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PORTFÓLIO NÚCLEO COMUM MÓDULO B FASE I 2016

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
 NELCILANE DE JESUS DA COSTA FREITAS RU: 1346915
PORTFÓLIO MÓDULO C FASE I, REFERENTE AO 3º EIXO TEMÁTICO, FASE I, ÉTICA, ESTÉTICA E LUDICIDADE.
O BOM E O BELO NA MINHA CIDADE
MANAUS
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
NELCILANE DE JESUS DA COSTA FREITAS RU: 1346915
PORTIFÓLIO DA UTA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR FASE I 
 Portfólio módulo: UTA Organização Escolar C 2016 Fase I. Apresentado para fins de avaliação nas disciplinas do curso licenciatura em Pedagogia do centro Universitário Internacional Uninter. Tutor local: Joelma Neves. Polo de Apoio Presencial: Manaus. 
MANAUS
2016
SUMÁRIO 
	1.
	Introdução................................................................................................................................
	4
	2.
	História da cidade de Manaus.................................................................................................
	5
	3.
	Período Áureo da Borracha........................................................................................................
	6
	4.
	Período Contemporâneo.............................................................................................................
	6
	5.
	Cultura........................................................................................................................................
	7
	6.
	Turismo......................................................................................................................................
	7
	7.
	Pontos Turísticos........................................................................................................................
	8
	8.
	Conclusão..................................................................................................................................
	10
	9.
	Bibliografia................................................................................................................................
	11
INTRODUÇÃO
Nem tudo o que é bom, precisa necessariamente ser belo; também nem tudo o que é belo pode ser considerado como bom. Sob o ponto de vista do mercado de negócios, tenta-se convencer os incautos que o belo é sempre o que é bom. Assim, tudo o que é bom para o indivíduo usufruir, precisa ser útil, saudável, visto que trará benefícios para quem dele experimenta.
O bom possibilita ao homem construir, apesar de nem sempre se alegrar com a construção; pode ser prazeroso, apesar de não ser vistoso ou belo, e pode ser apenas duradouro. 
Ao fazermos a junção do belo e do bom, podemos atingir todas as camadas da sociedade, de uma forma produtiva e adequada.
De acordo com o filosofo alemão Immanuel Kant, o belo, é tudo quanto agrada desinteressadamente, e de acordo com Platão, um juízo de beleza só é possível de ser enunciado quando o mesmo não possui beleza, ou seja, quando o mesmo não possui um interesse na coisa que estamos considerando. 
A seguir, estaremos apresentando um pouco da história de Manaus, um município brasileiro da região Norte do país, sendo capital do estado do Amazonas, com uma população de mais de dois milhões de habitantes, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2016.
HISTÓRIA DA CIDADE DE MANAUS
Antes dos europeus chegarem à Amazônia, no século XVI, eram numerosos os povos indígenas que habitavam a região. Estes dividiam-se em diferentes etnias, que se diferenciavam por suas línguas e costumes e dedicavam-se à pesca e à cultura da mandioca, promovendo um intenso comércio intertribal. Suas habitações eram amplas e arejadas, feitas de troncos de árvores e cobertas de palha. Dentre os povos que habitavam a região do atual rio Negro, três se destacavam pelo elevado número populacional e influência ante os conquistadores: os Manáos, os Barés e os Tarumãs. Os Manáos constituíam o grupo étnico indígena mais importante da região, onde habitavam as duas margens do rio Negro e possuindo população de cerca de 10 mil índios no século XVII, número avaliado após os primeiros violentos conflitos travados com os portugueses colonizadores. 
Vista aérea de Manaus em 1986.
Manaus é o principal centro financeiro, corporativo e econômico da Região Norte do Brasil e encontra-se localizada a 3 490 quilômetros da capital nacional, Brasília. É uma cidade histórica e portuária, localizada no centro da maior floresta tropical do mundo. Situa-se na confluência dos rios Negro e Solimões, sendo uma das cidades brasileiras mais conhecidas mundialmente, principalmente pelo seu potencial turístico e pelo ecoturismo, o que faz de Manaus o décimo maior destino de turistas no Brasil. Pertence à mesorregião do Centro Amazonense e à microrregião homônima, e destaca-se pelo seu patrimônio arquitetônico e cultural, com notáveis museus, teatros, templos, palácios e bibliotecas. 
É a cidade mais populosa do Amazonas e da Amazônia e em nível nacional, coloca-se como a sétima mais populosa do Brasil, além de ocupar a 131ª posição, das cidades mais populosas do mundo. É sede da Região Metropolitana de Manaus, a mais populosa do norte do país e a décima primeira mais populosa do Brasil, com 2.523.901 habitantes, representando 1,22% da população total brasileira. Apesar de registrar uma das maiores economias do país e ser um de seus municípios mais populosos, Manaus possui um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) entre as capitais brasileiras, com 0,737 pontos (considerado alto), o que a coloca na 23ª colocação entre as capitais estaduais do país, à frente somente de outras quatro capitais. Em sua região metropolitana, o índice é ainda mais baixo, com 0,720 pontos, o menor resultado entre as 16 principais regiões metropolitanas brasileiras. 
Originalmente fundada em 1669 pelos portugueses com o forte de São José do Rio Negro, foi elevada à vila em 1832 com o nome de Manaos, em homenagem à nação indígena dos manaós, sendo legalmente transformada em cidade no dia 24 de outubro de 1848 com o nome de Cidade da Barra do Rio Negro. Somente em 4 de setembro de 1856 voltou a ter seu nome atual. Ficou conhecida no começo do século XX, na época áurea da borracha, atraindo investimentos estrangeiros e imigrantes de algumas partes do mundo, sobretudo franceses. Nessa época foi batizada como "Coração da Amazônia" e "Cidade da Floresta". Atualmente seu principal motor econômico é a Zona Franca de Manaus.
Com a sexta maior economia do Brasil, a cidade aumentou gradativamente a sua participação na composição da setor econômico brasileiro nos últimos anos, passando a responder por 1,4% da economia brasileira. No ranking da revista América Economía, Manaus aparece como uma das 30 melhores cidades no ramo de negócios da América Latina, ficando à frente de capitais de países sul-americanos como Caracas, Assunção e Quito. A capital foi uma das doze cidades-sede brasileiras da Copa do Mundo de 2014, assim como uma das cinco sub-sedes das Olimpíadas Rio 2016.
PERÍODO ÁUREO DA BORRACHA
No Rio de Janeiro, a República Federativa do Brasil foi proclamada em 15 de novembro de 1889, extinguindo-se o Império. A Província do Amazonas passou a ser o Estado do Amazonas, tendo como capital a Cidade de Manáos. A borracha, matéria-prima das indústrias mundiais, era cada vez mais requisitada e o Amazonas, como principal produtor, orientou sua economia para atender à crescente demanda. Intensificou-se o processo de migração para Manaus de nordestinos e brasileiros de outras regiões, bem como a imigração de ingleses, franceses, judeus, gregos, portugueses, italianos e espanhóis, gerando um crescimento demográfico que obrigou a cidade a passar por mudanças significativas. 
Em 1892, iniciou-se o governode Eduardo Ribeiro, que teve um papel importante na transformação da cidade, através da elaboração e execução de um plano para coordenar o seu crescimento. Esse período (1890-1910) é conhecido como fase áurea da borracha. A cidade ganhou o serviço de transporte coletivo de bondes elétricos, telefonia, eletricidade e água encanada, além de um porto flutuante, que passou a receber navios dos mais variados calados e de diversas bandeiras. A metrópole da borracha iniciou os anos de 1900 com uma população em torno de 20 mil habitantes, com ruas retas e longas, calçadas com granito e pedras de liós importadas de Portugal, praças e jardins bem cuidados, belas fontes e monumentos, um teatro suntuoso, hotéis, cassinos, estabelecimentos bancários, palacetes e todos os requintes de uma cidade moderna. 
PERÍODO COMTEMPORÂNEO
Com a implantação da Zona Franca de Manaus na década de 1960, a cidade novamente ocupou lugar de destaque entre as principais do Brasil e da América Latina. Ao lado de Cuiabá, capital de Mato Grosso, é a capital que mais cresceu economicamente nos últimos quarenta anos, fato explicado principalmente pela implantação e desenvolvimento da Zona Franca de Manaus, que também atraiu milhares de migrantes que ocuparam de forma desordenada a periferia da cidade.
O Regime militar no Brasil tinha como proposta ocupar uma região até então pouco povoada, com a justificativa de criar condições de rentabilidade econômica. A grandíssima expansão urbana e demográfica de Manaus na década de 1970 trouxe consequências positivas e negativas para o município, que viu-se obrigado a abrigar cada vez mais migrantes vindos de diversas regiões brasileiras e do interior do estado, atraídos por uma melhor qualidade de vida. Na questão ambiental, Manaus sofreu diversas ocupações irregulares em suas áreas verdes entre as décadas de 1970 e 1980, que originaram, por sua vez, grande parte dos bairros periféricos da zona urbana. Em 2006, verificou-se que o município já havia desmatado 22% de sua área urbana. Até meados da década de 1970, a população manauense concentrava-se, sobretudo, nas regiões sul, centro-sul, oeste e centro-oeste do município, havendo uma densa população vivendo às margens de igarapés. Como medida para desvirtuar as grandes ocupações irregulares de lotes em Manaus, o governo passou a criar loteamentos de terra regulares voltados para os migrantes que chegavam à cidade. Bairros como Cidade Nova, São José Operário e Armando Mendes surgiram desta iniciativa. Neste período, acentuaram-se as degradações ambientais, principalmente nas zonas leste e norte, uma vez que essas regiões da cidade sofreram os maiores impactos ambientais, poluição de rios e perda de biodiversidade e mata nativa nos últimos anos.
CULTURA
O setor de cultura de Manaus é administrado pela Fundação de Cultura, Turismo e Eventos (ManausCult), que passou a ser a organização oficial de regulamentação da cultura no município através da Lei nº 25 de 31 de julho de 2013. As ações da ManausCult são voltadas para a coordenação, planejamento e promoção da política cultural manauense, sendo esta responsável pela administração direta do patrimônio histórico, artístico e arqueológico do município de Manaus. A ManausCult possui, entre suas subordinações, o Conselho Municipal de Cultura, Conselho Gestor do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e o Centro de Atendimento ao Turista (CAT). 
Os aspectos históricos e geográficos contribuem em boa parte para a formação cultural de sua população. A presença dos indígenas - povos nativos da região - pode ser verificada em muitos dos costumes locais, como a culinária, a linguagem e o artesanato. O domínio europeu também é verificado, precisamente em sua arquitetura, bem como a influência de povos de outras partes do Brasil, como os nordestinos, onde sua marca dá-se notadamente na música, com ritmos como o forró. A partir do fim do século XIX e início do século XX, quando a cidade viveu o apogeu da borracha, muitos de seus edifícios culturais vistos hoje foram construídos, entre eles o Teatro Amazonas e o Palácio da Justiça, principais representações deste período da história da cidade. Manaus sediou a 1ª Feira Mundial de Artesanato, em 2012, e a 2ª Feira Mundial de Artesanato, em 2013, uma iniciativa de produção e exposição do artesanato cultural de 16 países.
TURISMO
O turismo na cidade de Manaus destaca-se pelo ecoturismo e o turismo de natureza. A cidade é o maior destino de turistas da Amazônia, oferecendo uma ampla rede hoteleira, assim como restaurantes variados. Conta também com diversos hotéis de selva em sua região metropolitana. Durante todo o ano, recebe grandes quantidades de navios de cruzeiro, pois há acesso para transatlânticos através do rio Amazonas. As visitas de cruzeiros à cidade ocorrem por temporadas, em geral, entre os meses de outubro e abril de cada ano. Em média, Manaus recebe 23 navios por temporada.
O ecoturismo, também chamado de turismo de natureza, é notadamente explorado. Entre as atrações naturais da cidade, destacam-se: O Encontro das Águas, um fenômeno natural causado pelo encontro das águas barrentas do rio Solimões com as águas escuras do rio Negro, as quais percorrem cerca de seis quilômetros sem se misturarem. 
PONTOS TURÍSTICOS
Um dos principais pontos turísticos de Manaus é o Teatro Amazonas, inaugurado em 31 de dezembro de 1896, sendo o principal Patrimônio Artístico Cultural do estado do Amazonas e a obra mais significativa da época áurea da borracha. A Alfândega da cidade, outro ponto turístico, é um conjunto arquitetônico tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. 
 Teatro amazonas 	 Alfândega 
Há ainda outros prédios, construções e lugares históricos em Manaus que são pontos turísticos, como o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, que foi construído de frente para o Rio Negro, no período áureo da borracha, em estilo “art noveau” e a Ponte de Ferro Benjamin Constant, localizada na Avenida Sete de Setembro, um dos marcos históricos da cidade, fazendo a ligação do Centro da cidade com o bairro da Cachoeirinha. A ponte foi construída no período de 1892 a 1895 com peças importadas da Inglaterra, no governo de Eduardo Ribeiro e contou com supervisão do engenheiro Frank Hirst Hebblethwait.
 Mercado Municipal Adolpho Lisboa Ponte de ferro benjamim Constant
Destacam-se também o Palácio da Justiça do Amazonas e o Palácio Rio Negro. O Palácio da Justiça do Amazonas foi inaugurado em 1900, tendo sido erguido sobre uma área elevada, e protegido por um espesso muro com balaustradas. Este prédio fez parte do plano de monumentalização da cidade, traçado pelo governador Eduardo Ribeiro que, em 1893, desapropriou o terreno e no ano seguinte assinou o contrato de construção com a firma Moers & Morton. O Palácio da Justiça, possui traços da arquitetura francesa. Já o Palácio Rio Negro foi construído no início do século XX, em estilo eclético, para ser residência particular do comerciante da borracha, o alemão Waldemar Scholz. Em 1917, foi adquirido pelo governo para tornar-se sede do Poder Executivo e residência do governador, permanente como palácio de despachos até abril de 1995. 
 Palácio da Justiça 	 Palácio Rio Negro 
O ecoturismo, chamado de turismo de natureza, também atrai milhares de turistas à Manaus. Entre as atrações naturais da cidade, destacam-se: O Encontro das Águas, um fenômeno natural causado pelo encontro das águas barrentas do rio Solimões com as águas escuras do Rio Negro, as quais percorrem cerca de seis quilômetros sem se misturarem. Esse fenômeno acontece em decorrência da temperatura e densidade das águas, e, ainda a velocidade de suas correntezas.  Praia da Ponta Negra, uma praia fluvial às margens do rio Negro, localizada há 13 km do Centro. Apresenta-se em melhores condições durante a vazante do rio por volta do mês de setembro. 
 Encontrosdas Águas 	 Praia da Ponta Negra
CONCLUSÃO
Este trabalho levou-me a pesquisar sobre a cidade de Manaus, mais especificadamente sobre o bom e o belo que existe em minha cidade, levando-me a conhecer sobre sua história, como o período da borracha que proporcionou uma reviravolta estrutural, implantando serviços de transporte coletivo de bondes, eletricidade e água encanada sendo fundamental para o crescimento e desenvolvimento da cidade, bem como suas diversas belezas naturais, como o “encontros das águas”; e construções históricas como o Teatro Amazonas.
Durante o Regime Militar que vigorou no país por mais de duas décadas, houve-se uma preocupação em industrializar o Norte do Brasil, no qual tal medida resultou na instalação da Zona Franca de Manaus. Inúmeros migrantes deslocaram-se para Manaus, visando ocupar os diversos postos de trabalho disponíveis na cidade. Devido a isto, a cidade cresceu economicamente e populacionalmente. Este crescimento habitacional acarretou em diversas moradias irregulares e desmatamentos de áreas ambientais preservadas, principalmente nas regiões dos entorno da Zona Franca. 
A cidade de Manaus como “capital da Floresta”, tenta criar mecanismos para a prevenção das áreas ambientais e controlar a ocupação desordenada do espaço. É notório o esforço empenhado para preservar biomas e recuperar áreas devastadas. O Ecoturismo é o carro-chefe do Turismo da cidade, sendo assim, é necessária atitudes enérgicas para a preservação. Atualmente no município de Manaus, todos os Igarapés estão contaminados, devido à ação humana, conforme dados do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
Diante do que foi apresentado, conclui-se que indiscutivelmente a cidade de Manaus encontra-se entre as cidades mais belas e lindas, bem como, procuradas do Brasil e do mundo, por possuir belezas naturais exóticas e raras, assim como, por ser um importante entreposto comercial e reduto de grandes multinacionais.
 
BIBLIOGRAFIA
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Manaus>. Acesso em 16 de novembro de 2016.
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Manaus>. Acesso em 16 de novembro de 2016.
Disponível em: <http://www.portalamazonia.com.br/amazoniadeaz/interna.php?id=115>. Acesso em 16 de novembro de 2016.
Disponível em: <http://www.manaus.am.gov.br/manaus/historia/>. Acesso em 16 de novembro de 2016.
Disponível em: < http://www.achetudoeregiao.com.br/am/manaus/historia.htm>. Acesso em 16 de novembro de 2016.
Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/rehi/manaus/pdf/rel_final_2012.pdf>. Acesso em 17 de novembro de 2016.

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