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Lixo Extraordinário

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Saneamento Ambiental - SV
Gestão de Resíduos Sólidos
Aluno: Sidney Sillas
Professora: Neide Moura 
Lixo Extraordinário
	Como seria ter de viver todos os dias tendo que ir trabalhar em meio ao lixo e aos restos deixados por toda a cidade do Rio de Janeiro e ainda assim ser capaz de ter esperança num futuro melhor? É em cima desse questionamento que o documentário: Lixo Extraordinário, relata o desafio do artista plástico Vik Muniz, um dos maiores do país, que tentou desenvolver um projeto de arte utilizando o lixo com a ajuda dos próprios trabalhadores de um aterro sanitário. A história do documentário, então, se desenvolve tendo como centro três personagens dessa realidade por poucos observada, e a partir do desenvolvimento do trabalho de Vik. A empreitada de Vik começa muito distante da realidade das pessoas que vivem diariamente em meio ao lixo, seu projeto de arte contemporânea visa à integração destes trabalhadores com o seu material diário de trabalho, porem utilizando-o como forma de arte, no entanto no decorrer do documentário Vik, assim como todos que assistem, percebem o lado o humano e todas as dificuldades dessas pessoas que vivem em meio aos restos da sociedade, e que apesar dos problemas têm uma vida igual a de todas as pessoas, cheia de sonhos e esperanças de um dia ter um futuro melhor, sendo reconhecido pelo seu trabalho. Tião é um dos personagens dessa história, ele é um jovem inteligente e carismático apaixonado por leitura e que faz dos livros, por outros jogados fora, uma forma de conhecer um mundo diferente. Outro personagem importante é uma menina que assim como muitas outras enfrenta as dificuldades de uma juventude que teve poucas oportunidades, mas que sonha em um dia ter melhores condições de vida. Um detalhe muito importante visto pelo contato com os trabalhadores do aterro trata-se da maneira com a qual essas pessoas enxergam o seu trabalho, diferente do que pensam aqueles que veem de fora, eles não sentem vergonha do que fazem, pelo contrario, sentem orgulho de serem catadores e veem no seu trabalho uma forma de promover um mundo melhor, um desses catadores após o filme e sua morte ficou conhecido pela autoria da frase: 99 não é 100, que remete a importância do papel de cada um na realização do seu trabalho. A parte final do documentário foca na culminância do projeto de Vik e o envolvimento dos catadores com a arte. Sendo Tião o principal deles e um dos acompanhantes de Vik na exposição e apresentação do trabalho. Nas cenas finais nos é mostrado as consequências e como foram alteradas as vidas dessas pessoas após o projeto. O ponto alto da historia é quando Tião como prova de reconhecimento dos trabalhadores do aterro e sucesso do documentário é entrevistado pelo programa do Jô. 
	Como profissionais do Saneamento, após assistir o filme, cabe a nós reconhecer a importância do trabalho nos aterros sanitários e enxergar que tudo está muito além de apenas fazer a separação dos resíduos, que acima disso está o lado humano, as vidas que dependem disso e as poucas condições oferecidas em nossa sociedade a pessoas de tão digno trabalho.

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