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Sistema Urinário

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Rim
Pág. 410 PDF Kierzenbaum
Cada rim tem um córtex (subdividido em córtex externo e córtex justamedular) e a medula (subdividida em medula externa e medula interna).
A medula é formada por pirâmides medulares, que são massas cônicas, com suas bases localizadas na junção corticomedular. 
Uma pirâmide + região cortical de abertura associada = lobo renal
A base do lobo renal é a cápsula renal.
Os limites laterais de cada lobo renal são as colunas renais (de Bertin), estruturas residuais que representam a fusão de lobos primitivos no interior do blastema metanéfrico.
O ápice de cada lobo renal termina em uma papila de formato cônico cuja superfície é representada pela área crivosa (o local de abertura dos duetos papilares). A papila é circundada por um cálice menor. Cada cálice menor coleta a urina de uma papila que goteja a partir da área crivosa. Os cálices menores convergem para formar os cálices maiores que, por sua vez, formam a pelve renal
Vascularização do RIM
Artéria renal fornece sangue oxigenado. Origina várias artérias interlobares, que percorrem a medula através das colunas renais ao longo das regiões laterais das pirâmides.
Na junção corticomedular, as artérias interlobares originam várias ramificações em ângulos retos, mudando sua orientação de vertical pra horizontal, pra formar as artérias arqueadas, que passa ao longo do limite corticomedular.
A arquitetura arterial renal é terminal. 
Não tem anastomoses entre as artérias interlobares.
As artérias interlobulares são ramos verticais que emergem das artérias arqueadas. Elas penetram no córtex e sobem em direção ao córtex externo, onde se ramificam, formando as artérias glomerulares aferentes. 
Essas últimas formam a rede de capilares glomerulares, envolvidas pela cápsula de Bowman, e prossegue como arteríola glomerular eferente. 
A túnica média da arteríola glomerular aferente tem células musculares lisas semelhantes a células epiteliais, chamadas células justaglomerulares, que tem grânulos secretores que contem renina. Algumas dessas células podem ser encontradas na parede da arteríola glomerular eferente. 
Sistema Porta Arterial: ou sistema glomerular. É uma disposição particular de rede de capilares, ladeada por duas arteríolas. 
Vasos Retos (vasa recta)
Dependendo da localização do corpúsculo renal, a arteríola glomerular eferente forma duas redes capilares diferentes:
Rede capilar peritubular: circunda os segmentos corticais dos túbulos uriníferos superficiais. É revestida por células endoteliais fenestradas, drena para a veia interlobular, que converge para a veia arqueada. As veias arqueadas drenam para as veias interlobares, que são contínuas com a veia renal.
Os vasos retos são formados por múltiplas ramificações das arteríolas eferentes localizadas perto da junção corticomedular. Seus componentes descendentes (capilares arteriais revestidos por células endoteliais contínuas) vão até a medula, paralelos aos segmentos medulares dos túbulos uriníferos, depois fazem uma curva semelhante a um grampo de cabelo, e retornam à junção corticomedular como capilares venosos ascendentes (revestidos por células endoteliais fenestradas)
Diferença entre Lobo e Lóbulo
Pirâmide Medular Renal: estrutura medular delimitada por artérias interlobares nas regiões laterais
Junção Corticomedular: é a base da pirâmide.
Papila: é o ápice da pirâmide.
Lóbulo: estrutura cortical.
Porção do córtex ladeada por duas artérias interlobulares ascendentes adjacentes. Cada artéria interlobular dá origem a uma série de glomérulos, cada um consistindo em uma arteríola glomerular aferente, uma rede capilar e uma arteríola glomerular eferente
Um único ducto coletor (de Bellini) e os néfrons adjacentes que drenam para ele. As porções retas dos néfrons, juntamente com O ducto coletor único, são consideradas como um raio medular (de Ferrein).
Um raio medular é o eixo do lóbulo 
O túbulo Urinífero consiste em um Néfron e um Ducto Coletor
Os túbulos uriníferos são circundados por um estroma, contendo tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. Cada um se divide em néfron e o ducto coletor, que tem origens embriológicas diferentes. 
O néfron tem dois componentes: corpúsculo renal e túbulo renal. 
Túbulo Renal: é composto por túbulo contorcido proximal, alça de Henle e túbulo contorcido distal (que desemboca no ducto coletor)
Os túbulos coletores tem distinções topográficas: 
Túbulo coletor cortical: encontrado no centro do raio medular, no córtex
Túbulo coletor medular externo: fica na medula externa
Segmento medular interno: fica na medula interna
Os néfrons podem ser corticais ou justamedulares, dependendo da distribuição dos corpúsculos renais. 
Túbulos renais dos néfrons corticais: alça de Henle curta, que penetra até a medula externa
Túbulos renais dos néfrons justamedulares: alça de Henle longa, que se projeta pra dentro da medula interna
Néfron: corpúsculo renal é a unidade de filtração
Corpúsculo Renal: ou de Malpighi. É formado pela capsula de Bowman, que reveste o glomérulo. 
Cápsula de Bowman: tem duas camadas: visceral (fixada aos capilares glomerulares) e parietal (associada ao estroma de tecido conjuntivo)
Camada Visceral: constituída por podócitos (células epiteliais), reforçada por uma lamina basal. 
Camada Parietal: coberta por uma lamina basal sustentada por um epitélio simples pavimentoso, continua ao epitélio simples cubico do túbulo contorcido proximal. 
Espaço de Bowman: ou espaço capsular. Contém o ultrafiltrado do plasma (urina inicial), entre as camadas visceral e parietal. Esse ultrafiltrado tem traços de proteína. O espaço é contínuo com o lúmen do túbulo contorcido proximal, ao nível do polo urinário, a passagem através da qual o ultrafiltrado do plasma flui para o túbulo contorcido proximal. O polo oposto, o local de entrada e saída das arteríolas glomerulares aferente e eferente, é denominado de polo vascular.
O glomérulo tem 3 componentes: 
Capilares Glomerulares: revestido por células endoteliais fenestradas
Mesângio: formado por células mesangiais, embebidas na matriz mesangial
Podócitos: constituem a camada visceral da capsula de Bowman. 
Podócitos
Pág. 418
Tem longos prolongamentos celulares ramificados que circundam inteiramente a superfície dos capilares glomerulares
Podócitos + células endoteliais fenestradas + laminas basais correspondentes =
barreira de filtração glomerular
Pedicelos: são prolongamentos secundários, derivados dos maiores, do mesmo podócito ou de adjacentes. Eles se interdigitam para cobrir a lamina basal e estão separados pelas fendas de filtração. Essas fendas são obliteradas pelo diafragma da fenda de filtração (um material membranoso). Os pedicelos são aderidos na lamina basal pela integrina. 
Mesângio
Pág. 420 PDF
É uma estrutura intraglomerular interposta por entre os capilares glomerulares, constituído por: as células mesangiais e a matriz mesangial.
Células Mesangiais: se agregam fora do glomérulo (células mesangiais extraglomerulares), num espaço delimitado pela mácula densa e pelas arteríolas glomerulares aferente e eferente. As intraglomerulares podem ser contínuas com as extraglomerulares. 
Essas células mesangiais são pericitos especializados, com características de células musculares lisas e macrófagos. Elas são contráteis, fagocíticas e capazes de proliferação. Sintetizam matriz e colágeno. 
Endotelinas: induzem constrição de arteríolas glomerulares
As células mesangiais participam indiretamente na filtração glomerular, por:
Proporcionar suporte mecânico para os capilares glomerulares.
Controlar a renovação do material da lâmina basal glomerular por meio de sua atividade fagocítica
Regular o fluxo de sangue devido à sua atividade contrátil.
Secretar prostaglandinas e endotelinas
Responder à angiotensina II
A membrana de filtração glomerular não circunda totalmente os capilares. 
Matriz mesangial: imunoglobulinas e moléculas de complemento, que não conseguem atravessar a barreira de filtração, entram nela.O acumulo de moléculas nessa matriz induz as células mesangiais a produzirem citocinas, o que desencadeia uma resposta imunológica e leva à oclusão dos glomérulos. 
Aparelho Justaglomerular
Pág. 421
É uma pequena estrutura endócrina constituída por:
Mácula densa: região distinta da parte inicial do túbulo contorcido distal
Células mesangiais extraglomerulares ou em rede
Células justaglomerulares da arteríola glomerular aferente (e um pouco da eferente), que produzem renina
Mácula Densa: é sensível a mudanças na concentração de NaCI e afeta a liberação de renina pelas células justaglomerulares (secretada quando [NaCl] ou pressão sanguínea caem)
Células Mesangiais Extraglomerulares: ou células em rede. Conectadas umas às outras e às células justaglomerulares por junções comunicantes. 
Células Justaglomerulares: inervadas por fibras simpáticas (adrenérgicas). A secreção de renina é aumentada por norepinefrina e dopamina secretada por elas. A norepinefrina se liga aos receptores alfa-1-adrenérgicos na arteríola glomerular aferente, causando vasoconstrição. Não tem inervação do parassimpático. 
O Aparelho Justaglomerular é um dos componentes do mecanismo de feedback túbulo-glomerular envolvido na auto-regulação do fluxo sanguíneo renal e da filtração glomerular (RELACIONA COM FISIOLOGIA)
Túbulo Contorcido Proximal: o
componente de reabsorção
O ultrafiltrado do plasma no espaço urinário é transportado por mecanismos ativos e passivos ao túbulo contorcido proximal (TCP)
Células epiteliais cúbicas são mantidas unidas por junções de oclusão no perímetro apical, revestem o TCP e apresentam características estruturais adequadas para a reabsorção, que são: 
Um domínio apical com uma borda em escova bem desenvolvida, composta por microvilos
Um domínio basolateral com extensos pragueamentos e interdigitações da membrana plasmática
Longas mitocôndrias localizadas entre as pregas da membrana plasmática fornecem ATP para o transporte ativo de íons mediado pela bomba de Na e K dependente de Mg2+
Túbulos, vesículas e lisossomos apicais proporcionam um mecanismo para endocitose e quebra de pequenas proteínas em aminoácidos. O movimento da ureia e da glicose pela membrana plasmática é mediado por uma proteína transportadora. O material reabsorvido entra na rede capilar glomerular.
A força motriz pra reabsorver água é um gradiente osmótico transcelular, estabelecido pela reabsorção de solutos. Como o TCP é altamente permeável a água, ela passa por osmose pelas junções de oclusão (via paracelular) para o espaço intercelular lateral. Um aumento na pressão hidrostática no compartimento intercelular força os líquidos e os solutos a se moverem para dentro da rede capilar.
Alça de Henle
Kierzen Pág. 425
O segmento descendente espesso é uma continuação do TCP
O segmento ascendente espesso é contínuo com o TCD
O comprimento dos segmentos delgados varia nos néfrons corticais e justamedulares.
O ramo ascendente delgado é impermeável à água, a reabsorção da água filtrada ocorre exclusivamente no ramo descendente, movida por um gradiente osmótico.
Assim como no TCP, a bomba de Na e K (ATPase) no ramo ascendente é importante na reabsorção de solutos. A inibição dela causa a inibição da reabsorção de NaCl e aumenta a excreção urinária dele e de água, porque reduz a osmolalidade do liquido intersticial na medula.
Segmentos espessos são revestidos por um epitélio cúbico baixo em transição com o revestimento epitelial dos TP
Segmentos delgados são revestidos por um epitélio simples pavimentoso
Túbulo Contorcido Distal (TCD)
Sua parte distal e os ductos coletores são permeáveis à água na presença do ADH.
NaCl entra na célula pelo domínio apical e deixa a célula por uma bomba de sódio e potássio (ATPase). Sua reabsorção é reduzida por diuréticos tiazídicos que inibem o mecanismo de transporte do domínio apical
A diluição ativa do fluido tubular, iniciada nos segmentos ascendentes da alça de Henle, continua nele. Como o segmento ascendente de Henle é o principal local onde a água e os solutos são separados, a excreção tanto da urina diluída quanto da concentrada requer a função normal da alça de Henle.
O revestimento de suas células cubicas tem certas características:
São mais baixas que as no TCP
Não tem borda em escova proeminente
Membrana plasmática do domínio basolateral é pregueada e abriga mitocôndrias (igual no TCP)
Na mácula densa, as células tem polaridade invertida: o núcleo fica no ápice; e o domínio basal, que tem Golgi, fica voltado pras células justaglomerulares e mesangiais extraglomerulares. 
Mácula densa localizada na junção do segmento espesso ascendente com o TCD, percebe mudanças na [Na+] no fluido tubular
Ducto Coletor
Revestido por um epitélio simples cúbico composto de dois tipos celulares: as células principais e as células intercaladas.
Células Principais: tem um cílio apical imóvel e um domínio basolateral com pregueamentos moderados e mitocôndrias. Elas reabsorvem Na+ e água e secretam K+ de uma maneira dependente da bomba de sódio e potássio (ATPase)
Seus cílios são sensores mecânicos do fluxo de fluidos e dos conteúdos. A membrana plasmática do cilio tem proteínas associadas à ela, chamadas policistina 1 e 2. 
Policistina 1: considerada uma proteína de adesão intercelular (célula-célula) e de adesão entre célula e matriz extracelular.
Policistina 2: age como um canal permeável ao Ca.
Mutações no gene PKD, que codificam essas policistinas, resultam em doença renal policística autossômica dominante (DRPAD). Uma perda completa da expressão dos genes PKD1 ou PKD2 grande quantidade de cistos renais derivados de ductos coletores dilatados.
Células Intercaladas: tem microvilos apicais e mitocôndrias abundantes, secretam H+ ou HCO3 (regulam equilíbrio ácido-base), reabsorvem K+
Células Intersticiais
Existem em dois tipos de fibroblastos renais:
Corticais 
Medulares 
Função: sustentação, produzir eritropoietina
O citoplasma de células da medula renal são semelhantes a fibroblastos e contém filamentos de actina. Pode ter gotículas de lipídeo no citoplasma.
Tem sido sugerido que as células intersticiais secretam prostaglandinas e podem regular o fluxo de sangue papilar ao se contraírem em resposta à estimulação hormonal.
Vias Excretoras de Urina
Abertura dos ductos papilares cálices e pelve ureteres bexiga
Ondas peristálticas se espalham a partir dos cálices ao longo dos ureteres e forçam a urina na direção da bexiga
As paredes dos ureteres e bexiga tem pregas. Conforme a bexiga se enche de urina, as rugas se achatam e o volume da bexiga aumenta, com pequena elevação na pressão intravesical. 
Cálices renais, ureteres e bexiga são revestidos por um epitélio de transição (urotélio) composto por células basais e superficiais.
Epitélio e lâmina própria subjacente são envoltos por camadas de músculo liso, em camadas longitudinais e helicoidais.
Na bexiga, uma mistura de células musculares lisas dispostas de maneira aleatória formam o músculo detrusor, de natureza sincicial. No colo da bexiga urinária, as fibras musculares formam um esfíncter funcional interno com três camadas (longitudinal interna, circular média, longitudinal externa)
MICÇÃO se relaciona com um reflexo autônomo da medula espinal e a estimulação do musculo detrusor por fibras parassimpáticas, para que ele se contraia. 
Uretra Masculina
Tem 20cm e tem três segmentos.
Quando sai da bexiga, é a uretra prostática (revestida por epitélio de transição), que atravessa a próstata e segue como um curto segmento, a uretra membranosa, terminando como a uretra peniana, envolvida pelo corpo esponjoso do pênis. 
As duas uretras finais (membranosa e peniana) são revestidas por epitélio pseudo-estratificado ou estratificado cilíndrico. 
Uretra Feminina
Tem 4cm 
Sua mucosa apresenta micropregas longitudinais, sendo coberta por um epitélio estratificado pavimentoso que se torna moderadamente queratinizado próximo ao meato uretral.
A lamina própria tem fibras elásticas e um plexo venoso
Na parede, há umacamada interna de músculo liso e uma camada externa de músculo estriado
Regulação de Absorção de Água e NaCl
Angiotensina II: estimula a reabsorção de NaCI e água no TCCP. Uma queda no volume de fluido extracelular ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona e aumenta a concentração plasmática de angiotensina II.
Aldosterona: sintetizada pelas células da zona glomerulosa do córtex suprarrenal, estimula a reabsorção de NaCI no principalmente no túbulo coletor (células principais) e de forma secundária no ramo ascendente da alça de Henle, também no TCD. Um aumento na concentração plasmática de angiotensina II e de K+ estimula sua secreção.
Entra na célula e liga-se a um receptor citosólico.
O complexo aldosterona-receptor entra no núcleo e estimula a atividade do gene necessária para a reabsorção de NaCI
FNA e Urodilatina: codificados pelo mesmo gene e possuem sequências de aminoácidos semelhantes
FNA (secretado por cardiócitos atriais): tem 2 funções principais: aumenta a excreção urinária de NaCl e água e inibe a liberação de ADH pela neuro-hipófise
Urodilatina (análogo ao FNA): secretada pelas células epiteliais do TCD e do túbulo coletor. Inibe a reabsorção de NaCI e água pela porção medular do túbulo coletor. É um hormônio natriurético e diurético mais potente do que o FNA
ADH: ou antidiurético ou vasopressina. É o mais importante. Sintetizado por células neuroendócrinas localizadas nos núcleos supra-óptico e paraventricular do hipotálamo.
Quando o volume de fluido extracelular diminui (hipovolemia), o ADH aumenta a permeabilidade do túbulo coletor à água, aumentando assim a reabsorção de água. Quando o ADH não está presente, o túbulo coletor fica impermeável à água.
O ADH tem pouco efeito na excreção urinária de NaCl.
Diabetes insípido é associado à esse hormônio. 
Sistema Renina-Angiotensina II-Aldosterona
Essencial para manter a pressão arterial sistêmica quando há uma redução no volume vascular. O que resulta em uma queda na taxa de filtração glomerular e na quantidade de NaCl filtrado. Uma redução no NaCI filtrado é percebida pela mácula densa, que desencadeia a secreção de renina e a produção de angiotensina II, um potente vasoconstritor.
O sistema de feedback túbulo-glomerular consiste em dois componentes, um glomerular e o outro tubular:
Componente Glomerular: as células justaglomerulares predominam na túnica média de músculo liso da AA, mas também podem estar presentes em menor número na arteríola glomerular eferente. As células justaglomerulares sintetizam, armazenam e liberam renina.
Ativação do simpático maior secreção de renina
Componente Tubular: mácula densa medeia a secreção de renina após a percepção do conteúdo de NaCI na urina advinda do segmento ascendente espesso da alça de Henle.
-NaCl para a mácula densa + secreção de renina (o contrário também é válido)
O sistema Renina-Angiotensina II-Aldosterona consiste nos seguintes componentes:
Angiotensinogênio: proteína circulante no plasma produzida pelo fígado
Células justaglomerulares: produz renina, que angiotensinogênio angiotensina I
ECA (enzima conversora de angiotensina): um produto das células endoteliais pulmonares e renais, converte I II.
Funções da Angiotensina II: 
Estimular secreção de aldosterona pelo córtex suprarrenal
Causa vasoconstricção, que aumenta a pressão sanguínea 
Intensifica reabsorção de NaCl pelos TCP
Estimula liberação de ADH
Mecanismo Multiplicador e Trocador Contracorrente 
O ADH regula o volume e a osmolalidade da urina sem modificar a excreção de outros solutos. 
Ação primária: aumentar a permeabilidade do túbulo coletor à água.
Ação secundária: aumentar a permeabilidade dos ductos coletores medulares à ureia.
Etapas da formação e excreção de urina:
O fluido dos TCP que entra na alça de Henle é isosmótico em relação ao plasma.
O ramo descendente da alça de Henle é altamente permeável à água e, em menor grau, ao NaCI. À medida que o fluido desce para o interstício hiperosmótico, a água e o NaCl se equilibram e o fluido tubular torna-se hiperosmótico. 
Quando o líquido chega à curva da alça, sua composição é hiperosmótica.
O ramo ascendente de Henle é impermeável à água. A [NaCl] lumial, maior do que no interstício, é reabsorvida e entra na porção descendente (arterial) dos vasos retos. Portanto, o fluido que deixa este segmento tubular é hipo-osmótico. Este segmento do néfron é denominado segmento de diluição.
O TCD e as porções corticais do túbulo coletor reabsorvem NaCI. Sem ADH, a permeabilidade à água é baixa. Com ADH, a água difunde-se fora do túbulo coletor para o interstício e entra no segmento ascendente (venoso) dos vasos retos. O processo de concentração da urina se inicia.
As regiões medulares do túbulo coletor reabsorvem ureia. Uma pequena quantidade de água é reabsorvida e a urina fica concentrada.
O mecanismo multiplicador contracorrente é o modo pelo qual a alça de Henle gera o gradiente intersticial hipertônico. Contracorrente é porque o fluido se move em direções opostas nos ramos paralelos da alça.
O líquido flui pra dentro da medula no ramo DESCENDENTE e o contrário no ascendente
O fluxo contracorrente dentro dos ramos da alça “multiplica” o gradiente osmótico entre o fluido tubular nos ramos
Um interstício hiperosmótico é gerado pela absorção de NaCl no ramo ascendente da alça. Isso é importante pra excreção pelo túbulo urinífero de uma urina hiperosmótica em relação ao plasma
A [NaCl] aumenta de acordo com a profundidade crescente da medula. Tem +NaCl no nível da papila renal. Esse gradiente é por causa do NaCl reabsorvido pelo processo de multiplicação contracorrente.
Os vasos retos transportam oxigênio e nutrientes pros túbulos uriníferos e removem o excesso de água e solutos, acrescentados continuamente pela multiplicação contracorrente. Se o fluxo de sangue através deles aumenta, isso dissipa o gradiente glomerular.

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