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Síntese Resoluções CONAMA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
CAMPUS CERRO LARGO
ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
DJAINA SIBIANI RIEGER
PADRÕES DE EMISSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS SEGUNDO O CONAMA
CERRO LARGO
2017
Qualidade do ar
 Padrões de poluentes atmosféricos
Verifica-se que á medida em que se aumentam as necessidades antrópicas e desenvolvem-se novas tecnologias e processos, consequentemente surgem debates sobre a qualidade do meio ambiente, seja a respeito da qualidade do ar, da água ou do solo, que causam impacto direto na saúde humana, na fauna e na flora, não só local, como também global.
Percebe-se que desde a descoberta do fogo o homem tem degradado a qualidade do ar, agravando este processo com o surgimento de inovações no mundo antrópico, com a criação dos motores a combustão, com a queima de combustíveis fósseis, com o crescente desenvolvimento de indústrias siderúrgicas e de produtos químicos, entre outras atividades (AMARAL et al.,2003). Contudo, esse desenvolvimento de novas tecnologias não tem sido paralelo a avaliação de seus potenciais poluidores, provavelmente devido a abundancia do ar da terra e da poluição causada ser invisível e inodora. 
Consequentemente, a poluição atmosférica emerge como um grave problema em centros urbanos industrializados, sendo um fator responsável pelo aumento de mortes em algumas cidades da Europa e Estados Unidos (AMARAL et al.,2003), despertando há algum tempo, a necessidade de politicas ambientais e órgãos que avaliem os impactos sobre o meio ambiental, bem como a toxicidade dos resíduos produzidos ou os prováveis danos à saúde.
Com o propósito de acompanhar esses parâmetros, o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) foi instituído no Brasil pela Lei 6.938/81 que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, sendo o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA (MMA, 2017), que entre outras atribuições, dispõe de padrões da qualidade do ar e de poluentes atmosféricos, através de resoluções como a Resolução CONAMA nº 008/1990, a Resolução CONAMA nº 264/1999, a Resolução CONAMA nº 316/2002 e a Resolução CONAMA nº 382/2006.
RESOLUÇÃO CONAMA nº 008, de 6 de dezembro de 1990
	A Resolução CONAMA nº 008/1990, dispõe sobre padrões de qualidade do ar, previstos no Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar (PRONAR), através do estabelecimento de limites máximos de emissão de poluentes no ar para processos de combustão externa de fontes fixas de poluição. Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nº 54, em 28 de dezembro de 1990 (Seção 1, página 25539). 
	De acordo com a Resolução nº 008, são estabelecidas concentrações máximas para partículas totais em suspensão (material particulado); fumaça (composta principalmente de dióxido de carbono – CO2); partículas inaláveis; dióxido de enxofre; monóxido de carbono (CO); ozônio e dióxido de nitrogênio. Em que, os limites estabelecidos nesta Resolução têm como base normas (ou recomendações) da Organização Mundial da Saúde, que levam em conta limites de concentração compatíveis com a saúde e o bem-estar humanos (PEREIRA JR., 2007).
	Além disso, considera que, entre toda a tipologia industrial, os processos de combustão externa constituem-se no maior grupo de fontes fixas de poluentes atmosféricos, justificando o fato de ser a primeira atividade a ter emissões regulamentadas em nível nacional.
	É estabelecido no Art. 1º, padrões de emissão de poluentes em nível nacional para processos de combustão externa em fontes novas fixas de poluição com potências nominais totais inferiores, iguais ou superiores a 70 megawatts. Enquanto no inciso 1º consta sobre os limites máximos de emissão dado pelo CONAMA nº 005/1989, que instituiu o PRONAR. Com isso, definem-se fontes novas de poluição aquelas pertencentes a empreendimentos, cujas LP venham a ser solicitadas aos órgãos licenciadores competentes apos a publicação desta Resolução, enquanto o processo de combustão externa em fontes fixas é entendido como a queima de substancias combustíveis, realizada nos seguintes equipamentos: caldeiras; geradores de vapor; centrais para a geração de energia elétrica; fornos, fornalhas, estufas e secadores para a geração e uso de energia térmica; incineradores e gaseificadores.
	A Resolução prevê que enquadram-se em áreas de classe I, áreas a serem atmosfericamente preservadas (Unidades de Conservação, com exceção das APA’s), determinando a proibição de qualquer atividade econômica que gere poluição do ar; e áreas a serem atmosfericamente conservadas (lazer, turismo, estancias climáticas, hidrominerais e hidrotermais). Sendo que, o limite de consumo de óleo combustível por fonte fixa, limita-se a 3.000 toneladas por ano, consequentemente consumos de óleo superiores ao estabelecido ou o uso de outros combustíveis estarão sujeitos uma avaliação do órgão estadual do meio ambiente, por ocasião do licenciamento ambiental.
	Na tabela 1, encontram-se os limites máximos de emissão de partículas totais e dióxido de enxofre (SO2), expressos em peso de poluentes por poder colorífico superior do combustível e densidade colorimétrica, consoante a classificação de usos pretendidos definidas pelo PRONAR, em que verifica-se que para novas fontes fixas com potencia nominal total superior a 70 MW, na classificação de áreas Classe I, não será permitida a instalação de novas fontes fixas com este porte.
Tabela 1. Limites máximos de emissão para partículas totais e dióxido de enxofre (SO2), expressos em peso de poluentes por poder colorífico superior do combustível e densidade colorimétrica, consoante a classificação de usos pretendidos definidas pelo PRONAR.
	Potência nominal total
	Área Classe
	Partículas totais
(g milhão cal-1)
	Densidade calorimétrica máxima*
	Dióxido de Enxofre (SO2) para óleo combustível e carvão mineral
(g milhão cal-1)
	
	
	Óleo Combustível
	Carvão Mineral
	
	
	Igual ou inferior a 70 MW
	I
	120
	20%
	2.000
	
	II e III
	350
	1.500
	20%
	5.000
	Superior a 70 MW
	II e III
	120
	800
	2%
	2.000
* Equivalente a Escala de Ringelmann no 1, exceto na operação de ramonagem e na partida do equipamento.
 Além disso, a resolução prevê que para outros combustíveis, exceto óleo combustível e carvão mineral, é de competência dos órgãos estaduais de meio ambiente o estabelecimento de limites máximos de emissão para partículas totais, dióxido de enxofre e, se for o caso, outros poluentes, quando do licenciamento ambiental do empreendimento. Igualmente, o órgão estadual do meio ambiente deve propor ao governo que regularize suas áreas Classe I e III, anteriormente prevista na Resolução CONAMA nº 005/1989 e Resolução CONAMA nº 003/1990.
Por fim, a verificação da emissão dos limites estabelecidos pela Resolução, frente ao fornecimento da Licença de Operação, compete ao órgão ambiental licenciador a empresa em licenciamento, desde que com acompanhamento do referido órgão ambiental licenciador.
RESOLUÇÃO CONAMA nº 316, de 29 de outubro de 2002.
A Resolução CONAMA nº 316 aborda sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos e foi Publicada no DOU nº 224, de 20 de novembro de 2002 (Seção 1, páginas 92-95).
	Nesta, considera-se que os sistemas de tratamento térmico de resíduos são fontes potenciais de risco ambiental e de emissão de poluentes perigosos, podendo constituir agressão à saúde e ao meio ambiente se não forem corretamente instalados, operados e mantidos, sendo que, entre estes poluentes destacam-se, pela sua periculosidade, os poluentes orgânicos persistentes, e que deve ser buscada a redução das emissões totais dos poluentes mencionados, com a finalidade de sua contínua minimização e, onde viável, sua eliminação definitiva.
	Dessa maneira, ocorre o estabelecimento dos limites máximos de emissão de poluentes a serem lançados na atmosfera, nas águas e no solo, por sistemas de tratamento térmico, contribuindo na implementação do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras,conforme previsto na Resolução CONAMA nº 237/1997.
Diante disso, para os fins desta Resolução, definem-se resíduos, qualquer tipo de material ou substância, que seja ineficaz ou não passíveis de aproveitamento econômico, possuindo origem de diferentes atividades. Além disso, são definidas como melhores técnicas disponíveis, todo estágio classificado como mais eficaz e avançado de desenvolvimento das diversas tecnologias de tratamento, beneficiamento e de disposição final de resíduos, bem como das suas atividades e métodos de operação, indicando a combinação prática destas técnicas que levem à produção de emissões em valores iguais ou inferiores aos fixados por esta Resolução. Bem como, tratamento térmico é aquele processo cuja operação seja realizada acima da temperatura mínima de oitocentos graus Celsius.
Em que, conforme a presente resolução deve-se haver primordialmente um estudo de análise de alternativas tecnológicas que comprove que a escolha da tecnologia a ser adotada, para que então, comprove-se que esta de acordo com o conceito de melhor técnica disponível. Dentre isso, os resíduos recebidos pelo sistema de tratamento térmico deverão ser documentados, através de um registro, do qual conste sua origem, quantidade e caracterização.
	O acondicionamento e armazenamento de qualquer resíduo, submetido a processo de tratamento térmico (que não deve ser em áreas residenciais), deve ser acompanhado de procedimentos que garantam sua estanqueidade, bem como, tais áreas de armazenamento devem ter procedimentos que atenuem ou eliminem a emissão de substâncias odoríferas.
	Todo sistema de tratamento térmico para resíduos industriais deverá atingir a taxa de eficiência de destruição e remoção (EDR) superior ou igual a noventa e nove inteiros e noventa e nove décimos por cento para o principal composto orgânico perigoso (PCOP) definido no teste de queima.
A Resolução prevê que resíduos de serviços de saúde, recebidos pelo sistema de tratamento térmico, deverão ser documentados por meio de registro dos dados da fonte geradora, contendo, no mínimo, informações relativas à data de recebimento, quantidade e classificação dos resíduos quanto ao grupo a que pertencem, em conformidade com a Resolução CONAMA nº 283144/2001. Em que os mesmos podem ser classificados em três diferentes grupos:
GRUPO A: resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente, devido à presença de agentes biológicos, devem ser destinados a sistemas especialmente licenciados para este fim, pelo órgão ambiental competente;
GRUPO B: resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente devido as suas características físicas, químicas e físico-químicas, devem ser submetidos às condições específicas de tratamento térmico para resíduos de origem industrial;
GRUPO D: resíduos comuns devem ser enquadrados nas condições específicas de tratamento térmico para resíduos sólidos urbanos.
A operação de atividades como, o sistema crematório deverá obedecer a definidos limites e parâmetros de monitoramento, assim como os resíduos de origem urbana, recebidos pelo sistema de tratamento térmico, que por sua vez deverão ter registro das informações relativas à área de origem e quantidade.
	Além disso, o tratamento de resíduos contaminados como agrotóxicos, quando exigível pela legislação específica, deve atender às disposições da presente Resolução, obedecendo aos mesmos parâmetros e critérios adotados para os resíduos industriais. 
	Para as unidades de tratamento térmico de resíduos, o licenciamento deve ser tecnicamente fundamentado com base em estudos como projetos básicos e de Detalhamento; Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) ou outro estudo, definido pelo órgão ambiental competente; Análise de Risco, entre outros, sendo que o período de testes para verificação de conformidade dos limites máximos de emissão e os demais condicionantes da Licença de Operação, ficam a critério do órgão ambiental competente, assim como a licença que deve ser efetuada para o encerramento destas atividades, que por sua vez é emitida através do Plano de Desativação do sistema.
	É exigi	do que qualquer sistema de tratamento térmico deve possuir unidades de recepção, armazenamento, alimentação, tratamento das emissões de gases e partículas, tratamento de efluentes líquidos, tratamento das cinzas e escórias, sendo que todo sistema de tratamento térmico de resíduos deverá possuir um responsável técnico para o seu funcionamento, que por sua vez terá determinadas atribuições.
Em virtude do mencionado, todo sistema de tratamento térmico de resíduos deve dispor de um plano de inspeção e manutenção do sistema, bem como dispor de um sistema de auto monitoramento, capaz de manter o registro dos efluentes discriminados nas condicionantes do processo de licenciamento.
A resolução prevê que a realização de teste de queima é obrigatória por ocasião do licenciamento, renovação de licença, além de toda e qualquer modificação das condições operacionais. Com isso, estabelece que as coletas de amostras devem ser realizadas em triplicatas, atendendo a determinadas condições prévias, em que o teste deve compreender o conjunto de medições realizadas na unidade operando com a alimentação de resíduos, para avaliar a compatibilidade das condições operacionais do sistema de tratamento térmico, visando o atendimento aos limites de emissões definidos na presente Resolução e com as exigências técnicas impostas pelo órgão ambiental competente.
De acordo com a tabela 2, têm-se os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para sistemas de tratamento térmico.
Tabela 2. Limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para sistemas de tratamento térmico.
	
	Substâncias inorgânicas na forma particulada*
	Material particulado (MP) total
	Classe I
	0,28 mg (Nm3)-1
	60 mg (Nm3)-1
	Classe II
	1,04 mg (Nm3)-1
	
	Classe III
	7,00 mg (Nm3)-1
	
*Substâncias inorgânicas na forma particulada, agrupadas em conjutos previamente definidos na Resolução.
Para os gases, são estabelecidos outros diferentes limites relativos a óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono, compostos clorados inorgânicos e compostos fluorados inorgânicos, enquanto para os fatores de equivalência de toxicidade (FTEQ) são constantes, presentes na tabela 3.
Tabela 3. Fatores de Equivalência de Toxicidade -FTEQ ou fatores tóxicos equivalentes para dioxinas e furanos.
	DIOXINAS
	FTEQ
	mono-, di-, e tri-CDDs (mono-, di- e tri-cloro-dibenzo-p-dioxinas)
	0
	2,3,7,8 - TCDD (tetracloro-dibenzo-p-dioxina)
	1
	outros TCDDs (tetracloros-dibenzo-p-dioxinas)
	0
	1,2,3,7,8 - PeCDD (pentacloro-dibenzo-p-dioxina)
	0,5
	outros PeCDDs (pentacloros-dibenzo-p-dioxinas)
	0
	1,2,3,4,7,8 - HxCDD (hexacloro-dibenzo-p-dioxina)
	0,1
	1,2,3,6,7,8 - HxCDD (hexacloro-dibenzo-p-dioxina)
	0,1
	1,2,3,7,8,9 - HxCDD (hexacloro-dibenzo-p-dioxina)
	0,1
	mono-, di-, e tri-CDDs (mono-, di- e tri-cloro-dibenzo-p-dioxinas)
	0
	2,3,7,8 - TCDD (tetracloro-dibenzo-p-dioxina)
	1
	outros HxCDDs (hexacloros-dibenzo-p-dioxinas)
	0
	1,2,3,4,6,7,8 - HpCDD (heptacloro-dibenzo-p-dioxina)
	0,01
	outros HpCDDs (heptacloros-dibenzo-p-dioxinas)
	0
	OCDD (octacloro-dibenzo-p-dioxina)
	0,001
	FURANOS
	FTEQ
	Mono-, di-, tri-CDFs (mono-, di- e tri-cloros-dibenzofuranos)
	0
	2,3,7,8 - TCDF (tetracloro-dibenzofurano)
	0,1
	outros TCDFs (tetracloros-dibenzofuranos)
	0
	1,2,3,7,8 - PeCDF (pentacloro-dibenzofurano)
	0,05
	2,3,4,7,8 - PeCDF (pentacloro-dibenzofurano)
	0,5
	outros PeCDDs (pentacloros-dibenzofuranos)
	0
	1,2,3,4,7,8 - HxCDF (hexacloro-dibenzofurano)
	0,1
	1,2,3,6,7,8 - HxCDF (hexacloro-dibenzofurano)
	0,1
	1,2,3,7,8,9 - HxCDF (hexacloro-dibenzofurano)
	0,1
	2,3,4,6,7,8 - HxCDF (hexacloro-dibenzofurano)
	0,1
	outros HxCDFs (hexacloros-dibenzofuranos)
	0
	1,2,3,4,6,7,8 - HpCDF (heptacloro-dibenzofurano)
	0,01
	1,2,3,4,7,8,9 - HpCDF (heptacloro-dibenzofurano)
	0,01
	outros HpCDFs(heptacloros-dibenzofuranos)
	0
	OCDF (octacloro-dibenzofurano)
	0,001
O lançamento de efluentes líquidos em corpos d´água deve atender os limites de emissão e aos padrões de qualidade estabelecidos pela legislação, obedecendo, também, os critérios constantes da Resolução CONAMA nº 20/1986, assim como atender as exigências estabelecidas no licenciamento ambiental.
No anexo II da Resolução 316/2002 tem-se as especificações do plano de teste de queima, detalhando os dados, os cálculos e os procedimentos relacionados com as operações de incineração propostas para o resíduo ou material a ser submetido a tratamento térmico que devem ser contemplados. Enquanto no anexo III dispõem-se sobre o plano de contingência, especificando os tópicos os quais o mesmo deverá contemplar, visto que este tipo de plano será implementado sempre que houver a ocorrência de fogo, explosão ou liberação de emissões perigosas, que possam causar impacto à saúde e/ou o meio ambiente. Por fim, os anexos IV e V abordam a respeito dos planos de emergência e desativação, respectivamente.
RESOLUÇÃO CONAMA nº 264, de 26 de agosto de 1999.
Frente a necessidade de serem definidos procedimentos, critérios e aspectos técnicos específicos a respeito do licenciamento de fornos rotativos de produção de clínquer para atividades de co-processamento de resíduos, em 20 de março de 2000 foi publicada no DOU a Resolução CONANA nº 264 (Seção 1, páginas 80-83). 
	O co-processamento de resíduos deverá atender as exigências da presente Resolução, sendo eventualmente complementada pelos Órgãos Ambientais competentes, fazendo com que atenda as peculiaridades regionais e locais. Além disso, a solicitação para este tipo de atividade em fabricas de cimento já instaladas somente serão analisadas se essas estiverem devidamente licenciadas e ambientalmente regularizadas, em que a quantidade de resíduo gerado e/ou estocado, deverá ser sufi ciente para justificar sua utilização como substituto parcial de matéria prima e/ou de combustível, no sistema forno de produção de clínquer, após a realização e aprovação do Teste de Queima.
	O segundo capítulo da presente resolução diz respeito aos procedimentos, em que aborda os Critérios Básicos para a Utilização de Resíduos. Neste fragmento, determina que os resíduos passíveis de serem utilizados como substituto de matéria prima e ou de combustível, são aqueles que atendem às exigências técnicas e aos parâmetros impostos na presente Resolução, comprovados a partir dos resultados práticos do plano do Teste de Queima proposto. Em outra seção, a Resolução aborda as exigências voltadas ao licenciamento ambiental, que por sua vez, deve ser fundamentado com base em estudos (estudo de viabilidade de queima – evq,plano de teste em branco, relatório de teste branco, plano de teste de queima – ptq, entre outros), em que determina que as Licenças Prévia, de Instalação e de Operação para o co-processamento de resíduos em fornos de produção de clínquer serão requeridas previamente aos Órgãos Ambientais competentes, obedecendo os critérios e procedimentos determinados pela legislação vigente. Para as fontes novas, poderão ser emitidas Licenças Prévias, de Instalação e Licença de Operação que englobem conjuntamente as atividades de produção de cimento e o co-processamento de resíduos nos fornos de produção de clínquer, enquanto para as fontes já existentes e já licenciadas para a produção de cimento, o licenciamento ambiental específico para o co-processamento somente será concedido quando a unidade em que se localiza o forno de clínquer tiver executado todas as medidas de controle previstas na sua Licença de Operação.
	De acordo com a Resolução vigente, o Estudo de Viabilidade de Queima – EVQ devera estar estruturado de forma a expor os dados referentes à fábrica de cimento (nome, endereço, situação com relação ao licenciamento ambiental), objetivos da utilização do(s) resíduo(s) e trazer os dados do(s) resíduo(s), como por exemplo: descrição sucinta do processo gerador do resíduo e caracterização quali-quantitativa dos resíduos. Além disso, na Seção IV dispõe-se sobre o Teste em Branco, que deverá contemplar os requisitos mínimos para execução do teste, visto que será analisado pelo Órgão ambiental após a aprovação do Estudo de Viabilidade de Queima - EVQ,com o proposito de avaliar o desempenho ambiental da fábrica de cimento sem o co-processamento de resíduos. Consequentemente, com a aprovação do Teste em Branco, têm-se que a instalação atende às exigências do Órgão Ambiental, portanto estará apta a apresentar um Plano de Teste de Queima - PTQ não estando a empresa autorizada a queimar resíduos e nem mesmo a submeterse a Testes de Queima, por outro lado, caso a instalação não atenda às exigências previstas no Teste em Branco, ficará proibida a queima de qualquer resíduo.
	A Resolução aborda as informações que deverão estar presentes no Plano do Teste de Queima – PTQ como descrição dos equipamentos do sistema forno, o objetivo do teste, condições operacionais propostas para o Teste de Queima,entre outras descrições. Assim sendo, após a aprovação do PTQ o interessado fixará a data para o Teste de Queima, juntamente com o Órgão Ambiental, que por sua vez, acompanha as operações do teste, bem como o controle e inspeção para a liberação dos lotes de resíduos e o transporte destes lotes.
	A presente Resolução dispõe que o Teste de Queima, durante sua instalação deverá operar nas mesmas condições operacionais verificadas durante o Teste em Branco, bem como, deverão ser amostrados no efluente gasoso, os mesmos poluentes avaliados no Teste em Branco, além dos Principais Compostos Orgânicos Perigosos-PCOPs, atendendo as condições prévias especificadas por lei para o Teste de Chama. De acordo com a Resolução, existem critérios para Seleção dos Principais Compostos Orgânicos Perigosos – PCOPs, que serão baseados no grau de dificuldade de destruição de constituintes orgânicos do resíduo, sua toxicidade e concentração no resíduo, em que a eficiência de Destruição e Remoção-EDR dos PCOPs, deverá ser de no mínimo, noventa e nove, noventa e nove por cento.
	A respeito dos limites de emissão, é especificado que o co-processamento de resíduos em fornos de clínquer deverá observar os limites máximos de emissão atmosférica, fixados na Tabela 4, respeitando as emissões máximas dos fornos de clínquer destinados ao co-processamento impostas. Além disso, o limite de 100 ppmv poderá ser exercido desde que os valores medidos de THC não excedam a 20 ppmv, em termos de média horária e que não seja ultrapassado o limite superior de CO de 500 ppmv, corrigido a sete por cento de O2 (base seca), em qualquer instante, e finalmente o limite de CO para o intertravamento da alimentação de resíduo, será determinado a partir dos Testes de Queima estabelecidos com base nas médias horárias e corrigidas continuamente a sete por cento de O2 (gás base seca).
	Enquanto os limites de emissão para os parâmetros SOx e NOx deverão ser fixados pelos Órgãos Ambientais competentes considerando as peculiaridades regionais, assim como os limites de emissão dos poluentes poderão ser mais restritivos, de acordo com determinados fatores.
Tabela 5. Limites Máximos de Emissão de Poluentes.
	Poluente
	Limites máximos de emissão
	HCL
	1,8 kg/h ou 99% de redução
	HF
	5 mg/Nm3 corrigido a 7% de O2 (base seca)
	CO*
	100 ppmv corrigido a 7% de O2 (base seca)
	MP
	70 mg/Nm3 farinha seca corrigido a 11% de O2 (base seca)
	THC (expresso como propano)
	20 ppmv corrigido a 7% de O2 (base seca)
	Mercúrio (Hg)
	0,05 mg/Nm3 corrigido a 7% de O2 (base seca)
	Chumbo (Pb)
	0,35 mg/Nm3 corrigido a 7% de O2 (base seca)
	Cádmio (Cd)
	0,10 mg/Nm3 corrigido a 7% de O2 (base seca)
	Tálio (TI)
	0,10 mg/Nm3 corrigido a 7% de O2 (base seca)
	(As+Be+Co+Ni+Se+Te)
	1,4 mg/Nm3 corrigido a 7% de O2 (base seca)
	(As+Be+Co+Cr+Cu+Mn+Ni+Pb+Sb
+Se+Sn+Te+Zn)
	7,0 mg/Nm3 corrigido a 7% de O2 (base seca)
* As concentrações de CO na chaminé não poderão excedera 100 ppmv em termo de
média horária.
Os relatórios de auto-monitoramentos serão encaminhados ao Órgão Ambiental competente de acordo com a frequência solicitada, enquanto parâmetros como: pressão interna, temperatura dos gases do sistema forno e na entrada do precipitador eletrostático, deverão ser monitorados de forma continua, diferentemente de parametros como: SOx, PCOPs, HCl/Cl2, HF, elementos e substâncias inorgânicas listados nos artigos 28, 29 e 30 desta Resolução, que deverão ser monitorados de forma não contínua.
A respeito do Procedimento para Controle de Recebimento de Resíduos, a presente Resolução prevê que os resíduos deverão ser previamente analisados para determinação de suas propriedades físico-químicas e registrados contendo as informações previstas na seção VII.
Os resíduos deverão ser armazenados de acordo com os métodos legais vigentes, bem como o transporte de resíduos ou de mistura de resíduos para as unidades de coprocessamento.
RESOLUÇÃO CONAMA nº 382, de 26 de dezembro de 2006.
A resolução CONAMA nº 382/2006 estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas, fixados de acordo com o poluente e por tipologia de fonte conforme estabelecido nos anexos desta Resolução, encontrando-se publicada no DOU nº 1, de 2 de janeiro de 2007 (Seção 1, página 131-137). Considera a Resolução CONANA nº 5, referente ao Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar – PRONAR e os altos níveis de poluição atmosférica já alcançados, principalmente nas regiões metropolitanas, bem como seus reflexos negativos sobre a saúde, o meio ambiente e a economia. Com isso, considera a necessidade de se estabelecer base de referencia nacional sobre limites de emissão de poluentes atmosféricos, devido a crescente industrialização de varias regiões do país.
	A fim de atender os limites de emissões de poluentes atmosféricos e assim, minimizar os impactos sobre a qualidade do ar, considera de acordo com o PRONAR (Resolução CONAMA nº 382 de 2006), a possibilidade de diferenciação dos limites de emissão, em função do porte, localização e especificidades das fontes de emissão, bem como das características, carga e efeitos dos poluentes liberados. Além disso, são adotadas diferentes definições referente a fontes de emissão, referente aos poluentes que não possuem característica química definida, referentes às unidades e forma obrigatória de expressão de resultados, como também adota-se a recomendação de se evitar a expressão “Metais Pesados” por não possuir uma definição cientifica, devendo ser citados os metais de interesse especifico.
	É definido na presente Resolução que a verificação do atendimento aos limites de emissão devera ser efetuada conforme métodos de amostragem e analise especificados em normas técnicas cientificamente reconhecidas e aceitas pelo órgão ambiental licenciador, em que no caso de material particulado, devera ser adotado o método de medição de emissão de partículas em fonte pontual, conforme norma NBR 12019 ou NBR 12827, ou outro método equivalente desde que aceito pelo órgão, enquanto para a determinação analítica dos demais poluentes, poderão ser utilizados métodos automáticos de amostragem e analise, desde que previamente aprovados pelo órgão ambiental licenciador.
	Prevê-se a respeito do monitoramento das emissões, a possibilidade de ser realizado por métodos descontínuos ou contínuos, em conformidade com o órgão ambiental e atendendo necessariamente a critérios pré-definidos nesta Resolução, enquadrando-se nas condições de operação especificadas para cada fonte individualmente nos anexos I.	
	De acordo com a Resolução, mediante decisão fundamentada, o órgão ambiental licenciador poderá determinar limites de emissão mais restritivos que os estabelecidos em áreas onde o gerenciamento da qualidade do ar assim o exigir, ou ainda, menos restritivos, nas modificações passiveis de licenciamento em fontes já instaladas e regularizadas, que apresentem comprovados ganhos ambientais. 
	Além disso, é competência do órgão licenciador estabelecer metas obrigatórias para os limites de emissão considerando o impacto das fontes existentes nas condições locais, mediante documento especifico.
	No anexo I, dispõe-se a respeito limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geração de calor a partir da combustão externa de óleo combustível, expondo os limites máximos de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geração de calor a partir da combustão externa de óleo combustível.
Tabela 6. Limites máximos de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geração de calor a partir da combustão externa de óleo combustível.
	Potência térmica nominal (MW)
	MP*
	NOx *
(como NO2)
	SOx *
(como SO2)
	Menor que 10
	300
	1600
	2700
	Entre 10 e 70
	250
	1000
	2700
	Maior que 70
	100
	1000
	1800
* Os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e 3% de excesso de oxigênio.
Nesta Resolução, considera-se que para sistemas com potencia de ate 10 MW, poderá o órgão ambiental licenciador aceitar a avaliação periódica apenas de monóxido de carbono, sendo que neste caso, o limite máximo de emissão deste poluente será de 80 mg/Nm3. Além disso, prevê que para as fontes de emissão de poluentes gerados em processos de geração de calor, situadas além do mar territorial brasileiro, cujas emissões não atingem significativamente as comunidades, deverá ser realizado somente o controle de eficiência de queima de combustível, obedecido o limite de emissão de 80 mg/Nm3 de monóxido de carbono - CO, independente da potencia ou do combustível utilizado.
Para limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geração de calor a partir da combustão externa de gás natural, ficam definidos os seguintes valores:
Tabela 7. Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geração de calor a partir da combustão externa de gás natural.
	Potência térmica nominal (MW)
	Nox* (Como NO2)
	Menor que 70
	320
	Maior ou igual a 70
	200
*Os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm, em base seca e 3% de excesso de oxigênio.
A presente resolução prevê que a avaliação periódica do atendimento aos limites estabelecidos poderá ser verificado em condições típicas de operação, ficando a critério do órgão ambiental licenciador, sendo que na ocorrência de duas ou mais fontes cujo lançamento final seja efetuado em duto ou chaminé comum, é estipulado que as medições devem ser feitas individualmente, entretanto em situações em que não ocorre a possibilidade de realizar a medição individualmente, elas poderão ser efetuadas no duto ou chaminé comum, em que os limites de emissão devem ser ponderados individualmente com as respectivas potencias térmicas nominais das fontes em questão para o calculo do novo limite de emissão resultante.
Na tabela 8, constam os seguintes limites estabelecidos para emissão de poluentes atmosféricos provenientes de processos de geração de calor, a partir da combustão externa de bagaço de cana-de-açúcar.
Tabela 8. Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geração de calor, a partir da combustão externa de bagaço de cana-de-açúcar.
	Potência Térmica Nominal (MW)
	MO*
	NOx* (como NO2)
	Menor que 10
	280
	N.A.
	Entre 10 e 75
	230
	N.A.
	Maior que 75
	200
	350
*os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e 8% de excesso de oxigênio. N.A. - Não aplicável.
Para situações em que o sistema possui potência de até 10 MW, é permitido que o órgão ambiental licenciador aceite o monitoramento periódico apenas de monóxido de carbono, sendo que, neste caso, o limite máximo de emissão para este poluente será o estabelecido na seguinte tabela.
Tabela 9. Limite máximo de monóxido de carbono para sistemas com potência de até 10 MW.
	Potencia térmica nominal (MW)
	CO*
	Ate 0,05
	6500Entre > 0,05 e = 0,15
	3250
	Entre > 0,15 e = 1,0
	1700
	Entre > 1,0 e = 10
	1300
*os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e corrigidos a 8% de oxigênio.
A respeito dos limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geração de calor a partir da combustão externa de derivados da madeira, a resolução prevê:
Tabela 10. Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de geração de calor a partir da combustão de derivados da madeira.
	Potência Térmica Nominal (MW)
	MO*
	NOx* (como NO2)
	Menor que 10
	730
	N.A.
	Entre 10 e 30
	520
	650
	Entre 30 e 70
	260
	650
	Maior que 70
	130
	650
*os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e corrigidos a 8% de oxigênio. N.A. - Não aplicável.
Como visto anteriormente, para os casos em que a potência do sistema é de até 10 MW, ficará a critério do órgão ambiental licenciador aceitar o monitoramento periódico de monóxido de carbono, que neste caso, possui limites máximos de emissão para este poluente estabelecidos na tabela 9.
Os limites de emissão para poluentes atmosféricos gerados por turbinas destinadas a geração de energia elétrica, movidas a gás natural ou combustíveis líquidos, em ciclo simples ou ciclo combinado, sem queima suplementar, com potência elétrica acima de 100 MW, os limites estabelecidos nesta resolução são requeridos para cada turbina individualmente, independentemente de sua capacidade de geração.
Tabela 11. Limites de emissão para poluentes atmosféricos gerados por turbinas destinadas a geração de energia elétrica, movidas a gás natural ou combustíveis líquidos, em ciclo simples ou ciclo combinado, sem queima suplementar, com potência elétrica acima de 100 MW.
	Turbina por tipo de combustível
	NOx* (como NO2)
	CO*
	SOx* (como SO2)
	MP*
	Gás natural
	50
	65
	N.A.
	N.A
	Combustível líquido
	135
	N.A.
	200
	50
* os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e 15% de excesso de oxigênio. N.A. - Não aplicável.
	Visto que, os limites estabelecidos para turbinas movidas a combustível líquido também se aplicam a turbinas movidas a gás natural, quando estas utilizarem combustível líquido em situações emergenciais ou em caso de desabastecimento.
	A presente resolução prevê limites de emissão para poluentes atmosféricos gerados em processos de refinarias de petróleo como fornos e caldeiras queimando gás de refinaria; unidades de craqueamento catalítico; unidades de recuperação de enxofre; conversores de amônia a nitrogênio.
Tabela 12. Limites de emissão para poluentes atmosféricos gerados em processos de refinarias de petróleo para fornos e caldeiras queimando gás de refinaria.
	Potência térmicas nominal (MW)
	MP*
	NO*
(como NO2)
	SO*
(como SO2)
	Menor que 10
	150
	320
	70
	Entre 10 e 70
	125
	320
	70
	Maior que 70
	50
	200
	70
* as concentrações devem ser expressas em mg/Nm3, em base seca e a 3% de oxigênio.
Tabela 13. Limites de emissão para poluentes atmosféricos gerados em processos de refinarias de petróleo para unidades de craqueamento catalítico – Caldeiras de monóxido de carbono ou recuperadoras dos gases dos regeneradores.
	MP*
a 8% O2
	SOx*
(como SO2)
a 3% O2
	NO*
(como NO2)
a 3%O2
	75**
	1200
	600
*As concentrações devem ser expressas em mg/Nm3, em base seca e na concentração de oxigênio especificada para cada poluente.** Não sendo contabilizada a massa de sulfato.
Tabela 14. Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de fabricação de celulose.
	Equipamento
	MP*
	ERT*
(como SO2)
	SOx*
(como SO2)
	NO*
(como NO2)
	Caldeira de
Recuperação
	100
	15
	100
	470
	Combustível líquido
	0,1 kg/tSS**
	0,008 kg/tSS
	N.A.
	N.A.
	Forno de cal
	100
	30
	N.A.
	470
*os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e corrigidos a 8% de oxigênio, com exceção dos limites estabelecidos para o tanque de dissolução.**tSS - toneladas de sólidos secos.N.A. - não aplicável.
Tabela 15. Limites de emissão para poluentes atmosféricos gerados em processos de fusão secundária de chumbo.
	Processo
	Concentração
	
	MP*
	SOx*
(como SO2)
	Pb*
	Recuperação de chumbo
	50
	500
	5
	Refino de chumbo
	N.A
	N.A
	0,2
	Produção de oxido de chumbo ou zarcão
	N.A
	N.A
	5**
	Produção de grades para bateria
	N.A
	N.A
	0,4
	Linha de produção e montagem de bateria
	N.A
	N.A
	1
	Preparo de massa
	N.A
	N.A
	1
	Empastamento
	N.A
	N.A
	1
	Moinho de óxido
	N.A
	N.A
	1
	Produção de sais de chumbo
	N.A
	N.A
	1
	Soldas de chumbo
	N.A
	N.A
	1
	Banho de chumbo
	N.A
	N.A
	0,2
*os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e sem diluição. **para a “Produção de oxido de chumbo ou zarcão”, o limite de emissão será expresso em mg de chumbo emitido na chaminé por kg chumbo alimentado no reator.N.A. - Não aplicável.
Tabela 16. Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de produção de alumínio primário.
	Fonte de emissão/unidade de medida
	Limite de emissão
	
	MP
	Floreto total
	Forno de calcinação de hidrato/kg/t de alumina produzida
	2
	N.A
	Sala de cubas*/kg/t de alumínio produzido
	4,8
	1,1
	Forno de cozimento de anodo /kg/t equivalente de alumínio
	0,2
	0,15
*soma das emissões da saída do sistema de controle primário e lanternim. N.A. - Não aplicável.
Tabela 17. Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de fornos de fusão de vidro.
	Poluentes
	Classificação
	Emissão (kg/t.v.f)*
	Particulado
	Receita soda-cal
	0,4
	
	Receita borosilicato
	0,8
	
	Chumbo + outras
	0,5
	
	Vidro claro (incolor)
	
	Doméstico
	4,5
	
	Plano
	4,3
	
	Embalagem
	3,2
	
	Especiais técnicos
	4,5
	
	Vidro colorido
	
	Doméstico
	7,5
	
	Plano
	6,7
	
	Embalagem
	5,4
	
	Especiais técnicos
	6,7
	SOx
	Gás natural
	1,4
	
	Óleo combustível
	5
*(kg / t.v.f.) = quilos por tonelada de vidro fundido.
Tabela 18. Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de processos de produção de cimento.
	Equipamento
	MP****
	Oxido de Nitrogênio
(expresso como NO2)
	Fornos
	50*
	650***
	Refrigeradores
	50
	N.A.
	Moinhos de cimento
	50
	N.A.
	Secadores de escoria e de areia
	50**
	N.A.
	Ensacadeiras
	50
	N.A.
****os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e com o teor de oxigênio definido para cada fonte.*teor de oxigênio - 11% * teor de oxigênio - 18% * teor de oxigênio - 10% N.A. - Não aplicável.
Em suma, o órgão ambiental licenciador poderá estabelecer limites de emissão mais restritivos, inclusive considerando a alternativa de utilização de combustíveis com menor potencial poluidor, em função das características locais da área de influencia da fonte poluidora sobre a qualidade do ar.
REFERÊNCIAS 
AMARAL, D; PIUBELI, F. A poluição atmosférica interferindo na qualidade de vida da sociedade. Disponível em: <http://www.amda.org.br/imgs/up/Artigo_24.pdf>. Acesso em: 28/11/2017.
MMA. CONAMA. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/estr.cfm>.Acesso em: 28/11/2017. 
PEREIRA JR, J. Legislação brasileira sobre poluição do ar. Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados. Consultoria Legislativa. Centro de Documentação e Informação. Brasília: 2007, jun, p. 1-12. 
Resolução CONAMA n° 008 (1990). Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/> . Acesso em: 02/10/2017.
Resolução CONAMA n° 264 (1999). Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/>. Acesso em: 02/10/2017.
Resolução do CONAMA n° 316/2006. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/>. Acesso em: 02/10/2017.
Resolução do CONAMA n° 382/2006.Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/>. Acesso em: 02/10/2017.

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