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ORDENAÇÃO ESTRUTURAL Para o correto e eficaz funcionamento da manipulação das informações, instruções de um programa e dados e para a memória de um computador, verifica-se a necessidade de se ter, em um mesmo computador, diferentes tipos de memória; Para certas atividades, por exemplo, é fundamental que a transferência de informações seja a mais rápida possível, é o caso das atividades realizadas internamente no processador central, onde a velocidade é primordial, porém a quantidade de bits a ser manipulada é muito pequena (em geral, corresponde à quantidade de bits necessária para representar um único valor - um único dado), por isso as informações que serão manipuladas por sistemas de computação possam ser recuperadas quando necessário, através das pirâmides a seguir vemos a hierarquia das memórias Os parâmetros utilizados para análise das características de cada tipo de memória componente da hierarquia: CUSTO Custo de fabricação de uma memória é bastante variado em função de diversos fatores, mas principalmente a tecnologia de fabricação, que redunda em maior ou menor tempo de acesso, ciclo de memória, quantidade de bits em certo espaço físico e outros; Uma boa unidade de medida de custo é o preço por byte armazenado, em vez do custo total da memória em si. Isso porque, devido às diferentes capacidades, seria irreal considerar, para comparação, o custo pelo preço da memória em si, naturalmente diferente, e não da unidade de armazenamento (o byte), igual para todos os tipos. VELOCIDADE É o período de tempo decorrido desde o instante em que fora iniciada a operação de acesso até que a informação requerida tenha sido efetivamente transferida; O tempo de acesso de uma memória é dependente de sua tecnologia construtiva, variando bastante entre esses tipos. CAPACIDADE ARMAZENAMENTO É a quantidade de informação que pode ser armazenada em uma memória, a unidade mais comum é o byte, embora também possam ser usadas outras unidades como células (no caso de memória principal ou cache), setores (no caso de discos) e bits (no caso de registradores). VOLATILIDADE Memória não volátil: é aquela que retém a informação armazenada quando não há energia elétrica. Exemplo: memórias magnéticas, óticas e ROM. Memória volátil: é aquela que perde a informação armazenada quando não há energia elétrica. Exemplo: registradores e memórias do tipo RAM. TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO - Memórias de semicondutores ou memórias eletrônicas - fabricados com circuitos eletrônicos/integrados e baseados em semicondutores. São rápidas e caras. Exemplo: memória tipo RAM, memórias cache e registradores - Memórias de meio magnético – armazena informações sob a forma de campo magnético. São memórias não voláteis, eletromecânicas, baratas e armazenam grande quantidade de informação. Exemplo: fitas cassete, disquete e discos rígidos. - Ótico: Armazena a informação utilizando feixes de luz para marcar os bits na superfície. Exemplo: CD e DVDs. TEMPORARIEDADE É o tempo de permanência da informação em uma memória, pode ser: - Permanente: tempo indefinido, a informação é armazenada por um longo período, por meses e anos. Exemplo: discos rígidos internos e externos; - Transitório ou temporário: tempo extremamente curto, não ultrapassa o tempo de execução de um programa. Exemplo: Registradores e Memórias cache. MEMÓRIA CACHE É geralmente controlada por hardware, a memória principal (RAM) e a secundária é que o usuário tem acesso. MEMÓRIA PRINCIPAL Armazena programas em execução e os dados utilizados por eles MEMÓRIA SECUNDÁRIA Memórias que não podem ser endereçadas diretamente,isto é, a informação precisa ser carregada em Memória primária antes de poder ser tratada pelo processador. REGISTRADORES São dispositivos (elementos computacionais) capazes de receber dados, mantê- los armazenados por um curto período de tempo e transferi lós para outro dispositivo; Por fim entender como essa hierarquia de memória funciona é essencial aos profissionais da computação e ao mesmo tempo um desafio, compreender a estrutura de tais componentes e principalmente como eles funcionam e afetam o desempenho, exige uma boa dose de imaginação. REFERÊNCIAS - Organização e Projeto de Computadores – A Interface Hardware/Software “ David A. Patterson e John L. Henessy, Editora LTC, 2ed. - http://www.di.ufpb.br/raimundo/Hierarquia/Hierarquia.html
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