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ANALISE TEXTUAL

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Analise Textual
1ª AULA - Língua, Linguagem e Variação LINGUÍSTICA.
Em vários momentos de nossa vida pessoal, profissional e acadêmica nos deparamos com a necessidade de adequar a forma como falamos e escrevemos, visto que nos comunicamos de formas diferentes, de acordo com o meio em que estamos. 
Com o estudo da disciplina Análise Textual enxergamos a importância dos estudos linguísticos para nosso dia a dia, evitando que cometamos equívocos na hora de nos comunicarmos e entendermos as outras pessoas, melhorando nossa comunicação tanto nos momentos formais quanto nos mais informais.
INTRODUÇÃO
Nesta aula, vamos trabalhar os conceitos língua, linguagem e seus contextos de uso. Vamos identificar também os aspectos da comunicação formal e informal, já que, todos os dias, vivenciamos situações que são enquadradas na formalidade ou na informalidade.
Neste ponto, vamos analisar as atividades de linguagem e a necessidade de adquirirmos uma fala mais elaborada, muito útil na nossa vida acadêmica e profissional, que exigem tipos específicos de comportamento e de linguagem.
Objetivo desta Aula:
1) Avaliar os conceitos de língua, linguagem e contextos de uso;
2) Reconhecer as atividades de linguagem;
3) Identificar contexto formal e informal.
INTRODUÇÃO
Muitos momentos de nossas vidas envolvem situações em que estamos ora com pessoas desconhecidas, ora pessoas com quem temos pouca intimidade ou até pessoas muito íntimas, não é mesmo? 
A convivência com pessoas desconhecidas exige de nós postura diferente da que temos com familiares, concorda? Isso, consequentemente, gera uma forma de falar diferenciada. 
Enfim, as situações comunicativas são enquadradas na formalidade ou na informalidade. Então, a necessidade de adquirirmos uma linguagem mais elaborada, utilizando a norma culta, se dá porque às vezes precisamos usar uma linguagem mais formal.
Entretanto, isso não quer dizer que há perda dos aspectos informais da língua, ou seja, continuaremos sempre a falar com pessoas de nossa intimidade da mesma forma. Adquirir outros modos de falar, apenas “alarga nossa capacidade de comunicação”.
É algo mais ou menos assim...
O Português é a língua oficial de Brasil, Portugal, Moçambique, Angola e outros países. Porém, possui algumas variações, de acordo com a região em que é falado, formando o que chamamos de dialetos regionais ou geográficos.
A  língua também varia de acordo com o contexto de comunicação, já que não falamos sempre do mesmo modo. Sendo necessário, portanto, distinguir informalidade da linguagem vulgar ou popular.
A língua é um produto social e cultural constituído por signos linguísticos, é um código, e a linguagem é o veículo de expressão. 
As línguas, a dança, a música, as imagens, os gráficos, os gestos são, desse modo, diferentes formas de expressão ou linguagens. Uma vez que o texto é um produto social, existe uma relação intrínseca entre ele, a cultura, o momento histórico e a ideologia em que é formado.
Considerando que usamos a linguagem com finalidades comunicativas ― como informar, expressar ideias, opiniões ou simplesmente manter o contato com o interlocutor ―, existe uma relação entre a linguagem, suas funções e o contexto em que se realiza, formando o objetivo, o veículo, o público alvo e a situação social.
Vamos ver alguns exemplos?
Afinal, por que nos comunicamos?
O que nossa disciplina pretende é analisar, refletir sobre uma série de textos que servem à nossa comunicação em diferentes momentos de nossa vida. 
E por falar em comunicação, é interessante detalharmos os elementos que compõem seus processos.
Já parou para pensar que tudo para nós, seres humanos, tem de ter uma explicação? 
Isso chama a atenção para uma coisa que sempre fazemos e não nos damos conta: procuramos sempre dar um sentido aos fatos, interpretar situações, interpretar o mundo, a vida, enfim.
Os animais se comportam sempre da mesma forma em determinadas situações, não criam coisa alguma. Já os seres humanos, dotados de linguagem sempre podem criar uma comunicação diferente, pois dotados de linguagem. 
Quer um exemplo? 
Temos várias maneiras de nos cumprimentarmos, com várias falas e gestos diferentes, e sempre podendo criar mais uma. Portanto, a possibilidade de criação é infinita, conservando o mesmo significado, e isso só é possível por causa da capacidade humana a que chamamos linguagem.
ESCLARECENDO UM POUCO MAIS
Se você ainda estiver pensando no caso dos animais, refletindo se eles se comunicam de alguma maneira ― não como nós, mas se comunicam ―, vale reforçar que a grande questão é que não podemos afirmar que eles tenham linguagem, pois esta é exclusiva do ser humano. O que os animais têm são formas de comunicação.
Pesquisas científicas já catalogaram, em chimpanzés, cerca de 100 sinais diferentes para expressar medo, fome, alegria etc. Mas são formas pontuais, limitadas, específicas.
PARA REFLETIR
Se a linguagem é uma capacidade humana, por que todos nós não falamos a mesma língua? Por que uma criança de família chinesa, que nasce na França, fala francês e também chinês? Aqui chegamos a um ponto essencial: a língua é uma construção social e corresponde à cultura, história e sociedade de um determinado povo, de uma determinada nação. No caso dessa criança, ela fala as duas línguas porque tem contato com as duas culturas. Com a chinesa em casa e com a francesa nos demais meios sociais, principalmente na escola.
ESCLARECENDO UM POUCO MAIS
A capacidade que temos de atribuir significado a algo, de interpretar fatos, circunstâncias e fenômenos se concretiza na linguagem e na língua e é comunicada através da fala ou da escrita.
Leia com atenção a fábula “A Causa da Chuva”, de Millôr Fernandes. Observe como, mesmo tendo opiniões diferentes sobre a causa da chuva, os animais conseguem comunicar de forma adequada a sua própria experiência:
A CAUSA DA CHUVA
Não chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram inquietos. Uns diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas não chegavam a uma conclusão.
Língua padrão e variação
A variação padrão, ou norma culta, é a forma de se comunicar das pessoas que têm mais prestígio social, das que possuem um nível maior de escolaridade. 
Enfim, é a forma de comunicação das pessoas que são mais respeitadas na sociedade. Daí a maioria não querer ter a mesma forma de falar das pessoas que têm pouco prestígio social.
A língua nos possibilita organizar frases, textos, utilizando os elementos que conhecemos dessa língua. Porém, a norma social não permite que sejam feitas todas as combinações possíveis; ela impõe limites. Em outras palavras, tudo se pode, mas nem tudo se deve.
O professor Cláudio Moreno, no vídeo ao lado, tece algumas considerações sobre norma culta, prestígio e variação da língua.
Escrita versus Fala
Podemos nos comunicar de duas formas: através da fala e através da escrita. 
Vejamos agora uma adaptação da fala para o texto (clique nos destaques):
“(...) na minha opinião... o Presidencialismo já teve muitas chances de melhorar... eh... eh... mais de cem anos... cem anos já... né?  E... até hoje não melhorou... sempre... sempre... os presidentes nas suas campanhas ficam falando que vão fazer isso... vão fazer aquilo... aí sempre... chega sempre lá na hora...” (Projeto Discurso & Gramática ― UFRJ ― dados da língua falada)”
CARACTERÍSTICAS DA FALA
 
Na fala, se o ouvinte não entender alguma coisa, ele faz perguntas, pede para o outro falar novamente. Mesmo quem fala, se falar algo que não está adequado, pode repetir a mensagem, pode consertar. Por isso, embora às vezes possa parecer que o contexto da escrita, por exemplo, retrata o contexto da fala, não é verdade, porque cada um desses contextos tem suas particularidades.
CARACTERÍSTICAS DA ESCRITA 
Note que, até para escrever o discurso falado tentando ser fiel à fala, é problemático, pois é necessário marcar as pausas próprias dessa modalidade, evidenciando as repetições.
Na escrita, a realidade é diferente,lidamos com outro contexto: faz-se uma comunicação e a pessoa não está presente, daí a possibilidade de haver comunicação sem contar a distância
Essa possibilidade requer comportamentos diferentes da modalidade da fala, justamente porque a pessoa não está presente. Tudo deve ser comunicado da forma mais clara possível, pois o leitor não tem outros recursos para entender a mensagem...
Formalidade e informalidade
Esse tópico fará parte da aula 2, porém, vamos começar a esclarecer logo esta questão. 
Adaptar a linguagem para situações formais ou informais fazem parte de nossa realidade, embora muitas vezes não identifiquemos isso. 
Porém, o fato é que, tanto no contexto formal quanto no informal, sabemos, intuitivamente, nos comportar de forma adequada, usando uma linguagem apropriada a cada situação.
SÍNTESE DA AULA
Nesta aula vimos que as situações comunicativas são enquadradas na formalidade ou na informalidade e que precisamos adquirir a linguagem mais elaborada, chamada por muitos de norma culta, para empregarmos em situações que exijam um tipo mais formal de comportamento e de linguagem.
Entretanto, como estudamos isso não quer dizer que há perda dos aspectos informais da língua, que continuaram sendo usados para nos comunicarmos com as pessoas com as quais temos mais intimidade.

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