expansões, movimentações diferenciais nas estruturas e fissurações até pipocamentos, exsudação do gel e redução das resistências à tração e compressão. UNICHRISTUS 3. FATORES ACELERADORES DE CORROSÃO Os fatores condicionantes da reação álcalis-agregado associados a velocidade da reação são: • Temperatura, sendo maior a expansão quanto maior a temperatura • Umidade elevada • Alcalinidade suficientemente elevada da solução intersticial • Existência de inertes reativos com concentrações dentro de uma faixa crítica; • Granulometria, sendo maior a força de expansão à medida que diminui a superfície especifica (aumenta a reatividade) do material. Química Geral e Experimental (b) REAÇÕES ALCALIS-AGREGADO UNICHRISTUS 3. FATORES ACELERADORES DE CORROSÃO A falta de oxigênio dentro dos poros do concreto, como acontece quando há imersão em água, pode originar um processo ainda mais dramático que o habitual, não só pelo aumento da velocidade do processo, mas também pela completa ausência de sinais exteriores de corrosão. Na ausência de oxigênio livre dentro do poros, a espécie resultante da dissolução do aço na água, íons de ferro (II), permanecerá em solução, não se formando, por isso nenhum óxido expansivo, apesar de o fenômeno corrosivo estar a acontecer. Química Geral e Experimental (c) CORROSÃO NEGRA (ausência de oxigênio) UNICHRISTUS 3. FATORES ACELERADORES DE CORROSÃO • Bactérias aeróbias (Thiobacillus thioxidans) • Rápida degradação • ETAs e ETEs • Tubulações de efluentes industriais Química Geral e Experimental (d) CORROSÃO BACTERIANA UNICHRISTUS 3. FATORES ACELERADORES DE CORROSÃO Química Geral e Experimental (e) CORROSÃO POR CORRENTES VAGABUNDAS (f) ATAQUE POR ÁCIDOS Ocorre quando estruturas de concreto armado estão muito próximas a fontes de corrente contínua de elevada potencia (linhas de trens e metrôs). O ataque ácido resulta da alteração do equilíbrio químico dentro dos poros do concreto por reação com as substâncias ácidas. Química Geral e Experimental UNICHRISTUSPROTEÇÃO CATÓDICA • técnica usada para controlar a corrosão de uma superfície metálica, tornando-a o cátodo de uma célula eletroquímica. Um método simples de proteção conecta o metal a ser protegido a um "metal de sacrifício" mais facilmente corrosível para atuar como o ânodo.
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