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aula 6 Agregado

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 Material granular sem forma regular e bem definida, possibilitando tomar o volume do recipiente onde for colocado. Os agregados apropriados à utilização na engenharia civil devem ser inertes, além de possuírem dimensões e propriedades adequadas ao seu uso.
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 A NBR 9935 (ABNT, 1987) define agregado como o material granular pétreo, sem forma ou volume definido, a maioria das vezes quimicamente inerte, obtido por fragmentação natural ou artificial, com dimensões e propriedades adequadas a serem empregados em obras de Arquitetura e Engenharia.
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Econômica - material de menor custo que o cimento
Técnica - maior estabilidade dimensional - maior durabilidade
Estética - com beleza e menor custo
Função dos agregados
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Quanto ao modo de obtenção
Naturais – já são encontrados na natureza sob forma de agregado - (areia natural, areias de rio e seixos rolados, pedregulho, pedra pome, etc.)
Fonte:http://pt.ruadireita.com/seixo-rolado_30927
http://www.scielo.br/img/revistas/rem/v56n1/0012i06.gif
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Artificiais – necessitam de trabalho de beneficiamento, materiais obtidos da moagem de pedras. 
 brita – concreto convencional
 escória de alto forno – pré-moldados – blocos, mourões e canais
 cinzas volantes - concretos leves
 reciclados - locais de escassez de agregados de boa qualidade e/ou onde há abundância de entulhos de construções
 argila expandida - concretos leves
Classificação
http://www.urbafer.com.br/Brita%201%20Fina.jpg
http://www.danieli-corus.com/po/iron-granulation.php
http://img195.imageshack.us/img195/5510/10183153.jpg
Quanto ao modo de obtenção
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Quanto à dimensões
Miúdos - materiais que passam na peneira 4,8 mm e ficam retidos na peneira 0.075 mm (peneira 200) (areia natural, pedrisco, etc.)
Graúdos - materiais que passam na peneira 76 mm e ficam retidos na peneira 4,8 mm (brita, pedregulho, etc.)
Materiais pulverulentos – materiais (partículas minerais) com dimensão inferior a 0,075 mm, incluindo os materiais solúveis em água.
Classificação
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É a caracterização do tamanho dos agregados, geralmente expressos em percentual retido acumulado. 
Ensaio de Granulometria
http://www.lnec.pt/organizacao/dt/nira/imagens/peneirador.jpg
http://www.bertel.com.br/peneiras1.jpg
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Classificação granulométrica
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Classificação Granulométrica
 Agregado Miúdo
SILTE – Mínima 0,06mm Máxima 0,15mm
ARGILA – Menor que 0,06mm
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Classificação granulométrica
 Agregado Graúdo
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 Algumas definições:
Módulo de finura
 É a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal, divida por 100.
 
 Muito fina: MF < 1,71
 Fina: 1,72 < MF < 2,11
 Média: 2,12 < MF < 2,71
 Grossa: MF > 2,71
Dimensão máxima característica
 É a abertura da peneira em que ficar retida, acumulada, uma porcentagem do agregado igual ou imediatamente inferior a 5% em massa.
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Curva granulométrica
 É representação gráfica das percentagens retidas acumuladas em cada peneira em relação à dimensão da abertura de sua malha. A percentagem retida acumulada é representada como ordenada e a abertura da peneira como abscissa.
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Classificação quanto à massa específica
Leves ( menor que 2,0 kg/dm3)
Normais ( 2,0 a 3,0 kg/dm3)
Pesados (acima de 3,0 Kg/dm3)
Propriedade dos Agregados
Massa específica real (r): é a massa da unidade de volume excluindo-se os vazios entre grãos e os permeáveis, ou seja, a massa de unidade de volume dos grãos do agregado. 
r = Mg/Vg
Mg - Massa dos Grãos
Vg - Volume Real dos Grãos
 É empregada para o cálculo de Consumo de materiais
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Propriedade dos Agregados
Massa específica aparente ou unitária: é o peso da unidade de volume, incluindo-se os vazios contidas nos grãos. 
 Segundo a NBR 7810 a massa unitária é a massa da unidade de “volume aparente” do agregado, isto é, incluindo na medida deste volume os vazios entre os grãos. A importância de se conhecer a massa unitária aparente vem da necessidade, na dosagem de concretos, de transformar um traço em massa para volume e vice-versa, ou também, para cálculos de consumo de materiais a serem empregados no concreto. O termo massa unitária é assim relativo ao volume ocupado por ambos: agregados e vazios. 
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Índice de Vazios
 É a relação entre o volume total de vazios e o volume total de grãos.
Propriedade dos Agregados
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Índice de Vazios
 
Propriedade dos Agregados
Agregado Miúdo
Agregado Graúdo
A mistura de agregados miúdos e graúdos, apresentará, sempre, um menor volume de vazios 
espaço intergranular é menor
quantidade dos espaços vazios é inferior
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Compacidade (c)
 
Propriedade dos Agregados
É a relação entre o volume total ocupado pelos grãos e o volume total do agregado.
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Propriedade dos Agregados
Porosidade dos grãos (p)
p = porosidade
Vv = volume de vazios
Vt = volume total
p = (Vv/vt) x100
A resistência diminui com maior porosidade
O problema é mais acentuado nos calcáreos e nos arenitos.
Especificações :
concreto em contato com água: p < 3%
concreto fora do contacto com água: p <5%
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Características Físicas dos Agregados
Umidade dos Agregados (h)
Os vazios do agregado miúdo podem tornar-se parcial ou totalmente cheios de água. Se parcialmente cheios, o agregado diz-se úmido se, completamente cheios, o agregado diz-se saturado. A absorção de água é devida aos poros existentes no material dos grãos. 
h = (Ma/Ms) x100
Ma = massa de água
Ms = massa do material seco
Mh = massa do material úmido
Ma = Mh - Ms
Emprego: Correção das dosagens dos agregados e da água dos concretos
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Características Físicas dos Agregados
Umidade dos Agregados
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Características Físicas dos Agregados
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Características Físicas dos Agregados
Inchamento
É o aumento de volume que sofre a areia seca ao absorver água. Esse fenômeno deve ser levado em consideração na medida do volume da areia para os traços de concreto em volume. O efeito do inchamento da areia pode influir em até 30% na medição de seu volume.
Emprego: Correção das dosagens em volume dos agregados e da água dos concretos
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Características Físicas dos Agregados
Teor de cloretos (encontrados nas areias de dunas e praias) 
 Os cloretos têm efeito danoso em concretos destinados à estruturas armadas, porém são utilizados como aceleradores de pega. O cloreto ataca o aço das armações de modo que a seção reta de uma barra pode crescer, lascando o concreto e expondo a armação, reduzindo a capacidade de trabalho das peças estruturais. O teor máximo de cloreto de sódio é 0,08% do peso da areia.
 
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Características Físicas dos Agregados
 partículas presentes nos agregados, suscetíveis de serem desfeitas pela pressão entre os dedos polegar e indicador
 Limites
 Agregados miúdos : < 1,5% Agregados graúdos
 concreto estrutural < 3%
 com desgaste < 2%
 concreto aparente < 1%
 
Argila em torrões:
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Características Físicas dos Agregados
 São partículas de argila que podem influenciar decisivamente no comportamento do concreto. A sua determinação é feita através da lavagem da areia, pois a água elimina essas partículas. 
 A argila quando em pó fino contribuem no preenchimento dos vazios da areia, fazendo com que o cimento envolva melhor os grãos da areia. Entretanto, quando a argila envolve os grãos de areia e não se separa na mistura, afeta diretamente o desempenho da mistura.
 Partículas com diâmetro < 75 μm
 Limites
 Agregados miúdos
concretos estruturais < 5%
 concretos pavimentações < 3% (desgaste)
 Agregados graúdos: < 1%
 
Teor de material pulverulento
 
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT, Rio de Janeiro. NBR 6467 - Agregados: determinação do inchamento do agregado miúdo, especificação. Rio de Janeiro, 1987. 5 p. 
NBR 7211 - Agregados para concreto, especificação. Rio de Janeiro, 1982. 9p. 
NBR 7217 - Agregado: determinação da composição granulométrica, especificação. Rio de Janeiro, 1987. 5 p. 
NBR 7251 - Agregado em estado solto: determinação da massa unitária, especificação. Rio de Janeiro, 1982. 3 p. 
NBR 7810 - Agregado em estado compactado a seco: determinação da massa unitária, especificação. Rio de Janeiro, 1982. 3 p. 
NBR 9776 - Agregados: determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do Frasco de Chapman, especificação. Rio de Janeiro, 1986. 3 p. 
A.F., SILVA FILHO; W.A., MOURA; R.S., LEITE. Caracterização de escória de ferro-cromo como agregado graúdo para produção de concreto. Sitientibus, n. 26, p. 95-110, 2002. 
JOHN, V.M. Reciclagem de resíduos na construção civil; contribuição à metodologia de pesquisa e desenvolvimento. 2000. 113 p. Tese (Livre Docência) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo. 
TERRA, L.E.M. Finos de pedreira para execução de concreto estrutural: práticas recomendadas. Associação Brasileira das Empresas de Serviço de Concretagem, 2003. Disponível em http://www.abesc.org.br. Acesso em: 10/02/2010. 
VALVERDE, F.M. Balanço mineral brasileiro 2001: Agregados para a construção civil. Brasília. Departamento Nacional de Produção Mineral, 2001. Disponível em: http://www.dnpm.gov.br/balanço01/pdf/agregados.pdf. Acesso em:14/02/2010. 
VALVERDE, F.M. Sumário mineral brasileiro 2002: Agregados para a construção civil. Brasília. Departamento Nacional de Produção Mineral, 2002. Disponível em: http://www.dnpm.gov.br/suma2002. Acesso em:14/02/2010. 
Bibliografia

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