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TRABALHO FILOSOFIA 1 EM

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DAVID HUME:
Uma das principais inovações conceituais apresentadas por Hume foi a expansão da distinção de argumentos demonstrativos e prováveis, apresentada por Locke. De acordo com Hume haveriam três tipos de argumentos, as demonstrações, as provas e as probabilidades. Do ponto de vista empírico, as provas seriam o tipo mais relevante, pois referem-se àqueles argumentos provenientes da experiência, aos quais não se pode oferecer oposição ou apresentar dúvida, são auto-evidentes. Por esta posição, Hume defende que a razão por si mesma não seria capaz de fazer surgir ideias originais.
Quem foi David Hume?
David Hume foi filósofo, historiador, sociólogo e economista escocês do período do Iluminismo (século XVIII). É considerado um dos mais importantes filósofos iluministas ocidentais. É considerado um dos pais do empirismo.
 Entre 1724 e 1726, estudou Direito na Universidade de Edimburgo. Como não gostava do curso, aprofundou seus estudos em Filosofia, Economia e Literatura.
 Trabalhou na juventude na área de comércio. 
 Viveu na França entre 1734 e 1737, onde escreveu o Tratado da Natureza Humana.
Entre 1746 e 1749 foi secretário do General Saint-Clair, acompanhando-o em missões militares e diplomáticas.
 Em 1752 foi escolhido para o cargo de conservador da Biblioteca dos Advogados de Edimburgo. Foi secretário da embaixada inglesa, em Paris, entre os anos de 1763 e 1766. Foi subsecretário de Estado para a região norte, em Londres, entre os anos de 1766 e 1769.
O que David Hume pensava, e a sua relação com Emepírismo?
David Hume considera que todo o conhecimento tem origem na experiência, sendo os dados ou impressões sensíveis as suas unidades básicas. Hume defende que existem impressões e ideias que se distinguem quanto ao grau de força e vivacidade. Assim, as impressões são percepções vivas e mais fortes do que as ideias que são percepções fracas ou menos vivas.
Hume, como empirista, rejeita a existência das ideias inatas porque as ideias sucedem-se às impressões. “As impressões são as causas das nossas ideias e não as nossas ideias das nossas impressões”.
Todas as nossas ideias derivam de uma impressão sensível. A toda e qualquer ideia tem de corresponder uma impressão porque as ideias são imagens/cópias das impressões. Neste sentido, o critério de verdade das ideias consiste na sua correspondência a uma impressão. É falsa a ideia que não tenha qualquer impressão que lhe corresponda, disso são exemplo as ideias de “sereia” e “unicórnio”. Do que não há impressão sensível não há conhecimento (conhecimento de factos).

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