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2017.1 ESTÁCIO FIB Direito Civil I. principios estrutura constitucionalização

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DIREITO CIVIL
Prof. Wiverson de Oliveira
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Direito Civil
Código Civil: Lei 10.406 de 10.01.2002
Conceito: 
Ramo do Direito Privado destinado a reger as relações familiares, patrimoniais e obrigacionais que se formam entre os indivíduos enquanto membros da sociedade.
 Direito Privado- âmbito das relações privadas, regulando as relações entre os particulares com fundamento na igualdade jurídica e na autodeterminação 
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Amplitude
Família
Patrimônio 
Obrigações
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Direito Civil
Antigo Código Civil: lei 3.071 de 01.01.1916
Novo Código Civil: lei 10.406 de 10.01. 2002
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Direito Civil e Codificação
Código é uma lei que busca disciplinar relações jurídicas da mesma natureza (civis, penais, trabalhistas etc.), organizando e sistematizando o direito material.
segurança
Critérios uniformes
Engessamento - rigidez, o que implica na dificuldade de sua alteração
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Estrutura do Código Civil
Estrutura
Parte Geral
Livro I- Das Pessoas (naturais,jurídicas,domicílio)
Livro II - Dos Bens
Livro III- Dos fatos Jurídicos (negócio jurídico, atos lícitos e ilícitos, prescrição, decadência, prova)
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Estrutura do Código Civil
Estrutura
Parte Especial
Livro I- Direito das Obrigações (inclusive contratos e Responsabilidade Civil)
Livro II – Do Direito de Empresa (sociedade)
Livro III- Do Direito das Coisas (posse, propriedade, direitos reais, usufruto, penhor)
Livro IV – Do Direito de Família (casamento, parentesco, regime de bens, alimentos, separação divórcio, união estável tutela curatela)
Livro V – Do Direito das Sucessões
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Direito Civil e Constituição
Constituição assume um novo papel de regência das relações privadas
constitucionalização do Direito privado
 Constituição - definindo princípios e regras relacionados a temas antes reservados exclusivamente ao Código Civil e ao império da vontade, como a função social da propriedade, organização da família, etc
Constituição federal 1988 
Dignidade da pessoa humana
Igualdade e proteção filhos
Visão social e coletiva
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Constituição federal 1988 
Dignidade da pessoa humana
Dos princípios fundamentais
Art. 1°, III
Igualdade e proteção filhos
Art.227 (Caput e § 6º) 
Visão social e coletiva
Art. 1°, IV - valores sociais do trabalho
Art. 5°, XXIII – função social da propriedade
O CC teve que se adaptar
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Princípios norteadores do Código Civil
Eticidade – eficácia - efetividade - dignidade humana, da cidadania, da personalidade, da confiança, da probidade, da lealdade, da boa-fé, da honestidade nas relações jurídicas de direito privado
Socialidade - o predomínio do social sobre o individual
Operalidade – soluções normativas para possibilitar uma compreensão maior e mais simplificada para sua interpretação e aplicação pelo operador do Direito
	
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Princípios norteadores do Código Civil
CC 1916: Patriarcal/individualista/ patrimonialista - Motivos
CC 2002 – Princípios norteadores:
Eticidade – 113 (boa-fé)/ p.u.473
Socialidade
			- 421 (contrato função social – relativização do pacta sunt servanda)
	- § 1º - 1228 / 1239 (usucapião - posse)
Operalidade – 927 (teoria objetiva da responsabilidade civil)
	
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Novo e antigo Código Civil
Virgindade: 
Anulação casamento 
CC16- Art. 218. É também anulável o casamento, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro
Art. 219. Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge:IV - O defloramento da mulher, ignorado pelo marido.
Deserdação filha
Art. 1744. Além das causas mencionadas no artigo 1.595, autorizam a deserdação dos descendentes por seus ascendentes:III - Desonestidade da filha que vive na casa paterna.
CC2002- 1962 exclui este inciso do rol de deserdação
 
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Novo e antigo Código Civil
Isonomia sexos: 
CC16-Art. 233. O marido é o chefe da sociedade conjugal, função que exerce com a colaboração da mulher, no interesse comum do casal e dos filhos (artigos 240, 247 e 251).Compete-lhe:
I - A representação legal da família.
II - A administração dos bens comuns e dos particulares da mulher que ao marido incumbir administrar, em virtude do regime matrimonial adotado ou de pacto antenupcial (artigos 178, § 9º, nº I, c, 274, 289, nº I e 311).
C2002- Art. 1565. 
igualdade – guarda filhos 
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Novo e antigo Código Civil
Isonomia sexos: Casamento filho menor: 
CC16- Art. 186. Discordando eles entre si, prevalecerá a vontade paterna, ou, sendo o casal separado, divorciado ou tiver sido o seu casamento anulado, a vontade do cônjuge, com quem estiverem os filhos. 
CC2002- Art. 1517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.Parágrafo único. Se houver divergência entre os pais, aplica-se o disposto no parágrafo único do art. 1.631.
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Novo e antigo Código Civil
Mulher coadjuvante: 
CC16-Art. 385. O pai e, na sua falta, a mãe são os administradores legais dos bens dos filhos que se achem sob o seu poder, salvo o disposto no artigo 225.
C2002- Art. 1565. Art. 1690. Compete aos pais, e na falta de um deles ao outro, com exclusividade, representar os filhos menores de dezesseis anos, bem como assisti-los até completarem a maioridade ou serem emancipados.
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Novo e antigo Código Civil
Mulher submissão: 
CC16-Art. 247. Presume-se a mulher autorizada pelo marido:
I - Para a compra, ainda que a crédito, das coisas necessárias à economia doméstica.
C2002- Art. 1643. Podem os cônjuges, independentemente de autorização um do outro:
I - comprar, ainda a crédito, as coisas necessárias à economia doméstica;
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Novo e antigo Código Civil
Igualdade entre os filhos: 
C2002 - Art. 1596. Os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
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Novo e antigo Código Civil
Desconsideração da personalidade jurídica
C2002- Art. 50 -Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. 
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JURISPRUDÊNCIA DO CC 1916
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DUPLO GRAU OBRIGATÓRIO DE JURISDIÇÃO – AÇÃO DE ANULAÇÃO DE CASAMENTO – SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA DO PEDIDO – AUSÊNCIA DE RECURSO VOLUNTÁRIO TEMPESTIVO – REEXAME NECESSÁRIO DO JULGADO NO 2º GRAU DE JURISDIÇÃO – Processo com tramitação regular, que foi acompanhado pela representação do Ministério Público e contou com a atuação do Curador do vínculo. Decisão monocrática embasada na prova dos autos e fulcrada nas regras dos arts. 218 e 219, III, do Código Civil. A impotência coeundi, mesmo relativa, se desconhecida anteriormente pela mulher e impeditiva da consumação do casamento, com a realização do ato sexual, segundo a doutrina e a jurisprudência, constitui motivo para se anular o matrimônio civil, por tratar-se de defeito físico irremediável, considerado erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge, capaz de viciar o consentimento dado para a celebração do ato jurídico especial. Formalidades legais necessárias observadas. Decisão judicial compatível. Confirmação do julgado no procedimento sobre o seu reexame obrigatório. (TJRJ – DGJ 396/1999 – 6ª C.Cív. – Rel. Des. Ronald Valladares – J. 09.10.2001)JCCB.218 JCCB.219 JCCB.219.III 
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Prof. Wiverson de Oliveira

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