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Trabalho Filosofia (1)

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Faculdade Interal Diferenciada FACID Wyden
Curso de Psicologia
Matéria: Fundamentos Filosóficos e Epistemiológicos
Alunos: Mariana Portela; Matheus Bandeira; Lysley Sousa; 
Racionalismo de René Descartes
Teresina – PI, 25/03/2019
Introdução
René Descartes (em latim, Renatus Cartesius) viveu entre o fim do século XVI e meio do século XVII e foi considerado o pai da filosofia e da matemática moderna. Teve formação escolástica advinda de um colégio jesuíta e desde novo, com aproximadamente 10 anos de idade, considerava os conteúdos, confusos e nada práticos. Formou-se em direito, entretanto nunca exerceu a profissão. Se interessou pela matemática pois acreditava que dela poderia chegar a conclusões reais e concretas, considerando-a uma base para outras ciências.
Descartes queria separar a filosofia da ciência, já que não compreendia muita coisa que lhe foi ensinado durante sua passagem no colégio jesuíta. Criou então, mais tarde, o conceito de Racionalismo Cartesiano e deixou um legado de sete obras, em especial "Discurso sobre o método" (1637), "Meditações Metafísicas" (1641) e "Princípios de Filosofia" (1644), nesse último desenvolveu a ideia da Árvore Cartesiana, onde apresenta os pontos do conhecimento.
Racionalismo
René Descartes é o responsável pelo desenvolvimento do Racionalismo Cartesiano, segundo o qua o homem não pde alcançar a verdade pura através dos seus sentids: as verdades residem nas abstrações e em nossa consciência, na qual habitam as ideias inatas.
Muitas pessoas acreditavam que os métodos científicos eram falhos,incompletos, de forma que era impossível para o homem conhecer o mundo real e fazer ciência de maneira verdadeira. A issão de Descartes era justamente legitimar a ciência, demonstrando que o homem poderia conhecer o mundo real. Para encontrar uma certeza inquestionável, Descartes duvidou de tudo.
A duvida cartesiana é justificada por três argumentos:
Ilusão dos sentidos, ou sjea, não poderíamos confiar nos nossos sentidos os quais são enganados e limitados;
Não sabemos distiinguir o munod exterior daquilo que é produt da nossa mente argumento ods sonhos);
Há um gênio maligno que influencia o pensamento humano.
Há então um impasse: como Descartes poderia encontrar certezas irrefutáveis se, ao mesmo tempo, acreditava que deveria duvidar sistematicamente de tudo que se apressentasse para ele? Se, por um lado, Descartes acreditava que o ato de duvidar do pensamento: afinal, duvidar do pensamento é pensar.
Alegoria da Àrvore do Conhecimento ou Àrvore Cartesiana
Foi uma comparação feita por René Descartes, na filosofia e uma arvore, na obra “Princípios da Filosofia”.
Outras ciências: Medicina, Moral, Psicologia, outras áreas.
(Ramificações)
Física: Representa os sabores referentes ao mundo sensível que podem ser expressas através da matemática. Aplicação do conhecimento gerado pela raiz.
(Tronco) 
Metafisica: a base que sustenta todos os outros tipos de conhecimento e está atrelado a existência de Deus. Ou seja Deus era considerado o ser revelador e criador da verdade. 
(Raiz)	
Livro O Discurso do Método
O livro O Discurso do Método de Descartes é dividido em seis partes:
Primeira Parte: Descartes faz várias considerações acerca das ciências, enquanto começa a narrar o caminho que seguiu para chegar ao Método Cartesiano que é seu método de conduzir a razão.
Segudna Parte: Ele continua seu caminho e acaba encontrando as principais regras de seu método as quatro regras do método cartesiano) e explica quais são elas e suas finalidades.
Terceira Parte: Ele apresenta os fundamentos da moral cartesiana que é composta de quatro máximas.
Quarta Parte: Apresenta argumentos para provar a existência de Deus e da alma.
Quinta Parte: Apresenta questões físicas, a descrição de como funciona o coração e as diferenças entre a alma humana e a animal. 
Sexta Parte: Descartes encerra o livro falando o que o levou a escrever, as dificuldades que passou e fala o que se fazer para seguir o caminho dele ou superá-lo.
Quais seriam as quatro regras do método cartesiano:
Evidência: consiste em nunca aceitar uma coisa como verdadeira, a não ser que tenha plena certeza disso.
Análise: consiste em examinar as coisas por partes, para assim ser mais fácil resolvê-las.
Síntese: consiste em começar conhecnedo os objetos mais simples para gradativamente se chegar aos mais complexos.
Enumeração: fazer sempre revisões e enumerações para se ter certeza de que nõa esquecemos nada.
Quais seriam os fundamentos da moral cartesiana:
Primeira máxima: obedecer as leis e costumes do próprio país, conservano a religião e sempre orientado pelas opiniões mais sensatas.
Segunda máxima: sempre ser firme nas decisões tomadas, tanto nas duvidosas quanto nas mais seguras.
Terceira máxima: estar ciente de que antes de querer mudar o mundo, devemos mudar a nós mesmos, ou seja, fazer as coisas possíveis e não as que estão fora do nosso alcance.
Quarta máxima: em todas as críticas e opniões dos outros, aceitar as que julgarmos boas e que nos acrescentarão algo e ignorar as que julgarmos más.
Livro Meditações Metafísicas
A obra é composta de seis meditações ou partes, levando como base a ideia de dúvida metódica, ou dúvida cartesiana, que é basicamente duvidar de absolutamente tudo com o intuito de filtrar as verdades e as não verdades. Descartes chega a duvidar até mesmo da matemática em busca da verdade. As partes do livro são:
Parte 1: Descartes defende a ideia de que existe um gênio maligno que tem como objetivo principal confundir o ser. Isso o leva a questionar até mesmo os próprios sentidos e pensamentos, já que o gênio maligno, ou Deus enganador, pode facilmente manipulá-los.
Parte 2: Descartes duvida da própria existência e chega à conclusão de que é real, já que é consciente e consegue pensar a respeito de temas diversos. Lança. então, a máxima cartesiana: “Ego cogito, ergo sum” (que pode ser traduzida como “Penso, logo sou”).
Parte 3: Descartes se dedica a provar a existência de Deus seguindo três passos argumentativos:
a) o encontrar a ideia de perfeição. 
b) analisar a ideia de perfeição. 
c) análise da ideia de causalidade (causa e efeito). 
Parte 4: Descartes mostra que o homem, e não Deus, é o responsável pelos erros. Já que Deus é perfeito, é improvável que ele erre.
Parte 5: Descartes deixa de duvidar da matemática e da geometria.
Parte 6: Descartes deixa de duvidar das sensações e prova a existência dos corpos.

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