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Instrumentação e instalação eletrica em transporte de correia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
CENTRO TECNOLÓGICO 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
PROJETO DE GRADUAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTRUMENTAÇÃO E INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
EM TRANSPORTADORES DE CORREIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RODRIGO BACHETTI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA – ES 
02/2007 
 
 
 
RODRIGO BACHETTI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTRUMENTAÇÃO E INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
EM TRANSPORTADORES DE CORREIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parte manuscrita do Projeto de Graduação 
do aluno Rodrigo Bachetti, apresentado 
ao Departamento de Engenharia Elétrica 
do Centro Tecnológico da Universidade 
Federal do Espírito Santo, para obtenção 
do grau de Engenheiro Eletricista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA – ES 
02/2007 
 
 
 
RODRIGO BACHETTI 
 
 
 
 
 
 
 
INSTRUMENTAÇÃO E INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
EM TRANSPORTADORES DE CORREIA 
 
 
 
 
COMISSÃO EXAMINADORA: 
 
 
 
___________________________________ 
Eng. Gabriel Luiz Zouain Assbu 
Orientador 
 
 
___________________________________ 
Dra. Eng. Jussara Farias Fardin 
Examinadora 
 
 
___________________________________ 
Eng. Katia Rubia de Mattos Alves 
Examinadora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória - ES, 22, 02, 2007
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este projeto primeiramente a Deus 
em quem eu sempre depositei toda a minha 
confiança e que sempre esteve ao meu lado. Dedico 
a minha família, que sempre foi paciente quando eu 
não pude estar presente e sempre me apoiou nos 
momentos difíceis, em especial a minha mãe 
querida, pessoa que eu amo muito e que é minha 
vida, ao meu pai, que com certeza se estivesse entre 
nós estaria orgulhoso pelo meu êxito, aos meus 
amigos, que por inúmeras vezes tiveram que escutar: 
“não posso ir, tenho que estudar”. E a todas as 
pessoas que de uma forma ou de outra contribuíram 
para eu chegar até aqui, me apoiando e me 
estimulando. O meu sincero MUITO OBRIGADO.
 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço, principalmente, ao meu professor orientador, que me deu todo o 
apoio e me passou muito conhecimento que não havia adquirido ainda para a 
conclusão deste projeto. 
Agradeço a meus amigos de trabalho, Katia Rubia e Marcelo Moura, que por 
inúmeras vezes me esclareceram dúvidas e me deram idéias para o projeto. 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 – Correia Transportadora .................................................................................. 8 
Figura 2 – Chave de Emergência ..................................................................................... 9 
Figura 3 – Chave de Desalinhamento ............................................................................ 10 
Figura 4 – Chave de Velocidade .................................................................................. 11 
Figura 5 – Sonda de Entupimento ................................................................................. 11 
Figura 6 – Sirene............................................................................................................ 12 
Figura 7 – Botões de Comando ..................................................................................... 12 
Figura 8 – Configuração de Cabos ................................................................................ 19 
Figura 9 – Distribuição de Cargas até o Barramento do CCM ..................................... 20 
Figura 11 - Distribuição de Cargas até o Motor de 200HP ........................................... 25 
Figura 12 – Configuração para Partida do Motor de 200HP ......................................... 26 
Figura 13 - Distribuição de Cargas até o Motor de 30HP ............................................. 29 
Figura 14 – Dimensões Chave de Emergência .............................................................. 33 
Figura 15 – Dimensões Chave de Desalinhamento ....................................................... 34 
Figura 16 – Dimensões Sensor de Velocidade .............................................................. 35 
Figura 17 – Dimensões Sensor de Entupimento ........................................................... 36 
Figura 18 – Dimensões Sirene ....................................................................................... 37 
Figura 19 – Dimensões Botões de Comando Local ...................................................... 38 
Figura 20 – Dimensões Motor Elétrico 30HP ............................................................... 39 
Figura 21 – Dimensões Disjuntor .................................................................................. 40 
Figura 22 – Dimensões Contator ................................................................................... 41 
Figura 23 – Dimensões Relé .......................................................................................... 42 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 – Descrição de Transportadores ...................... Erro! Indicador não definido. 
Tabela 2 – Corrente Nominal ........................................................................................ 18 
 
 
SUMÁRIO 
 
DEDICATÓRIA ........................................................................................................... I 
AGRADECIMENTOS .............................................................................................. II 
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................... III 
LISTA DE TABELAS .............................................................................................. IV 
SUMÁRIO ................................................................................................................... V 
RESUMO .................................................................................................................. VII 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8 
2 INSTRUMENTAÇÃO ............................................................................................. 9 
2.1 CHAVES DE EMERGÊNCIA ........................................................................... 9 
2.3 CHAVES DE VELOCIDADE ......................................................................... 11 
2.4 CHAVES-SONDA ........................................................................................... 11 
2.5 SIRENES .......................................................................................................... 12 
2.6 COMANDO LOCAL ........................................................................................ 12 
3 DIAGRAMA P&I ................................................................................................... 13 
4 VISÃO GERAL DO PROCESSO ......................................................................... 14 
5 INTERTRAVAMENTO ........................................................................................ 15 
6 DIMENSIONAMENTO / LEVANTAMENTO DE CARGA ............................. 16 
6.1 DEFINIÇÃO DA SUBESTAÇÃO ................................................................... 16 
6.2 CONDUTOR ATÉ O CCM .............................................................................. 18 
6.2.1 Cálculo de curto-circuito no barramento do CCM .................................. 20 
6.3 CONDUTOR ATÉ MOTOR DE 200HP - TC04 ............................................. 21 
6.3.1 Dimensionamento da seção mínima do condutor: .................................. 22 
6.3.2 Impedância de rotor bloqueado ............................................................... 24 
6.3.3 Cálculo da queda de tensão no motor ......................................................24 
6.3.4 Cálculo de curto-circuito nos terminais do motor de 200HP .................. 25 
6.4 Cálculo de queda de tensão no transformador .................................................. 26 
6.5 CONDUTOR ATÉ MOTOR DE 30HP – TC01A ............................................ 27 
6.5.1 Dimensionamento da seção mínima do condutor: .................................. 28 
6.5.2 Impedância de rotor bloqueado ............................................................... 28 
6.5.3 Cálculo da queda de tensão ..................................................................... 29 
 
 
6.5.4 Cálculo de curto-circuito nos terminais do motor de 30HP .................... 29 
6.6 GAVETA PARA MOTOR DE 30HP – TC01A .............................................. 30 
6.6.1 Dimensionamento do disjuntor ............................................................... 30 
6.6.2 Dimensionamento do contator................................................................. 31 
6.6.3 Relé de sobrecarga ................................................................................... 31 
6.7 DIMENSIONAMENTO DE CABOS PARA CONTROLE ............................ 32 
7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .......................................................................... 33 
7.1 CHAVE DE EMERGÊNCIA ........................................................................... 33 
7.2 CHAVE DE DESALINHAMENTO ................................................................ 34 
7.3 CHAVE DE VELOCIDADE ............................................................................ 35 
7.4 CHAVE-SONDA .............................................................................................. 36 
7.5 SIRENE ............................................................................................................. 37 
7.6 COMANDO LOCAL ........................................................................................ 38 
7.7 MOTOR ELÉTRICO ........................................................................................ 39 
7.8 DISJUNTOR ..................................................................................................... 40 
7.9 CONTATOR ..................................................................................................... 41 
7.10 RELÉ ............................................................................................................... 42 
8 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 43 
APÊNDICE A – LISTA DE DESENHOS ............................................................... 44 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 45 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Estudo e apresentação da instalação elétrica em uma planta de transportadores 
de correia de grande porte. É um projeto elétrico, tomando como referência 
componentes e dispositivos reais necessário ao seu funcionamento. Este projeto 
englobará o levantamento de cargas, a definição da subestação já existente, a proteção 
de cargas, o unifilar geral, a instrumentação dos transportadores, as especificações 
técnicas do CCM (Centro de Controle de Motores), dimensionamento e plano de 
cabos, o projeto de instalação com desenhos típicos e a especificação técnica de todos 
os componentes. O processo consiste em uma planta com seis transportadores, porém 
será enfatizado apenas um para estudo, já que o processo para a implementação dos 
outros são bem semelhantes. 
 
 8
1 INTRODUÇÃO 
As correias transportadoras são utilizadas em numerosos processos com o 
propósito de providenciar um fluxo contínuo de materiais entre diversas operações, 
com economia, segurança de operação, confiabilidade, versatilidade e enorme gama de 
capacidades. Sua maior capacidade de atendimento às restrições ambientais é também 
outro fator que incrementa a utilização de correias transportadoras sobre outros meios 
de transportes. 
 
 
 
Figura 1 – Correia Transportadora 
 
 
 
 
 
 
 
 9
2 INSTRUMENTAÇÃO 
Tendo como base a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 
13862, referente aos transportadores contínuos, transportadores de correia e requisito 
de segurança para projeto, tem-se todos os dispositivo elétricos mínimos necessários 
para garantir a segurança do homem e do equipamento[1]. (Ver Apêndice A, desenho 
RB0009) 
 
2.1 CHAVES DE EMERGÊNCIA 
 
 
Figura 2 – Chave de Emergência 
 
São chaves de segurança com a finalidade de interromper o processo quando 
necessário. Proporciona uma parada imediata do equipamento, sem passar pelo 
comando supervisório. Estas chaves são comandadas por um cabo tencionado, que fica 
visível e de fácil acesso em toda a extensão do transportador, devem ser instaladas ao 
longo dos transportadores, de ambos os lados, exceto quando o acesso for apenas de 
um lado. A distância entre duas chaves adjacentes não deve ser superior a 50m e a 
distância das extremidades não deve ser superior a 25m. O cabo de puxamento deve 
ser apoiado em suportes aparafusados à estrutura do transportador (longarina 
principal). As chaves de emergência devem parar imediatamente o equipamento e o 
seu rearme só deve ser possível localmente. 
Na região do acionamento, em local de fácil acesso e bem visível, deve ser 
instalado um botão de emergência tipo soco, também com rearme somente local. [1] 
 
 10
2.2 CHAVES DE DESALINHAMENTO 
 
 
Figura 3 – Chave de Desalinhamento 
 
São chaves de segurança com a finalidade de interromper o processo sempre 
que a correia tentar sair de seu alinhamento. Elas são instaladas de forma que seu 
rolete fique perpendicular à correia, e no momento em que a correia desalinhe, essa 
chave é acionada e todo processo é interrompido. 
Devem ser instaladas em ambos os lados da correia, pelo menos nos seguintes 
pontos:[1] 
- próximo ao tambor de cabeça; 
- próximo ao tambor de retorno; 
- próximo ao tambor de acionamento; 
- na região do esticamento, no lado do retorno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAMBOR DE CABEÇA E ACIONAMENTO TAMBOR DE RETORNO 
TAMBOR DE ENCOSTO 
TAMBOR DE DOBRA
TAMBOR DE ESTICAMENTO 
 
 11
2.3 CHAVES DE VELOCIDADE 
 
 
Figura 4 – Chave de Velocidade 
 
São chaves que medem a velocidade do transportador, ela fica constantemente 
enviando informações ao supervisório, que observando essas informações, verifica se a 
velocidade está dentro da projetada, caso não esteja, o processo é interrompido. 
Devem ser instaladas próximas ao tambor de retorno ou de cabeça, o que estiver 
mais afastado do acionamento.[1] 
 
2.4 CHAVES-SONDA 
 
 
 
 
Figura 5 – Sonda de Entupimento 
 
Sempre na região onde um transportador lança material no outro é instalado 
um chute, dispositivo afunilado destinado a receber o material transportado e dirigi-lo 
convenientemente à correia transportadora de modo a carregá-la equilibradamente e 
sem transbordamento de carga. [9] 
A sonda de entupimento é um equipamento que deve ser instalado em todos os 
chutes, caso ocorra o entupimento, esta chave enviará para o supervisório um sinal e 
todo o processo será interrompido. Essa chave-sonda deve ser posicionada de tal forma 
que a queda do material não provoque a sua atuação acidental, ou venha danificá-la.[1] 
 
 12
2.5 SIRENES 
 
 
Figura 6 – Sirene 
 
São indicadores sonoros que devem ser instalados em locais apropriados, de tal 
forma que possam ser audíveis de qualquer ponto ao longo do transportador para indicar 
quando este partirá. Deve começar a tocar alguns segundos antes da partida do 
transportador, e não junto com a sua partida.[1] 
 
2.6 COMANDOLOCAL 
 
 
 
Figura 7 – Botões de Comando 
 
É um painel para operação local, ele é muito utilizado para testes e 
manutenção, contém todo o acionamento do transportador, como botão de emergência, 
chave seletora para local ou remota, liga e desliga. Sempre deve existir 
independentemente do sistema de controle utilizado no transportador. 
Esse equipamento não é um equipamento pronto, seu projeto deve atender as 
necessidades do transportador. 
 
 
 13
3 DIAGRAMA P&I 
Com base no ANSI/ISA-S5.1-1984 (R1992) Instrumentation Symbols and 
Identification (Símbolos e identificação de instrumentação), e tendo os dispositivos 
necessários para um transportador de corrente, pode-se montar o diagrama P&I 
(Process and Instrumentation = Processo e Instrumentação). 
Este diagrama é uma pré-visualização de tudo que vai haver no transportador, 
com isso pode-se projetá-lo de acordo com as necessidades pré-estabelecidas. [2] 
O Diagrama e todas as informações necessárias para o seu entendimento estão 
contidos no Apêndice A, desenho RB0002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14
4 VISÃO GERAL DO PROCESSO 
Observando o Apêndice A, desenho RB0001, existem três pilhas de materiais 
em um pátio, que possuem cada uma, um equipamento chamado Drawdown e um 
alimentador vibratório, equipamentos esses necessários para fazer com que o material 
escoe da pilha para um transportador de correia subterrânea. Esses equipamentos estão 
fora do escopo do projeto. 
Nestas três pilhas têm-se os mesmos conjuntos, o TC01A, TC01B e o TC01C. 
Estes por sua vez, possuem cada um sua torre de transferência, TT01A, TT01B e 
TT01C, de onde é transferido o material, utilizando um chute, de um transportador 
para um outro. O TC02, que também possui a sua torre de transferência, a TT02, 
transfere o material para o TC03, que segue o fluxo, pela TT03, TC04 e TT04, onde 
acaba a planta do projeto, pois a partir desse ponto, todo o fluxo é transferido para um 
transportador de correia já existente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15
5 INTERTRAVAMENTO 
Baseando-se no fluxo do material, toda vez que houver alguma falha em 
qualquer parte do processo, todos os transportadores e equipamentos que se encontram 
para trás do fluxo de material, deverão ser desligados imediatamente. A partir de 
leituras dos sensores no campo, todas as informações são enviadas para o supervisório, 
onde serão processadas e tomadas as decisões cabíveis, fazendo com que, se for 
necessário, saia um comando de parada para os transportadores. 
Em relação à esta funcionalidade, apenas foi passada uma noção de seu 
funcionamento, pois a implementação total do intertravamento não está no escopo 
deste projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16
 
6 DIMENSIONAMENTO / LEVANTAMENTO DE CARGA 
6.1 DEFINIÇÃO DA SUBESTAÇÃO 
 
Partindo do princípio de uma subestação real existente com dois 
transformadores, um que baixa a tensão de 138KV para 13,8KV (sem carga) e 13,2KV 
(com carga) e outro que baixa de 13,2 KV para 3,45KV (sem carga) e 3,3KV (com 
carga), e conhecendo toda a carga que será instalada no projeto (tabela 1), pode-se 
dimensionar mais um transformador que irá baixar a tensão de 3,3KV para 460V (sem 
carga) e 440V (com carga), do qual sairá a alimentação do CCM. 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1 – Descrição de Transportadores 
 
Para o projeto, tem-se um total de 490 HP, considerando vinte por cento de 
reserva técnica, totaliza 588HP. Sendo que 1HP equivale a 1KVA (pelo IEEE), tem-se 
uma carga instalada de 588 KVA. Para esta carga o transformador de linha mais 
próximo seria o de 750 KVA. Para atender a potência de curto-circuito, será adotado 
um transformador de 1000KVA. 
O diagrama unifilar desta subestação pode ser visto no Apêndice A, desenho 
RB0003. Por questões de facilidades de cálculo, não será considerada a contribuição 
da carga para a corrente de curto circuito. A intenção deste projeto é a instalação 
elétrica de um transportador, e não a de um cálculo complexo de uma subestação. 
A seguir serão calculadas as impedâncias do sistema, que serão utilizadas para 
os cálculos de corrente de curto-circuito. 
 
Potência Tensão Velocidade
HP Nominal (RPM)
M-TC01A Motor Elétrico 1 30 HP 440VAC 1.800
M-TC01B Motor Elétrico 1 30 HP 440VAC 1.800
M-TC01C Motor Elétrico 1 30 HP 440VAC 1.800
M-TC02 Motor Elétrico 1 125 HP 440VAC 1.800
M-TC03 Motor Elétrico 1 75 HP 440VAC 1.800
M-TC04 Motor Elétrico 1 200 HP 440VAC 1.800
QuantidadeTAG Componentes
 
 17
Cálculos: 
MVAPcc
KVTensão
GeralBarramento
3900
138
_
=
= 
KVVns
KVVnp
Zpt
MVAPnt
dorTransformaimeiro
8.13
138
%12
35
_Pr
=
=
=
=
KVVns
KVVnp
Zpt
MVAPnt
dorTransformaSegundo
45.3
2.13
%7
7
_
=
=
=
=
 
VVns
VVnp
Zpt
MVAPnt
dorTransformaTerceiro
460
3300
%5,5
1
_
=
=
=
=
 
Impedância reduzida do sistema: 
puZus
MVA
MVAZus
MVAPcc
MVAPb
Pcc
PbZus
4105641,2
3900
1
3900
1
−×=
=
=
=
=
 
 
Impedância do primeiro trafo: 
puZut
MVA
MAZut
Pnt
PbZptZut
3104286,31
35
112,01
1
−×=
×=
×=
 
 
Impedância do segundo trafo: 
puZut
MVA
MVAZut
Pnt
PbZptZut
01,02
7
107,02
2
=
×=
×=
 
 
Impedância do terceiro trafo: 
puZut
MVA
MVAZut
Pnt
PbZptZut
055,03
1
1055,03
3
=
×=
×=
 
 
 18
6.2 CONDUTOR ATÉ O CCM 
 
No CCM, além das gavetas de carga instaladas e de reserva técnica, haverá 
pelo menos uma gaveta reserva de cada tipo, de modo a garantir a continuidade 
operacional do processo, caso ocorra defeito em uma determinada gaveta. Estas 
gavetas não entram no cálculo de demanda. [3] 
Distribuição de motores e suas correntes relacionadas: 
Potência do 
Motor (HP) 
Corrente 
Nominal (A)
Quantidade Corrente 
Total (A) 
30,00 36,95 3 110,85 
75,00 87,00 1 87,00 
125,00 146,00 1 146,00 
200,00 237,00 1 237,00 
100,00 122,50 1 122,50 
Total (A): 703,35 
Tabela 2 – Corrente Nominal 
Definindo a utilização de cabo de cobre nu, têmpera mole, isolado em PVC, 
capa externa em PVC, temperatura em regime contínuo 70ºC e classe de tensão 
0,6/1KV. Pode-se calcular a ampacidade. 
O cabo sairá do transformador através de eletrodutos, até encontrar uma 
bandeja, onde será apoiado até o CCM. Considerando cabo unipolar instalado em um 
misto de 2 metros de eletroduto e 8 metros de bandejas perfuradas, e sabendo-se que o 
pior caso de ampacidade que é o eletroduto, pois a ampacidade para eletrodutos 
fechados é menor que para bandeja, não ultrapassou 3 metros, será considerada apenas 
instalação em bandejas perfuradas para os cálculos, logo será utilizado o método de 
instalação “F”. (Tabela 1, pg. 47 - Pirelli).[4] 
Os valores descritos em tabela para a ampacidade do cabo, são dados para 
devidas condições, e quando estas são diferentes das descritas na tabela, deve-se 
utilizar fatores de correção. 
Para o cálculo da ampacidade, tem-se inicialmente uma corrente nominal de 
In=703,35A. 
 
 19
Para a configuração da Figura 8, com cabos instalados em bandejas, tem-se o 
fator de agrupamento fa=0,86.(Tabela 13, pg. 57 - Pirelli)[4] 
 
Figura 8 – Configuração de Cabos 
 
Com temperatura ambiente de 40 ºC, tem-se um fator de temperatura de 
ft=0,87.(Tabela 06, pg. 52 - Pirelli)[4] 
AA
A
ff
IA
at
n
0561,940
86,087,0
35,703
=
×=
×=
 
 
Para este valor de corrente,seria necessário um condutor com seção mínima 
de 800mm2, porém a partir de 240mm2 torna-se vantajoso o uso de cabos em paralelo, 
pois acima desse valor a impedância não diminui consideravelmente, logo será 
utilizado o fator de paralelismo: 
AA
A
5068,1044
9,0
0561,940
=
=
 
 
Utilizando 3 cabos tem-se: 
AA
A
1689,348
3
5068,1044
=
= 
 
 
 
 
 20
Para 348,1689A, pode-se utilizar condutores de 150mm2, condutor esse que 
suporta até 356A, logo: (Tabela 4, pg. 50 - Pirelli) 
AA
A
1068
3356
=
×= 
 
Este é o valor de ampacidade dos condutores em paralelo, sendo um valor 
aceitável, pois é maior que o necessário. 
Para condutores de 150mm2 tem-se a impedância Z = 0,15 + j0,10 mOhm/m. 
Logo pode-se calcular a impedância referente a 10m, distância do transformador ao 
CCM: (Tabela 22, pg.64 - Pirelli)[4] 
Zcccm = 0,5 + j0,33 mOhm 
 
6.2.1 Cálculo de curto-circuito no barramento do CCM 
 
Com os valores de todas as impedâncias até o CCM, é possível calcular a 
corrente de curto-circuito em seu barramento: 
 
Figura 9 – Distribuição de Cargas até o Barramento do CCM 
 
Somatório das impedâncias da fonte e dos trafos: 
Ω=
×=
Ω=
×=
=
=
0146,0
2116,00687,0
2116,0
101
460
0687,0
6
2
2
FT
FT
base
base
base
base
base
FT
Z
Z
Z
Z
P
VZ
puZ
 
 
 21
Para transformar em um complexo, multiplica-se por (0,2 + j0,98), logo:[3] 
Ω+=
×+=
0143,00029,0
0146,0)98,02,0(
jZ
jZ
FT
FT
 
 
Impedância total: 
Ω+=
+=
01463,00034,0 jZ
ZZZ
T
CCCMFTT 
 
Cálculo da corrente de curto-circuito: 
KAIcc
j
Icc
Z
VIcc
T
294,29
01463,00034,0
440
=
+=
=
 
 
Logo, a corrente de curto-circuito na entrada do CCM é Icc=29,294KA, e 
como o cabo utilizado de 150mm2, pela tabela de corrente de curto-circuito, suporta 
uma corrente máxima de 120KA, o cabo está com dimensionamento satisfatório. ( 
Tabela pg. 69 - Pirelli)[4] (Ver Anexo A, desenho RB0008) 
 
6.3 CONDUTOR ATÉ MOTOR DE 200HP - TC04 
 
Apesar de não ser o transportador escolhido para o projeto, o seu 
dimensionamento será calculado, pois sendo o motor de 200HP o de maior potência, 
ele faz parte do caso mais crítico, que é quando todos os motores estão ligados e o de 
200 HP está partindo. Neste exato momento deve-se ter no máximo 10% de queda de 
tensão no transformador, só assim será possível afirmar que o circuito, incluindo o 
transformador, foi bem dimensionado. 
 
Descrição do Motor: 
Motor→ Trifásico - 4 pólos – 60 Hz 
Potência→ P = 200 HP 
 
 22
Corrente nominal→ In = 237 A 
Corrente rotor bloqueado→ Ip = 1587,9 A 
Conjugado nominal→ Cn = 80,5 kgfm 
Conjugado de partida nominal→ Cpn = 201,25 kgfm 
Fator de serviço→ FS = 1,15 
Tensão nominal→ Vn = 440 V [5] 
 
Para um motor partir em transportadores de correia o conjugado de partida 
deve ser 150% do conjugado nominal:[3] 
VV
V
V
k
k
C
C
CC
CC
VkC
VkC
p
p
n
n
n
np
npn
pp
npn
8225,340
5,1
5,2
5,1
5,2
2
2
2
2
=
×=×
×
×=
×=
×=
×=
 
 
 Logo, para se obter um conjugado suficiente para a partida, a tensão mínima 
nos terminais do motor deve ser de 340,8225 V. 
 
6.3.1 Dimensionamento da seção mínima do condutor: 
 
Inicialmente, o motor possui uma corrente nominal de 237A e um fator de 
serviço de 1,15, logo deve-se multiplicar essa corrente nominal por um fator de 
sobrecarga de 1,25, fator esse, necessário para que o condutor suporte o motor quando 
ele estiver trabalhando além de sua capacidade, porém dentro do tolerado. [3] 
Utilizando a norma da IPCEA, com a configuração da Figura 10, tem-se um 
fator de agrupamento de fa=0,67. [6] 
 Reservado para Dados 
 
 
Figura 10 – Configuração dos Eletrodutos 
 
 23
Considerando a utilização de cabo de cobre nu, têmpera mole, isolado em 
PVC, capa externa em PVC, temperatura em regime contínuo 70ºC e classe de tensão 
06/1KV, e que a instalação será com cabos multipolares em eletrodutos enterrados no 
solo, temos que a referência para o método de instalação, é a “D”. (Tabela 1, pg. 47 - 
Pirelli).[4] 
Para uma temperatura ambiente de 40 ºC, tem-se uma temperatura no solo a 
1m de profundidade, de 30ºC, logo se tem um fator de temperatura de ft=0,89. (Tabela 
6, pg. 52 - Pirelli).[4] 
Para o cálculo da ampacidade: 
AA
A
ff
IA
ta
n
8137,496
67,089,0
25,1237
25,1
=
×
×=
×
×=
 
 
Para este valor de corrente, seria necessário um condutor com seção mínima 
de 630mm2, logo serão utilizados cabos em paralelo: 
AA
A
0152,552
9,0
8137,496
=
=
 
 
Utilizando 2 cabos temos: 
AA
A
0076,276
2
0152,552
=
= 
 
Para 276,0076A, pode-se utilizar condutores de 240mm2, condutor esse que 
suporta até 297A, logo: 
AA
A
594
2297
=
×= 
 
Este é o valor de ampacidade dos condutores em paralelo, sendo um valor 
aceitável, pois é maior que o necessário. 
 
 24
Para condutores de 240mm2 tem-se a impedância Z = 0,094 + j0,098 
mOhm/m. Logo pode-se calcular a impedância referente a 300m, distância do CCM ao 
motor. 
Zc200hp = 0,0141 + j0,0147 Ohm 
 
6.3.2 Impedância de rotor bloqueado 
1599,0
 1587,9
3
440
=
=
=
rb
rb
p
n
rb
Z
Z
I
VZ
 
 
Para transformar em um complexo, considera-se arccos=0,3, logo:[3] 
1525,00480,0
º54,721599,0
jZ
Z
rb
rb
+=
∠=
 
 
6.3.3 Cálculo da queda de tensão no motor 
VV
j
jV
jjj
jV
Vn
ZZZZ
ZV
rbhpccccmFT
rb
9787,363
440
18183,00655,0
1525,00480,0
440
1525,00480,0 j0,0147 0,014100033,00005,00143,00029,0
1525,00480,0
200
=
×+
+=
×+++++++
+=
×+++=
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25
6.3.4 Cálculo de curto-circuito nos terminais do motor de 200HP 
 
Com os valores de todas impedâncias até o motor, é possível calcular a 
corrente de curto-circuito em seus terminais: 
 
Figura 11 - Distribuição de Cargas até o Motor de 200HP 
 
Impedância total: 
Ω+=
++=
02933,00175,0
200
jZ
ZZZZ
T
hpCCCCMFTT 
 
Cálculo da corrente de curto circuito: 
KAIcc
j
Icc
Z
VIcc
T
8828,12
02933,00175,0
440
=
+=
=
 
 
Logo, a corrente de curto-circuito nos terminais do motor é Icc=12,8828KA, e 
como o cabo utilizado de 240mm2, pela tabela de corrente de curto-circuito, suporta 
uma corrente máxima de 180KA, logo como Icc é menor que a máxima e a queda de 
tensão nos terminais do motor é viável, o cabo está com dimensionamento satisfatório. 
(Tabela pg. 69 - Pirelli)[4] (Ver Apêndice A, desenho RB0008) 
 
 
 
 
 26
6.4 Cálculo de queda de tensão no transformador 
 
Para um dimensionamento satisfatório, considerando todos os motores ligados 
e partindo o de maior potência, a queda de tensão no transformador não pode 
ultrapassar 10% de sua tensão nominal. A partir do momento que essa combinação é 
atendida, considerando que é proibido partir mais de um transportador 
simultaneamente, todas as outras combinações serão atendidas.[3] 
 
Figura 12 – Configuração para Partida do Motor de 200HP 
 
Ω+=
×+=
Ω=×=
Ω=
=
011405,0002327,0
011638,0)98,02,0(
011638,02116,0055,0
2116,0
%5,5
jZ
jZ
Z
Z
Z
t
t
t
base
pt
 
 
I1 → Somatório de todas as correntes nominais dos transportadores ligados, 
com exceção do motor de 200 HP. 
I1 = 466,35A 
I2 → Corrente de partida do motor de 200 HP. 
I2 = 1587,9A (Máximo Maximorum). 
 
Logo, a queda de tensãono transformador será de: 
%43,5
9114,23
)011405,0002327,0(25,2054
25,2054
9,158735,466
=Δ
=Δ
+×=Δ
=
+=
V
VV
jV
AIt
It
 
 
 27
Sendo esse o caso mais crítico com todos os motores ligados e o de maior 
potência partindo, a queda de tensão no transformador foi de 5,43%, logo para 
qualquer outra configuração a queda de tensão será menor, tendo assim um 
dimensionamento satisfatório. 
 
6.5 CONDUTOR ATÉ MOTOR DE 30HP – TC01A 
 
Descrição do Motor: 
Motor→ trifásico - 4 pólos – 60 Hz 
Potência→ P = 30 HP 
Corrente nominal→ In = 36,95 A 
Corrente rotor bloqueado→ Ip = 258,65 A 
Conjugado nominal→ Cn = 12,2 kgfm 
Conjugado de partida nominal → Cpn = 30,50 kgfm 
Fator de serviço→ FS = 1,15 
Tensão nominal→ Vn = 440 V [5] 
 
Para um conjugado de 150% do conjugado nominal:[3] 
VV
V
V
k
k
C
C
CC
CC
VkC
VkC
p
p
n
n
n
np
npn
pp
npn
8225,340
5,1
5,2
5,1
5,2
2
2
2
2
=
×=×
×
×=
×=
×=
×=
 
 
 Logo, para se obter um conjugado suficiente para a partida, a tensão mínima 
nos terminais do motor deve ser de 340,8225 V. 
 
 
 
 
 28
6.5.1 Dimensionamento da seção mínima do condutor: 
 
Os fatores de agrupamento e temperatura serão para os mesmos casos já 
mencionados na seção 6.3.1. 
fa=0,67 
ft=0,89 
 
Considerando a utilização de cabo de cobre nu, têmpera mole, isolado em 
PVC, capa externa em PVC, temperatura em regime contínuo 70ºC e classe de tensão 
0,6/1KV, e que a instalação será com cabos multipolares em eletrodutos enterrados no 
solo, temos que a referência para o método de instalação, é a “D”. (Tabela 1, pg. 47 - 
Pirelli).[4] 
Para o cálculo da ampacidade temos: 
AA
A
ff
IA
ta
n
4568,77
67,089,0
25,195,36
25,1
=
×
×=
×
×=
 
 
Para este valor de corrente, é necessário um condutor com seção mínima de 
25mm2, condutor esse que suporta até 86A. Para condutores de 25mm2 tem-se 
impedância Z = 0,87 + j0,12 mOhm/m, logo pode-se calcular a impedância referente a 
500m, distância do CCM ao motor. 
Zc30hp = 0,435 + j0,06 Ohm 
 
6.5.2 Impedância de rotor bloqueado 
9822,0
 258,65
3
440
=
=
=
rb
rb
p
n
rb
Z
Z
I
VZ
 
 
 
 29
 
Para transformar em um complexo, considera-se arccos=0,3, logo:[3] 
9369,02947,0
º54,729822,0
jZ
Z
rb
rb
+=
∠=
 
 
6.5.3 Cálculo da queda de tensão 
VV
j
jV
jjjj
jV
Vn
ZZZZ
Z
V
rbhpccccmFT
rb
9260,345
440
01153,17331,0
9369,02947,0
440
9369,02947,006,0435,000033,00005,00143,00029,0
9369,02947,0
30
=
×+
+=
×+++++++
+=
×+++=
 
 
6.5.4 Cálculo de curto-circuito nos terminais do motor de 30HP 
 
Com os valores de todas as impedâncias até o motor, é possível calcular a 
corrente de curto-circuito em seus terminais: 
 
Figura 13 - Distribuição de Cargas até o Motor de 30HP 
 
Impedância total: 
Ω+=
++=
07463,04384,0
30
jZ
ZZZZ
T
hpCCCCMFTT 
 
 
 
 
 30
Cálculo da corrente de curto-circuito: 
KAIcc
j
Icc
Z
VIcc
T
9894,0
07463,04384,0
440
=
+=
=
 
 
Logo, a corrente de curto-circuito nos terminais do motor é Icc=0,9894KA, e 
como o cabo utilizado de 25mm2, pela tabela de corrente de curto-circuito, suporta 
uma corrente máxima de 20KA, logo como Icc é menor que a máxima e a queda de 
tensão nos terminais do motor é viável, o cabo está com dimensionamento satisfatório. 
(Tabela pg. 69 - Pirelli)[4] (Ver Apêndice A, desenho RB0008) 
 
6.6 GAVETA PARA MOTOR DE 30HP – TC01A 
 
Como o enfoque do projeto será o dimensionamento do transportador TC01A 
que possui um motor de 30 HP, todo o dimensionamento da gaveta e instrumentação 
será feito apenas para ele, pois o processo seria semelhante para os outros 
transportadores. (Ver Apêndice A, desenho RB0004) 
 
6.6.1 Dimensionamento do disjuntor 
 
Cálculo da corrente de partida real, considerando a tensão que chega nos 
terminais do motor: 
AIp
Ip
II
I
Z
I
Z
pnp
p
RB
np
RB
3495,203
440
65,2589260,345
3
9260,345
3
440
3
9260,345
3
440
=
×=
×=×
×=
×=
Φ
Φ
 
 
 31
 
Para se obter a corrente assimétrica, no instante da partida, em motor de baixa 
tensão, deve-se multiplicar a corrente pelo fator 1,6.[3] 
 
AIp
Ip
3592,325
6,13495,203
=
×=
 
 
Logo, tem-se: 
AI
KAIcc
AIp
HPn 95,36
9894,0
3592,325
30 =
=
=
 
 
Para atender essas especificações, será escolhido um disjuntor com as 
seguintes características: 
Disjuntor para proteção de curto-circuito de motor tipo caixa moldada, disparo 
magnético, ajustável de 380A, corrente nominal de 50A, capacidade de ruptura de 18 
KA com fusível limitador e tensão máxima de 480 V. 
 
6.6.2 Dimensionamento do contator 
 
Utilizando as mesmas especificações do disjuntor, será escolhido um contator 
com as seguintes especificações: 
Contator para manobra de motores, com tensão máxima de 440 V, corrente 
nominal de 50A, para motores de 30HP/22KW, com bobina de tensão nominal AC de 
110V, consumo necessário para acionamento de 166 VA e para operação de 12,6 VA. 
 
6.6.3 Relé de sobrecarga 
 
Será utilizado um relé de sobrecarga térmico, para motores de 30 HP, 440V, 
com corrente nominal máxima de 45A, e faixa de ajuste de 36 a 45A. 
 
 
 
 32
6.7 DIMENSIONAMENTO DE CABOS PARA CONTROLE 
 
Os cabos de controle normalmente não necessitam de dimensionamento, pois 
pelo baixo consumo dos equipamentos utilizados (chaves, sensores, botões e etc), 
sempre são utilizados cabos de 1,5mm2, porém para comandos de emergências vitais, 
que são ligados diretamente na gaveta do CCM, deve-se, devido à longa distância, 
dimensionar o cabo, pois este não dimensionado pode fazer que a tensão que chegue à 
bobina do contator não seja suficiente para armá-lo ou desarmá-lo. (Ver Apêndice A, 
desenhos RB0005, RB0006 e RB0007) 
Para o contator selecionado: 
AI
VV
VAPA
51,1
110
166
110
166
==
=
=
 
Para condutores de 1,5mm2 tem-se impedância Z = 14,48 + j0,16 mOhm/m, 
logo, pode-se calcular a impedância para 1014m, distância percorrida pelo condutor. 
Z = 14,68 + j0,16 Ohm 
Logo, 
VV
V
17,22
51,1)16,068,14(
=
×+=
 
 
Tem-se uma queda de tensão de 22,17V até o contator, sabendo-se que esta 
queda não pode ultrapassar 20% da tensão nominal do contator (110V), ou seja 22V, o 
cabo está subdimensionado e deve ser redimensionado. 
Para condutores de 2,5mm2 tem-se impedância Z = 8,87 + j0,15 mOhm/m, 
logo para 1014m, tem-se: 
 Z = 8,99 + j0,15 Ohm 
Logo, 
VV
V
58,13
51,1)15,099,8(
=
×+=
 
Tem-se uma queda de tensão de 13,58V até o contator, logo o dimensionando 
está satisfatório. 
 
 33
7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 
7.1 CHAVE DE EMERGÊNCIA 
 
Alavanca de acionamento: Bidirecional
Rearme: Manual
Carcaça: Ferro fundido
Grau de proteção: IP-65
Classe de isolação: 500 V
Parafusos da tampa: Aço inoxidável, imperdível
Mancais e buchas: Bronze
Mecanismo: Aço carbono, bicromatizado 
Botão de rearme: Nylon com mecanismo inoxidável 
Pintura: Eletrostática
Cor de acabamento: Amarelo segurança
Placa de identificação: Aço inoxidável
Peso: 5,3kg
Acionamento dos contatos: 1NA+1NF / microrruptor de ação rápida
Corrente / tensão: 10 A x 220 Vca
Conexão elétrica: 1 x ¾ “ rosca GAS
 
 
Figura 14 – Dimensões Chave de Emergência 
 
Referência: Chave FL-518, ELMEC 
 
 
 34
7.2 CHAVE DE DESALINHAMENTO 
 
Rolete de acionamento Aço blindado
Rolete de acionamento Dois estágios: 15° sinalização ; 30° parada
Rearme Automático atravésde mola de retorno
Carcaça Ferro fundido
Grau de proteção IP-65
Parafusos da tampa Aço inoxidável, imperdível 
Parafusos de fixação 3 x Allen M6 x 80 
Mancais e buchas Bronze
Pintura Eletrostática de poliéster
Cor de acabamento Amarelo segurança
Placa de identificação Aço inoxidável
Peso 6,2 kg
Acionamento dos contatos Simultâneo / ação positiva 
Quantidade / tipo 1NA+1NF por estágio
Corrente / tensão 10 A x 220 Vca
Conexão elétrica 3 x ¾ “ rosca GAS
 
 
Figura 15 – Dimensões Chave de Desalinhamento 
 
 
Referência: Chave FL-412, ELMEC 
 
 
 
 35
7.3 CHAVE DE VELOCIDADE 
 
Tipo de sensor: Indutivo
Saída: NF
Alimentação: 90~240VCA
Distância de detecção: 5 mm
Montagem: Faceado
Corrente de saída: 300 mA
Consumo: 13 mA (Max.)
Objeto padrão: 18x18x1 mm - Aço
Freqüência máx.: 200 Hz
Temp. de operação: 25ºC ~ 55ºC
Encapsulamento: Metálico
Grau de proteção: IP 66
 
 
Figura 16 – Dimensões Sensor de Velocidade 
Referência: Sensor indutivo I18-5-ACB, ELMEC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 36
7.4 CHAVE-SONDA 
 
Rosca: 316L
Flange: 316L
Vedação: Klingersil C-4400
Haste oscilante: 316L, 318 S13 (1.4462) 
Caixa: Plástico PBT (poliéster), 
Anel de vedação entre caixa e tampa: silicone (caixa de alumínio/plástico)
Terminal de aterramento: 316L
Pesos com caixa de plástico: 1150 g (40 oz)
Temperatura ambiente na caixa: -40 / +80 °C (-40 / +176 °F) 
Tensão de alimentação: 20/253 V AC, 50/60 Hz, 20/253 V DC
Demanda própria de corrente 3 mA (através do circuito de carga)
Corrente de carga mínima 10 mA
Corrente de carga máxima 400 mA
Classe de proteção IP 66/IP 67
 
 
 
Figura 17 – Dimensões Sensor de Entupimento 
 
Referência: Sensor de nível-limite com haste oscilante, VEGAVIB 61, VEGA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 37
7.5 SIRENE 
 
Consumo máximo 15 W
Potência de áudio: pulsos de 60 Wpp
Pressão acústica a 5m: 110 ± 5 dB
Tensão aplicada: 1 kV - 1 minuto
Temperatura ambiente: -10° a + 60°C
Grau de proteção: IP65
Peso: 3,5kg
Tolerância de alimentação: + 10 - 15%
Tensão de Alimentação 220 Vcc/ca
 
 
Figura 18 – Dimensões Sirene 
 
Referência: Sirene Eletrônica 105SM, EATON 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 38
7.6 COMANDO LOCAL 
 
Tensão nominal de isolação: 400 V
Grau de poluição: Classe 3 conforme DIN VDE 0110 
Corrente térmica convencional: 10 A
Correntes nominais: 10 A
Tensões nominais: 110V
Confiabilidade de contato: 5 V/1 mA
Proteção contra curto-circuito: Fusíveis DIAZED, classe gL/gG, 10 A
Vida útil mecânica: 10 x 10^6 manobras
Vida útil elétrica: 10 x 10^6 manobras
Grau de proteção: IP 66
 
 
Botão Comando 
(22mm) 
Função Cor Contato Peso Referência 
Siemens 
Simples Desliga Vermelho 1 NF 0,04 3SB3203-0AA21
Simples Liga Verde 1 NA 0,04 3SB3202-0AA41
Cogumelo 
 
Emergência Vermelho
 
1 NF
 
0,036
 
3SB3203-1CA21
 
Comutador 3 
posições 
Chave seletora Preto 1 NA e 
1 NA 
0,043 3SB3210-2DA11
 
 
 
Figura 19 – Dimensões Botões de Comando Local 
 
 
 
 
 
 39
 
7.7 MOTOR ELÉTRICO 
 
Grau de proteção: IP55
Vedação nos mancais: V’Ring
Carcaças: Ferro fundido
Dreno: Automático
Potências: 1 a 500cv (carcaças 63 a 355M/L) 
Isolamento: classe “F” (carcaças 160M a 355M/L) 
Fator de serviço: 1.15
Rolamento dianteiro: Rolos
Rolamento: Esferas
Categoria: H
Tensões: 440V
Cor: Verde Ral 6002
 
 
 
Figura 20 – Dimensões Motor Elétrico 30HP 
 
Referência: Motor Trifásico Alto rendimento Plus 30HP, carcaça 180M, WEG. 
 
 
 
 
 
 40
7.8 DISJUNTOR 
 
Tipo: Caixa moldada
Disparo: Magnético
Nº de pólos: 3
Tensão: 480V
Corrente nominal: 50A 
Capac. Interrupção Assimétrica: 20KA
Capac. Interrupção Simétrica: 18KA
Peso: 2Kg
Regulagem: 380A 
 
 
 
Figura 21 – Dimensões Disjuntor 
 
Referência: Disjuntor para proteção de motores, MCP3050, Westinghouse. 
 
 
 
 
 
 
 
 41
7.9 CONTATOR 
 
Vida útil mecânica: 10 Milhões de manobras
Tensão nominal de isolamento: 690V
Consumo da bobina na li gação: 166 VA
Consumo da bobina em operação: 12,6 VA
Tempo de manobra de fechamento: 10 a 24 ms
Tempo de manobra de abertura: 7 a 10 ms
Corrente nominal: 50A
Tensão bobina: 110V
 
 
 
Figura 22 – Dimensões Contator 
 
Referência: Contator para manobra de motores, 3RT10361AG10 SIRIUS, Siemens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 42
7.10 RELÉ 
 
Tensão nominal: 440V
Corrente nominal máxima: 45A
Faixa de ajuste: 36 a 45 A
Fusíveis: 100A
Peso: 0,3 Kg
Contatos auxiliares: 1NA + 1NF
Classe de disparo: Classe 10
 
 
Figura 23 – Dimensões Relé 
 
 
Referência: Relé de sobrecargas, 3RU11364GB0 SIRIUS, Siemens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43
 
8 CONCLUSÃO 
O projeto descreveu todos os passos, alguns de forma conclusiva, para a 
realização de instalações elétricas e instrumentações em transportadores de correia. Foi 
abordado desde a subestação até as especificações dos materiais utilizados para a 
instalação, incluindo os desenhos técnicos. Todo o projeto foi feito atendendo as 
normas que regem esse tipo de instalação. 
 
 
 44
 APÊNDICE A – LISTA DE DESENHOS 
 
RB0001 – Folha de Fluxo 
RB0002 – Diagrama P&I TC01A 
RB0003 – Unifilar Subestação 
RB0004 – Unifilar CCM-01 
RB0005 – Diagrama Funcional TC01A 
RB0006 – Diagrama de Interconexão TC01A 
RB0007 – Diagrama de Interconexão TC01A 
RB0008 – Diagrama de Cabos TC01A 
RB0009 – Instrumentação TC01A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
[1] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Transportadores 
contínuos – Transportadores de correia – Requisito de segurança para 
projeto: NBR 13862. Rio de Janeiro, 1997. 
[2] THE INSTRUMENTATION, SYSTEMS, AND AUTOMATION SOCIETY. 
Instrumentation Symbols and Identification: ANIS / ISA – S5.1. North 
Carolina, 1984(R 1992). 
[3] ASSBU, Gabriel Luiz Zouain. Informações adicionais em Projetos de 
Instalações Elétricas. 2006/2007. 
[4] PIRELLI. Tabela para Critérios Técnicos de Dimensionamento de Condutores 
Elétricos (NBR 5410). 
[5] WEG INDÚSTRIAS S.A. Motores Elétricos. Jaraguá do Sul. 
[6] IPCEA – Insulated Power Cable Engineers Association. 1974 
[7] MAMEDE, João. Instalações Elétricas Industriais. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 
2001. 
[8] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Instalação Elétrica 
de Baixa Tensão: NBR 5410. Rio de Janeiro, 2004. 
[9] NEC – National Electric Code. 2005. 
[10] CORREIAS MERCÚRIO. Manual técnico de correias transportadoras e 
elevadoras. 2ª ed. Jundiaí, 1985.

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