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Plano de Emergência

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1 – Plano de Emergência 
 
Objetivos maiores: 
 prever todas as possibilidades de desastres (naturais ou provocados); 
 prover meios necessários para detectar antecipadamente e eliminar/frear o 
dano; 
 prover segurança física: fogo, fumaça,água, intrusos; 
 prover respostas de risco para ameaças identificadas como de alto escore 
na matriz de risco. 
 
 
Após identificar os riscos, podemos passar aos cuidados que podemos ter para minimizá-
los. Por exemplo: para evitar incêndios, devemos proceder à manutenção periódica da 
fiação elétrica, colocar extintores de incêndio em locais visíveis, treinar evacuação do 
local, evitar uso de material inflamável, etc. 
 
Respostas de risco são ações a serem seguidas, como em um checklist, na eventualidade 
da ocorrência de uma ameaça. Deve conter o nome de quem a executará (e não a 
função), bem como o telefone onde estas pessoas podem ser encontradas nas 24 
horas do dia. Lembrem-se, os danos não marcam hora para ocorrer! 
 
Há riscos genéricos (que servem para qualquer sistema como, por exemplo, os oriundos 
de desastres naturais, fraude, roubo, etc.) e os riscos específicos do negócio. Por 
exemplo, para um sistema de cartão de crédito, devemos pensar nos riscos de cartão 
clonado, de o cliente tentar comprar acima de seu limite de crédito, cartão roubado, 
etc... 
 
Como resposta de risco para INCÊNDIO, deveríamos ter os seguintes pontos identificados: 
 
 Quem decide que o local deve ser evacuado; 
 Quando evacuá-lo; 
 Quais os meios de proteção para as pessoas e os recursos; 
 Os meios de combater o incêndio (dependendo do tipo de recurso, o 
extintor de incêndio é diferente); 
 
 
 Quem chama os bombeiros e quem desliga a eletricidade; 
 Acordos recíprocos com terceiros; 
 CPD ou local alternativo para trabalhar até a recuperação da origem e por 
aí afora. 
 
Especificamente para o caso de incêndio, podemos (e devemos) nos aliar ao pessoal da 
CIPA e aproveitar o seu treinamento. 
 
 CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, tem como objetivo a prevenção de 
acidentes e doenças profissionais, tornando compatível o trabalho com a preservação da 
vida e da saúde do trabalhador, cujas disposições estão no documento Norma 
Regulamentadora número 5 (NR 5) do Ministério do Trabalho e Emprego. 
 
O plano de emergência, após testado e aprovado, será utilizado na eventual ocorrência 
de uma ameaça. 
 
 
2 – Plano de Backup 
 
Seu objetivo é providenciar os recursos necessários para uma eventual utilização do 
plano de emergência. Desta forma, ele entra em vigor após sua aprovação. 
 
O plano de backup fornece a garantia de continuidade de serviços (críticos) a ser 
fornecida provendo, entre outras coisas: 
 
 backup de arquivos, 
 atualização da biblioteca externa, 
 acordos com terceiros através de acordos de reciprocidade, 
 processamento alternativo através de processamento manual, 
 processamento dos sistemas através de hot sites, 
 continuidade dos serviços com a manutenção de múltiplas facilidades de 
produção em locais distintos. 
 
 
 
 
Biblioteca externa – um local afastado do local principal de trabalho, onde são 
guardados todos os recursos que possam ser necessários para a operação do negócio em 
caso de emergência. Este local não é grande, podendo ser do tamanho de um quarto 
3X3, com paredes duplas e portas corta-fogo, também duplas. Este local deve ser 
afastado o suficiente para não sofrer as mesmas ameaças do local habitual (CPD ou área 
de trabalho). 
Podemos guardar em uma biblioteca externa: cópia de backups de arquivos mestres e de 
transações diárias, bibliotecas de produção, de programas, de dados, cópia dos 
programas fontes, cópia das apólices de seguro, suprimento personalizado, geração do 
sistema operacional, manuais do sistema, de operação, do usuário e toda a 
documentação pertinente. Sua atualização é diária, obedecendo ao período de retenção 
dos arquivos. 
 
Acordos de reciprocidade – são acordos feitos entre duas empresas que possuem o 
mesmo tipo de equipamento ou área de trabalho equivalente. Quando uma das empresas 
não puder usar o seu equipamento, usará o do “parceiro”, em turnos de trabalho 
diferentes, e vice-versa. 
 
Processamento manual – sempre é uma alternativa a ser acionada em situações de 
emergência. Para que possamos passar de uma situação normal de operação do negócio 
para um processamento manual, podem ser necessárias rotinas especiais bem como o 
desenho e a confecção de formulários (de cadastro, depósitos, etc), assim como 
programas especiais para processar tais formulários. 
 
Hot sites – são instalações de CPD, configuradas pelo cliente, que ficam inoperantes até 
o momento em que o cliente precisar delas. O cliente paga mensalidades para ter este 
serviço disponibilizado na hora em que precisar. 
 
Múltiplas facilidades de produção em locais distintos – é habitual que tenhamos um nó 
de uma rede preparado para funcionar como servidor da mesma, em situações especiais. 
 
Cada unidade de negócio deve desenvolver seu plano de backup para cada aplicativo e 
cada área de negócio deve enfatizar os processos alternativos (escopo das catástrofes, 
 
 
sua frequência provável, diferentes níveis de continuidade dos serviços, período 
suportável da parada, etc). 
 
Devemos nos atentar ao fato de que uma ou múltiplas opções de cada unidade de 
negócio devem ser diferentes de outras existentes e supridas pelo CPD! (o Departamento 
de Contabilidade não deve usar como seu plano de contingência o mesmo que o do CPD. 
Caso a Contabilidade e o CPD sofram a mesma ameaça, como em um incêndio, o plano 
não será eficiente!). 
 
Os processos alternativos devem ser compatíveis e as fontes de backup distintas. Isso me 
lembra a história de um grande banco americano que desenvolveu para seu sistema de 
cartão de crédito alternativas de comunicação de dados entre seu CPD e o CPD do cartão 
de crédito, duas linhas LPCD (isso foi no tempo em que LPCD, linha privada de 
comunicação de dados, era o máximo em tecnologia). As duas linhas corriam coladas aos 
trilhos do trem, uma de cada lado de um dos trilhos. Pois bem, um dia o trem teve um 
acidente e ambas as linhas foram cortadas. Bela contingência! 
 
Após identificação de possíveis ameaças, temos que pensar em: 
 
 como evitar cada ameaça (pessoal, custo, tecnologia, ações); 
 como combater/evitar a ameaça (antivírus, firewall, extintores, sprinklers, 
 detectores de calor e fumaça, linhas de comunicação de voz e dado 
alternativas); 
 meios de evitar as ameaças (porta corta-fogo, uso de crachás, seguros, 
etc...); 
 pessoal chave (nome e telefone onde podem ser encontrados nas 24 horas 
do dia: gerentes, chefe de andar); 
 material para facilitar a evacuação do local (lanterna, local para irem); 
 rota de fuga; 
 acordos com terceiros. 
 
Ao se fazer um plano de backup, devemos: 
 
 
 
 determinar o quão crítico é um serviço/produto/aplicativo (quais 
interrupções causarão maiores perdas? Priorizar de modo que a interrupção 
cause menores perdas); 
 identificar os críticos (por quanto tempo podemos prescindir deles?); 
 identificar os não críticos (para evitar sobrecarga de processamento em caso 
de catástrofe); 
 identificar recursos e ambientes para os críticos (hardware, software, 
comunicação de dados, links com outros aplicativos); 
 identificar alternativas e estratégias (prestar atenção ao custo/benefício do 
conjunto de procedimentos a serem seguidos quando ativar a contingência. 
Se o custo for muito grande e o risco de baixa probabilidade de ocorrência, aempresa pode optar por bancar o risco e não fazer contingência alguma). 
 
 
Serviço crítico – já vimos seu significado. Em outras palavras, é aquele que provê o 
mínimo aceitável para o cliente e para o qual não há flexibilidade. 
 
Plano de backup – Preparando-se antecipadamente para a mudança 
 
Devemos tomar todas as medidas necessárias para uma eventual mudança em caso de 
emergência, ou seja, a utilização de instalação externa. Isto inclui: 
 
 verificar a portabilidade de aplicativos (os aplicativos rodam em que 
equipamentos? Já foi testado?); 
 verificar a entrada de dados e a distribuição de saídas (estaremos operando 
em situação de emergência, não estaremos com o total de arquivos da 
produção normal. Todas as entradas de dados necessárias foram 
identificadas e estão disponíveis? O mesmo cuidado deve ser dispensado às 
saídas, tanto impressas como em mídia eletrônica. Os usuários deverão estar 
cientes disto); 
 identificar a viabilidade de processamento manual (é viável? O que precisa 
ser feito para isso?); 
 
 
 verificar o sistema operacional da instalação externa (seria possível 
carregarmos o nosso sistema? Um dos grandes problemas ao se utilizar 
instalações externas é a diferença entre versões do sistema operacional!); 
 identificar a existência de processamento distribuído (hardware e software 
redundantes entre os diversos locais de operação dos sistemas. Escolher um 
deles para ser a instalação externa); 
 identificar os diferentes meios de entrada (devem ser previstas nos 
programas: data entry, disco, CD, etc); 
 verificar as funções de teleprocessamento (considerações sobre rede, 
dispositivos, protocolos); 
 verificar a existência de possibilidade de switch de linhas (troca de ponto 
de terminal na rede); 
 identificar as linhas de comunicação (discadas, de voz, radio, diferentes 
provedores de internet); 
 definir a biblioteca externa (como já vimos antes, é uma instalação 
pequena, off-site, não suscetível aos mesmos eventos). 
 
 
3 - Plano de recuperação 
 
São as atividades e os recursos necessários para se passar da situação de emergência 
para a situação normal. Neste momento cabem os questionamentos sobre upgrades de 
equipamentos. 
Devemos identificar: 
 
 equipe de pessoas chaves (nível gerencial e operacional) para recuperar e 
reiniciar o processamento); 
 equipamento (maior, mais novo); 
 comunicações (tempo de instalação, meios magnéticos dos arquivos); 
 suprimentos (formulários especiais, fitas, etiquetas, pré-impressos, etc); 
 dados; 
 bibliotecas de programas. 
 
 
 
 
Em relação à instalação externa devemos avaliar: 
 
 espaço, tipo do chão; 
 capacidade de telecomunicação / instalação; 
 linhas disponíveis; 
 ar-condicionado, gerador, no-break, segurança e proximidade do local; 
 contactar fornecedores; 
 acordos recíprocos com usuários de mesmo porte. 
 
 
Finalizando, o plano de contingência deve: 
 
 Ser documentado e divulgado (documentamos para identificar e comunicar 
o plano para os envolvidos, com suas interfaces e responsabilidades em 
detalhe. Nunca publicamos nosso plano de contingências na totalidade, 
exceto para quem tiver seu nome no plano, pois nele estão as estratégias 
de segurança para os casos de ameaças e não vamos querer que isso caia 
em domínio público...). 
 
 Ser testado (o plano de emergência deve ser testado para medir seu 
desempenho, o plano de backup para ver se funciona. O plano de 
recuperação pode não ser testado, mas temos que contactar fornecedores 
para que tenhamos os devidos custos para as configurações que iremos 
necessitar em situação de emergência). 
 
 Ter manutenção, pois a situações mudam...

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