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Exercicios para A3 Tgp Tatiana Unisuam

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1- O QUE É COMPETÊNCIA TERRITORIAL, OU RATIONI LOCI, ?[1]
É uma redistribuição de competência jurisdicional entre órgãos da mesma justiça e de igual hierarquia, fundamentada no principio da aderência da jurisdição ao território.
 
2. QUAL A REGRA DE COMPETÊNCIA TERRITORIAL, NO PROCESSO CIVIL?[2]
A regra geral é que a ação deve ser proposta no domicilio do réu ( art. 94, CPC), quando o objeto for direito pessoal ou obrigacional. De acordo com o art 70, CC, domicilio é o lugar mais comum em que a pessoa se encontra com o animo de morar, que pode ser voluntario, ou seja, aquele escolhido pela pessoa, ou legal, isto é, aquele fixado pela lei ( art. 76, Parágrafo Único, CC)
 
3. QUAL A REGRA DA COMPETÊNCIA TERRITORIAL, NO PROCESSO PENAL?[3]
Em regra, no foro do local da consumação do fato ( art. 70 CPP ).
 Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
 
4. QUAL A REGRA DA COMPETÊNCIA TERRITORIAL, NO PROCESSO TRABALHISTA?[4]
As Ações trabalhistas são processadas no foro local onde o empregado presta os serviços, ou onde foi contratado. ( art. 651 CLT )
 
5. O QUE É PERPETUAÇÃO DA JURISDIÇÃO?[5]
Conhecidas as regras de competência, importa saber em que momento fixa-se a competência, pois, como o processo é diferido no tempo, durante o seu curso, as circunstancias determinadoras da competência podem ir se modificando, mais, apesar disso, a competência não se modifica, pois ela é fixada no momento do ajuizamento da ação
 
6. EM QUE MOMENTO DÁ-SE A FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA?[6]
Ela é fixada no momento do ajuizamento da ação
7. FIXADA A COMPETÊNCIA, ELA PODE SER MODIFICADA? EM QUE SITUAÇÕES? [7]
Fixada a competência ela não mais poderá ser modificada, exceto para correção de incompetência ou por comodidade, em razão de conexão ou continência, em razão da correção de incompetência ocorre quando a ação tiver sido ajuizada perante o juízo incompetente.
8. QUANDO HÁ PRORROGAÇÃO DA COMPETÊNCIA?[8]
A Prorrogação da competência é o fenômeno processual que transforma o juízo territorialmente incompetente em juízo competente, diante da omissão do réu em apresentar tempestivamente, a exceção de incompetência
Art. 114. Prorrogar-se-á a competência se dela o juiz não declinar na forma do parágrafo único do art. 112 desta Lei ou o réu não opuser exceção declinatória nos casos e prazos legais. (Redação dada pela Lei nº 11.280, de 2006)
 
9. COMO SE CORRIGE A INCOMPETÊNCIA RELATIVA?[9]
A incompetência relativa deve ser argüida pela parte re, através de exceção de incompetência, no prazo da contestação ou em ate 15 dias da ciência do ato ou fato determinante da incompetência
 
10. E A ABSOLUTA?[10]
É corrigida por determinação do próprio juiz de oficio, isto é, sem qualquer provocação as partes , ou através de simples argüição da parte ré.
 
11. HAVENDO CONFLITO DE COMPETÊNCIA, COMO ELE SERÁ DIRIMIDO? QUAL SERÁ O ÓRGÃO COMPETENTE PARA JULGAR O CONFLITO?
Quem decidira será o respectivo tribunal
 
12. QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES DA AÇÃO?
Legitimidade, Interesse jurídico e Possibilidade Jurídica do pedido
 
13. O QUE É LEGITIMIDADE ATIVA E COMO PODE SER?[11]
Legitimidade Ativa é, em regra o titular do direito, que pode ser Ordinária ou Extraordinária
14. O QUE É LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA E QUANDO OCORRE?
Decorre da vontade da lei, quando a norma jurídica autoriza que alguém demande, em nome próprio, sobre direito alheio, conferido a terceiros o exercício do direito. 
15. O QUE É LEGITIMIDADE PASSIVA?[12]
É quem deve responder os termos da ação
 
16. O QUE É INTERESSE JURÍDICO?[13]
É a necessidade de se recorrer ao poder judiciário para a obtenção do resultado pretendido, bem como a utilidade que trará ao autor.
17. O QUE É POSSIBILIDADE JURÍDICA?[14] 
É a averiguação que se realiza no ordenamento jurídico para verificar se o mesmo contempla a previsão pretendida pelo autor ou pelo menos que não haja proibição a formulação a ser deduzida em juízo.
18. O QUE É CARÊNCIA DE AÇÃO?[15]
É utilizada no direito processual para identificar a ausência do direito processual de ação.
19. QUAL A CONSEQÜÊNCIA DA CARÊNCIA DA AÇÃO?[16]
A parte autora pode renovar a açãol desde que pague ou deposite em juízo as custas processuais os honorários advocatícios, se tiver havido atuação de advogado
20. QUANDO E COMO DEVE O RÉU ALEGAR CARÊNCIA DE AÇÃO?[17]
A carência de ação é definida quando não há a possibilidade jurídica do pedido, legitimidade de partes e interesse processual, conforme determina o art. 267, VI do CPC:
Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:
Vl – quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;
Assim, deve ser alegada pelo réu em preliminar de contestação a carência de ação, que ocasionará a extinção do processo.
Trata-se, portanto, de defesa processual peremptória, pois o feito apresenta um vício que impossibilita o magistrado de analisar o conteúdo do direito, ou seja, o mérito da causa.
 
21. QUANDO PODE SER DECRETADA A CARÊNCIA DA AÇÃO?
Quando o autor não preenche as codicoes da ação, ou seja não observa os requisitos legais que o credenciam a obter, do juízo, uma sentença de merito
22. QUAIS SÃO OS ELEMENTOS DA AÇÃO?
 As partes, o pedido e a causa de pedir
 
23. NO PROCESSO PENAL, EM QUAL SITUAÇÃO HÁ CARÊNCIA DE AÇÃO, SEGUNDO A DOUTRINA MAJORITÁRIA?
 
24. QUAIS SÃO AS PARTES DA AÇÃO?[18]
Partes são os sujeitos do processo: Sujeito Ativo da Ação é quem pede provimento jurisdicional e sujeito passivo, em face de quem se pede a tutela.
 
25. O QUE É LITISCONSÓRCIO E QUAIS AS ESPÉCIES?
Cada parte pode atuar no processo separadamente, individualmente ou com outrem, nesse caso temos o litisconsórcio, que significa pluralidade de partes, num só processo.
Temos o litisconsórcio necessário e o facultativo, litisconsórcio necessário
 
26. O QUE É O PEDIDO E COMO SE SUBDIVIDE?
Pedido é a própria pretensão deduzida em juízo, o que o auto deseja obter do réu, através do poder judiciário.
classificas-se em Mediato e imediato
 
27. ATÉ QUANDO A PARTE PODE ALTERAR O PEDIDO?
Segundo o art. 264 do CPC:
Art. 264. Feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei
28. A PARTIR DE QUANDO A PARTE NÃO PODE MAIS ALTERAR O PEDIDO?
Segundo o art. 264 do CPC:
Parágrafo único. A alteração do pedido ou da causa de pedir em nenhuma hipótese será permitida após o saneamento do processo.
29. O QUE É CAUSA DE PEDIR E COMO SE SUBDIVIDE?
É o fato que ampara a pretensão deduzida em juízo, bem como seus efeitos; é a justificação do porque se pede algo em juízo,e se subdivide em próxima ( relação jurídica ) remota ( fato constitutivo )
30. O QUE É LITISPENDÊNCIA?[19]
Litispendência ( repetição de uma demanda em recurso )
Ocorre a litispendência quando duas causas são idênticas quanto às partes, pedido e causa de pedir, ou seja, quando se ajuíza uma nova ação que repita outra que já fora ajuizada, sendo idênticas as partes, o conteúdo e pedido formulado.
O art. 301 do CPC traz o conceito de litispendência:
Art. 301 (…)
§ 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada, quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.
§ 2o Uma ação é idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
 
31. O QUE É COISA JULGADA?[20]
Coisa julgada é a qualidade conferida à sentença judicial contra a qual não cabem mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível.
 
32. QUAL A DISTINÇÃO ENTE COISA JULGADA E LITISPENDÊNCIA?
Litispendência é quando dois processos com partes iguais, mesmo pedido e mesma causa de pedidovão para juízos iguais ou diferentes. Será o juiz apto para julgar, aquele que despachar primeiro. Se for em juízos de diferentes comarcas, ou seja, São Paulo e Cuiabá, será o que fazer a citação primeiro.
Coisa julgada, como o próprio nome já se refere, é quando não é mais possível recorrer, visto que ela já teve um decisão definida pelos Tribunais Superiores.
33. O QUE ACONTECE COM PROCESSO, QUANDO O JUIZ DETECTA OU A PARTE ALEGA LITISPENDÊNCIA OU COISA JULGADA?
34. O QUE É CONEXÃO?
 
Causas conexas são aquelas em que há o mesmo objeto ou a mesma causa de pedir, conforme previsão do art. 103 do CPC:
Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando Ihes for comum o objeto ou a causa de pedir.
35. O QUE É CONTINÊNCIA?[21]
Continência (art. 104 CPC). A continência ocorre quando são iguais as partes e as causas de pedir, mas o pedido de uma ação engloba o pedido da outra. Nesses casos as duas ações podem ser reunidas por continência sob um mesmo juízo prevento. Nesse caso as regras são as mesmas do art. 106 e 219 do CPC.
36. O QUE ACONTECE COM O PROCESSO, QUANDO O JUIZ PODE EXTINGUIR O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, NO PROCESSO CIVIL?[22]
Não fará coisa julgada material, de modo que poderá ser reproposta, salvo na hipótese de ter sido extinta por reconhecimento de perempção, litispendência ou coisa julgada (inciso V do artigo 267 CPC).
37. EM QUAIS MOMENTOS PROCESSUAIS O JUIZ PODE EXTINGUIR O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, NO PROCESSO CIVIL?
Está argüido no Art. 267 do CPC
38. É POSSÍVEL AO JUIZ EXTINGUIR O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, NO PROCESSO PENAL?
 
39. COMO SE CLASSIFICAM AS AÇÕES?
Publicas e Privadas
 
40. COMO SE CLASSIFICAM AS AÇÕES DE CONHECIMENTO E COMO ESTAS SE SUBDIVIDEM
41. EXPLIQUE O QUE É AÇÃO DE CONHECIMENTO E COMO ESTAS SE SUBDIVIDEM
 
Pode-se dizer que “ação de conhecimento” é a ação pela qual você leva ao conhecimento do juiz algum fato controvertido ou uma pretensão resistida, que decidirá a quem pertence o direito.
Classificam-se em: Declaratórias, condenatórias, constitutivas
42. EXPLIQUE O QUE É AÇÃO MONITORIA E NO QUE DIFERE DA AÇÃO EXECUTIVA E DE CONHECIMENTO
Segundo o Código de Processo Civil:
Art. 1.102.a – A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel.
O Estado assegura que o credor recebe do devedor, mesmo que coercivamente. 
Basicamente são cobranças de dívidas ordenadas pelos tribunais.
Mas também podem ser entregas de coisas, como uma casa ou um carro; ou uma prestação de facto (como a obrigação de executar um trabalho que foi contratado.
43. EXPLIQUE O QUE É AÇÃO DE EXECUÇÃO
Ação para obrigar cumprimento de um direito já reconhecido.
 
44. EXPLIQUE O QUE É AÇÃO CAUTELAR[23]
É uma medida usada quando há o fumus boni iuris, e o periculum in mora!!!
ou seja, é uma medida preventiva!!!
Ação Cautelar é aquilo que é pedido pelo Advogado e concedido pelo Juiz, a título de urgência. O fumus boni iures
(fumaça do bom direito) e o periculum in mora (perigo da demora, do processo), são os dois requisitos vistos pelo Juiz para a concessão da medida cautelar. Seria conceder um pedido antes da sentença final, porque senão quem tenha pleiteado a ação pode correr o risco de sofrer um dano de difícil reparação. E aí, a sentença final fica sem a sua função, porque o mal maior já terá ocorrido, isso também prejudicaria a própria sentença do Juiz.
 
45. COMO SE CLASSIFICAM AS AÇÕES CÍVEIS, CONFORME O PROCEDIMENTO?
Classificam-se em ações civil de procedimentos sumários e ordinário
46. QUANDO UMA AÇÃO CIVIL É DE PROCEDIMENTO SUMÁRIO?
Rito sumário: regido pelo art. 275 do CPC atinge as causas que não excederem a 60 vezes o valor do salário mínimo, ou independente do valor que verse sobre : parceria, arrendamento, danos causados em acidente de veículo,…
Tem como característica : o autor apresenta na petição inicial o rol de testemunhas; audiência de conciliação a ser realizada no prazo de trinta dias; na audiência o réu deve apresentar sua defesa, no caso de não ocorrer a conciliação, sob pena de revelia; não admite ação declaratória incidental e intervenção de terceiros (salvo intervenção fundada em contrato de seguro); 
 
47. QUANDO UMA AÇÃO CÍVEL É DE PROCEDIMENTO ORDINÁRIO?
rito ordinário : regido pelo art. 282 e seguintes, atinge na fase de conhecimento as causas não incluídas no rito sumário.
Tem como característica: admissão de intervenção de terceiros e ação declaratória incidental; resposta apresentada por escrito, mediante protocolo; prazo para réplica; rol de testemunhas apresentado no prazo de dez dias antes da audiência,…
 
48. QUANDO UMA AÇÃO CIVIL É DE PROCEDIMENTO ESPECIAL?
 
Os procedimentos especiais são aqueles disciplinados de forma especial, no Código de Processo Civil (arts. 890, e seguintes) ou em leis esparsas. Nestes casos devem ser observadas tais regras.
 
49. COMO SE CLASSIFICAM AS AÇÕES PENAIS?
Publica e Privada
50. E COMO ESTAS SE SUBDIVIDEM?
51. QUANDO A AÇÃO PENAL É PUBLICA?[24]
Quando quem as promove é o ministério publica
 
52. QUANDO A AÇÃO PENAL É PRIVADA?
 
Quando são ajuizadas pelo ofendido, ou representante legal.
53. COMO SE CLASSIFICAM AS AÇÕES TRABALHISTAS?
Dissídio individual ou Coletivo
54. O QUE É DEFESA?[25]
 
 É o direito que o acusado (reclamado) possui de produzir provas, fazer alegações em seu favor e de utilizar de todos os recursos e meios para defender-se da acusação (reclamação) feita contra ele. 
 
55. QUAIS AS ESPÉCIES DE DEFESA, NO PROCESSO CÍVEL?
56. E NO PROCESSO PENAL?
No processo penal há defesa previa e razoes finais, admitida a apresentação de exceções de suspeição, incompetência do juízo, litispendência, ilegitimidade de partes e coisa julgada ( art. 95 do CPP )
57. O QUE É DEFESA PROCESSUAL E NO QUE CONSISTE?[26]
Na defesa processual o réu procura atacar a relação jurídica processual. Bem sabe o advogado do réu que a extinção da relação processual impede seja proferida decisão de mérito. Ou, então, que questões processuais podem retardar a prestação jurisdicional. Por exemplo, se for questionada a competência do juízo, essa questão tem de ser dirimida antes. Também a defesa processual pode ser classificada em:
 
58. O QUE É DEFESA SUBSTANCIAL E NO QUE CONSISTE?
Dispõe o art. 300 do Código de Processo Civil que “compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa”. A locução toda a matéria de defesa inclui as defesas substanciais, com base nas quais o réu demanda para si a tutela jurisdicional plena mediante sentença que julgue improcedente a demanda do autor; assim como as de natureza processual, consistentes em invocar algum impedimento ao julgamento do mérito (carência de ação, falta de pressuposto processual, incompetência absoluta etc.).
 
59. O QUE É DEFESA INDIRETA?
Mesmo Reconhecendo os fatos alegados pelo autor, o réu, alegara, na defesa, fato impeditivo, modificado ou extintivo do direito em que se funda a pretensão
 
60. E DIRETA?
A defesa direito é contra a própria pretensão em si, devendo o réu negar o fato constitutivo do direito alegado pelo autor
 
61. PARA QUE SERVEM AS EXCEÇÕES?
Excepciona-se a incompetência relativa, o juiz impedido ou suspeito.
 
62. O QUE PODE SER EXCEPCIONADO, NA DEFESA?
 
· A incompetência relativa do juiz
· O impedimento do juiz
· A suspeição do juiz
 
63. O QUE ACONTECE COM O PROCESSO PRINCIPAL, ENQUANTO AS EXCEÇÕES SÃO JULGADAS?
 
64. O QUE É RECONVENÇÃO
o réu formula pretensão sua, correlacionada com a causa de pedir deduzida pelo autor, apara ser decidida pelo mesmo juízo, nos mesmos autos. Os sujeitos da reconvenção chama-se arguinte ( o réu ) e argüido ( o autor )
 
65. O QUE É CONCURSO DE AÇÕES?
Quandoo autor pode escolher qualquer das varias ações disponibilizadas, pelo ordenamento jurídico, para dirimir o conflito, de forma que, escolhida uma, não poderá utilizar outra. Por isso se diz que a concurso de ações, na medida que as opções são concorrentes uma eliminando a outra.
 
66. O QUE É CUMULAÇÃO DE AÇÕES?
Diz-se que há cumulação de ações quando são formulados diversos pedidos ( cumulação objetiva ), sendo que é complementar a outra.
 
67. QUAIS SÃO OS REQUISITOS DA CUMULAÇÃO DE AÇÕES?
São requisitos: a identidade do autor e réu, que o mesmo juízo seja competente para julgar todos os pedidos, que o procedimento adequado seja o mesmo, ou o autor opte pelo ordinário que haja compatibilidade entre os pedidos
 
68. O QUE É PROCESSO, NO SENTIDO ESTRITO (PROCESSO JURISDICIONAL)?
Processo é um conjunto coordenado e logico de atos, praticados por diversos sujeitos, tendentes ao alcance de um resultado final
 
69. O QUE É PROCEDIMENTO?
é o modo pelo qual o processo tramita, é a maneira pela qual os atos do processo se encadeiam e se desenvolvem, ate a obtenção do resultado final. É o rito modo de andamento do processo.
 
70. QUAL É A TEORIA PREVALECENTE, ACERCA DO PROCESSO?
 
FALTA RESPONDER
 
 
 
71. CITE TRÊS CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO, EXPLICANDO-AS.
 
· Progressividade: o processo é um caminhar para frente, de forma progressiva
· Tripolaridade: o processo tem caráter tríplice; dele participam, inevitavelmente, o juiz, o autor e o réu
· Triangularidade: devido a relação triangular, autor, juiz e réu, sempre existente no processo
 
72. O QUE É PRECLUSÃO?
Preclusão é, no direito processual, a perda do direito de agir nos autos em face da perda da oportunidade, conferida por certo prazo. Assim, se a parte não recorre da sentença a ela desfavorável no prazo legal, seu direito sofre o fenômeno da preclusão.
 
73. QUAIS OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS DE EXISTÊNCIAS ( SUBJETIVOS E OBJETIVOS ) ?
Pressupostos processuais de Existência:
· Subjetiva: ( Autor / Réu / Juízo )
· Objetiva: ( Lide )
 
74. QUAIS OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS DE VALIDADE SUBJETIVOS DAS PARTES?
Pode ser parte a pessoa natural ou jurídica, alem de entes despersonalizados, enumerados em lei, tais como a massa falida, o espolio , a herança jacente e o condomínio
 
75. QUAIS OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS DE VALIDADE SUBJETIVOS DO JUIZ?
Elencados no art 7º, exigindo representação para o absolutamente incapaz, e a assistência, para o relativamente incapaz
 
76. QUAIS OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS DE VALIDADE OBJETIVOS POSITIVOS?[27]
 
· Peça apta
· Distribuição onde a mais de um juiz atuando
· Regularidade formal, que consiste em observância da lei
· Citação valida, sob pena de nulidade
· Procedimento adequado
 
77. QUAIS OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS DE VALIDADE OBJETIVOS NEGATIVOS?
 
Coisa julgada
Litispendência
Perempção 
Convenção pela arbitragem
 
 
78. O QUE É PEREMPÇÃO?
A perempção é a extinção do direito de praticar um ato processual pela perda de um prazo definido e definitivo. Instituto eminentemente processual, distingue-se, portanto, da prescrição e com a decadência não se confunde, porque se esta se refere à extinção do próprio direito material, a perempção sobrevém com a perda do direito ao exercício de um ato processual, sem que o processo se extinga. A perempção da ação é a perda do direito ativo de demandar o réu sobre o mesmo objeto da ação, quando o autor ocasiona, por três vezes, a extinção do processo, nos termos do CPC. A perempção da ação não impede que o titular de um direito o defenda de maneira passiva, como excipiente ou réu, e nisto se assemelha à prescrição. No direito criminal, a perempção caracteriza a inércia do querelante após deflagrada a ação, não se confundindo, portanto, com a decadência.

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