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resumo tradução e transcrição

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Os ácidos nucléicos são formados por 5 bases nitrogenadas Adenina(A), Timina(T), Citosina(C), Guanina(G). Uracila(U) – Somente no RNA.
O material genético transporta a informação necessária para dirigir a síntese de proteínas e sua replicação.
Replicação é a auto-duplicação do material genético, que mantém o padrão de
herança ao longo das gerações. Para que a replicação se inicie, primeiramente é necessário que o DNA se descompacte e que suas fitas se separem. O processo de abertura (separação) das fitas é conhecido como Bolha (ou forquilha) de Replicação. Nesse processo, as fitas se separam em um único sentido (como a abertura de um zíper). A replicação se inicia em vários pontos simultaneamente (várias origens de replicação), o que contribui para o aumento da velocidade desse processo.
Etapas da Replicação:
- Fitas de DNA desenrolam e separam, formando as forquilhas de replicação
- Moléculas de DNA parental servem de molde para a síntese das fitas filhas
- Síntese da nova fita
- Cada nova molécula de DNA consiste em um filamento parental e um filho (a
replicação é um processo semiconservativo)
Enzimas Envolvidas:
DNA-helicase: separa as fitas de DNA
DNA-polimerase: contribui para o aumento da fita no sentido 5’-3’, isso porque age
na hidroxila da extremidade 3’ livre, adicionando nucleotídeos
A enzima DNA-primase adiciona os primers de RNA, a DNA-polimerase III adiciona os nucleotídeos, formando, assim, os fragmentos de Okasaki. A DNA-polimerase I é uma exonuclease que remove os fragmentos de RNA. Por fim, a DNA-ligase atua ligando covalentemente os nucleotídeos entre si.
DNA Polimerase III
• Principais subunidades catalíticas: alpha, épsilon e teta
• Sintetiza no sentido 5’ -> 3’
• Atividade exonucleásica 3’ -> 5 (épsilon)
• Produz fita contínua na fita líder e descontínua na fita tardia
• Utiliza dATP, dTTP, dCTP, dGTP (formas trifosfatadas e retira 2 P)
DNA Polimerase I
• 3 domínios (1 polimerase e 2 exonucleases)
• Sintetiza no sentido 5’ -> 3’
• Atividade exonucleásica 3’ -> 5’ e 5’ -> 3’; retira os primers
• Baixa processividade
As origens de replicação são formadas por sequências de nucleotídeos especiais – em leveduras, por exemplo, são conjuntos de aproximadamente 100 pares de bases (pb), ricos em bases AT (mais fáceis de serem separadas). O número de origens de replicação é variável, dependendo da espécie ou do grupo de organismos.
O genoma das bactérias tem uma organização bem simples, sendo constituído por uma única molécula de DNA circular maior (o cromossomo bacteriano) e pequenos círculos de DNA (os plasmídeos), cada um desses elementos contém apenas uma origem de replicação.
A transcrição é semelhante à replicação do DNA, porém com algumas diferenças. Há diversos tipos de RNA, em procariotos, existem 3: o RNA mensageiro, RNA transportador e RNA ribossomal. A molécula de RNA é formada a partir do momento em que ocorre a transcrição, que é o processo no qual um gene da sequência de DNA é copiado. A transcrição ocorre em 3 etapas: início da transcrição, alongamento da transcrição e término da transcrição.
O inicio da transcrição começa quando o fator δ, que é um fator de transcrição associado a RNA polimerase,  reconhece e se liga às sequências -10 (5’ TATAAT 3’) e à -35 (5’ TTGACA 3’), ocorrendo a formação do complexo fechado. A RNA pol faz a abertura das fitas e estabelece a formação de um complexo aberto.
O alongamento da transcrição: O fator δ se desliga e faz o RNA pol sintetizar RNA muito rápido. O RNA-pol desenrola o DNA molde rompendo as pontes de hidrogênio e enrola o DNA que está atrás do sitio de transcrição. Esse processo se chama bolha de transcrição. O alongamento se forma na incorporação dos nucleotídeos na cadeia nascente de RNA.
O término da transcrição: O término ocorre quando a RNA polimerase encontra o sinal de terminação, assim o complexo  de  transcrição é liberado da extremidade 3’ e há liberação da molécula de RNA. 
Existem dois tipos de terminadores a terminação dependente de rho e a outra é conhecida como terminação independente de rho. 
Os terminadores independentes: apresentam seqüências nucleotídicas ricas em G ≡ C, e uma região com seis ou mais pares de bases A = T. Essas regiões se paream e formam um estrutura tipo um grampo de cabelo. Essa é estrutura é formada após a transcrição dessa região. A transcrição dos pares A = T produz um segmento de RNA formado por U. A presença dessa estrutura facilita a transferência da região rica em U. A transcrição termina quando o RNA é liberado. 
Os dependentes são: As sequências de terminação dependente de rho são de 50 a 90 pares de base de comprimento. A proteína  rho se liga à cadeia crescente de RNA e se move na direção  5’ - 3’ até chegar no complexo de transcrição feito pela RNA pol.  Quando a RNA pol diminui ou para na sequência de terminação de rho, a rho se liga  à polimerase e retira o RNA da bolha de transcrição.
A tradução é o processo de síntese ou fabricação de proteínas. Para a fabricação das proteínas é necessário que os ribossomos decodifiquem a mensagem contida na molécula de mRNA para uma cadeia de aminoácidos. A decodificação está baseada em trincas de nucleotídeos, chamadas códons, que são usados para especificar o aminoácido. A sequência de nucleotídeos de uma molécula de mRNA é traduzida na sequência apropriada de aminoácidos de acordo com as determinações do código genético. Existem 64 trincas possíveis de nucleotídeos, sendo que apenas 61 codificam a produção de aminoácidos (2 sinalizam o início da tradução), enquanto 3 trincas correspondem a sequências de término da tradução.
A tradução tem início com a associação de um ribossomo, um mRNA e um tRNA carregando o aminácido metionina, que se ligam ao sítio P do ribossomo. Conforme o ribossomo se desloca, os sítios são ocupados por novos tRNAs com seus aminoácidos correspondentes ao mRNA, e as ligações entre os aminoácidos são sintetizadas, até encontrar as sequências de sinalização de término da tradução. A tradução termina quando um códon (Os códons são UGA, UAA ou UAG) finalizador é encontrado na mesma fita de mRNA que está sendo traduzida. Como estes códons não são lidos, eles não têm efeito na tradução. Por fim, o polipeptídeo é liberado do ribossomo, que se torna disponível para começar a síntese de outra proteína.
Meiose
embora compreenda duas etapas sucessivas de divisão celular, os cromossomos só se duplicam uma vez, durante a interfase – período que antecede tanto a mitose como a meiose. No início da interfase, os filamentos de cromatina não estão duplicados. Posteriormente, ainda nesta fase, ocorre a duplicação, ficando cada cromossomo com duas cromátides. Podemos estudar a meiose em duas etapas, separadas por um curto intervalo, chamado intercinese. Em cada etapa, encontramos as fases estudadas na mitose, ou seja, prófase, metáfase, anáfase e telófase
Prófase I	
é subdividida em cinco fases: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese.
Leptóteno: inicia-se a condensação dos cromossomos já duplicados.
Zigóteno: os cromossomos homólogos se emparelham e se alinham em um fenômeno chamado sinapse cromossômica.
Paquíteno: ocorre a troca de pedaços entre cromossomos homólogos, onde alguns genes que se encontravam no cromossomo paterno passam para o cromossomo materno e vice-versa. (conhecido como crossing over)
Diplóteno: o complexo sinaptonêmico se desarranja e os cromossomos homólogos se separam, mas ainda com as cromátides-irmãs unidas.
Diacinese: os cromossomos homólogos se separam definitivamente, mas mantém-se unidos pelos quiasmas, que deslizam para as extremidades bivalentes.
Metáfase I – os cromossomos homólogos pareados se dispõem na região mediana da célula; cada cromossomo está preso a fibras de um só pólo.
Anáfase I – o encurtamento das fibras do fuso separa os cromossomos homólogos, que são conduzidos para pólos opostos da célula, não há separação das cromátides-irmãs.
Telófase I –no final desta fase, ocorre a citocinese, separando as duas células-filhas haplóides. Segue-se um curto intervalo a intercinese, que procede a prófase II.
Meiose II (segunda divisão meiótica)
Prófase II – cada uma das duas células-filhas tem apenas um lote de cromossomos duplicados. Nesta fase os centríolos duplicam novamente e as células em que houve formação da carioteca, esta começa a se desintegrar.
Metáfase II - como na mitose, os cromossomos prendem-se pelo centrômero às fibras do fuso, que partem de ambos os pólos.
Anáfase II – Ocorre duplicação dos centrômeros, só agora as cromátides-irmãs separam-se (lembrando a mitose).
Telófase II e citocinese – com o término da telófase II reorganizam-se os núcleos. A citocinese separa as quatro células-filhas haplóides, isto é, sem cromossomos homólogos e com a metade do número de cromossomos em relação à célula que iniciou a meiose.

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