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Relatório Penal

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UNIVERSIDADE MONTE SERRAT
Direito
Relatório técnico especifico.
Relatório técnico especifico para a matéria de Direito penal sob a supervisão do Dr. Marcius Ruivo, com enfoque na palestra ministrada pelo professor e Dr. Elias Jacob com o tema: Teoria do Crime. 
Bianca Arielle Sabino Da Silva RA: 517110884
Paula Carolina Lourenço Brito RA: 517110928
Breno Florêncio dos Santos RA: 51710809
Sergio Luiz de Vitta Gama RA: 51710938
Santos, 2017.
Teoria do Crime
Bem Jurídico: segundo o Dr. Elias Jacob, o Estado, enquanto instituição, só existe para prover as nossas necessidades, nos dando acesso aos bens jurídicos e protegendo os mesmos, e por que são bens colocados sobre a proteção do estado passamos a chamar de bens jurídicos. Para o direito penal, determinados bens jurídicos necessitam de determinada proteção especial mais rigorosa que a proteção de outros bens jurídicos. A proteção especial visa dizer as pessoas: - ‘De todos os bens jurídicos, esse não pode ser afetado, os outros podemos resolver, mas esse núcleo de bens é tão essencial que o ataque a eles compromete a própria existência da pessoa na sociedade.’ O Estado reserva para proteger esses bens uma resposta: a pena. Nem todas as coisas são bens e nem todos os bens são jurídicos, e nem todo bem jurídico está sobe o critério do direito penal.
O direito penal faz dois movimentos:
Diz quais são os bens jurídicos que carecem de proteção especial 
Diz que, de todas as condutas possíveis, são aquelas que devem ser proibidas sob ameaça de pena.
Ele tem caráter seletivo.
Na teoria finalista o dolo e a culpa não pertencem a culpabilidade, pertencem ao fato típico. Sendo assim o crime é um fato social que, antes de ser qualquer outro, é uma conduta que implica o resultado. A conduta comissiva exige uma atividade concreta do agente, uma ação, isto é, o agente faz o que a norma proíbe, já a conduta omissiva é o que descreve a simples omissão de quem tinha o dever de agir.
Conceitos apresentados pelo Dr.
Dolo: o sujeito quer o objetivo e o resultado.
Dolo direto: o sujeito quer a conduta e o resultado.
Dolo eventual: o sujeito prevê a conduta, mas assume o resultado.
O fato social passa a ser considerado crime a partir de três fatores:
Tipicidade: O primeiro fator que se deve saber, é se o fato é típico.
Ilicitude: Se o fato for típico, verificamos se ele é ilícito.
Culpabilidade: Último fator a ser analisado.
Princípios citados:
Princípio da ofensividade: O Estado possui legitimidade para impor penas. É uma exigência de que somente os fatos ofensivos aos bens jurídicos mais relevantes podem ser alvo da criminalização e de futura sanção penal.
Princípio da reserva legal: nenhum fato pode ser considerado crime se não existir uma lei que o descreva. 
Princípio da dignidade humana: é uma base sólida em prol da defesa dos direitos essenciais do ser humano.
Além desses princípios o Dr. Elias citou o princípio da intervenção mínima e o princípio da culpabilidade.
O direito penal está somente autorizado a proibir a conduta que irá lesar ou ameaçar determinado bem jurídico carecedor de proteção especial, impondo uma pena afetiva que gerará um sofrimento.
Para encerrar o Dr. Elias voltou ao princípio da tipicidade dizendo que existem determinados tipos que chegam a descrever o resultado, mas não exigem que eles se produzam. No Crime formal o tipo descreve, mas não exige o resultado (foi usado como exemplo o crime de extorsão). No Crime material o tipo descreve e exige a produção do resultado. Já o crime de mera conduta o tipo não descreve resultado algum.
DIREITO - 2º semestre

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