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A Avaliação do Investimento pelo MEP (1)

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Método de Equivalência 
Patrimonial.
A AVALIAÇÃO DO INVESTIMENTO.
SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Professor: Rubens Savaris Leal.
INTEGRANTES:
Claudia Helena de Melo Santos
Janekely Pereira dos Santos
Leandro Oliveira Neves
Mirella Medeiros Ferreira
O INVESTIMENTO...
MEP.
CPC 18 (R2) O Método da Equivalência Patrimonial é o método de
contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido
pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-aquisição
na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida. As
receitas ou as despesas do investidor incluem sua participação nos lucros ou
prejuízos da investida, e os outros resultados abrangentes do investidor
incluem a sua participação em outros resultados abrangentes da investida.
A Equivalência Patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor
contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da
sociedade investidora no patrimônio líquido da sociedade investida, e no
reconhecimento dos seus efeitos nas Demonstrações Contábeis.
Lei Societária 6.404/76.
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em
coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte
de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados
pelo método da equivalência patrimonial.
Modelos de Participações 
Societárias.
 Investimento tratado como Instrumento Financeiro;
 Investimento em Coligada;
 Investimento em Controlada;
 Investimento em Controlada em Conjunto – Joint Ventures.
Avaliação do Investimento.
Cenários
Controle
Consolidação
Controle 
Compartilhado
Equivalência 
Patrimonial
Influência 
Significativa
Pouca/Nenhuma 
Influência
Valor Justo
COLIGADA
CPC 18 (R2) – Investimento em Coligada, em Controlada e em 
Empreendimento Controlado em Conjunto.
Lei Societária 6.404/76
 Art. 243 § 1º - São Coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha 
influência significativa.
 Influência Significativa: É o poder de participar das decisões sobre políticas 
financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle 
individual ou conjunto dessas políticas.
Evidenciação da Influência 
Significativa:
CPC 18 (R2): Indicações de Influência Significativa:
A existência de influência significativa por investidor geralmente é
evidenciada por um ou mais das seguintes formas:
 (a) representação no conselho de administração ou na diretoria da 
investida;
 (b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive 
em decisões sobre dividendos e outras distribuições;
 (c) operações materiais entre o investidor e a investida;
 (d) intercâmbio de diretores ou gerentes;
 (e) fornecimento de informação técnica essencial.
Exemplo de Coligada.
Sociedade A
(Investidora)
Sociedade B
(Investida)
PL: $ 6.000.000,00
35%
Lançamento Contábil - Compra de Ações em Sociedade Coligada.
D – Investimento R$ 2.100.000,00
C – Banco R$ 2.100.000,00
Presunção da Influência 
Significativa.
 Lei Societária 6.404/76 Art. 243 § 5o É presumida a influência
significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento)
ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.
Sociedade A Sociedade B Sociedade A Sociedade B
25%5%
INFLUENTE NÃO INFLUENTE
CONTROLADA
CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas.
Lei Societária 6.404/76
 Art. 243 § 2º - Considera-se Controlada a sociedade na qual a Controladora,
controla diretamente ou através de outras controladas, e é titular de direitos
de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas
deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.
Segundo Iudícibus, Martins e Gelbcke (2000, p,142), a preponderância nas
deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores ocorrem
normalmente e com segurança, quando a investidora possui o controle
acionário representado por mais de 50% do capital votante.
Em relação ao controle, a referência é expressa na própria Lei das
Sociedades por Ações, conforme evidenciado no § 2o do art. 243.
Consequentemente, o controle pode ser direto ou indireto, através de outras
controladas.
Controle Direto.
Ômega
(Controladora)
Delta
(Controlada)
PL: 25.000.000,00
70%
A Controladora Ômega possui 70% das ações com direito a voto da 
Controlada Delta.
Lançamento Contábil - Compra de Ações em Sociedade Controlada.
D – Investimento R$ 17.500.000,00
C – Banco R$ 17.500.000,00
Controle Indireto através de uma 
única Controlada.
Sociedade A
(Investidora)
Sociedade B
(Investida da Sociedade A)
Sociedade C
(Investida da Sociedade B –
Controlada Indiretamente por A)
60%
90%
54%
Controle Indireto através de várias 
Controladas.
E
Controlada 
Direta e Indireta
D
Controlada
C
Controlada
B
Controlada
A
Controladora
• A controla indiretamente E através de B
com 5% das ações (5 x 100% = 5%).
• A controla indiretamente E através de C
com 6,4% das ações (8 x 80% = 6,4%).
• A controla indiretamente E através de D
com 6,4% das ações (12 x 70% = 8,4%).
Controlada - Subsidiária Integral.
Sociedade A
(Controladora)
Sociedade B
(Subsidiária Integral)
100%
Quando a investidora possui a totalidade das ações da investida, essa
controlada é denominada por subsidiária integral, que é uma espécie sui genere de
sociedade, pois a mesma possui um único acionista, conforme dispõe o Art. 251 da
Lei das Sociedades por Ações.
Demonstrações Consolidadas.
A Controladora deve elaborar demonstrações consolidadas utilizando políticas contábeis
uniformes para transações similares e outros eventos em circunstâncias similares. A
consolidação da investida se inicia a partir da data em que o investidor obtiver o controle da
investida e cessa quando o investidor perder o controle da investida.
O CPC 36 – Demonstrações Consolidadas estabelece orientação para a elaboração de
demonstrações consolidadas.
Demonstrações consolidadas devem:
(a) combinar itens similares de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de
caixa da controladora com os de suas controladas;
(b) compensar (eliminar) o valor contábil do investimento da controladora em cada
controlada e a parcela da controladora no patrimônio líquido de cada controlada (o
Pronunciamento Técnico CPC 15 explica como contabilizar qualquer ágio correspondente);
(c) eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de
caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo (resultados
decorrentes de transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como
estoques e ativos fixos, são eliminados integralmente). Os prejuízos intragrupo podem
indicar uma redução no valor recuperável de ativos, que exige o seu reconhecimento nas
demonstrações consolidadas. O Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro
se aplica a diferenças temporárias, que surgem da eliminação de lucros e prejuízos
resultantes de transações intragrupo.
Exemplo de Demonstração 
Consolidada.
Exemplo de operação entre controlada e controladora, com a
presença do lucro não realizado nos estoques:
Após essa transação, as demonstrações individuais e consolidada são 
as seguintes:
CONTROLADA EM CONJUNTO.
CPC 19 (R2) – Negócio em Conjunto.
INSTRUÇÃO CVM Nº 247/96 
 Art. 3º Considera-se controlada, para os fins desta Instrução:
I - sociedade na qual a investidora, diretamente ou indiretamente, seja titular
de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente:
a) preponderância nas deliberações sociais; e
b) o poderde eleger ou destituir a maioria dos administradores. 
III - sociedade na qual os direitos permanentes de sócio, previstos nas alíneas
"a" e "b" do inciso I deste artigo estejam sob controle comum ou sejam exercidos
mediante a existência de acordo de votos, independentemente do seu
percentual de participação no capital votante.
 Art. 32 § 1º considera como controlada em conjunto a entidade em que
nenhum de seus acionistas ou sócios exerce sobre ela o controle (individual)
direta ou indiretamente.
CPC19 (R2) – Negócios em 
Conjunto.
 Operação em conjunto (Joint Operation) é um negócio em
conjunto segundo o qual as partes integrantes que detêm o
controle conjunto do negócio têm direitos sobre os ativos e têm
obrigações pelos passivos relacionados ao negócio. Essas partes
são denominadas de operadores em conjunto.
 Empreendimento controlado em conjunto (Joint Venture) é um
negócio em conjunto segundo o qual as partes que detêm o
controle conjunto do negócio têm direitos sobre os ativos líquidos
do negócio. Essas partes são denominadas de empreendedores
em conjunto.
Joint Venture X Joint Operation.
Joint Ventures.
É uma expressão de origem inglesa, que significa a união de duas ou mais
empresas já existentes com o objetivo de iniciar ou realizar uma atividade
econômica comum, sobre controle conjunto ou seja o compartilhamento,
contratualmente convencionado, do controle do negócio, o qual existe somente
quando as decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento
unânime das partes que compartilham o controle visando dentre outros motivos
o lucro.
COMPOSIÇÃO DO CONTRATO DE JOINT VENTURES
Cláusula Primeira - Objeto
Cláusula Segunda – Responsabilidades e Obrigações das partes
Cláusula Terceira – Divisão de Despesas e Ganhos
Cláusula Quarta – Penalidades
Cláusula Quinta – Duração
Cláusula Sexta – Rescisão
Cláusula Sétima – Sigilo
Cláusula Oitava – Das Disposições Gerais
Cláusula Nona – Soluções de Conflitos
Exemplo de Joint Ventures.
Apuração e Contabilização do Resultado de
Equivalência.
Aquisição de Participação Societária em 31/12/2015 da Empresa A na
Empresa B, no valor de R$ 600.000,00 equivalente a 30% do PL da investida
pagos à vista.
Contabilização na Aquisição.
D – Investimentos R$ __ 600.000,00
C – Bancos Cta. Movimento R$ __ 600.000,00
Considerando-se que, em 31/12/2016, a Empresa "A" (investidora) e a
Empresa "B" (investida) apresentaram a seguinte situação:
PL Empresa “B”
O valor contábil do investimento da Empresa "A", por sua vez, em 31/12/16,
passará a ser R$ 2.700.000,00 x 30% = R$ 810.000,00, assim desdobrados:
O acréscimo ao patrimônio líquido da empresa "B" refere-se ao lucro apurado
em 31/12/2016 no valor de R$ 700.000,00. Como a empresa "A" detém 30% (trinta por
cento) do capital social da empresa "B", o ajuste da conta de investimento foi de R$
210.000,00, ou seja, 30% (trinta por cento) de R$ 700.000,00.
Com base nos dados do exemplo, a empresa "A" (investidora) poderá fazer o
seguinte lançamento contábil, pela variação do ajuste na conta "Participação
Societária na Empresa "B":“
D - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA NA EMPRESA "B" (Investimento) R$ 210.000,00
C - RECEITA DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (Resultado) R$ 210.000,00
Participação Societária na Empresa B R$ 600.000,00
Ajuste da Equivalência Patrimonial R$ 210.000,00
Total R$ 810.000,00
Mais – Valia, Ágio e Deságio.
Sempre que uma companhia comprar ações de uma empresa já
existente e esse evento lhe proporcionar influência, controle ou controle
conjunto, muito provavelmente o valor de aquisição será representativo do
valor justo dessa participação comprada.
Os Investimentos conterão os seguintes valores:
(a) O valor patrimonial do investimento, pela parte do investidor no
patrimônio líquido da investida;
(b) O valor por mais-valia de ativos líquidos, pela parte do investidor na
diferença positiva entre o valor justo dos ativos líquidos e o valor
patrimonial desses mesmos ativos líquidos;
(c) O valor de ágio por rentabilidade futura (goodwill), pela diferença
positiva entre o valor de aquisição para o investidor na participação
comprada e a parte que lhe cabe no valor justo dos ativos líquidos
da investida.
Caso tenhamos ambas as diferenças como
negativas, teremos então:
a) Um valor por menos-valia de ativos líquidos (ativos que valem menos
do que o montante pelo qual estão escriturados) e;
b) Um ganho por compra vantajosa - Deságio (custo de aquisição por
valor menor do que valem os ativos e passivos adquiridos – que
deveria, como regra, ser exceção).
Exemplo...
BETA
ALFA
PL: $12.000.000,00
30%
R$ 5.000.00
R$12.000.000,00 X 30%= R$ 3.600.00,00
Então o valor de aquisição em excesso ao valor patrimonial dessa 
participação foi de: 
R$ 5.000.000 – R$ 3.600.000,00 = R$ 1.400.000,00
Na determinação do valor justo dos ativos líquidos da investida, na 
data da aquisição, constatou-se que:
 O valor justo do imobilizado era R$ 1.000.000,00 maior que seu saldo
contábil;
 Assim como, existe uma patente, criada pela própria empresa e que, por
isso, não estava contabilizada, mas que pode ser negociada
normalmente no mercado por R$ 500.000,00.
Assim, o patrimônio líquido da investida, considerando os valores justos
deduzidos é de R$ 13.500.000,00.
R$ 13.500.000,00 x 30% dessa importância correspondem a R$ 4.050.000,00; 
Mais – Valia = R$ 4.050.000,00 – R$ 3.600.000,00 
Mais – Valia = R$ 450.000,00
Vê-se então que se pagou R$ 450.000,00 em decorrência da mais-valia 
dos ativos líquidos. 
Toda via o valor da empresa em funcionamento, está se mostrando maior do
que o valor de R$ 13.500.000,00 que representam o que seria obtido na sua
dissolução ordenada na data da aquisição da participação.
Portanto, a diferença de R$ 950.000,00 (R$ 5 milhões – 30% × $ 13,5 milhões)
representa o quanto foi pago em excesso a esse caixa teórico por expectativas
de rentabilidade futura por conta de benefícios econômicos futuros esperados
e por existirem ativos que não puderam ser separadamente.
INVESTIMENTO NA COLIGADA (ALFA)
 D – Valor Patrimonial do Investimento na Coligada Alfa ____ R$ 3.600.000,00
 D – Mais – Valia no Investimento na Coligada Alfa _________ R$ 450.000,00
 D – Ágio por Rentabilidade Futura no Inves. na Coligada Alfa R$ 950.000,00
 C – Banco Conta Movimento _______________________________ R$ 5.000.000,00
Perda da Influência Significativa.
A entidade deixa de ter influência significativa sobre a investida quando ela
perde o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e
operacionais daquela investida.
A perda da influência significativa pode ocorrer com ou sem mudança no
nível de participação acionária absoluta ou relativa. Isso pode ocorrer, por
exemplo, quando uma coligada torna-se sujeita ao controle de governo,
tribunal, órgão administrador ou entidade reguladora. Isso pode ocorrer
também como resultado de acordo contratual.
x
Perda do Controle Integral.
A Controladora pode perder o controle sobre uma Controlada com ou sem
uma mudança no nível de propriedade absoluta ou relativa. Isso pode ocorrer, por
exemplo, quando a controlada torna-se sujeita ao controle de governo, tribunal,
administrador ou órgão regulador. A perda de controle também pode ocorrer
como resultado de acordo contratual.
Se a controladora perde o controle da controlada, ela deve:
a) desreconhecer os ativos (incluindo o ágio por expectativa de rentabilidade futura –
goodwill) e os passivos da controlada pelos seus valores contábeis na data em que o
controle for perdido;
b) desreconhecer o valor contábil de qualquer participação de não controladores na ex-
controlada na data em que o controle for perdido(incluindo quaisquer componentes de
outros resultados abrangentes reconhecidos diretamente no patrimônio líquido e
atribuíveis aos não controladores);
c) reconhecer: o valor justo da compensação recebida em troca, se houver, proveniente da
transação, evento ou circunstância que resultou na perda do controle; e se a transação
que resultou na perda do controle envolver a distribuição de ações da controlada aos
sócios, na qualidade de proprietários, essa distribuição; quando houver aumento de
capital na controlada e a controladora não exercer o seu direito na compra de ações
adicionais, pode haver a diluição da participação relativa da controladora. Se essa
mudança é suficiente para ela perder o controle, essa perda pela diluição de sua
participação deve ser considerada nesse item;
d) reconhecer o investimento remanescente na ex-controlada, se houver, ao seu valor justo
na data em que o controle foi perdido;
e) reclassificar para o resultado do período ou transferir diretamente para lucros acumulados,
se tal procedimento for requerido por outra norma do CFC, os valores identificados no
item 35; e (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.351/11);
f) reconhecer qualquer diferença resultante como ganho ou perda no resultado do período
atribuível à controladora.
Perda do Controle Conjunto.
No caso da perda de controle, a extinção da relação controladora-
controlada resulta no desreconhecimento de ativos e passivos porque a
composição do grupo é alterada. E, se perdido o controle conjunto ou a
influência significativa, a composição do grupo não é afetada.
No caso de ocorrer a perda do controle conjunto e ainda restar a
influência significativa sobre a investida, o Comitê reconheceu que a relação
investidor-investida muda e, consequentemente, a natureza do investimento.
Entretanto, nesse caso, ambos os investimentos (controlada em conjunto e
coligada) continuam a ser mensurados pelo uso do método de equivalência
patrimonial. Considerando que não ocorreu nem uma mudança nas fronteiras
do grupo e nem uma mudança nas exigências de mensuração, o Comitê
concluiu que a perda do controle conjunto mantendo-se a influência
significativa não é um evento que requeira a mensuração da participação
remanescente ao valor justo.
CONCLUSÃO!
Referências.
BRASIL. Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as sociedades por ações. Diário 
Oficial República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 17 dez. 1976. Suplemento.
_______. Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Diário Oficial República Federativa do Brasil. Brasília, 
DF, 28 dez. 2007. Edição extra.
_______. Lei 11.941, de 27 de maio de 2009. Diário Oficial República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 
28 maio 2009.
_______. Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Instrução nº 247, de 27 de março de 1996.
Dispõe sobre a avaliação de investimentos em sociedades coligadas e controladas e sobre os 
procedimentos para elaboração e divulgação das demonstrações contábeis consolidadas, para o 
pleno atendimento aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, altera e consolida as Instruções 
CVM nº 01, de 27 de abril de 1978, nº 15, de 03 de novembro de 1980, nº 30, de 17 de janeiro de 
1984, e o artigo 2º da Instrução CVM nº 170, de 03 de janeiro de 1992, e dá outras providências.
CARVALHOSA, Modesto. Comentário à Lei de Sociedades Anônimas. São Paulo: Saraiva, 1998. v. 4, 
t.2.
MARTINS, Eliseu. Iniciação à equivalência patrimonial considerando algumas regras novas da CVM. 
São Paulo: IOB, 1997.
MOTTA, Régis da Rocha. CALÔBA, Guilherme Marques. Análise de investimentos: tomada de decisão 
em projetos industriais. São Paulo: Editora Atlas, 2002.
SÁ, Antonio Lopes de: Dicionário de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1994.
SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos; FERNANDES, Luciane Alves. Contabilidade internacional 
avançada. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
O NOSSO MUITO OBRIGADO!

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