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Trabalho de Epidemiologia
Descreva resumidamente sobre os estudos de Coorte, Caso Controle e Ecológicos e de Prevalência. Cada estudo deverá ter a abordagem da histórica, desenho do estudo e vantagens e desvantagens. De exemplos explicativos para cada estudo acima.
O estudo de coorte compara experiências de grupos expostos e não expostos a um determinado fator e que ainda não desenvolveram o desfecho de interesse, possibilidade de medir vários níveis de exposição. Busca oferecer informações que devem auxiliar ao pesquisador verificar se um grupo de indivíduos expostos a um fator determinado apresentará maior propensão a desenvolver algum tipo de doença, quando comparado a indivíduos não expostos a tal fator.
Vantagens e desvantagens
 Estudos de coorte são consideravelmente menos propensas a erros, além de serem mais indicadas para os estudos epidemiológicos de risco. 
As maiores desvantagens são a sua demora, além dos altos custos, por conta da necessidade de recursos para acompanhar indivíduos ao longo de um determinado tempo.
Exemplo: Duas terapias para um determinado tipo de câncer estão sendo avaliadas por um estudo de coorte. Pacientes serão aleatorizados entre os tratamentos A e B e seguidos por 5 anos após o início do tratamento até o reaparecimento (reocorrência) da doença. O tratamento A é uma nova terapia que será amplamente utilizada se demonstrado que ela reduz à metade o risco de reocorrência nos primeiros 5 anos de tratamento (isto é, risco relativo = 0.5). Sabendo que 35% de reocorrência são frequentemente observado em pacientes que recebem o tratamento B, quantos pacientes devem ser estudados em cada grupo se os investigadores desejam ter 90% de chance de rejeitar corretamente a hipótese de igualdade, a um nível de significância de 5%?
O resultado seria 106 casos em cada grupo.
Estudo Caso Controle
Estudo que compara um grupo de pessoas que sofrem de uma doença ou condição com um grupo que não sofrem daquela doença ou condição. 
Vantagens:
Capaz de estudar doenças raras;
Mais barato e rápido que coorte;
Necessita menos indivíduos para detectar diferenças entre grupos que outros desenhos;
Bom para avaliar doenças com longo período de latência;
Permite explorar simultaneamente múltiplas exposições com possível associação com a doença em estudo.
Desvantagens:
Mais sujeito a erros;
Ineficiente para exposição rara.
Exemplo: A eficácia da vacina BCG na prevenção da tuberculose foi posta em dúvida e um estudo foi designado para comparar a taxa de vacinação entre um grupo de pessoas tuberculosas e um grupo controle. Informações disponíveis indicam que aproximadamente 30% dos controles não são vacinados. Os investigadores desejam ter 80% de chance de detectar diferença a um nível de significância de 5%. Se um odds ratio de 2 fosse considerado uma diferença importante entre os dois grupos, quantas pessoas devem ser observadas em cada grupo?
Para um estudo não pareado, considerando o mesmo número de casos e controles, o resultado seria 110 pessoas em cada grupo.
Estudo Ecológico
Neste estudo emprega-se o grupo de indivíduos (em vez dos indivíduos) como unidade de observação.
Vantagens:
Barato e rápido: 
Trabalha com dados secundários (já publicados ou que alguém coletou)
Desvantagens:
Informações sobre comportamento, atitudes e história clínica não estão disponíveis.
Sabem-se quantas pessoas foram expostas em cada grupo e quantas tiveram a doença, mas não quantas expostas tiveram a doença.
Correlações encontradas em geral maiores do que em estudos aonde ambas as variáveis (exposição e doentes) são medidas no mesmo indivíduo.
Desenhos do estudo
Estudos ecológicos de múltiplos grupos (lugar)
 Estudos de tendências ou séries temporais (tempo)
 Estudos ecológicos mistos (tempo e lugar)
 
Exemplo: Investigação sobre doença de Chagas onde as informações seriam o nível de morbidade existente em diversas regiões e a predominância da forma clínica – fazer relação com a espécie vetora ou cepa do parasita prevalente na região.
Estudo de Prevalências
A prevalência não mede o risco de adoecimento: ela mede a magnitude (ou seja, o tamanho) da doença na população. 
A prevalência permite compreender o quanto é comum, ou rara, uma determinada doença ou situação numa população. 
Vantagens:
Medem prevalência 
Doenças comuns
Úteis para planejamento de saúde
Rápidos e baratos
Desvantagens:
Relação temporal entre exposição e doença
Exemplo:
Um investigador fez um estudo transversal para conhecer qual a prevalência de infecção por Clamídia na população. Além disso, o pesquisador desejava saber qual a relação da prevalência com o uso de anticoncepcionais orais. 
Para isso, o investigador definiu a população em estudo, ou seja, a população-alvo, neste caso, as mulheres atendidas num determinado Serviço de Ginecologia de um Hospital Central. Em seguida, selecionou uma amostra de 200 mulheres. 
Em seguida, o pesquisador escolheu as características que queria estudar através do registro da história de uso de anticoncepcionais orais no último ano. Realizou, também, swab vaginal para posterior exame microbiológico. 
O pesquisador demorou cerca de 6 meses para examinar todas as mulheres pertencentes à amostra. 
Os resultados obtidos foram: 
100 mulheres apresentavam história de uso de anticoncepcionais orais no último ano, tendo 20 delas exames de cultura para Clamídia positivo; ou seja, das expostas ao uso de anticoncepcional, 20% apresentaram teste positivo (prevalência de 20%).
100 mulheres não tinham história de uso de anticoncepcionais orais, apresentando 10 delas exames de cultura positivos; ou seja, das não expostas ao uso de anticoncepcional, 10% apresentaram teste positivo (prevalência de 10%).
200 mulheres das quais 30 apresentaram teste positivo (prevalência de 15%)
Assim, a prevalência de infecção por Clamídia nessa amostra foi de 15%.
Há forte evidência de associação entre o uso de anticoncepcionais orais e a presença de infecção por Clamídia, com uma razão de prevalência (RP) de 0,20/0,10=2,0. Ou seja, a prevalência entre as expostas é o dobro das não expostas.
A unidade de análise do estudo não é o
Diferencie estudos descritivos e analíticos em epidemiologia.
Estudos descritivos 
Examina a incidência e prevalência, condições relacionadas a saúde segundo tempo, lugar e responde a perguntas quando, onde, quem.
Estudos analíticos
Delineados para examinar a existência de associação entre uma exposição e uma doença ou condição relacionada à saúde
Quais as diferenças entre estudos longitudinais e transversais.
Longitudinal: ao longo do tempo. Transversal: realizado em um determinado instante de tempo.
De exemplo dos estudos acima.
Estudo transversal
Avaliação do estado nutricional de idosos institucionalizados
OBJETIVO: Identificar o estado nutricional, segundo o índice de massa corporal, e fornecer informações sobre medidas antropométricas de idosos institucionalizados no município de Florianópolis (SC). 
MÉTODOS: Estudo transversal, no qual a população em estudo foi composta por 232 idosos, com idade a partir de 60 anos, residentes em instituições geriátricas do município de Florianópolis (SC). A avaliação antropométrica foi realizada obtendo-se o valor do índice de massa corporal, da prega cutânea triciptal e da circunferência da panturrilha. O diagnóstico do estado nutricional foi realizado utilizando-se os pontos de corte preconizados pela Organização Pan-Americana de Saúde para índice de massa corporal. Os dados são apresentados sob a forma de média e desvio-padrão. Foi realizado o teste t de Student para verificar a diferença entre os valores médios das variáveis entre os sexos. 
RESULTADOS: A amostra constituiu-se de 167 idosos de ambos os sexos. Encontrou-se uma prevalência de 45,5% de baixo peso, 33,5% de peso normal, 7,8% de pré-obesidade e 13,2% de obesidade. Para todas as variáveis antropométricas, o valor médio das mulheres foi superior ao dos homens. 
CONCLUSÃO: Os resultadosencontrados indicaram a prevalência de 66,5% da amostra com estado nutricional inadequado, evidenciando a necessidade de medidas de promoção ou reabilitação da saúde dos idosos. Os dados mostram que há diferenças entre os sexos com relação ao estado nutricional e às variáveis índice de massa corporal e prega cutânea triciptal, além de contribuírem para a ampliação do referencial antropométrico de idosos institucionalizados.
Longitudinal
Marcadores Psicofisiologicos de Proteção e Vulnerabilidade ao Estresse Psicossocial.
Os objetivos gerais deste estudo são:
 Investigar as reações cardíacas a uma situação de estresse social.
 Investigar a capacidade de regulação dessas respostas em função da afetiva individual (fatores internos) e da indução previa de um estado de afeto positivo ou negativo (fator externo).
Participaram do experimento 72 estudantes universitários da Universidade de Granada (Espanha) de ambos os sexos, com idade entre 18 a 30 anos.
 Foram utilizadas 40 fotos agradáveis (famílias e bebes) e 40 fotos desagradáveis (pessoas com mutilações) selecionadas do catalogo Internacional Affective Picture System - IAPS. O objetivo das fotos e induzir um estado de humor positivo ou negativo, respectivamente. 
Resposta: período cardíaco médio avaliado em 12 momentos
Como a epidemiologia descritiva possibilita a caracterização da doença / agravo?
Através da função de variáveis ligadas ao tempo, ao espaço – ambientais e populacionais – à pessoas, possibilitando o detalhamento do perfil epidemiológico, com vistas para a saúde.
Como é feito na epidemiologia para identificar / definir as doenças e agravos?
Para identificar doenças e agravos é preciso informações sobre a ocorrência das mesmas, e o principal meio para isso é a notificação.
Caso suspeito: “Conjunto de critérios que se utilizam para decidir se uma pessoa tem ou não uma particular doença ou apresenta um determinado evento adverso à saúde”.
Caso confirmado: clínica compatível e confirmação laboratorial.
Caso provável: caso clinicamente compatível ligado epidemiologicamente ao caso confirmado (em caso de surtos/epidemias).
Caso possível: clínica compatível ocorrendo dentro do mesmo período do surto/eventos/agravos e na mesma área.
Caso primário: contato com uma fonte principal de transmissão - por exemplo, alimento, esgoto, creche, etc.. - Taxa de incidência dos casos primários.
Caso secundário: contato com um caso primário - por ex. via de transmissão pessoa-a-pessoa, em casa, etc.. - Taxa de incidência dos casos secundários.
Os estudos descritivos avaliam e analisam quais taxas ou coeficientes e riscos?
Risco de adoecer: Taxa de incidência, prevalência e taxa de ataque.
Risco de morrer: Indicadores de mortalidade: Geral, por causa, infantil e o coeficiente de letalidade.
Número absoluto: Número de casos e óbitos: avalia o grupo ou grupos mais atingidos pela doença. 
Frequência: Distribuição dos casos dentro de um grupo específico: crianças, sexo, local de atividade e etc.
Referencias bibliográficas:
https://www.ime.usp.br/~lane/home/MAE0317/AnaliseEstatisticaLane.pdf
https://www.ime.usp.br/~lane/home/MAE0317/AnaliseEstatisticaLane.pdf
http://epidemiologiabasica.blogspot.com.br/2008/11/exemplos-de-estudos-transversais.html
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/14122/material/Epidemiologia%20descritiva%202016.2.pdf

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