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RACHADURAS EM PAREDES
Os defeitos mais comuns nas alvenarias são as fissuras e rachaduras. 
As fissuras nas paredes podem ter as seguintes origens:
Erro de dimensionamento da fase de projeto, seja de cálculo das cargas, seja no cálculo das estrutura; seja nas fundações; seja na estrutura em si.
Má utilização do prédio, tal como, excesso de sobrecarga ou distribuição errada dessa sobrecarga.
Movimentação da estrutura por variação térmica, variação do teor de umidade, retração hidráulica.
Envelhecimento e fadiga natural dos materiais.
Acidentes imprevistos, tais como pancadas, incêndios, explosões. 
Má execução da alvenaria. 
É importante identificar se a fissura está presente no reboco ou se é só no revestimento.
Se a fissura está estabilizada, geralmente é viável um conserto imediato. Mas se ainda está em evolução é preciso esperar que estabilize, ou então primeiro corrigir a causa da fissura e ter certeza da estabilização.
 Se a parede está sendo esmada por compressão, as fissuras podem formar desenhos diversos. Se é só a argamassa de assentamento que não está resistindo ao peso, surgem fissuras horizontais, devido a expansão lateral da argamassa.
Se é só os tijolos que estão sendo esmagados, as fissuras serão verticais. As fissuras se distribuem em toda a altura da parede; se só aparecem na parte alta trata-se de defeito de fundação.
Em paredes de tijolos furados também podem acontecer a queda de uma das faces do tijolo, por esmagamento.
TRINCAS
Trincas que aparecem nos cantos inferiores dos peitoris das janelas são trincas devidas à diferença de tensão entre a parede que está abaixo da janela, e que por isso tem uma carga mínima, e a parede cheia lateral, que recebe carga bem mais elevada. Forma-se um plano de cisalhamento. A maneira de corrigir esse defeito é construir uma viga inteira, como mostra a figura ao lado.
 Nesse caso, a causa é a mesma, mas há uma flexão na alvenaria. A solução também é a mesma.
São causadas por vergas fracas. Deve-se fazer uma nova verga.
 O assentamento das alvenarias devido à secagem das argamassas das juntas também é causa frequente de trincas. Aparece quando se usa argamassa de assentamento com espessura excessiva. Pode acontecer também por conta da argamassa de assentamento fraca e o revestimento feito antes que a argamassa tenha secado. 
 No caso de paredes dentro de estruturas o abatimento pela secagem dá trincas desse tipo. Há também descolamentos na parte superior e as vezes nas laterais.
O remédio para trincas devidas a secagem das argamassas de assentamento é esperar algum tempo, até que haja estabilização, e então preencher as fissuras. 
FLEXÃO DE VIGAS
 
Ocorre quando as vigas que estão abaixo e acima da parede ficam com flechas excessivas, mas iguais.
Quando a viga inferior flexiona e a viga superior não.
Quando a viga superior flexiona mais que a inferior há esmagamento dos tijolos na parte mais alta. Ali aparecem fissuras e, se a lesão aumenta podem aparecer fissuras de esmagamento também na base.
As fissuras dos tipos indicados logo acima, bem como outras a seguir, geralmente apresentam repetidas em todas as paredes superpostas de um edifício. 
BALANÇO
Nos balanços aparecem essas rachaduras quando a viga flexiona demasiado.
Fissuras na horizontal devido a rotação de uma viga.
CORREÇÃO: Todos os casos acima é de difícil correção, porque a solução é reforçar a estrutura de concreto. 
LAJE
Paredes que sustentam lajes podem apresentar fissuras de origem térmica devido a diferença de dilatação. 
Quando a laje não pode correr por algum vínculo, então se levanta, e as fissuras indicam tração.
Se a laje pode correr a fissura apresentará ramais inclinados, que servem para mostrar o sentido da dilatação.
Esse tipo de fissura aparece caso haja uma forte aderência nas outras bordas da laje.
Todas essas fissuras ocorrem porque o coeficiente de dilatação térmica do concreto é duas vezes maior que o das alvenarias. 
CORREÇÃO: 	A solução lógica é isolar a laje com material elástico. 
A dilatação térmica também causa fissuras entre a platibanda e a laje de cobertura, entre as lajes e as paredes. São fissuras que raramente aparecem, mas que levam umidade para o interior da edificação. 
CORREÇÃO: colocar algerós metálico cobrindo a fresta ou algum outro tipo de impermeabilização.
É comum que as platibandas de alvenaria rompam no sentido vertical. Esse tipo de fissura acontece quando o pilar é mito exposto ao sol, mas os seguintes estão protegidos pela sombra do prédio ou por serem internos. Então o pilar insolado dilata e os seguintes não. 
Nos muros também apresentam trincas devido à dilatação térmica.
A umidade também pode causar trincas em alvenarias. Caso comum é quando a água sobe dos alicerces por capilaridade, os tijolos incham e o trecho úmido se dilata. CORREÇÃO: eliminar a causa da umidade, esperar a secagem dos tijolos e então corrigir as trincas.
Até o vento pode causar fissuras em muros sem amarração superior.
O calor localizado pode causar fissuras. É o caso das paredes encostadas em fornos, sem isolamento térmico. Os tijolos junto aos forno se dilatam, os outros não. Solução é o isolamento térmico. 
Fissuras podem aparecer devido ao enfraquecimento das paredes para dar passagem a canos de esgotos e outros. Há o excesso de cisalhamento. 
Se as fissuras chegam a cortas os tijolos, o certo é substituí-los. Mas se as fissuras atinge somente a argamassa de assentamento, o que é o caso mais comum, a solução é preencher o espaço com argamassa expansiva. 
PATOLOGIA MAIS COMUNS NAS PAREDES DE TIJOLOS
Excessiva espessura da argamassa de assentamento. Pode causar trincas generalizadas, com orientação geral horizontal.
Umidade, pode trazer trincas de direções que variam conforme as circunstancias.
Movimentos estruturais no concreto ou nas fundações
Os tijolos permanentemente úmidos se desagregam após algum tempo, porque a água vai afrouxando a ligação entre os grãos.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS NAS ALVENARIAS DE PEDRA
O problema mais comum nessas paredes é o aparecimento de umidade. 
Muros de arrimo muitas vezes caem devido à pressão da água retida. Por isso devem ser feitos drenos para o escoamento dessas águas.
PATOLOGIA DOS REBOCOS
Os defeitos mais comuns são as manchas, o bolor e os descolamentos, as fissuras. Defeitos de execução superfície irregular, falta de prumo, furos, saliências.
MANCHAS E BOLOR
O aparecimento de uma mancha no reboco pode ser originado pelo próprio material da argamassa, ou dos tijolos. SOLUÇÃO: eliminar a umidade que, dissolvendo os sais, os traz a superfície. Às vezes é mais econômico remover todo o reboco e substitui-lo por um novo, puro. 
FISSURAS
Podem ser causadas por defeitos nas paredes como rachaduras ou descolamentos.
Se uma parede racha, é natural que o reboco a ela aderente também rache. Se um reboco se separa da parede, fica sem apoio e flexiona. Como ele é um material não armado, quebra na zona tracionada.
SOLUÇÃO: Retirar uma pequena área em torno da fissura e verificar se atrás do mesmo a alvenaria não está rachada, ou com os tijolos soltos da argamassa de assentamento, ou ainda se a aderência do reboco é boa. Havendo rachaduras nos tijolos, esse defeito deve ser corrigido primeiro, havendo descolamento, determinar sua causa e elimina-la.

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