Buscar

Economia e Direito

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Nos vídeos apresentados em sala de aula, foram levantados diversos pontos relevantes relacionados com a economia, como o consumo, o desperdício, resíduos, destinação destes resíduos que não são mais utilizados, entre outros.
Levando em consideração os Estados Unidos, um dos países mais consumistas do mundo, foi trazido a informação de que apenas uma pequena porcentagem dos materiais tem uma destinação correta como a reciclagem.
Dentro de uma pesquisa realizada em reportagens, foi levantada a informação de que apenas 3% do lixo produzido no Brasil é reciclado, e de acordo com entrevistas feitas por quem trabalha na área de reciclagem destes produtos, isso se dá por falta de integração entre estas instituições e as entidades públicas de cada município. 
Outro fator que contribui para a não reciclagem é o alto custo deste processo, pois os produtos reciclados acabam sendo tributados duas vezes, pois o imposto incide sobre o produto enquanto matéria prima e depois quando é reciclado, no caso do plástico, chega a incidir oito impostos, pode-se ver que não existe o incentivo fiscal necessário para estimular a reciclagem do lixo no Brasil.
Em contrapartida a rede de cosméticos da Natura, possui um excelente programa que visa diminuir a produção de embalagens plásticas, além de utilizar em seu rol de produtos, embalagens recicladas, a empresa disponibiliza vários produtos com refil, ou seja, o cliente compra a embalagem somente uma vez, podendo reutilizá-la quantas vezes quiser, isso diminui muito a produção de plástico, aumenta a economia do cliente, que acaba gastando menos sem perder a qualidade do produto e também gera um consumo sustentável.
No caso da coleta seletiva, um estudo realizado no país mostra que um pouco mais de 1.000 (mil) municípios, possuem a coleta coletiva, ou seja, 85% da população brasileira não tem acesso à coleta seletiva de lixo, esse número é alarmante. Segundo a pesquisa somente 1.055 municípios possuem programas de coleta coletiva, em porcentagem esse número representa somente 18% dos municípios do nosso país.
Na pesquisa fica claro que as capitais que conseguem atender praticamente 100% da população são as da região sul da país, Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba, possuem programas de coleta de lixo eficientes. Já o Rio de Janeiro, conseguiu junto ao BNDS um financiamento, para melhorar a coleta de lixo seletiva, para que a cidade ficasse mais limpa para os jogos olímpicos, esse investimento deu resultado, o Rio de Janeiro aumentou para 65% a coleta seletiva, porém, ainda não consegue atender 100% da população.
Após a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), houve um aumento de mais de 100% dos municípios que reciclam, fazendo um comparativo do ano de 1994 até 2010, agora o caso é político, é necessário um engajamento maior das prefeituras, pois quando a (PNRS) foi aprovada, o governo federal criou linhas de financiamento para os municípios, e como a coleta de lixo é obrigação dos prefeitos, a população deve e precisa pressionar o representante de suas cidades para que o projeto saia do papel e se torne realidade.
Para isso, é necessário que haja uma mudança de pensamento, hoje em dia a reciclagem é vista somente como um processo que é bom para o meio ambiente, porém, ela é mais do que isso, a reciclagem está diretamente ligada com a economia, pois o resíduo é um bem econômico, e após ser reciclado volta para a indústria como um produto novo, movimentando a economia do país sem utilizar mais matéria prima, evitando assim também a escassez.
Para pensadores do assunto, o consumidor brasileiro ainda não tem consciência da importância da reciclagem e dos benefícios que este ato pode trazer, não só na questão ambiental, mas também em quesito econômico. 
Levando em consideração a destinação dos resíduos, sem a reciclagem, a tendência é que sejam encaminhados para lixões e aterros sanitários, 
Nos lixões, os resíduos são depositados em aterros a céu aberto sem nenhum controle ambiental ou tratamento, o que é extremamente prejudicial a saúde humana e também ao meio ambiente. Este lixo a céu aberto produz o gás natural metano (CH4), um dos agravadores do efeito estufa, e a decomposição da matéria orgânica gera o caldo chorume que é altamente poluente. Como o terreno dos lixões não é impermeabilizado, o chorume se infiltra no solo e contamina o lençol freático, com efeitos nocivos sobre a água, a flora e a fauna e comprometimento da saúde pública. Segundo os dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe), por ano, 30 milhões de toneladas de rejeitos vão parar nos lixões sem qualquer tratamento.
O problema também ganha contornos econômicos e sociais, pois muitas pessoas tiram seu sustento desses locais insalubres, recolhendo o lixo para reaproveitar os materiais, sujeitando-se a contaminação e doenças. Um dos lixões mais emblemáticos em atividade no Brasil é o aterro de Gramacho, em Duque de Caxias (RJ), considerado o maior da América Latina. Ele foi desativado em 2012, mas o lixo ainda é despejado ali de forma clandestina e muitas famílias continuam a viver do material descarregado.

Continue navegando