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MOTIVAÇÃO E REMUNERAÇÃO Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas Profª Lívia Gonçalves Santos Sumário desta apresentação � Contexto Geral � Conceito de motivação � Tipos de motivação � Conceito de remuneração � Classificação da remuneração 2 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas Classificação da remuneração � Componentes da remuneração � Motivação X Remuneração � Exemplo de Motivação X Remuneração no ambiente organizacional � Considerações finais Contexto Geral Como lidar com pessoas desmotivadas, tensas e frustradas, cuja situação se verifica com certa frequência em condições de trabalho fragmentadas, competitivas e incertas 3 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas As organizações podem sofrer perdas em seus padrões de qualidade, em suas lucratividades e produtividades. Pode afetar a saúde física e mental do trabalhador, isto é, causar ansiedade, tensão e estresse resultando absenteísmos e falta de compromisso com a organização Conceito de motivação Motivação O processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta (ROBBINS, 2002). 4 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas meta (ROBBINS, 2002). Tipos de motivação � Teorias Motivacionais de Conteúdo �Motivação intrínseca (necessidade individual de cada pessoa) � Teorias de Processo da Motivação 5 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas � Teorias de Processo da Motivação �Motivação extrínseca (fatores externos influênciam o indivíduo) Teorias de motivação de conteúdo � Maslow (1943) analisa o indivíduo dentro de uma concepção multidimensional, considerando a existência de diversas necessidades humanas –– desde as mais básicas (carências fisiológicas), até as mais complexas (psicológicas) –– em uma 6 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas até as mais complexas (psicológicas) –– em uma inter-relação dinâmica. Teorias de motivação de conteúdo 7 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas Teorias de motivação de conteúdo � McClelland (1976) identificou três necessidades centrais: � Necessidade de realização – é o desejo que o indivíduo possui para superar os objetivos complexos, dominando tarefas difíceis e superando desafios; 8 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas superando desafios; � Necessidade de poder – é a necessidade de dominar, influenciar ou controlar as pessoas e; � Necessidade de afiliação – corresponde ao desejo de estabelecer relacionamentos pessoais próximos, evitar conflito e estabelecer laços fortes de amizade. Teorias de motivação de conteúdo � A teoria ERG de Alderfer, reduz os cinco tipos de necessidades de Maslow em três níveis hierárquicos: necessidade de existência, relacionamento (relatividade, ou conectividade) e de crescimento (Schermerhon, 2007, p.316). 9 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas de crescimento (Schermerhon, 2007, p.316). Teorias de motivação de conteúdo � Herzberg (1997) propôs a teoria Bi Fatorial. Concluiu que há dois tipos de fatores: um que denominou “higiênico” (condição de trabalho, relacionamento com colegas, políticas e regras, qualidade do supervisor, salário e remuneração) e outro que denominou como fatores de 10 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas e outro que denominou como fatores de satisfação ou motivadores (realização, reconhecimento, responsabilidade, promoção e crescimento). Teorias de motivação de conteúdo 11 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas Teorias de motivação de conteúdo � McGregor foi outro estudioso que contribuiu para a compreensão do fenômeno motivacional. Ele verificou que há dois tipos de concepções gerenciais: de um lado, o baseado na teoria tradicional, mecanicista e pragmática, que ele denomina Teoria X; e, de outro, um estilo baseado na concepção participativa, que ele 12 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas baseado na concepção participativa, que ele denomina Teoria Y. Teorias de motivação de processos • Adams se baseou “na lógica das comparações sociais e na noção de que a injustiça percebida” (p. 317) afeta o estado emocional e motivacional. • Adams estudou como as decisões afetam as pessoas, se estas perceberem desigualdade, isto 13 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas pessoas, se estas perceberem desigualdade, isto é, segundo o autor suas emoções e motivações serão afetadas. Se acontecerem estas duas condições –equidade e iniquidade. Teorias de motivação de processos • A Teoria da Expectativa, de Victor Vroom, definiu pressupostos sobre as atitudes dos indivíduos nas organizações. • O indivíduo se motiva por uma combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos, isto é, as pessoas têm necessidades, desejos e objetivos, 14 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas pessoas têm necessidades, desejos e objetivos, decidem entre alternativas baseadas em suas expectativas e com base em resultados desejados. Teorias de motivação de processos • Skinner classificou quatro estratégias de reforço no condicionamento operante. A primeira é o reforço positivo que acontece de várias formas: premiações, promoções e até um simples elogio a um trabalho bem feito. A segunda, o reforço negativo condiciona o funcionário a não se comportar de maneira desagradável. A terceira, 15 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas comportar de maneira desagradável. A terceira, a punição tende a eliminar um comportamento indesejável de pessoas que atuaram de maneira incorreta. E a quarta, a extinção que elimina e /ou reduz a frequência de comportamento indesejável. Teorias de motivação de processos Para Reeve (2009), a motivação extrínseca surge através do resultado da ação que o indivíduo teve oriundo dos recursos encontrados no ambiente. Alimento e dinheiro são fenômenos que o indivíduo detém através de incentivos 16 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas indivíduo detém através de incentivos ambientais. De acordo com a realização de uma ação do indivíduo, gera-se um resultado. Diferenciação das teorias Segundo Spitzer (1997), a motivação extrínseca é temporária. As empresas que utilizam desses mecanismos não alcançam o alto desempenho de longo prazo. E, “para manter o alto desempenho, é preciso que a motivação venha de dentro para fora, e não de fora para dentro(SPITZER, 1997, p. 34). 17 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas para dentro(SPITZER, 1997, p. 34). • Segundo Reeve, esses quatros tipos distintos de motivação extrínseca são importantes porque quanto mais autodeterminada a motivação extrínseca da pessoa for, melhores serão seus resultados em termos de desempenho, desenvolvimento social e bem-estar psicológico. Conceito de remuneração Remuneração “É o conjunto de vantagens habitualmente atribuídas aos empregados, em contraprestação de serviços e em quantia suficiente para satisfazer as necessidades 18 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas suficiente para satisfazer as necessidades indivíduaise da família”. (DELGADO, 2012) Classificação da remuneração � Salário Profissional; � Salário por tempo; � Salário por produção; � Salário por tarefa; Salário In Natura; 19 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas � Salário In Natura; Componentes da remuneração � Remuneração Básica; � Dinheiro � Incentivos Salariais; � Bônus e participação nos resultados; Benefícios 20 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas � Benefícios � Remuneração indireta (desconto em faculdades, plano de aposentadoria, serviços de lazer e atividades sociais, auxílio creche, etc). Motivação X Remuneração Uma pessoa bem remunerada sempre estará motivada? Motivado 21 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas Perfil Motivado Ex: Salário = R$ 3000 Desmotivado EX: Salário = R$6000 Exemplo de Motivação X Remuneração no Ambiente Organizacional Resultado de uma pesquisa de clima numa empresa de grande porte: � 60% dos colaboradores explicitaram que a qualidade de vida, desafio ou oportunuidade de crescimento satisfazem mais do que o próprio salário. 22 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas salário. � 40% dos colaboradores referem-se ao dinheiro como fator de motivação dentro da organização. Considerações finais � A motivação de cada indivíduo depende da situação e das necessidades particulares. Algumas pessoas acham mais atraentes as recompensas materiais, já outras preferem as sociais. Tais incentivos vão depender da ambição 23 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas sociais. Tais incentivos vão depender da ambição e necessidades de cada um. � O importante que cada empregador utilize mecanismos de recompensas de forma a atender a maior parte das necessidades dos empregados. � DELGADO, M. Direito do Trabalho. 10. ed. Rio de Janeiro: AudiosJus, 2012. � REEVE, J. Motivação e emoção. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. Referências Bibliográficas 24 Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE Curso tecnólogo em gestão de pessoas � ROBBINS, S. Comportamento organizacional. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. � SPITZER, D. Supermotivação: uma estratégia para dinamizar todos os níveis da organização. 2. ed. São Paulo: Futura, 1997.
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