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Lucrifica o e Lubrificantes

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LUBRIFICAÇÃO 
 e 
LUBRIFICANTES 
1- LUBRIFICAÇÃO 
 
 É APLICAÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA OU MISTURA 
(LUBRIFICANTE) ENTRE DUAS SUPERFÍCIES EM 
MOVIMENTO RELATIVO, FORMANDO UMA PELÍCULA 
QUE EVITA O CONTATO DIRETO ENTRE ELAS. 
 
 
FUNÇÃO: - DIMINUIR O ATRITO; 
 - REDUZINDO O DESGASTE DE PEÇAS ;E 
 - AUMENTANDO A VIDA ÚTIL DOS EQUIPAMENTOS. 
 
FUNÇÕES SECUNDÁRIAS: 
 
- Antidesgaste; 
- Anticorrosão 
- Antiferrugem 
- Antioxidante 
- Detergente 
- Dispersante 
- Estabilidade de Emulsão 
- Refrigeração 
- Extrema Pressão 
- Adesividade 
1- LUBRIFICAÇÃO 
 
 
- Lubrificação perfeita: Tipo adequado; 
 Qualidade certa; 
 Quantidade exata; e 
 Aplicado no local correto. 
 
- Observação: 
 
 A qualidade de um lubrificante é comprovada somente após a aplicação 
e avaliação de seu desempenho em serviço. 
 
1- LUBRIFICAÇÃO 
1- Origem dos lubrificantes 
1.1 Origem do petróleo 
1.1.1 Composição química do petróleo 
1- Origem dos lubrificantes 
 
 
1.2 Sintético 
 1.2.1 Característica 
 
São obtidos por processos por transformações nas 
industriais PETROQUÍMICA. 
 
Apresentam melhores propriedades que as de base mineral. 
 
1- Origem dos lubrificantes 
1.3 Vegetais 
 1.3.1 Característica 
 
 São extraídos de grãos, frutos e sementes. 
 
1. 4.1 Animais 
 1.4.1 Característica 
 
 São extraídos de tecidos e órgãos de animais. Junto com 
os de base vegetais formam o grupo das bases graxas. 
São de uso restrito a lubrificantes biodegradáveis e em 
pacotes de aditivos. 
 
2 Óleos básicos 
2.1 Descrição 
Refinarias possuem unidades especiais para tratamento e 
processamento destes subprodutos que depois de tratados 
serão denominados “óleos básicos”. 
Os óleos básicos são a matéria-prima principal para a 
produção dos diversos tipos de lubrificantes. 
Os básicos obtidos do petróleo são classificados conforme 
abaixo: 
- PARAFÍNICAS; 
- NAFTÊNICAS; e 
- AROMÁTICAS. 
2.2 Processo de produção de óleos básicos 
2.3 Propriedades dos grupos de básicos 
Para permitir que os diferentes grupos de básicos possam ser 
comparáveis comercialmente e substituíveis no processo de 
produção de lubrificantes, os óleos básicos foram classificados 
em grupos que levam em consideração as propriedades abaixo: 
 
• Índice de viscosidade (I.V.) 
• Percentual de saturados 
• Teor de enxofre 
Os básicos de melhor qualidade também possuem melhores 
características de: 
 
 - Ponto de fluidez; 
 - Resistência à oxidação; e 
 - Volatilidade. 
2.4- Grupos de básicos 
Óleo 
Lubrificante 
 
Óleos Básicos Aditivos = + 
3- Formulação dos Lubrificantes 
3.1 Aditivos 
-Os aditivos são compostos químicos que melhoram ou atribuem 
propriedades aos óleos básicos que serão usados na fabricação de 
lubrificantes e graxas. 
 
-Esses aditivos químicos têm diferentes funções e normalmente 
pertencem a uma das categorias descritas abaixo: 
 
 
Estes aditivos formam um filme protetor nas superfícies metálicas, 
evitando o rompimento da película lubrificante, quando o óleo é 
submetido a cargas elevadas. Ex: dialquilditiofosfato de zinco, 
titanato de ferro 
A formação deste filme ocorre a temperaturas pontuais de até 
300°C. 
3.1.1 Antidesgaste 
3.1 Aditivos 
3.1.3 Antiespumantes 
-Têm a propriedade de fazer com que esta espuma formada na 
circulação normal do óleo se desfaça o mais rápido possível. Ex: 
siliconas, polímeros, sintéticos 
3.1.4 Antioxidantes 
Têm a propriedade de aumentar a resistência à oxidação do óleo. 
Retardam a reação com o oxigênio presente no ar, evitando a 
formação de ácidos e borras e, conseqüentemente, prolongando a 
vida útil do óleo. Ex: ditiofosfatos, fenóis, aminas 
3.1.2 Anticorrosivos 
- Estes aditivos protegem as superfícies metálicas lubrificadas do 
ataque químico pela água ou outros contaminantes. Ex: 
ditiofosfatos de zinco e bário, sulfonatos 
3.1 Aditivos 
3.1.5 Detergentes 
Têm a propriedade de manter limpas as partes do motor. Também 
têm basicidade para neutralizar os ácidos formados durante a 
combustão. Ex: sulfonatos, fosfonatos, fenolatos 
3.1.6 Dispersantes 
-Têm a propriedade de impedir a formação de depósitos de 
produtos de combustão (fuligem) e oxidação (borra) nas 
superfícies metálicas de um motor, mantendo estes produtos 
indesejáveis em suspensão de modo que sejam facilmente retidos 
nos filtros ou removidos quando da troca do óleo. Ex: sulfonatos, 
fosfonatos, fenolatos 
3.1 Aditivos 
3.1.7 Extrema Pressão 
Estes aditivos reagem com o metal das superfícies sob pressão 
superficial muito elevada, formando um composto químico que reduz o 
atrito entre as peças. Ex: enxofre, fósforo, cloro e chumbo. 
 
Minimizam o contato direto entre as partes, evitando o rompimento da 
película lubrificante, quando o óleo é submetido a cargas elevadas. 
 
Esta reação se dá a temperaturas pontuais elevadas (cerca de 
500°C). 
 
Estes aditivos são comumente utilizados em lubrificantes de 
engrenagens automotivas e industriais e também em graxas. 
Existem dois ensaios principais para avaliar a capacidade de um 
óleo lubrificante de suportar cargas elevadas em serviço. 
A capacidade EP de um óleo depende quase que integralmente dos 
aditivos de Extrema Pressão adicionados ao produto 
3.7.1 Four Ball 
3.7.2 Timken 
Viscosidade 
- SAE – Society of Automotive Engineers 
- ISO – International Organization for Standardization 
 
Nível de Qualidade / Desempenho 
- API – American Petroleum Institute 
- ACEA – Association des Constructeurs Européens d’Automobiles 
- Classificações de Montadoras. 
 
 
4- Classificação dos Lubrificantes 
4.2 - Propriedades dos óleos lubrificantes 
4.2.1 Viscosidade 
A viscosidade é a resistência ao movimento (fluxo) que um 
fluído apresenta a uma dada temperatura 
O método de medição mais empregado atualmente é o de 
viscosidade cinemática. 
 
Neste método, é medido o tempo que um volume de líquido gasta 
para fluir (sob ação da gravidade) entre dois pontos de um tubo de 
vidro capilar calibrado. 
 
A unidade de viscosidade cinemática é expressa em centistokes 
(cSt) ou em mm2/s, conforme SI. 
A viscosidade é uma das propriedades mais importantes a serem 
consideradas na seleção de um lubrificante, pois este deve ser 
suficientemente viscoso para manter uma película protetora entre 
as peças em movimento relativo, e também não ser tão viscoso 
que ofereça resistência excessiva ao movimento entre as peças. 
4.2.2 Índice de Viscosidade (IV) 
É um número empírico que expressa a taxa de variação da 
viscosidade com a variação da temperatura. 
 
Quanto mais alto o IV de um óleo lubrificante, menor é a variação de 
sua viscosidade ao se variar a temperatura. 
4.2.3 Ponto de fluidez 
4.2.4 Ponto de fulgor 
É a menor temperatura em que um óleo flui livremente, sob 
condições preestabelecidas de ensaio. fabricação. 
É a menor temperatura na qual um óleo desprende vapores que, 
em presença do ar, provocam um lampejo ao aproximar-se de 
uma pequena chama da superfície do óleo. 
4.2.5 Cor 
- Identificação de vazamentos. 
- Atrativo comercial. 
- Facilitar a visualização das peças (nos casos de produtos para 
usinagem). 
- Não interferir na cor do produto final quando o óleo fizer parte da 
composição do mesmo. 
Disco de cor entre 2,5 e 3,0 será reportadoL3,0. 
4.3 Dado experimental 
Amostra 
Viscosidade 
Cinemática 
a 
Viscosidade 
Cinemática a 
Viscosidade 
Cinemática a 
Viscosidade 
Cinemática a 
Índice de 
Viscosida
de 
40ºC 80ºC 90ºC 100ºC 
(cSt) (cSt) (cSt) (cSt) 
1 42,87 18 15 7,72 150 
2 49,75 14 12 7,96 129 
3 91,22 14 8 10,79 102 
4 92,01 42 16 10,68 101 
5 70,46 18 14 9,94 124 
6 53,87 16 13 8,86 138 
7 47,69 12 10 7,82 132 
8 62,2 25 20 9,85 143 
18 
15 
8 
14 
12 
8 
5
25
45
75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99V
is
c
o
s
id
a
d
e
 (
c
T
s
) 
Temperatura ( oC) 
A
m
os
tra
s
1
43 
18 
15 
8 
50 
14 12 
8 
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
30 40 50 60 70 80 90 100
V
is
c
o
s
id
a
d
e
 (
c
T
s
) 
Temperatura ( oC) 
Amostras 1
Amostra 2
Amostra ref.
Amostra 3
Amostra 4
amostra 5
Amostra 6
Amostra 7
5W/30 
40 
20W/50 
85W140 
10W 
15W-40 
Graus SAE para Óleos de Motor 
4.4 Especificações SAE 
0W 
5W 
10W 
15W 
20W 
25W 
 
20 
30 
40 
50 
60 
 
 
- Óleo menos viscoso 
- Melhor bombeabilidade 
- Melhor para partidas a 
frio 
- Economia de combustível 
- Melhor resfriamento 
 
- Óleo mais viscoso 
- Maior proteção contra o 
desgaste 
- Menor consumo de óleo 
 
Classificação em 
baixa temperaturas 
 
Classificação 
a 100°C 
 
4.4 Especificações SAE 
temperatura ambiente 
Graus SAE para Óleos de Motor 
4.4 Especificações SAE 
Como diferenciar a performance dos lubrificantes? 
 
 Sistema mais tradicional para óleos de motor; 
 ex. API SL API CI-4 
Sistema API (American Petroleum Institute) 
tipo de motor 
S = gasolina C = diesel 
 Perde força no Brasil e no mundo: 
 substituído pela ACEA; 
 e especificações próprias das montadoras. 
nível de desempenho 
 lista de produtos certificados - donut; 
4.5 Níveis de desempenho 
CA 
CATEGORIAS 
CB 
CC 
CD 
CE 
Comercialização proibida no Brasil 
Avanço Tecnológico CF 
CF-4 
CG-4 
CH-4 
CI-4 
Motores Diesel 
4.5 Níveis de desempenho 
- Especificar, adquirir, implantar como obrigatório e fiscalizar 
sistematicamente o uso de creme protetor da pele para todos os 
envolvidos em atividades com óleos lubrificantes; 
 
- Rever EPIs relacionados sempre que houver troca de função; 
 
- Capacitar os trabalhadores sobre os riscos das áreas e meios de 
 controles disponíveis; 
 
- Nunca limpar partes do corpo com óleos lubrificantes; 
 
- Relatar ao superior qualquer forma de distúrbio na pele; 
 
- Manter chuveiros de emergência e lavadores de olhos 
 disponíveis; 
 
- Nunca deixar que as roupas de trabalho fiquem embebidas em 
óleos 
 
- Procurar primeiros socoros em caso de acidentes com lesão. 
- Luvas de raspas e luvas impermeáveis; 
 
- Óculos de segurança ou protetor facial; 
 
- Botas de borracha ou de segurança; 
 
- Creme protetor de pele resistente a óleo; 
 
- Macacão de algodão. 
5 Graxas Lubrificantes 
 
 
As graxas podem ser definidas como produtos formados pela dispersão de 
um espessante em um óleo lubrificante. 
 
O espessante, também chamado sabão, é formado pela neutralização de 
um ácido graxo ou pela saponificação de uma gordura por um metal. 
 
O metal empregado dará seu nome à graxa. 
 
A estrutura das graxas, observadas ao microscópio, mostra-se como uma 
malha de fibras, formada pelo sabão, onde é retido o óleo. 
 
 
 
5.1 Generalidades 
5.2 Vantagens e Desvantagens 
Vantagens: 
 - Promovem uma melhor vedação contra a água e impurezas. 
 - Quando a alimentação de óleo não pode ser feita continuamente, 
empregam-se as graxas, pois elas permanecem nos pontos de 
aplicação. 
 - As graxas promovem maior economia em locais onde os óleos 
escorrem. 
 - As graxas possuem maior adesividade do que os óleos. 
 
Desvantagens : 
 
-Os óleos dissipam melhor o calor do que as graxas. 
- Os óleos lubrificam melhor em altas velocidades. 
- Os óleos resistem melhor à oxidação. 
5.3 - Fabricação 
Existem dois processos para a fabricação das graxas: formar o sabão 
em presença do óleo ou dissolver o sabão já formado no óleo. 
 
A fabricação é feita em tachos, providos de um misturador de pás e 
envoltos por uma camisa de vapor para aquecer o produto. 
 
Quando o sabão é formado em presença do óleo, o tacho é munido de 
um autoclave, para a necessária saponificação. 
 
Acabada a fabricação, a graxa, ainda quente e fluida, passa por filtros 
de malhas finíssimas, sendo então envasada. 
 
A filtragem evita que partículas de sabão não dissolvidas permaneçam 
na graxa e o envasamento imediato impede que as graxas sejam 
contaminadas por impurezas. 
 5.4- Classificação 
 
De acordo com a natureza do sabão metálico utilizado em 
sua fabricação, as graxas podem ser classificadas em: 
 
- Graxas de sabão de lítio; 
- Graxas de cálcio; 
- Graxas de complexo de cálcio; e 
- Graxas de bases mistas. 
 
 
Além dos sabões metálicos mencionados, podemos ter 
graxas de alumínio, de bário etc., que são, porém, menos 
empregadas. 
Existem graxas em que o espessante é a argila. 
Estas graxas são insolúveis na água e resistem a temperaturas 
elevadíssimas. 
Embora sejam multifuncionais, seu elevado custo faz com que suas 
aplicações sejam restritas aos locais onde as graxas comuns não 
resistem às temperaturas elevadas (acima de 200ºC). 
 
As graxas betuminosas também podem ser classificadas como 
óleos. São formadas à base de asfalto. 
Possuem uma grande aderência, e suas maiores aplicações são os 
cabos de aço, as engrenagens abertas e as correntes. 
Não devem ser usadas em mancais de rolamentos. Alguns mancais 
planos que possuem grande folga, ou suportam grandes cargas, 
podem, às vezes, são utilizadas. 
5.4- Classificação 
5.5 - Características e Aplicações 
5 Graxas Lubrificantes 
 
Graxas de sabão de cálcio: Em sua maioria, possuem textura macia 
e amanteigada. São resistentes à água. 
 
Devido ao fato de a maioria das graxas de cálcio conter 1 a 2% de 
água em sua formulação, e como a evaporação desta água promove 
a decomposição da graxa, elas não são indicadas para aplicações 
onde as temperaturas sejam acima de 60ºC (rolamentos, por 
exemplo). 
 
As graxas de complexo de cálcio (acetato de cálcio), não contêm 
água em sua formulação, podendo ser usadas com temperaturas 
elevadas. 
As maiores aplicações das graxas de cálcio são a lubrificação de 
mancais planos, os chassis de veículos e bombas d’água. 
Graxas de sabão de sódio 
 
As graxas de sódio possuem uma textura que varia de fina até 
fibrosa. 
 
 Resistem a altas temperaturas, sendo, porém, solúveis em água. 
 
Suas maiores aplicações são os mancais de rolamentos e as juntas 
universais, desde que não haja presença de água, pois elas se 
desfazem. 
5.4- Classificação 
Graxas de sabão de lítio 
 
São as chamadas graxas multipurpose (múltiplas finalidades). 
Possuem textura fina e lisa, são insolúveis na água e resistem a 
elevadas temperaturas. 
 
Podem substituir as graxas de cálcio e de sódio em suas aplicações, 
e possuem ótimo comportamento em sistemas centralizados de 
lubrificação.A vantagem do emprego de uma graxa multipurpose é evitar 
enganos de aplicação, quando se têm diversos tipos de graxas, e a 
simplificação dos estoques. 
5.4- Classificação 
5.4- Classificação 
Graxas de complexo de cálcio 
 
As graxas de complexo de cálcio possuem elevado ponto de 
gota, boa resistência ao calor e ao trabalho. 
 
Apresentam a propriedade de engrossar quando 
contaminadas com água. 
 
No caso de serem formuladas com teor de sabão elevado, a 
tendência a engrossar manifesta-se quando submetidas ao 
trabalho. 
 
Podem ser aplicadas em mancais de deslizamento e de 
rolamentos. 
5.4- Classificação 
Graxas mistas 
 
As graxas de bases mistas possuem as propriedades 
intermediárias dos sabões com que são formadas. 
 
Assim, podemos ter graxas de cálcio-sódio, cálcio-lítio etc. 
 
As graxas de sódio e lítio não são compatíveis, não 
devendo ser misturadas. 
5.5 - Critérios de Escolha 
Consistência 
 
No Brasil, onde a temperatura ambiente não atinge extremos muito 
rigorosos, é mais empregada a graxa NLGI 2. 
 
Em locais onde a temperatura é mais elevada, emprega-se a NLGI 3, 
e onde a temperatura é mais baixa, a NLGI 1. 
 
Como nos óleos, quanto maior for a velocidade e mais baixas forem a 
temperatura e a carga, menor deverá ser a consistência. 
Por outro lado, com baixas velocidades e altas temperaturas e 
cargas, deve ser usada uma graxa mais consistente. 
 
Em sistemas centralizados de lubrificação, deve ser empregada uma 
graxa com fluidez suficiente para escoar. 
5.5 - Critérios de Escolha 
 Graxas de cálcio 65 a 105ºC 
 Graxas de sódio 150 a 260ºC 
 Graxas de lítio 175 a 220ºC 
 Graxas de complexo de cálcio 200 a 290ºC 
Ponto de gota 
 
O ponto de gota de determinada graxa limita a sua aplicação. 
 
Na prática, usa-se limitar a temperatura máxima de trabalho em 
20 a 30ºC abaixo de seu ponto de gota. 
 
Em geral, as graxas possuem seu ponto de gota nas seguintes 
faixas: 
 
As graxas de argila não possuem ponto de gota, podendo assim 
ser usadas em elevadas temperaturas. 
5.5 - Critérios de Escolha 
Resistência à água 
Resistência ao trabalho 
 Bombeabilidade 
Adesividade 
Antioxidantes 
Anticorrosivos e antiferrugem 
Aplicações: Graxas para mancais de laminadores, britadores, 
equipamentos de mineração etc., e para mancais que trabalham com 
cargas elevadas. 
Extrema pressão 
Usualmente, os aditivos empregados para este fim são à base de 
chumbo. 
Os lubrificantes sólidos, como molibdênio, a grafite e o óxido de 
zinco também são empregados para suportarem cargas 
5.5 - Critérios de Escolha 
 PM GRALUB CHASSIS 2 
- Sabão de Cálcio. Grau NLGI 2 
- Lubrificação de pinos e articulações em chassis 
- Lubrificação de pontos de baixa temperatura: 95 0C 
 
 LUBRAX GMA-2 
- Sabão de Lítio. Grau NLGI 2 
- Lubrificação de chassis, rolamentos, cubos de roda, juntas universais, 
pinos, etc..., de veículos automotivos, agrícolas e de construção 
AUTOMOTIVAS 
5 Graxas Lubrificantes 
 
 Lubrax Industrial GMA-2-EP 
- Sabão de Lítio. Aditivação EP sem chumbo. Graus NLGI 2. 
- Graxas para lubrificação de mancais, prensas, britadores, etc... 
- Maiores estabilidade mecânica e resistência à oxidação. 
- Suporta temperaturas de operação de até 150 0C. 
- Aprovada pela GM, BREVET, VILLARES, FALK e KRUPP POLYSIUS 
INDUSTRIAIS 
5 Graxas Lubrificantes

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