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Agregados (Aula 6)

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CAE-M1 / 1 
 
Curso de Engenharia Civil 
Ciência dos Materiais e Materiais de Construção Civil II 
AGREGADOS 
CAE-M1 / 2 
DEFINIÇÃO 
(Freitas Jr., 2011) 
CAE-M1 / 3 
UTILIZAÇÃO 
(Freitas Jr., 2011) 
CAE-M1 / 4 
FINALIDADE E USO 
(Freitas Jr., 2011) 
Aspectos Gerais dos Agregados 
(Freitas Jr., 2011) - Adaptado 
55% a 70% do Volume do Concreto 
Agregados 
2 
Agregados Generalidades 
(ABCP, 2013) 
Generalidades 
(Aragão Filho, 2011) 
Tipos Litológicos 
Generalidades 
(Aragão Filho, 2011) 
Tipos Litológicos 
Agregados 
(ABCP, 2013) 
Agregados 
(ABCP, 2013) 
3 
Classificações dos Agregados 
(Freitas Jr., 2011) 
 Reciclados 
Areias, seixos, britas 
Agregados 
(ABCP, 2013) 
Agregados 
(ABCP, 2013) 
Classificações dos Agregados 
(Freitas Jr., 2011) 
Classificações dos Agregados Classificações dos Agregados 
#4 
4 
Classificações dos Agregados 
(Freitas Jr., 2011) 
Massa Unitária e Volume de Vazios 
 
 A massa unitária de um agregado é a sua densidade 
(massa / volume) com todos os espaços vazios,ou 
seja, esses espaços vazios são os "vãos" entre um 
grão e outro e seus espaços internamente (poros 
permeáveis). 
 
Massa unitária  transformações de quantidades em 
massa para volume e virce-versa, além de ser utilizada 
para o dimensionamento em padiolas. 
 
 
 
Propriedades dos Agregados 
Propriedades dos Agregados 
Pode-se dizer que a massa unitária é a massa real do agregado, pois 
engloba todos os espaços existentes (internamente e externamente) 
 Volume de Vazios: 
 
Espaço entre os grãos de uma massa de agregado. 
Propriedades dos Agregados 
(Freitas Jr., 2011) 
Propriedades dos Agregados 
(Freitas Jr., 2011) 
Determinação da Massa Unitária 
 Procedimento de Ensaio: 
 
Aparelhagem: 
Balança / Estufa 
Pá ou concha 
Haste de Adensamento 
Recipiente cilíndrico com dimensões conforme Tabela 1 
da NBR NM 45: 
 
5 
Determinação da Massa Unitária 
 Procedimento de Ensaio: 
 
Amostra para Ensaio 
Quantidade cerca de 150% do valor necessário para 
encher o recipiente; 
Secar o agregado em estufa até a temperatura aproximada 
de 105°C ± 5°C. 
 
Métodos de Ensaio 
Método A: utilizado para determinação da massa unitária 
de material compactado para agregados com Dmax ≤ 
37,5mm; 
Método B: utilizado para determinação da massa unitária 
de material compactado para agregados com 
37,5mm<Dmáx<75mm; 
Método C: utilizado para determinação da massa unitária 
de material solto. 
 
 
Determinação da Massa Unitária 
 Procedimento de Ensaio: 
 
 
 
 
 
Determinação da Massa Unitária 
 Procedimento de Ensaio: 
 
 
 
 
Determinação da Massa Unitária 
(Freitas Jr., 2011) 
Determinação da Massa Unitária 
(Freitas Jr., 2011) 
Massa Específica 
 
 A massa específica é a densidade do agregado sem nenhum 
vazio,ou seja, não inclui poros permeáveis e não possui 
espaços entre os grãos. 
 
O conhecimento da massa específica nos auxilia no cálculo 
do consumo de materiais e na determinação do peso próprio 
de uma estrutura. 
 
 
Propriedades dos Agregados 
A massa específica é como se o 
agregado fosse totalmente comprimido 
de forma que não houvesse nenhum 
espaço (tanto internamente quanto 
externamente). 
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Propriedades dos Agregados 
(Freitas Jr., 2011) 
 Determinação da Massa Específica 
 
 A massa específica é a densidade do agregado sem nenhum 
vazio,ou seja, não inclui poros permeáveis e não possui 
espaços entre os grãos. 
 
O conhecimento da massa específica nos auxilia no cálculo 
do consumo de materiais e na determinação do peso próprio 
de uma estrutura. 
 
 
Propriedades dos Agregados 
A massa específica é como se o 
agregado fosse totalmente comprimido 
de forma que não houvesse nenhum 
espaço (tanto internamente quanto 
externamente). 
Massa Específica do Agregado Miúdo 
 NBR NM 52: 2002 
 
Agregado saturado superfície seca: São as partículas de 
agregado que culminaram suas possíbilidades de absorver água e 
mantém a superfície seca. 
 
Procedimento de Ensaio: 
 
Aparelhagem 
 Balança de 1 kg de capacidade e sensibilidade de 1 g; 
Estufa; 
Frasco de 500 cm3 de capacidade; 
Molde tronco cônico; 
Haste de compactação; 
Espátula; 
Estufa; 
Tacho; 
Outros. 
Massa Específica do Agregado Miúdo 
 NBR NM 52: 2002 
 
Procedimento de Ensaio: 
 
Materiais: 
1 Kg de agregado miúdo 
 
Pesar 500 g de amostra, colocar no frasco e anotar a massa do 
conjunto m1; 
Encher o frasco com água até a marca de 500 ml; 
Mover o frasco para eliminara as bolhas de ar; 
Colocar o frasco em banho mantido a temperatura de 
aproximadamente 21º C; 
Após 1 h, completar com água até a marcar de 500cm3 e 
determinar a massa total; 
Retirar o agregado miúdo do frasco e secá-lo a 105º C, esfriar e 
pesar. 
 Execução do Ensaio 
Massa Específica do Agregado Miúdo 
(Freitas Jr., 2011) 
 Procedimento de Ensaio 
 
A massa específica do agregado graúdo é determinada por meio 
da balança hidrostática NBR NM 53: 2003, que se baseia no 
princípio de Archimedes que diz o seguinte: 
“Um corpo total ou parcialmente imerso em um fluido sofre a 
ação de uma força (empuxo) de baixo para cima de intensidade 
igual ao peso do fluido deslocado”. 
 
Aparelhagem 
 
Balança: Com capacidade mínima para 10 kg e resolução de 1 g; 
 Recipiente para conter a amostra: constituído de um cesto de 
arame com abertura de malha igual ou inferior a 3,35 mm e 
capacidade para 4 dm3 a 7 dm3, para agregados de dimensão 
máxima característica de 37,5 mm. Para agregados de maior 
dimensão é necessário um recipiente de maior capacidade. 
Tanque de água 
Peneira com abertura de 4,75 mm. 
Massa Específica do Agregado Graúdo 
7 
Massa Específica do Agregado Graúdo 
Execução do Ensaio: 
 
Neste procedimento a massa específica pode 
determinada para o agregado na condição seca ou s.s.s. 
 Inicialmente a amostra de agregado é pesada na 
condição s.s.s (B). Em seguida é determinado o peso da 
amostra imersa em água (C), em uma balança. 
Finalmente a amostra é levada à estufa para secar até 
massa constante e pesada novamente (A). 
 Resultados 
 
A massa específica é então calculada através das seguintes expressões: 
 
Massa Específica do Agregado Graúdo 
Massa Específica do Agregado Graúdo 
(Freitas Jr., 2011) 
Aspectos Gerais 
 
A granulometria é uma característica que sempre 
deve ser observada quando se trabalha com 
dosagem de concretos; 
 
Um agregado com boa distribuição granulométrica 
permite sempre uma dosagem mais econômica; 
 
Essa distribuição granulométrica será observada 
fazendo o ensaio de granulometria e determinando-
se a proporção de grãos retidos em cada peneira. 
Granulometria 
Agregados Agregados 
8 
Granulometria 
Formar duas amostras desta quantidade! 
Agregados 
Agregados Agregados 
Agregados Agregados 
6,3 2,34 1,18 0,6 0,3 0,15 4,75 
0
20
40
60
80
1000
20
40
60
80
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0,1 1 10
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Abertura das peneiras (mm) 
Limites da zona utilizável
Limites da zona ótima
Porc. retida acumulada
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Agregados Agregados 
0
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40
60
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Abertura das Peneiras (mm) 
Percentagem Retida
Acumulada (média)
12,5 9,5 4,75 
2,36 
mm 1,18 
Limites NBR 7211 
d/D*:4,75/12,5 
6,3 
Propriedades dos Agregados 
(Freitas Jr., 2011) 
Propriedades dos Agregados 
(Freitas Jr., 2011) 
Propriedades dos Agregados 
(Freitas Jr., 2011) 
Propriedades dos Agregados 
10 
Propriedades dos Agregados Propriedades dos Agregados 
(Freitas Jr., 2011) 
 Agregados Miúdos – Inchamento – NBR 6467: 
 
Inchamento é o aumento do volume aparente do agregado 
miúdo quando úmido; 
Este aumento é produzido pela separação entre os grãos da 
areia devido à película de água que se forma em torno do grão 
provocando um afastamento entre as partículas. Assim, na 
realidade, num mesmo volume tem-se menos material. 
Essa propriedade é utilizada na correção da quantidade de 
agregado miúdo quando utilizadas medidas em volume. 
 
 
Propriedades dos Agregados 
Figura - 1) Padiola com areia seca; 2) Areia úmida; 3) Volume excedente devido ao 
inchamento 
Propriedades dos Agregados 
 Agregados Miúdos – Inchamento – NBR 6467: 
 
Propriedades dos Agregados Substâncias Nocivas 
(NBR 7211, 2009)

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