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Teoria Geral do Direito Penal I

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Teoria Geral do Direito Penal I
Art. 1º 
- Princípio da Legalidade
Não há crime sem que lei anterior o defina.
- Princípio da Anterioridade
A lei precisa ser anterior ao fato. Ela não retroage, salvo os casos de benefício ao réu.
- lei escrita
A lei deve ser escrita para afastar os costumes.
- lei estrita
A lei precisa ser específica, afastando a aplicação da analogia. 
- princípio da taxatividade
Lei clara, didática.
Art. 2º 
Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime. Cessando em virtude dela os efeitos penais
O caput trata da descriminização de um crime, chamado de abolitio criminis. O abolitio criminis precisa ser trazido por uma lei, como foi o caso do adultério.  
- Ultratividade
A ultratividade é a possibilidade de aplicação de uma lei após o término de sua vigência para fatos ocorridos quando tal lei ainda era vigente. 
1º lei benef.      Fato         2º lei mais grave        julgamento
|______________|_____________|______________|
Nesse caso a lei mais benéfica é utilizada, aplicando-se a ultratividade da lei.
- Retroatividade
A retroatividade é a possibilidade de aplicação de uma lei a fatos ocorridos antes do início de sua vigência. 
1º lei grave       Fato      2º lei mais benéfica        Julgamento
|______________|_____________|______________|
Art. 3º
Posição minoritária
A norma excepcional ou temporária só irá retroagir para benefício do réu. 
Posição Majorítária
- se ela vir a corrigir imperfeições, tornando-a mais adequada ela retroage. Se ela trouxer apenas uma readequação em face do novo cenário no período de sua vigência, a situação base mudou. 
Art. 4º
Considera-se tempo do crime o momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. 
São três as teorias que discorrem sobre o direito penal:
- atividade
A teoria da atividade defende que o momento do crime é aquele em que ocorreu a ação ou omissão.
- resultado
O momento do crime é o da consumação, do resultado.
- ubiquidade ou mista
 ação/omissão e resultado
** o código se utiliza da teoria da atividade. O resultado não é aplicado pois pode até não ocorrer. Os tipos descrevem a ação e não o resultado de um crime. 
Art. 6º
- Teoria da atividade 
Lugar da ação ou omissão
- Teoria do resultado
Lugar em que o resultado ocorreu.
- Ubiquidade
O Brasil adota a teoria da ubiquidade que determina que o lugar do crime é aquele que ocorreu a ação ou omissão ou ainda o lugar do crime. Para não ocorrer o conflito negativo de jurisdição o Brasil adota a teoria da ubiquidade.
Lugar do crime
Art. 5º
O artigo 5º CP traz o princípio da territorialidade.
Aplicar-se-á a lei brasileira para crimes cometidos no Brasil ou em navios/aeronaves fora de nosso território caso estejam eles a serviço do país. Lembrando que o território brasileiro é estendido por 25 milhas náuticas. 
Art. 7º 
- Extraterritorialidade
Casos em que se aplica a lei brasileira mesmo em crimes cometidos no estrangeiro.
A extraterritorialidade pode ser condicionada ou incondicionada. 
Há alguns princípios que discorrem sobre o lugar do crime:
*O princípio da defesa protege o bem jurídico nacional 
* O princípio da representação: crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras 
* o princípio da justiça universal: crime que o pais se obrigou a reprimir por força de tratado ou convenção
* o princípio da Personalidade: não são importantes o bem jurídico nem o local, apenas a nacionalidade do agente que praticou o crime.
- Extraterritorialidade Incondicionada
Art. 7, I, a: crimes praticados contra a vida ou liberdade do presidente da república. Vem em face do Princípio da defesa. Neste caso, o agente será punido conforme a lei brasileira, ainda que absorvido ou condenado no estrangeiro.
Art. 7, I, b: O crime contra a fé pública do artigo 155 até o artigo 183 e do artigo 289 ao 311.
Art. 7, I, c: contra a administração pública, por quem está a seu serviço.
Art. 7, I, d: do genocídio quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.
- Extraterritorialidade Condicionada
Art. 7, II, a: crimes que por tratados ou convenções o Brasil se cgou a reprimir.
Art, 7, II, b: praticados por brasileiro (princípio da personalidade ativa).
Art. 7, II, c: quando crime for praticado em aeronave ou embarcação brasileira quando o crime não for punido no estrangeiro.
O parágrafo 2º apresenta os requisitos necessários para a punibilidade do agente em caso da territorialidade condicionada.
a) entrar o agente no território nacional;
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a
extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar
extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
Segundo o artigo 7, §3º do CP, a lei brasileira pode ser aplicada para os crimes cometidos por estrangeiros contra brasileiros se reunidos todos os requisitos do §2º e se houve requisição do Ministro da Justiça ou quando não foi pedida ou foi negada a extradição.
Art. 8
A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta pelo Brasil quando diversas; ou nela é computada quando idênticas.
Art. 9
Quando a lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências que a sentença estrangeira, tal sentença poderá ser homologada no Brasil para obrigar o condenado a reparação do dano, restituição e outros efeitos civis, desde que a parte interessa peça, ou para sujeita-lo a medida de segurança.
b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de
cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de
requisição do Ministro da Justiça.
Art. 12
Em conflito de normas a lei especial afasta a lei geral. Esse é o princípio da especialidade adotado pelo Código.
Princípio da subsidiariedade 
A norma de um crime mais grave abrange a norma de um crime menos grave.
Princípio da consunção 
Crime meio e crime fim
- antefato in punível à a pessoa só responde pelo crime fim
Por exemplo: para praticar a bigamia (crime fim) a pessoa precisa falsificar documentos (crime meio). Neste caso o crime fim é o mais grave, ele abrangerá o crime meio. 
- pós fato in punível à a pessoa só  responde pelo crime meio. 
Quando acontecer do crime meio ser mais grave que o crime fim, como por exemplo, a pessoa rouba alguma coisa para depois vende-la (art. 171), a pessoa só responderá pelo roubo que é o mais grave. 
CRIME
A teoria tripartida, adotada no Código Penal Brasileiro, aponta que um crime é caracterizado por um fato típico, antijurídico e culpável. 
O fato típico é composto por uma conduta, positiva ou negativa, que seja tipificada por um tipo penal que produza um resultado naturalístico (modificação do mundo exterior) e jurídico. O fato típico deve possuir relação de causalidade, pois caso o antecedente seja excluído, automaticamente o resultado desaparece junto. 
Objeto do Crime
1.     Conceito:
Sobre quem ou sobre o que recai a conduta do agente, ou o bem jurídico que é violado.
2.     Espécies
- jurídico: quando se fala em objeto jurídico se refere ao bem jurídico que for violado. Cada “título” do Código Penal traz o Bem Jurídico Genérico que está sendo protegido, e os capítulos o bem jurídico especifico protegido. Exemplo: título I – Pessoa (genérico); Capítulo I – Vida; Capítulo II – Lesões corporais (incolumidade física). Todos os capítulos do titulo II visam a proteção genérica e especifica do Patrimônio. 
- material: coisa ou pessoa sobre aquela que recai a conduta.
Obs. Classificação Doutrinária
- uniofensivo: proteção de um único bem jurídico
-pluriofensivo: proteção de dois ou mais bens jurídicos, podendo ser:
* Complexo: unir dois outros crimes em um único artigo, como o latrocínio.
Classificaçãode Crime na doutrina
- Crime material: é o que se consuma somente após a ocorrência do resultado naturalístico.
- Crime formal: é o que se consuma antes da ocorrência do resultado naturalístico. 
- Crime de mera conduta: é o que se consuma com a simples atividade do agente.
Art. 13
- Relação de Causalidade (Nexo Causal)
O nexo causal é a relação de causa e resultado, pois se não houver uma causa que leve a um resultado não há crime.
Causa absolutamente independente:
Casos diferentes que ocorrem antes da consumação do crime sem que haja relação entre si.
- §1º Causa relativamente independente:
Casos diferentes que ocorrem antes da consumação do crime com relação entre eles. Neste caso, exclui-se a imputação da superveniência de causa que for relativamente dependente quando ela produziu o resultado por si só. E os fatos anteriores imputam-se a quem os praticou. 
- 2º a omissão é penalmente importante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. Tal dever de agir incumbe a quem tenha por lei obrigação de fazê-lo, como os pais que são garantes de seus filhos ou os policiais que são garantes da população, a quem de outra forma tenha assumido a responsabilidade de impedir o resultado ou a quem criou o risco de ocorrência do resultado com um comportamento anterior.
Art. 14
Iter criminis (caminho do crime)
O caminho do crime é formado por quatro fases e são elas:
- cogitação
A cogitação não é considerada crime por si só, mas se torna crime quando o agente deixa a idealização para praticar tal ato delitivo.
- atos preparatórios
Os atos preparatórios também são atos de idealização da conduta, porém o agente já começa a externar a sua vontade. Em regra, tais atos não são constituídos como crime, mas pode acontecer que o ato preparatório constituía o crime se tal ato já é tipificado como tal. Por exemplo, a compra de arma de fogo por pessoa que não tenha autorização para tanto e este ato deixa de ser um ato preparatório para ser um ato executório de outro crime.
- atos executórios
A partir do inicio dos atos executórios já é possível à punição, ao menos por tentativa se o agente não concluir o ato. A partir do momento em que o bem jurídico tutelado passa a sofrer perigo de lesão sendo que o agente começa a praticar o núcleo do tipo penal. ** Sempre o verbo que consta no tipo penal é considerado como o núcleo do tipo. 
- consumação
A consumação é a fase final da pratica delitiva, neste momento o agente já praticou todas as fases do tipo penal. 
* exaurimento
 O exaurimento é um ato posterior à consumação do crime e que não faz parte do iter criminis. O exaurimento interfere a dosimetria da pena, mas não na configuração do crime, pois o crime se consuma em um outro momento, este vai além do necessário para a consumação do crime.
Diz-se o crime:
·        Consumado
Quando reúne todos os elementos da definição legal do tipo penal.
·        Tentado
Quando se inicia a execução do crime, mas não se consuma por fatores alheios à sua vontade. Neste caso, a pena aplicada será igual a do crime consumado, reduzido de um a dois terços. 
Art. 15
Caso o agente desista de produzir o resultado e não prossegue na execução ou se ele impedir que o resultado naturalístico ocorra ele só responderá pelos atos já praticados. 
Art. 16
O arrependimento posterior ocorre após a consumação do crime e se preenchidos os requisitos legais faz incidir uma causa de redução de pena.
Art. 17
Não há crime tentado se houver absoluta impropriedade do meio ou do objeto, fato esse chamado de crime impossível.
Art. 18
O crime pode ser doloso ou culposo. 
I – doloso: 
O dolo é um elemento volitivo da conduta. No art. 18, I do CP dispõe que tem-se o crime doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de fazê-lo. Neste caso, o resultado é jurídico e não naturalístico, pois é uma vontade de violar um bem jurídico tutelada.
Crime doloso e dolo são conceitos distintos, sendo dolo a vontade livre e consciente de produzir o resultado ou assumir o risco de produzi-lo. Na realidade o art. 18, I do CP conceitua o dolo e não crime doloso.
II – Culposo:
Elemento de vontade, ligado a conduta dentro de fato típico. No crime culposo, o agente não tem vontade de praticar o resultado final, ele quer praticar apenas a conduta inicial voluntária.
O inciso II descreve apenas as modalidades de crime culposo, sendo insuficiente para o conceituar.
Pelo princípio da excepcionalidade, o §1º do inciso 18 determina que ninguém poderá ser punido por crime culposo, salvo se a lei expressar o contrário. 
- Crime preterdoloso
Nos crimes preterdoloso tem-se dolo e culpa ao mesmo tempo, ou seja, é o em que há dolo no antecedente e culpa no consequente, desde que seja um crime material. 
Só terá o crime preterdoloso quando houver previsão expressa em lei, como exemplo o Art. 129, § 3º, CP.
Art. 20
O erro de tipo exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 
Erros sobre os elementos do tipo:
- Essencial
Erro de tipo essencial é o que cai sob o elementar. Sendo o erro de tipo essencial o equivoco do agente em relação a uma elementar do tipo penal.
- Espécies:
*escusável: é o erro do agente que, em tese, ainda que o fosse mais cauteloso não poderia perceber. Neste caso os efeitos são exclusão do dolo e exclusão da culpa, e se exclui vontade não há crime.
*inescusável: se o agente tivesse mais cautela perceberia o erro. Neste caso, há exclusão apenas do dolo, podendo haver punição pela culpa se houver previsão legal.
§2º - o erro determinado por terceiro é respondido pelo terceiro. 
§3º - o erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena, pois não se analisa as qualidades da vítima, senão a pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. 
Art. 73
- aberratio criminis
O agente quando vai praticar o crime erra na execução do crime, não há engano quanto à pessoa ou quanto ao objeto. Ele ao atirar, por exemplo, erra o “alvo”. 
Art. 21
O desconhecimento da lei é inescusável. O erro da ilicitude do fato se inevitável é isento de pena, porém se for evitável, ou seja, se o agente poderia ter, de alguma forma, conhecimento da ilicitude, pode ser diminuído de um sexto a um terço.           
Art. 22
- Inexigibilidade de conduta diversa 
É causa de inexigibilidade de conduta diversa em que uma pessoa compele outra a pratica de um crime por meio de coação psíquica irresistível.
O efeito da caracterização da coação moral irresistível, só responde pelo crime o coator, o coato fica isento de pena. 
Outra causa em que não se exige conduta diversa ocorre quando o superior hierárquico emite ordem não manifestamente ilegal e o subalterno a cumpre. Ou seja, há uma ordem de praticar um crime, porém tem aparência de legalidade e o subordinado a cumpre. O efeito da caracterização da obediência hierárquica só responde pelo crime o superior, o subordinado fica isento de pena. 
Art. 23 /Art. 24
- Excludentes de ilicitude
Hipóteses, causas que retiram a ilicitude do ato. Pode ser que um ato seja típico mais não seja ilícito, pois às vezes o CP permite que o indivíduo aja de determinadas formas que seria um crime mais por alguma razão se exclui a característica de crime.
*O Estado de Necessidade 
Situação concreta em que dois bens jurídicos tutelados na esfera penal em risco e que no caso não há como preservar os dois bens, precisa-se, então, salvar um em detrimento de outro que tenha valor equivalente ou menor. A natureza jurídica é a exclusão da ilicitude em determinados atos. 
Os requisitos para ser caracterizado o estado de necessidade: situação de perigo; período atual ou iminente; direito próprio ou alheio; perigo não provocado voluntariamente; período inevitável; ausência do dever de enfrentar o perigo.
*Legítima Defesa
Uso da própria para se proteger, para fazer cessar uma agressão que está em curso ou está prestes a ocorrer. A legítima defesa é um resquício davingança privada, porém não se confunde com retribuição, como dito, é apenas para proteção. 
Requisitos: agressão humana injusta; risco atual ou iminente; reação à agressão de forma moderada; uso dos meios moderados; direito próprio ou alheio.
*Exercício Regular de um Direito: Os direitos regulados por outros ramos também são suscetíveis de proteção dentro dos limites da razoabilidade da legítima defesa.
Excludente de ilicitude para situações em que haveria fato típico, mas que por conta da autorização e regramento em outros ramos do direito tornam-se condutas permitidas também na esfera penal. Ex. poder familiar, exercícios de alguns esportes, como o boxe.
*Estrito cumprimento de um dever legal
Excludente de ilicitude que incide em situações relacionadas ao exercício funcional de algumas pessoas reguladas em lei. Exemplo: o trabalho de um policial dentro dos limites. 
- Parágrafo Único 
Em todas as excludentes, saindo dos limites responderá o individuo por expresso punível a titulo de dolo ou culpa.
Art. 26
- Inimputabilidade
Inimputável é uma pessoa que não tem discernimento de seus próprios atos.
São eles:
O menor de 18 anos, aquele que sofrer de doença mental terá seu caso analisado de forma particularizada, pois a lei não especifica o rol de doenças. Os silvícolas, neste caso há desenvolvimento mental incompleto não necessariamente por conta de doenças mentais, mas pelo grau de aproximação com a nossa cultura. Tornando-se imputável quando adquire aproximação total com a nossa cultura.
 - Semi-imputabilidade
Semi-imputável é a pessoa que tem discernimento parcial de seus atos no momento da pratica do ato ilícito.
A semi-imputabilidade não é uma excludente de crime, há crime, porém, segundo o art. 26, paragrafo único, CP dispõe que a pena deve ser menor para estas pessoas. A presunção é relativa de periculosidade – “juris tantum”. Se o laudo pericial atestar a periculosidade, no caso concreto, o juiz poderá substituir a pena por uma medida de segurança. 
Art. 28
A paixão ou emoção e a embriaguez (mesmo que involuntária) não são excludentes de ilicitude.

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