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PROCESSO DE SAPONIFICAÇÃO COM RECICLAGEM DO ÓLEO VEGETAL
Claudio José Santos,
Daniela Costa Gaspar,
Lidiane Pereira Ewerton,
Luís Henrique Silva Nogueira,
Mayane Cristina Santos Cruz Assunção,
 Wemerson Franklin Marques Assunção, 
 Prof. Elon Vieira Lima
PALAVRAS-CHAVE: sabão, óleo, saponificação.
1. JUSTIFICATIVA
Visto que a preocupação da sociedade por um período de vida duradouro é um fator relevante, busca-se o equilíbrio diário de impurezas ou bactérias provenientes da sujeira (que podem afetar a saúde) com vários métodos de limpeza. Devido a esse fator propõem-se uma higienização acirrada que vai desde um simples banho pela manhã, uma roupa limpa ou um gesto simples de higienizar as mãos antes da alimentação, etc.
Para atender a necessidade do convívio social da comunidade em geral, usa-se dos mais variados produtos de limpeza. Um produto que existe desde os primórdios e um dos mais antigos atuantes na limpeza é o sabão.
O sabão atuante por muitos anos na limpeza foi o de fabricação caseira, e ainda é utilizado porem em escala reduzida, pois surgiram as grandes indústrias saboeiras que processam também vários derivados do sabão que ajudam a proporcionar a limpeza no dia a dia.
Através dos resíduos consequentes da indústria idealizou-se a fabricação de sabão a partir do subproduto do óleo vegetal, pois o óleo possui uma grande escala de consumo principalmente nos restaurantes, residências, bares, cantinas de escolas publicas e privadas, hotéis, lanchonetes, shoppings, etc. já o seu subproduto não possui destino corretamente ecológico, em consequência do seu descarte incorreto, ocorre à poluição no curso dos rios.
Devido o descarte constante de produtos oriundos das indústrias que ocorre desde o processo de fabricação até seu descarte final, tem-se a busca de propostas químicas para adequação dos resíduos obtidos, com eficiência para minimizar impacto ambiental e busca de melhorias no seu processo de fabricação, baixo custo na aquisição ou fabricação do produto. 
2. PROBLEMAS / HIPOTESES
2.1. Problemas
Poluidor
Alcalinidade elevada
O sabão caseiro é menos agressivo a natureza
2.2. Hipóteses
O sabão caseiro é feito a partir de óleo vegetal, um degradante da natureza, pois não é biodegradável, apesar do seu subproduto ser reciclado quando encontrado com a sujeira torna-se poluente a sujidade é removida por se ligarem a moléculas não polares (óleos-gorduras) e polares (sujeira) e daí vão parar nos esgotos, nos rios comprometendo a flora e os seres aquáticos diminuindo o seu oxigênio.
Outro fator relevante é a espuma não que seja critério para a aprovação quando há excesso torna-se poluente, muitos produtos de limpeza têm sua fórmula aumentada, pois possuem substâncias, tensoativas. No entanto enganam-se por que o acumulo de espuma deve sumir depressa evitando camadas que impedem que os raios ultravioletas passem, comprometendo os seres aquáticos quando é descartada de maneira indevida.
Quanto aos sabões tanto caseiros quanto industriais possuem um ph elevadíssimo, O ph do sabão é considerado alto devido a soda cáustica que é uma base forte quando é encontrado com o óleo ocorre o processo de saponificação.
		O sabão que, embora possua excelente qualidade de limpeza com poder facilitador de molhagem. O ph alto é um problema que em geral, causa problemas de saúde por este motivo é aconselhável o uso do sabão artesanal somente vário dias após a produção. 
Qualquer produto de limpeza seja ele qual for vai causar impacto a natureza, uns mais outros menos o sabão caseiro, por ser feito de óleo vegetal reutilizado a sua agressividade é menor quando comparado aos industriais. Por que podemos usar os produtos na medida certa com menos aditivos cientes de que não estaremos agredindo tanto o nosso ecossistema, além de estarmos usando um óleo que provavelmente iria parar num local inadequado devemos dar preferência aos produtos renováveis. Quanto mais artesanal o produto, a tendência de ser menor a sua agressão assim menos tratamento de esgoto. Os sabões industriais que encontramos no mercado são fabricados para terem uma vida longa por isso são acrescidos aditivos fortes como enxofre maior poder de limpeza e de contaminação também.
3. OBJETIVOS
3.1. Geral 
	Analisar as reações químicas atuante nos compostos essenciais na produção do sabão, sendo a soda cáustica (NaOH), gorduras e óleos (triglicerídeos).
3.2. Específicos
Referenciar a importância dos óleos, gorduras e o fator limitante da soda cáustica no processo do sabão.
Estudar as reações existentes no processo da criação de sabão partir dos óleos e gorduras.
Caracterizar os processos químicos da fabricação do sabão.
Analisar todos os benefícios e causas presentes na reação de saponificação 
4. REFERENCIAL TEÓRICO (ou REVISÃO BIBLIOGRÁFICA)
Diariamente, vários estabelecimentos e residências despejam toneladas de lixos no meio ambiente, bem como resíduos derivados de alimentos. Uma parcela desses resíduos são biodegradáveis como: frutas, vegetais, cereais etc. Entretanto existem vários resíduos não biodegradáveis que são descartados entre eles o óleo residual.			
Neves, Guedes e Santos (2010) alertam sobre o descarte do óleo em locais inapropriados tais como em ralos de pias, caixa de esgoto, terrenos baldios e quintais. Este ato agride o meio ambiente, pois pode poluir lençóis freáticos, nascentes e córregos, vindo a alcançar rios e represas. Por não se misturar com a água, a presença de óleos nos rios cria uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo assim, a base da cadeia alimentar aquática e contribui para a ocorrência de enchentes e aquecimento do planeta (REVISTA PLANETA CIDADE, 2007).
Criou-se uma alternativa apropriadamente reciclável para destinar esse resíduo no meio ambiente. Os sabões são sais de ácidos carboxílicos que possuem cadeia longa apolar e extremidade polar. Essa característica possibilita a interação do sabão com meio polares e apolares, agindo por meio de micelas que possibilitam a limpeza. Os sabões são capazes de diminuir a tensão superficial dos líquidos que entram em contato, diminuindo, dessa maneira, a quantidade de interações entre as moléculas que o constituem e, por consequência, aumentando o contato entre a superfície do líquido e os agentes de limpeza (FERNANDES, 2009).
Os sabões são produzidos a partir dos óleos pelas reações de saponificação (figura 1) que é uma reação de neutralização. Essa reação do óleo com solução aquosa de álcali resulta na formação de glicerol e em uma mistura de sais alcalinos de ácidos graxos (sabões) (RIBEIRO e SERAVALLI, 2001).
A glicerina pode ser removida ou mantida na composição final, podendo agir como umectante, absorvendo umidade do ar e, como emoliente, tornando a pele mais macia. As bases usadas determinam a consistência do sabão obtido; o KOH e NaOH possibilitam a fabricação de um sabão mole e de um sabão duro, respectivamente (BARATA, 2003). Os radicais R representam cadeias carboxílicas longas.
O processo de saponificação é uma reação entre óleo e álcalis sofrendo pressão em um moderado aquecimento que forma glicerol ácidos graxos na forma de sabões.
5. METODOLOGIA
5.1. Tipo de pesquisa
	A pesquisa foi realizada em sites relacionados a artigo, trabalhos acadêmicos e projeto que abordavam temas, onde desenvolvesse um produto ultizando processo químico, daí a escolha do sabão caseiro. Houve uma busca dos materiais, onde o óleo usado conseguiu se com vendedores ambulantes em frente à própria faculdade Pitágoras. Já o etanol, no posto de combustível, enquanto que a soda cáustica e a essência foram adquiridas em loja com venda exclusiva de produtos químicos (Alquimia). Conseguiu-se o sebo bovino em frigorifico.
5.2. Materiais e métodos
	Para este modelo de sabão caseiro, segue abaixo os produtos utilizados no seu processo de fabricação:
1 litro de agua 
500g de soda caustica em escama (98%)
500g de sebo bovino
1 litro de óleo vegetal (usado)
500 ml etanol
50 ml essência1 Balde de 20 litros
1 colher de pau
O processo tem como inicio o dissolvimento de 500g da soda caustica em 500 ml de água morna, sendo agitado com uma colher de madeira até atingir o total dissolvimento, acrescentando lentamente o óleo vegetal, a gordura animal e o etanol. Após 20 minutos de agitação, adiciona-se a essência. Por mais 20 minutos agitando o material ficará consistente, ao atingir esta consistência, o material é direcionado a uma fôrma forrada por saco plástico, que deverá repousar por aproximadamente 5 horas, ficando pronto para ser cortado em barras. O processo finaliza com a secagem do produto por tempo de uma semana ou mais, até atingir a dureza desejada.
6. CRONOGRAMA
	
	Atividades / períodos
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	1
	Inicio do projeto
	X
	
	
	2
	Montagem do projeto
	X
	X
	
	3
	Coleta de dados
	
	X
	
	4
	Tratamento dos dados
	
	X
	
	5
	Elaboração do projeto final
	
	
	X
	6
	Revisão do texto
	
	
	X
	7
	Entrega do artigo
	
	
	X
REFERÊNCIAS
Instituto de tecnologia Mauá. Processo de fabricação do Sabão
Disponível em: <http://maua.br/files/032015/estudo-e-caracterizacao-do-processo-de-fabricacao-de-sabao-utilizando-diferentes-oleos-vegetais.pdf> acessado em 19 de setembro de 2016.
Ebah. Produção do sabão
Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAax0AJ/producao-sabao> acessado em 17 de setembro de 2016.
Ebah. Reaproveitamento do óleo e gorduras
Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAGx4AL/reaproveitamento-oleo-gordura-residuais-producao-sabao-biodiesel> acessado em 17de setembro de 2016.
Só biologia. Reciclagem do óleo de cozinha.
Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/reciclagem/reciclagem12.php> acessado em 18 de setembro de 2016.
Revista Planeta Cidade - Meio ambiente inclusão social e consumo consciente. Nº 16 Maio/Junho de 2007.
NEVES, Edson Oliveira; GUEDES, Cezar Augusto Miranda; SANTOS, Kleber carvalho dos. Empreendedorismo social e sustentabilidade: Um estudo de caso sobre o projeto “Mulheres em ação jogando limpo com a natureza” do IFNMG. Revista eletrônica de Ciências Empresariais, Januária, v.1, n. 6, jul. 2010. Disponível em: <http://www.unifil.br/portal/arquivos/publicacoes/paginas/2011/7/343_596_publipg.pdf> Acesso em, 19 setembro de 2016.
FERNANDES, P. C. A. Produção de sabão líquido a partir de óleo alimentar usado. Dissertação de mestrado. Orientação: Dra. Lúcia Maria Silveira Santos, FEUP, p. 1 - 43, 2009.
RIBEIRO, E. P.; SERAVALLI, E. A. G. Química de alimentos. Editora Edgard Blücher LTDA, Instituto Mauá de Tecnologia, São Caetano do Sul, São Paulo, p. 111 - 143 e p. 169 - 173, 2001.
BARATA, E. A. F. A cosmetologia - princípios básicos. Tecnopress, São Paulo, p. 7 - 26 e p. 87 - 88, 2003.

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