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PORTFÓLIO 5º SEMESTRE EQUIPE ELISSALMA

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	ESTUDO DE CASO: INDÚSTRIA MOVELEIRA FINO STYLO	�
62.1	ANÁLISE GERAL	�
82.1.1	DRE – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO	�
102.1.2	BALANÇO PATRIMONIAL	�
112.1.3	ANÁLISE LPA	�
123	CONCLUSÃO	�
13REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo apresentar a importância dos relatórios e das demonstrações contábeis dentro das indústrias no auxílio das tomadas de decisões através das análises dos levantamentos de seus custos para a produção do produto a ser vendido, observando ainda o capital investido dos sócios, além dos cálculos para obtenção de lucros e margem de segurança para atuação no mercado.
Apresentaremos de forma detalhada os cálculos para produção de mesas decorativas, apurando todos os seus custos e despesas fixas, além de seus custos indiretos, variáveis, incluindo os impostos recuperáveis, conforme sua forma de tributação que por se tratar de uma S/A, é tributada pelo Regime de Lucro Real.
Por fim, apresentaremos também a DRE – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO que tem a função primordial de apresentar a situação econômica de uma empresa, seja Lucro ou Prejuízo, e o BP – BALANÇO PATRIMONIAL que evidencia a situação patrimonial e financeira da empresa em determinado momento, além do LPA (Lucro por Ações), avaliando assim possíveis formas de investimentos para a área industrial, buscando a melhor solução para a empresa.
ESTUDO DE CASO: INDÚSTRIA MOVELEIRA FINO STYLO
A contabilidade de custos é uma das grandes fornecedoras de informações para o processo decisório, por isso apresentaremos dentro da empresa Móveis Fino Stylo S/A, seus relatórios referentes aos seus custos para produção de seu produto para venda, fazendo a devida análise através de suas demonstrações para obtenção do lucro desejado.
A empresa atua no mercado fabricando e vendendo mesas decorativas, com investimento inicial de R$ 100.000,00 de Capital Social, integralizado em moeda corrente, buscando uma margem de lucro de 20%. É tributada pelo Regime Lucro Real por ser uma empresa S/A, onde não há tributação do IPI sobre as compras, mas há tributação do IPI sobre as vendas.
Segue abaixo o levantamento dos custos e despesas que serão apropriadas a nossa produção, apresentando de forma clara os dados que serão utilizados para o gerenciamento da tomada de decisão final, controlando melhor a alocação dos custos e desmembrando os investimentos/recursos adicionados ao produto fabricado.
IMOBILIZADO:
	SETOR
	TOTAL
	TX. DEPREC. ANUAL
	Industrial
	10.000,00
	20%
	Administrativo 
	5.000,00
	10%
	Comercial
	2.000,00
	10%
Obs.: Comprados à vista, pagos no primeiro mês de operação da empresa: Janeiro/2017.
Feito a compra do imobilizado da empresa, foi providenciada a compra de matéria-prima para a fabricação das mesas encomendadas, além do equivalente de 25% a mais para estocagem conforme política da empresa, o qual será pago em sua totalidade no mês de fevereiro. 
MATÉRIA-PRIMA:
	MATÉRIA-PRIMA
	CONSUMO POR UNIDADE PRODUZIDA
	PREÇO DE COMPRA EM R$
	Madeira MDF
	20
	21,59
	Parafusos 
	100
	0,63
	Cola 
	2
	63,49
	Tinta
	5
	31,75
Obs.: Comprados a prazo, com pagamento após 30 dias após a data da compra, com inclusão dos impostos recuperáveis: ICMS, PIS e COFINS. 
CUSTO DE PRODUÇÃO POR UNIDADE
	QUANTIDADE DE PRODUÇÃO e VENDA:
	80
	UNIDADES POR MÊS
	
	
	
	
	
	APURAÇÃO DO CUSTO DE MATERIA PRIMA (VALORES LIQUIDOS DE IMPOSTOS)
	MATERIA PRIMA
	CONSUMO
	 R$ UNIT 
	 TOTAL MESA 
	CUSTO LIQUIDO AQUISIÇÃO - R$
	Madeira MDF
	20
	 17,00 
	 340,00 
	 17,00 
	Parafusos
	100
	 0,50 
	 50,00 
	 0,50 
	Cola
	2
	 50,00 
	 100,00 
	 50,00 
	Tinta
	5
	 25,00 
	 125,00 
	 25,00 
	 CUSTOS TOTAL DE MP..: 
	 615,00 
	 
Outro fator em destaque são as despesas com pessoal, ou seja, a mão-de-obra, direta e indireta, que serão sempre pagas no mês subsequente ao de sua ocorrência: 
DESPESAS COM PESSOAL
ANÁLISE GERAL 
O gerenciamento de custos permite ao gestor fazer os devidos ajustes na estrutura e também no preço de venda para que seja alcançado o objetivo, ou seja, faz-se o levantamento, o planejamento e o controle de todos os custos envolvidos, evitando assim desperdícios e possíveis perdas.
Fazendo a análise geral de todos os custos informados conforme apresentado, pode-se obter uma margem de segurança em relação aos produtos que não forem vendidos no mês, além de promover uma alavancagem operacional, prevendo ainda o impacto no lucro do período ou no resultado projetado. 
Após levantamento dos dados necessários para atuação da empresa no mercado apresentamos dados relevantes para o alcance das metas propostas:
Para que a empresa possa atingir a margem de contribuição necessária através de cada produto produzido é necessário o desembolso de: R$ 802,50 o que corresponde à receita do produto menos os custos e despesas variáveis e que contribuirá para cobrir as despesas fixas, e ainda, formar o lucro, ou seja: 
MC = RT – (CV + DV)
MC = 1.800,00 – (615,00 + 382,50)
MC = 1.800,00 – 997,50
MC = 802,50
Esse valor corresponde a 44,58%, referindo-se a participação monetária de cada produto vendido.
MCunit = 802,50 / 1800 = 0,4458 * 100 = 44,58%
 
Para que a empresa possa atingir seu ponto de equilíbrio é necessária à venda de 65 unidades mensais, conforme cálculo apresentado:
PEC = Despesas e Custos Fixos 
 MCunit
PEC = 51925 = 64,70 ou seja 65 unidades.
 802,50
Para atingir a quantidade de venda que possa atender sua expectativa de lucros devem ser acrescidos as despesas e custos fixos o percentual desejado (20%), dividindo-os pela sua margem de contribuição unitária, o que corresponde a 139 unidades. 
PEE = Despesas e Custos Fixos + Lucro desejado
 MCunit
PEE = 51925 + 20000 = 89,63 ou 90 unidades
 802,50
Destaca-se, portanto, a importância mais uma vez da eficiência da Contabilidade de Custos para que a empresa possa medir seu desempenho organizacional, em curto ou em longo prazo, tomando como base seus custos para determinar suas ações operacionais e estratégicas, gerenciando suas informações de controle de forma analítica de acumulação, mensuração e custeio, assumindo assim um ambiente competitivo, buscando a excelência na sua produção, garantindo assim que os resultados obtidos estejam de acordo com o que foi pré-determinado ou esperado pelos usuários da informação contábil.
É fundamental determinar todos os custos para que o projeto a ser desenvolvido busque o ciclo operacional do produto de forma que este traga para a empresa uma rentabilidade, aplicando assim os princípios fundamentais da contabilidade através de suas práticas, mensurando de forma adequada todos os gastos na elaboração do produto, auxiliando na diferenciação de todos os custos e despesas auxiliando assim a tomada de decisão pelos gestores.
DRE – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Nada mais é que a evidencia da apresentação da situação econômica da instituição, apresentando seu Lucro ou Prejuízo. Trata-se de um relatório contábil que apura de forma vertical o resultado das atividades, começando pelas vendas brutas, deduzindo os custos e as despesas ocorridos durante um determinado período.
BALANÇO PATRIMONIAL
Esta é a principal demonstração contábil da entidade, pois evidencia a situação patrimonial financeira da empresa. 
Segundo Silva (2010, p.41) “deve ser apresentado de forma quantitativa e qualitativaa posição financeira e patrimonial da empresa, a qual é composta por bens, direitos e obrigações em determinado momento”. 
Para Costa e Fernandes (2014, p.87) o termo “balanço” representa um sentido figurado e trata-se do equilíbrio dos saldos das contas do patrimônio em que demonstram a igualdade da balança entre os dois lados, ou seja, o ativo sempre deverá ter o mesmo saldo do passivo mais o patrimônio líquido.
A empresa decidiu ampliar sua área industrial, o valor total a ser desembolsado é R$ 380.000,00. Portanto é viável neste momento que a empresa busque esse investimento em capital de terceiros, pois assim trará uma previsibilidade em relação ao pagamento dos valores a serem pagos referente ao recurso tomando em forma de empréstimo, gerando assim uma maior autonomia no controle da empresa, conscientizado que o capital inicial foi investido na compra de matéria-prima e de imobilizado além das obrigações para com terceiros, o qual permitirá que a empresa permaneça estável por um determinado período, de forma a reinvestir o seu lucro buscando aumentar sua participação no mercado.
ANÁLISE LPA
O LPA mede o ganho potencial de cada ação, porém não devemos confundir com ganho efetivo, uma vez que o lucro de um exercício não é normalmente distribuído em sua totalidade. Segue abaixo a análise: 
Lucro por ação (LPA) = Lucro Líquido / Número de Ações Emitidas
LPA = 9329 / 1500 = 6,22
Nesta análise devemos estar atentos à composição do Lucro Líquido dos períodos em análise. Estes fatos são de extrema importância, pois irão mostrar se este lucro é gerado pela operação em si e deste modo provavelmente recorrente, ou por um fator pontual, não operacional e sendo assim sua tendência é de não se repetir nos próximos períodos.
CONCLUSÃO
Após desmembramentos dos custos mediante análise geral apresentadas nas demonstrações, entende-se que para atender os mais importantes fatores do processo de gestão da organização, como um controle gerencial e o atendimento à legislação vigente é preciso manter a estrutura organizacional com revisão constante das atividades, evitando assim sobreposições, além de montar uma equipe multidisciplinar que conheça todo o processo produtivo da organização, planejamento estratégico e operacional, praticar benchmarking e analisar o perfil e as necessidades do cliente, do consumidor e do mercado, considerando ainda a hipótese de implantação de um plano de negócios, para que seja alcançado o objetivo proposto pela organização. 
A inobservância desses fatores na estruturação do processo e na atribuição de custos pode implicar em cortes indevidos, modificações de processo de forma equivocada, afetando especialmente a receita da organização e a retração da participação no mercado, entre outras consequências. 
Assim, concluímos que a empresa Móveis Fino Stylo S/A deverá acompanhar seus relatórios de controle gerencial emitidos, avaliando todos os dados apresentados para que todas as suas tomadas de decisões tenha base concreta e alcance a meta determinada pela empresa.
REFERÊNCIAS
ÁVILA, Carlos Alberto de. Gestão Contábil para contadores e não contadores. 1ª edição. Curitiba: Intersaberes, 2012 (Série Gestão Financeira). 
COSTA, José Manoel da. Estrutura e análise contábil. José Manoel da Costa, Luciano Fernandes. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. 
PAIM, Wilson Moisés. Análise de custos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2016.
SCHEIR, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão de custos. – 2. Ed. rev., ampl. e atual. – Curitiba: Ibpex, 2011.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – 5º SEMESTRE – 2017.1
ALEXSANDRO FERREIRA PALHARES
EDILSON PINO DA SILVA
ELISSALMA DE OLIVEIRA SANTOS COSTA
JOÉLIA ARAGÃO DE ALBUQUERQUE
liza melO WONG COSTA
MARIA JOSÉ RODRIGUES DA SILVA
GESTÃO DE CUSTOS
Maceió
2017
ALEXSANDRO FERREIRA PALHARES
EDILSON PINO DA SILVA
ELISSALMA DE OLIVEIRA SANTOS COSTA
JOÉLIA ARAGÃO DE ALBUQUERQUE
liza melO WONG COSTA
MARIA JOSÉ RODRIGUES DA SILVA
GESTÃO DE CUSTOS
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Contabilidade de Custo e Industrial, Gestão de Custos, Estrutura das Demonstrações Contábeis, Mercado de Capitais e Seminário Interdisciplinar.
Orientador: Prof. Agnaldo Pereira, Prof. Luis Fernando Moreira Cabral, Prof. Valdeci da Silva Araújo, Prof. Alcides José da Costa Filho, Profª. Alessandra Petrechi de Oliveira e Profª Cristiane Mota Leite. 
Maceió
2017

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