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ECD - Escrituração 
Contábil Digital 
08/05/2017
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AnoAnoAnoAno----calendário 2.016calendário 2.016calendário 2.016calendário 2.016
Elaborado por: Elaborado por: Elaborado por: Elaborado por: Prof. Mauricio BarrosProf. Mauricio BarrosProf. Mauricio BarrosProf. Mauricio Barros
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� O que é o Projeto SPED � Blocos e Registros
� O que é ECD � Bloco K
� Novidades Ano Calendário 2.016 � Importação do Arquivo
� Plano de Contas Societário � Leiaute 5 da ECD
� Plano de Contas Referencial � Substituição da Escrituração
� Penalidades � Simples Nacional
CONTEÚDO
� DECRETO Nº 6.022/2007 – Instituiu o Sistema Público de Escrituração Digital – SPED.
� INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 787/2007 – Instituiu a Escrituração Contábil Digital.
� RESOLUÇÃO CFC Nº 1.299/2010 – Aprova o Comunicado Técnico CT 04 que define as formalidades da escrituração
contábil em forma digital para fins de atendimento ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).
� INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 11/2013 – Dispõe sobre procedimentos para a validade e eficácia dos
instrumentos de escrituração
� INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.420/2013 – Dispõe sobre a Escrituração Contábil Digital (Revogou a IN RFB nº
787/2007)
� INSTRUÇÕES NORMATIVA Nº 1.594/2015 – Altera a IN RFB nº 1.420 que dispõe sobre a Escrituração Contábil Digital.
� DECRETO NO 8.683/2016 – Regulamenta a autenticação dos livros via SPED.
� ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO COFIS Nº COFIS Nº 29/2017 – Dispõe sobre o Manual de Orientação do Leiaute da
ECD.
LEGISLAÇÃO APLICADA À ECD
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Qual a função da ECD?
Como fica o Cruzamento de informações?
O QUE É O SPED?
Duvidas Gerais
O QUE É O SPED?
O Sped é instrumento que unifica as atividades de 
recepção, validação, armazenamento e autenticação 
de livros e documentos que integram a escrituração 
contábil e fiscal dos empresários e das pessoas 
jurídicas, inclusive imunes ou isentas, mediante fluxo 
único, computadorizado, de informações.
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O Sistema Público de Escrituração Digital – SPED, 
prevê que os livros e documentos que integram a 
escrituração comercial e fiscal das pessoas jurídicas 
serão emitidos totalmente em forma digital.
O QUE É O SPED?
Parte integrante do projeto SPED, a Escrituração Contábil Digital (ECD) tem por
objetivo a substituição da escrituração em papel pela escrituração transmitida via
arquivo digital, mantendo a mesma validade jurídica dentre as demais existentes.
Corresponde à obrigação de transmitir, em versão digital, todos os livros da 
escrituração contábil.
O QUE É A ECD?
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A partir do seu sistema Contábil 
Phoenix, o profissional de 
contabilidade gera um arquivo digital 
no formato especificado no Manual de 
Orientação aprovado pelo ADE COFIS 
n° 29/2017.
O QUE É A ECD?
Este arquivo é submetido ao Programa Validador e Assinador – PVA fornecido pelo SPED.
Com a instituição do SPED o governo criou uma forma muito eficaz de fiscalizar de
maneira eletrônica e eficiente, utilizando-se de tecnologia de última geração para
auditar as empresas que se encontram na obrigatoriedade desse ambiente
tecnológico.
Com o módulo SPED CONTÁBIL, diversos Órgãos de Controle e as várias instâncias do
Fisco terão acesso devidamente controlado as informações da pessoa jurídica.
COMO FICA O CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES?
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DIPJ FCONT DIRF
PERDCOMP ECF DECRED
EFD ICMS/IPI DMED NFS-e
DIMOB NF-e EFD-REINF
DEFIS e-SOCIAL e-FINANCEIRA
EFD CONTRIBUIÇÕES DCTF DIRPF
OBRIGAÇÃO NOSSA DE CADA DIA...
� Receita de Exportação Direta de Mercadorias e Produtos – ECD x EFD;
� Receita de Vendas de Mercadorias e Produtos a Comercial Exportadora com Fim Específico de
Exportação – ECD x EFD;
� Receita de Venda de Produtos de Fabricação Própria no Mercado Interno – ECD x EFD;
� Receita da Revenda de Mercadorias no Mercado Interno – ECD x EFD;
� Receita de Prestação de Serviços – Mercado Interno – ECD x EFD;
� Receita de Prestação de Serviços – Mercado Externo – ECD x EFD;
� ICMS – ECD x EFD;
� PIS/Pasep – ECD x EFD;
� COFINS – ECD x EFD;
� IPI – ECD x EFD.
ECD x EFD ICMS/IPI x EFD Contribuições:
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� Plano de Contas do Contribuinte – ECF x ECD;
� Plano de Contas Referencial – ECF x ECD;
� Centro de Custos – ECF x ECD;
� Períodos e Formas de Apuração do IRPJ e da CSLL no Ano-Calendário – ECF x ECD;
� Detalhes dos Saldos Contábeis depois do encerramento do resultado do período –
ECF x ECD;
� Saldos Finais das Contas Contábeis de Resultado Antes do Encerramento – ECF x
ECD.
ECF x ECD:
� Folha de Pagamentos
� Folha de Férias;
� 13º Salário;
� Remunerações;
� Pró-labore;
� Detalhes Contribuições;
� INSS;
� FGTS;
� IRRF.
ECD x ESOCIAL:
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VOCÊ ACHA QUE SIMPLES NACIONAL NÃO
PRECISA ELABORAR CONTABILIDADE?
“Meu contador disse pra não me 
preocupar, porque sou do Simples, e
isso não vai me afetar!
Como é bom ser do SIMPLES 
NACIONAL...”
VOCÊ ACHA QUE SIMPLES NACIONAL
NUNCA ENTRARÁ NA ECD?
VOCÊ ACHA QUE SIMPLES NACIONAL NÃO
TEM FISCALIZAÇÃO?
A RFB, em conjunto com as Secretarias de Fazenda dos Estados do Tocantins, Piauí, Alagoas, Rio
Grande do Norte, Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Para, está iniciando
nesta semana (03/04/2017) os procedimentos de fiscalização junto a contribuintes optantes do
Simples Nacional.
Foram foco desta edição do Alerta SN as divergências entre o total anual de receita bruta informada
no Programa PGDAS-D e os valores das notas fiscais eletrônicas (NF-e) de vendas emitidas, expurgadas
das NF-e de entrada de devoluções.
As ações de fiscalização contarão com a participação de Auditores-Fiscais da Receita Federal e dos
Fiscos Estaduais.
RECEITA FEDERAL E FISCOS ESTADUAIS INICIAM FISCALIZAÇÃO CONJUNTA
Fonte: Portal Legalmatic
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CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS NO BRASIL
TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO REAL: Maioria das empresas de grande porte. Representam apenas 6%
das empresas do Brasil.
TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO: Maioria das empresas de pequeno e médio porte.
Representa 24% das empresas do Brasil.
TRIBUTAÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL: Corresponde a 70% das empresas do Brasil.
A classificação pelo regime tributário, é somente para fins fiscais e não 
societários.
CLASSIFICAÇÃO POR TRIBUTAÇÃO
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QUAL É O PORTE DA SUA EMPRESA?
CAPÍTULO IV
Da Escrituração
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de
contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em
correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial
e o de resultado econômico.
LEI Nº 10.406/2002 – CODIGO CIVIL
Em um primeiro momento, é preciso entender o que determina o Código Civil 
brasileiro:
QUAL É O PORTE DA SUA EMPRESA?
EMPRESA DE GRANDE PORTE: Receita Bruta acima 300 milhões / Ativo total superior
R$ 240 milhões.
A classificação de empresas pelo porte empresarial.
PEQUENO E MÉDIO PORTE (PME): Receita Bruta Acima de R$ 3.600.000, até R$ 300
milhões.
MICROEMPRESAS (ME): Receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e
sessenta mil reais).
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Tipo Societário BP DRE e DRA DLPA ou DMPL DFC DVA NE's
ME
SIM SIM NÃO NÃO NÃO SIMResolução CFC nº 1.418/2012
PME
SIM SIM SIM SIM NÃO SIM
Resolução CFC 1.255/2010
EGP e S/A
SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Lei nº 6.404/1976, Lei nº 11.638/2007; 
Lei nº 11.941/2009
ME= Micro Empresa
PME= Pequenas e Médias Empresas
EGP= Empresa de Grande Porte
S/A= Sociedade Anônima
QUAISSÃO AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS?
Ano Calendário 2016
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OBRIGATORIEDADE DA ECD
De acordo com o art. 3º-A da Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013, estão
obrigadas a adotar a ECD, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de
janeiro de 2016:
I - as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no
LUCRO REAL;
ANO
CALENDÁRIO
2016
II - as pessoas jurídicas tributadas com base no LUCRO PRESUMIDO que não se
utilizem da prerrogativa prevista no parágrafo único do art. 45 da Lei nº 8.981/1995.
OBRIGATORIEDADE DA ECD
III - as PESSOAS JURÍDICAS IMUNES E ISENTAS obrigadas a manter escrituração
contábil, nos termos da alínea “c” do § 2º do art. 12 e do § 3º do art. 15, ambos da
Lei nº 9.532/1997, que no ano-calendário, ou proporcional ao período a que se
refere:
ANO
CALENDÁRIO
2016
a) apurarem Contribuição para o PIS/Pasep, COFINS, Contribuição Previdenciária incidente sobre a
Receita de que tratam os arts. 7º a 9º da Lei nº 12.546/2011, e a Contribuição incidente sobre a Folha
de Salários, cuja soma seja superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais); ou
b) auferirem receitas, doações, incentivos, subvenções, contribuições, auxílios, convênios e ingressos
assemelhados, cuja soma seja superior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais).
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OBRIGATORIEDADE DA ECD
As Sociedades em Conta de Participação (SCP), enquadradas nas hipóteses
anteriores, devem apresentar a ECD como livros próprios ou livros auxiliares do sócio
ostensivo.
ANO
CALENDÁRIO
2016
Fica facultada a entrega da ECD às demais pessoas jurídicas.
A obrigatoriedade da ECD NÃO SE APLICA:
• às pessoas jurídicas optantes pelo simplificado de tributação Simples Nacional.
• aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas; e
• às pessoas jurídicas inativas nos moldes da Instrução Normativa RFB nº 
1.605/2015 e Instrução Normativa RFB nº 1.646/2016.
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Para a Receita Federal do Brasil, as regras de obrigatoriedade não levam em
consideração se a sociedade empresária teve ou não movimento no período.
Sem movimento não quer dizer sem fato contábil!!!
Normalmente ocorrem eventos como depreciação, incidência de tributos,
pagamento de aluguel, pagamento de honorários ao contador, pagamento de
energia elétrica, custo com o cumprimento de obrigações acessórias, entre outras.
EMPRESAS SEM MOVIMENTO DEVEM ENVIAR A ECD?
Qual a vantagem?
As vantagens são: Antecipação quanto a fiscalização, custo com impressão,
autenticação, armazenagem, além disso, possivelmente em breve você também será
obrigado!
SIM... É incentivada a entrega mesmo para as pessoas jurídicas que não estão
obrigadas.
MESMO FORA DA OBRIGATORIEDADE DO SPED CONTÁBIL, POSSO ENVIAR
O ARQUIVO DIGITAL DA MINHA EMPRESA?
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No caso de transmissão da escrituração via Sped Contábil, há uma dispensa implícita que é a
IMPRESSÃO dos livros contábeis.
Segundo o 2 do artigo 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.420/13, As declarações relativas a
tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) exigidas das pessoas jurídicas
que tenham apresentado a ECD, em relação ao mesmo período, serão simplificadas, com vistas a
eliminar eventuais redundâncias de informação.
O art. 6º do mesmo dispositivo legal, determina que o envio da ECD, supre em relação às mesmas
informações, a exigência contida na Instrução Normativa SRF nº 86/2001 (Arquivos Magnéticos).
OBRIGAÇÕES DISPENSADAS
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OBRIGATORIEDADE... 
De acordo com a Resolução CGSN nº 131 (publicada no DOU de 12/12/2016), a partir
de 01/01/2017 as empresas optantes pelo Simples Nacional que receberem aporte
de capital na forma dos artigos 61-A a 61-D da Lei Complementar nº 123/06 serão
obrigadas à entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD) e ficarão desobrigadas de
cumprir a exigência do Livro Caixa.
SIMPLES NACIONAL
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Estão obrigadas a ECD, a microempresa (ME) ou a empresa de pequeno porte (EPP)
que receber aporte de capital de investidor-anjo, de que tratam os arts. 61-A a 61-D
da Lei Complementar nº 123/06, incluídos pelo art. 1º da Lei Complementar nº
155/16, que entrarão em vigor a partir de 01/01/2017.
SIMPLES NACIONAL
Entende-se como Investidor-anjo, a pessoa física que faz investimentos com seu
próprio capital em empresas nascentes com um alto potencial de crescimento como
as startups. Segundo a Lei Complementar nº 123/06, o investidor-anjo:
� Não será considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência ou voto na
administração da empresa;
� Não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação
judicial;
� Será remunerado por seus aportes, nos termos do contrato de participação, pelo
prazo máximo de cinco anos.
SIMPLES NACIONAL
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A falta de ECD para a ME e EPP que receber aporte de capital de 
Investidor-Anjo, implicará na sua exclusão de ofício da opção pelo 
Simples Nacional.
Resolução CGSN nº 94/11, art. 61, §§§§ 3º-A , incluído pela Resolução CGSN nº 131/16.
SIMPLES NACIONAL
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Foram disponibilizadas novas funcionalidades no link de consulta da situação da ECD
(http://www.sped.fazenda.gov.br/appConsultaSituacaoContabil/)
1 - Todos os textos da consulta e status das ECD estão de acordo com o Decreto nº 8.683/2016, no
caso de ECD de pessoas jurídicas com NIRE.
2 - Além da consulta por HASH do arquivo da ECD, há mais dois tipos de consulta:
2.1 - Consulta por CNPJ e ano da ECD:
http://www.sped.fazenda.gov.br/appConsultaSituacaoContabil/ConsultaSituacao/CNPJAno
2.2 - Consulta para saber quais ECD devem ser substituídas:
http://www.sped.fazenda.gov.br/appConsultaSituacaoContabil/ConsultaSituacao/Substituicao
CONSULTA SITUAÇÃO DA ECD
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Ano Calendário 2016
A ECD, deverá ser enviada ao ambiente SPED anualmente até ás 
23h59m59s do último dia útil do mês de maio do ano 
seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração.
Em 2016, o ultimo dia útil será o dia 31/05
PRAZOS PARA APRESENTAÇÃO DA ECD
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Período da Escrituração Prazo de Entrega
Situação especial ocorrida de JANEIRO A ABRIL do ano da 
entrega da ECD para situações normais (extinção, cisão 
parcial, cisão total, fusão ou incorporação) 
Último dia útil do mês de MAIO do referido ano. 
Situação especial de MAIO A DEZEMBRO do ano da entrega 
da ECD para situações normais (extinção, cisão parcial, cisão 
total, fusão ou incorporação) 
Último dia útil do mês seguinte ao do evento. 
Situação normal
Último dia útil do mês de maio do ano seguinte ao ano-
calendário a que se refere a escrituração.
Para situações especiais, o prazo será conforme a seguir:
SITUAÇÕES ESPECIAIS
Ano Calendário 2016
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A pessoa jurídica que deixar de apresentar ou apresentar com incorreções ou
omissões, será intimado para apresentá-la ou para prestar esclarecimentos pela
RFB e sujeitar-se-á às seguintes multas:
I - por apresentação extemporânea:
a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas
jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última
declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional;
b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às
demais pessoas jurídicas;
PENALIDADES
II - por não cumprimento à intimação da RFB para cumprir obrigação acessória ou
para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados pela autoridade fiscal: R$ 500,00
(quinhentos reais) por mês-calendário;
III - por cumprimento de obrigação acessória com informações inexatas, incompletas
ou omitidas, 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valordas
transações comerciais ou das operações financeiras, no caso de informação omitida,
inexata ou incompleta;
PENALIDADES
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No caso do ITEM I antes citado, em relação às pessoas jurídicas que, na última
declaração, tenham utilizado mais de uma forma de apuração do lucro, ou tenham
realizado algum evento de reorganização societária, deverá ser aplicada a multa de
que trata o ITEM II.
A multa poderá ser reduzida à metade, quando a obrigação acessória for cumprida
antes de qualquer procedimento de ofício.
PENALIDADES
Se o prazo de entrega termina no dia 31/05 e o livro for entregue no dia 01/06, a
multa é de R$ 1.500,00 (empresas tributadas pelo Lucro Real).
O valor é mantido até o último dia do junho. Iniciado o mês de julho, a multa passa
para R$ 3.000,00. E, assim, sucessivamente. Ainda há possibilidade de redução de
50% no valor da multa a ser paga, caso a escrituração digital seja entregue após a
data limite e antes de qualquer procedimento de ofício.
O código de receita da multa por atraso na entrega da ECD é 1438.
EXEMPLO:
Base Legal: art. 57, da MP nº 2.158-35/2001 e Lei nº 12.766/2012
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Todos os livros da escrituração contábil podem ser incluídos na ECD, em suas
diversas formas.
LIVROS ABRANGIDOS PELO SPED CONTÁBIL
São previstas as seguintes formas de escrituração:
� G - Diário Geral;
� R - Diário com Escrituração Resumida (vinculado a livro auxiliar);
� A - Diário Auxiliar;
� Z - Razão Auxiliar;
� B - Livro de Balancetes Diários e Balanços;
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O Diário Geral (Livro G), não pode conviver com nenhuma outra escrituração no
mesmo período.
A escrituração G não possui livros auxiliares A ou Z, e, consequentemente, não pode
conviver com esses tipos de escrituração.
A escrituração resumida R pode conviver com os livros auxiliares (A ou Z).
O livro de balancetes e balanços diários B pode conviver com os livros auxiliares (A ou
Z).
REGRA DE CONVIVÊNCIA DOS LIVROS
O Decreto no 8.683/2016, vem corroborar uma das premissas básicas do Sistema 
Público de Escrituração Digital (Sped), que é a simplificação das obrigações 
acessórias.
Um dos pontos principais desta norma é que a autenticação por meio SPED dispensa 
a autenticação de livros em papel, constante no art. 39-A da Lei nº 8.934/1994, ous
seja:
“A autenticação dos documentos de empresas de qualquer porte realizada por 
meio de sistemas públicos eletrônicos dispensa qualquer outra.” 
DISPENSA DO LIVRO FÍSICO
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Pergunta:
Posso RETIFICAR a minha Escrituração Contábil Digital 
(SPED Contábil)?
Após a autenticação do Livro Digital, as retificações de lançamentos feitos com erro
devem seguir as regras contábeis previstas no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança
de Estimativa e Retificação de Erro.
A retificação de lançamento feito com erro, em livro já autenticado pela Junta
Comercial, deverá ser efetuada nos livros de escrituração do exercício em que foi
constatada a sua ocorrência.
Instrução Normativa DREI nº 11/13, art. 16.
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SUBSTITUIÇÃO DO LIVRO DIGITAL TRANSMITIDO
De acordo com o Decreto no 8.683/2016, todas as ECD de empresas estarão 
automaticamente autenticadas no momento da transmissão e o recibo de 
transmissão servirá como comprovante de autenticação.
Não confunda substituição do livro com recomposição da escrituração.
Conforme a IN DREI nº 11/2013 a recomposição da escrituração ocorre nos casos 
de extravio, destruição ou deterioração.
SUBSTITUIÇÃO DO LIVRO DIGITAL TRANSMITIDO
A entidade deverá preencher o Registro J801 – Termo de Verificação Para Fins de
Substituição da ECD, detalhando os erros que deram motivo à substituição.
Este termo deverá integrar a escrituração substituta e conterá:
Somente poderão ser substituídos os livros que contenham erros que não 
possam ser corrigidos por meio de lançamentos extemporâneos, nos termos 
das Normas Brasileiras de Contabilidade.
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TERMO DE VERIFICAÇÃO PARA SUBSTITUIÇÃO DA ECD
I - Identificação da escrituração substituída;
II - Descrição pormenorizada dos erros;
III - Identificação clara e precisa dos registros que contêm os erros, exceto quando o
erro for decorrência necessária de outro erro já discriminado;
IV - Declaração de que o(s) signatário(s) do Termo de Verificação não é(são)
responsável(is) pelas escriturações, substituta ou substituída, exceto quando ele(s)
for(em), também, signatário(s) de uma delas.
1) Pelo próprio profissional contábil que assina a escrituração substituta, quando a
correção dos erros não dependa de alterações de lançamentos contábeis, saldos, ou
demonstrações contábeis, tais como, correções em termo de abertura, de encerramento,
identificação dos signatários, etc.;
2) Por dois profissionais contábeis, sendo um deles contador, quando a correção do
erro gere alterações de lançamentos contábeis, saldos ou demonstrações não auditadas por
auditor independente;
3) Por dois contadores, sendo um deles Auditor Independente, quando a correção do
erro gere alterações de lançamentos contábeis, saldos ou demonstrações e tenham sido
auditadas por auditor independente.
O Termo de Verificação será assinado:
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Somente profissionais contábeis regularmente habilitados poderão assinar o Termo 
de Verificação.
São nulas as alterações que não decorram do Termo de Verificação.
Caso, com as instruções acima, ainda tenha problemas na substituição da ECD, envie para 
análise para o Fale Conosco da ECD (faleconosco-sped-ecd@receita.fazenda.gov.br), a cópia do 
arquivo da ECD substituto.
CASOS DE SUBSTITUIÇÕES POSSÍVEIS:
ORIGINAL SUBSTITUTA
G G
O Livro “G” transmitido é substituto do livro “G” original, deve informar o HASH do livro “G” original e deve 
conter o registro J801 (Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD).
G R
Deve-se transmitir um dos livros auxiliares “A” ou “Z” do livro “R” como substituto do livro “G” original, 
informando o HASH do livro “G” original, além do registro J801 (Termo de Verificação para Fins de 
Substituição da ECD). Os demais livros devem ser enviados como originais, inclusive o próprio livro “R”.
R R
O livro “R” transmitido é substituto do livro “R” original, deve informar o HASH do livro “R” original e deve 
conter o registro J801 (Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD). Observação: Caso haja 
substituição ou inclusão dos livros auxiliares, eles devem ser substituídos ou incluídos (como originais) 
antes da substituição do livro “R”.
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REGRAS PARA ASSINATURA DA ECD
A RFB apresentou grandes alterações nas regras para 
assinatura do arquivo digital ECD.
Fique atento às novas regras para a assinatura do livro 
digital:
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1. Toda ECD deve ser assinada, independentemente das outras assinaturas, por um 
contador/contabilista e por um responsável pela assinatura da ECD.
CERTIFICADO DIGITAL
2. O contador/contabilista deve utilizar um e-PF ou e-CPF para a assinatura da ECD.
3. O responsável pela assinatura da ECD é indicado pelo próprio declarante, 
utilizando campo específico. Só pode haver a indicação de um responsável pela 
assinatura da ECD.
4. O responsável pela assinatura da ECD pode ser:
4.1. Um e-PJ ou um e-CNPJ que coincida com o CNPJ do declarante (CNPJ básico, oito
primeiras posições). Esta é a situação recomendada. As opções abaixo só devem ser utilizadas se
essa situação se mostrar problemática do ponto de vista operacional (por exemplo, o declarante
não tem e-PJ ou e-CNPJ e não consegue providenciar um em tempo hábil para a entrega da ECD).
4.2. Um e-PJ ou um e-CNPJ que não coincida com o CNPJ do declarante (CNPJ básico,
oito primeiras posições). Nesse caso o CNPJ será validado nos sistemas da RFB e deverá
corresponder ao procurador eletrônicodo declarante perante a RFB.
4.3. Um e-PF ou e-CPF. Nesse caso o CPF será validado nos sistemas da RFB e deverá
corresponder ao representante legal ou ao procurador eletrônico do declarante perante a RFB.
CERTIFICADO DIGITAL
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5. A assinatura do responsável pela assinatura da ECD nas condições
anteriores (notadamente por representante legal ou procurador eletrônico perante a
RFB) não exime a assinatura da ECD por todos aqueles obrigados à assinatura da
contabilidade do declarante por força do Contrato Social, seus aditivos e demais
atos pertinentes, sob pena de tornar a contabilidade formalmente inválida e mesmo
inadequada para fins específicos, conforme as normas próprias e o critério de
autoridades ou partes interessadas que demandam a contabilidade.
CERTIFICADO DIGITAL
6. Outras informações sobre a assinatura da ECD por e-PJ ou e-CNPJ:
6.1. A assinatura por e-PJ ou e-CNPJ não é obrigatória, mas se realizada só
pode ocorrer uma vez.
6.2. Foi criado um novo código de assinante na Tabela de Qualificação do
Assinante – que é o 001 – signatário da ECD com e-CNPJ ou e-PJ. Esse código é
utilizado exclusivamente pela assinatura e-PJ ou e-CNPJ.
6.3. A assinatura por e-PJ ou e-CNPJ pode ser aquela escolhida pelo
declarante como o responsável pela assinatura da ECD, mas isso não é obrigatório.
CERTIFICADO DIGITAL
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Informações gerais:
Todos os certificados assinantes de uma ECD podem ser A1 ou A3.
� Além da assinatura do responsável pela assinatura da ECD (pessoas física ou
jurídica) e do certificado e-PF ou e-CPF do contador/contabilista, pode haver
qualquer número de assinaturas.
� A assinatura do responsável pela assinatura da ECD pode ter qualquer código de
qualificação do assinante, com exceção dos códigos dos profissionais contábeis
900, 910 e 920.
CERTIFICADO DIGITAL
TABELA DE QUALIFICAÇÃO DO ASSINANTE
Código Descrição 1
001 Signatário da ECD com e-CNPJ ou e-PJ
203 Diretor
204 Conselheiro de Administração
205 Administrador
206 Administrador do Grupo
207 Administrador de Sociedade Filiada
220 Administrador Judicial – Pessoa Física
222 Administrador Judicial – Pessoa Jurídica - Profissional Responsável
223 Administrador Judicial/Gestor
226 Gestor Judicial
309 Procurador
312 Inventariante
313 Liquidante
315 Interventor
801 Empresário
900 Contador/Contabilista
910 Contador/Contabilista Responsável Pelo Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD
920 Auditor Independente Responsável pelo Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD
999 Outros
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De acordo com a Instrução Normativa no 1.420/2013, as empresas registradas em cartórios
estão dispensadas da autenticação para fins fiscais, no âmbito do Sped, exclusivamente em
relação aos tributos administrados pela Receita Federal do Brasil. Portanto, para cumprir a
obrigação acessória com a Receita Federal do Brasil, transmita a escrituração via Sped
Contábil. Não há taxa a pagar para a Receita Federal do Brasil.
PESSOAS JURÍDICAS REGISTRADAS EM CARTÓRIO
O Comunicado Técnico Geral - CTG 2001 (R2), que define as formalidades da escrituração contábil em
forma digital para fins de atendimento ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), estabelece
que os livros deverão ser autenticados somente quando a exigência constar de legislação específica:
11. O Livro Diário deve ser autenticado no registro público ou entidade competente, apenas quando 
for exigível por legislação específica.
Caso a pessoa jurídica entenda estar obrigada à autenticação, esta poderá ser obtida no endereço:
www.rtdbrasil.org.br
Módulo de Registro de Livros Fiscais para os Cartórios de Títulos e Documentos de Pessoa Jurídica.,
PESSOAS JURÍDICAS REGISTRADAS EM CARTÓRIO
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O Plano de Contas Societário é aquele utilizado na contabilidade societária das
empresas (em acordo com as Leis 11.638/2007 e Lei 11.941/09).
Este Plano de Contas é informado no Registro I050 da Escrituração Contábil Digital
(ECD) e, portanto, é baseada no plano de contas que a empresa utiliza para o registro
habitual dos fatos contábeis.
PLANO DE CONTAS SOCIETÁRIO
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A ECD faz validações para que a Resolução CFC nº 1.299/10 seja cumprida, conforme
destacado abaixo:
O plano de contas da empresa deve ter, no mínimo, 4 níveis.
Nível 1: Ativo
Nível 2: Ativo Circulante
Nível 3: Disponibilidades
Nível 4: Caixa
PLANO DE CONTAS SOCIETÁRIO
PLANO DE CONTAS REFERENCIAL...
O mapeamento para o Planos de Contas Referencial é facultativo.
O PVA do Sped Contábil adota, a partir do ano calendário 2014, os mesmos planos
de contas referenciais constantes no Manual de Orientação do Leiaute ECF.
Todos os planos de contas referenciais estão disponíveis no Manual Orientação do
Leiaute da ECF e no próprio diretório do programa do Sped Contábil em:
C:\Arquivos de Programas RFB\Programas SPED\SpedContabil\recursos\tabelas.
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MAPEAMENTO DO PLANO DE CONTAS SOCIETÁRIO PARA O REFERENCIAL
Plano Societário Plano Referencial RFB
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O QUE É O RAZÃO AUXILIAR DA SUBCONTAS?
Nos casos previstos na Instrução Normativa RFB nº 1515/2014, haverá a necessidade
de informação do razão auxiliar referente a subcontas.
As subcontas correlatas foram criadas como instrumento de manutenção da
neutralidade tributária pela Lei nº 12.973/2014.
São contas analíticas vinculadas a contas de ativo e passivo, nas quais devem ser
registrados os lançamentos contábeis com as diferenças entre os valores
contabilizados atualmente e os valores de acordo com os métodos e critérios
utilizados até 31/12/2007.
RAZÃO AUXILIAR DA SUBCONTAS
As pessoas jurídicas devem manter o LIVRO “Z” no formato definido pelo Manual da ECD e 
apresentá-lo assinado digitalmente, caso sejam intimadas em uma eventual auditoria da 
Receita Federal do Brasil.
O livro Z deve ser validado e assinado no PVA do Sped Contábil.
ECD de 2016
Empresas obrigadas ao Razão Auxiliar a partir do 
ano-calendário 2014
Devem produzir o livro “Z” no formato RAS dos 
anos-calendário 2014.
Empresas obrigadas ao Razão Auxiliar a partir do 
ano-calendário 2015
Devem produzir o livro “Z” no formato RAS do ano-
calendário 2015.
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As pessoas jurídicas devem manter o livro “Z” no formato RAS definido no Manual de 
Orientação do Leiaute da ECD e apresentá-lo assinado digitalmente, caso sejam 
intimadas em uma eventual auditoria da Receita Federal do Brasil.
Ainda que tenham que apresentar o livro "Z" posteriormente, caso as pessoas 
jurídicas não tenham outros livros auxiliares, deverão transmitir o livro "G" como 
livro principal.
O QUE É O RAZÃO AUXILIAR DA SUBCONTAS?
As pessoas jurídicas obrigadas a transmitir, via Sped, a escrituração em MOEDA
FUNCIONAL diferente da moeda nacional e que, nos termos do art. 156 da Instrução
Normativa RFB nº 1.515/2014, são obrigadas a transmitir, para fins tributários,
escrituração com base na moeda nacional, deverão preencher o campo identificação
de moeda funcional com “S” (Sim).
MOEDA FUNCIONAL
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PRINCIPAIS BLOCOS E REGISTROS
SISTEMA CONTÁBIL PHOENIX
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Certifique-se de que todos os passos foram executados:
1º - Veja se 
todos os 
períodos estão 
encerrados...
2º - Preencha todos os campos 
pertinentes a Escrituração da PJ 
e Verifique as Inconsistências!
SISTEMA CONTÁBIL PHOENIX
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A empresa deverá gerar o arquivo da ECD com recursos próprios, que será submetida
ao Programa Validador e Assinador (PVA), especificamente desenvolvido para este
fim.
O PVA do Sped Contábil está disponível na pagina da RFB através do endereço:
www.receita.fazenda.gov.br/sped e deverá conter no mínimo as seguintes
funcionalidades:� Validação do arquivo digital;
� Assinatura Digital;
� Visualização da escrituração;
� Transmissão para o SPED;
� Consulta a situação da escrituração.
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LEIAUTES DO ARQUIVO DO SPED CONTÁBIL
O novo Manual refere-se ao LEIAUTE 5, válido para a partir do ano-calendário 2016.
LEIAUTE PERÍODO MANUAL
Leiaute 1 Até o Ano-Calendário 2012 Ato Declaratório Cofis no 34/2016
Leiaute 2 Anos-Calendário 2013 e 2014 Ato Declaratório Cofis no 34/2016
Leiaute 3 Anos-Calendário 2014 e 2015 Ato Declaratório Cofis no 34/2016
Leiaute 4 Anos-Calendário 2015 e 2016 Ato Declaratório Cofis no 34/2016
Leiaute 5 A partir do Ano-Calendário 2016 Ato Declaratório Cofis no 29/2017
LEIAUTES X PROGRAMA VALIDADOR
OBSERVAÇÃO:
Não confundir a versão do PVA do Sped Contábil com a versão do LEIAUTE do
arquivo do Sped Contábil, pois são coisas distintas.
Atualmente, o Programa Validador e Autenticador (PVA) é:
Versão 4.0.2.
Já o Leiaute dos arquivos para o ano calendário 2016 é:
Leiaute 5.0
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O LEIAUTE 5 Do Manual de Orientação da ECD 2017, contempla as especificações
estabelecidas pelo Ato Declaratório Executivo Cofis nº 29/2017, para ser adotado nas
ECD´´´´S entregues a partir da sua publicação e referentes ao ano-calendário de 2016.
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL
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BLOCOS DA ECD
Entre o registro inicial e o registro final, o arquivo digital é constituído de Blocos,
referindo-se cada um deles a um agrupamento de informações.
Bloco Descrição
0 Abertura, Identificação e Referências 
I Lançamentos Contábeis 
J Demonstrações Contábeis 
K Conglomerados Econômicos (Facultativo para o ano-calendário 2016)
9 Controle e Encerramento do Arquivo Digital 
BLOCOS 0 - ABERTURA, IDENTIFICAÇÃO E REFERÊNCIAS
O Bloco 0 (Zero) da ECD 2.017 será composto pelos seguintes registros:
BLOCO DESCRIÇÃO REGISTRO
0 ABERTURA DO ARQUIVO DIGITAL E IDENTIFICAÇÃO DA PJ 0000
0 ABERTURA DO BLOCO 0 0001
0 OUTRAS INSCRIÇÕES CADASTRAIS DA PESSOA JURÍDICA 0007
0 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DESCENTRALIZADA 0020
0 IDENTIFICAÇÃO DAS SCP 0035
0 TABELA DE CADASTRO DO PARTICIPANTE 0150
0 IDENTIFICAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM O PARTICIPANTE 0180
0 ENCERRAMENTO DO BLOCO 0 0990
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Exemplos de Preenchimento: 
Situação Normal:
|0000|LECD|01012015|31122015|EMPRESA TESTE|11111111000199|AM||3434401|99999||0|1|0||0|0||N|N|
Campo 01 – Tipo de Registro: 0000
Campo 02 – Identificação do Arquivo: LECD
Campo 03 – Data Inicial: 01012015 (Corresponde a 01/01/2015)
Campo 04 – Data Final: 31012015 (Corresponde a 31/12/2015)
Campo 05 – Nome Empresarial: EMPRESA TESTE
Campo 06 – CNPJ: 111111111000199 (Corresponde a 11.111.111/0001-99)
Campo 07 – UF: AM
Campo 08 – Inscrição Estadual: No exemplo, não há inscrição estadual. Por isso, foi informado o campo em branco.
Campo 09 – Código do Município: 3434401
Campo 10 – Inscrição Municipal: 99999
Campo 11 – Situação Especial: No exemplo, não há situação especial. Por isso, foi informado o campo em branco.
Campo 12 – Indicador de Situação no Início do Período: 0 (Corresponde a início do período normal, no primeiro dia do ano - 01/01/2015)
Campo 13 – Indicador de Existência de NIRE: 1 (Empresa possui registro na Junta Comercial)
Campo 14 – Indicador de Finalidade da Escrituração: 0 (Escrituração Original)
Campo 15 – Hash da Escrituração Substituída: Como a escrituração é original, não há que se informar o hash da escrituração substituída.
Campo 16 – Empresa não é sujeita a auditoria independente.
Campo 17 – ECD de empresa não participante de SCP com sócio ostensivo.
Campo 18 – Identificação da SCP: não há.
Campo 19 – Identificação de Moeda Funcional: N (Não).
Campo 20 – Identificação de Escriturações Contábeis Consolidadas: N (Não).
REGISTRO 0000 ABERTURA DO ARQUIVO DIGITAL E
IDENTIFICAÇÃO.
Observações: 
Registro 
Obrigatório
REGISTRO 0035: IDENTIFICAÇÃO DAS SCP
O registro só deve ser utilizado nas ECD das pessoas jurídicas sócias ostensivas que
possuem SCP, para identificação das SCP da pessoa jurídica no período da escrituração.
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal
Valores 
Válidos
Obrigatório
Regras de Validação do 
Campo
1.
REG Texto fixo contendo 
“0035”.
C 004 - [0035] Sim -
2
COD_SCP
Identificação da SCP 
(CNPJ – art. 52 da 
Instrução Normativa 
RFB no 1.470/2014)
C 014 - - Sim -
3 NOME_SCP Nome da SCP C - - - Não -
OBSERVAÇÕES: 
Registro Facultativo
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REGISTRO 0990: ENCERRAMENTO DO BLOCO 0
O Registro 0990 encerra o BLOCO 0 e indica o total de linhas do Bloco 0.
O registro 0990 também deve ser considerado no total de linhas do Bloco 0.
Observações: 
Registro Obrigatório
BLOCO I: LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
O BLOCO I da Escrituração Contábil Digital será composto pelos seguintes registros:
Bloco Descrição Registro
I Abertura do Bloco I I001
I Identificação da Escrituração Contábil I010
I Termo de Abertura I030
I Plano de Contas I050
I Plano de Contas Referencial I051
I Subcontas Correlatas I053
I Centro de Custos I100
I Lançamento Contábil I200
I Partidas do Lançamento contábil I250
I Balancetes Diários – Identificação da Data I300
I Saldos das Contas de Resultado Antes do Encerramento – Identificação da Data I350
I Detalhes dos saldos das contas de resultado antes do encerramento I355
I Encerramento do Bloco I I990
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REGISTRO I010: REGISTRO QUE IDENTIFICA A ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DO ARQUIVO. CÓDIGO DA
VERSÃO DO LEIAUTE: A PARTIR DO ANO-CALENDÁRIO 2015: VERSÃO 4.00.
OBSERVAÇÕES: REGISTRO OBRIGATÓRIO
REGISTRO I030: TERMO DE ABERTURA DO LIVRO: ESTE REGISTRO IDENTIFICA OS DADOS DO TERMO
DE ABERTURA DO LIVRO CORRESPONDENTE AO ARQUIVO. OBSERVAÇÕES: REGISTRO OBRIGATÓRIO
PARA AS PESSOAS JURÍDICAS SUJEITAS A REGISTRO EM ÓRGÃOS DE REGISTRO DO COMÉRCIO (JUNTAS
COMERCIAIS)
REGISTRO I200: LANÇAMENTO CONTÁBIL: ESTE REGISTRO DEFINE O CABEÇALHO DO LANÇAMENTO
CONTÁBIL. SÃO UTILIZADOS DOIS TIPOS DE LANÇAMENTO:
TIPO E: LANÇAMENTOS DE ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADO; E
TIPO N: DEMAIS LANÇAMENTOS, DENOMINADOS LANÇAMENTOS NORMAIS.
REGISTRO I050: PLANO DE CONTAS SOCIETÁRIO: A ECD É A CONTABILIDADE COMERCIAL DAS
PESSOAS JURÍDICAS E, PORTANTO, É BASEADA NO PLANO DE CONTAS QUE A PESSOA JURÍDICA UTILIZA
PARA O REGISTRO HABITUAL DOS FATOS CONTÁBEIS.
REGISTRO I051: PLANO DE CONTAS REFERENCIAL: O PLANO DE CONTAS REFERENCIAL TEM POR
FINALIDADE ESTABELECER UMA RELAÇÃO (DE-PARA) ENTRE AS CONTAS ANALÍTICAS DO PLANO DE
CONTAS DA PESSOA JURÍDICA E UM PLANO DE CONTAS PADRÃO.
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BLOCO J: DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
O Bloco J da ECD será composto pelos seguintes registros:
J ABERTURA DO BLOCO J J001
J DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS J005
J BALANÇO PATRIMONIAL J100
J DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS J150
J DLPA / DMPL J210
J FATO CONTÁBIL QUE ALTERA A CONTA LUCROS ACUMULADOS OU A CONTA PREJUÍZOS ACUMULADOS OU O P.L J215
J OUTRAS INFORMAÇÕES J800
J TERMO DE VERIFICAÇÃO PARA FINS DE SUBSTITUIÇÃO DA ECD J801
J TERMO DE ENCERRAMENTO J900
J IDENTIFICAÇÃO DOS SIGNATÁRIOS DA ESCRITURAÇÃO E DO TERMO DE VERIFICAÇÃO PARA SUBSTITUIÇÃO DA ECD J930
J IDENTIFICAÇÃO DOS AUDITORES INDEPENDENTES J935
J ENCERRAMENTO DO BLOCO J J990
REGISTRO J005: DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
DE ACORDO COM O CÓDIGO CIVIL (LEI Nº 10.406/2002), O BALANÇO PATRIMONIAL E A
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO DEVEM ELABORADOS NO ENCERRAMENTO DO
EXERCÍCIO SOCIAL E SER TRANSCRITOS NO DIÁRIO. OUTRAS NORMAS ESTABELECEM PRAZOS
DIFERENTES.
O ARQUIVO J005 APRESENTA A EXISTÊNCIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NA ESCRITURAÇÃO.
Observações: 
Registro 
facultativo
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REGISTRO J100: BALANÇO PATRIMONIAL: NESTE REGISTRO DEVE SER INFORMADO O BALANÇO
PATRIMONIAL DA PESSOA JURÍDICA A PARTIR DOS CÓDIGOS DE AGLUTINAÇÃO INFORMADOS NO
REGISTROI052. O NÍVEL DE DETALHAMENTO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS É DE
RESPONSABILIDADE EXCLUSIVA PESSOA JURÍDICA. OS REGISTROS DEVEM SER GERADOS NA MESMA
ORDEM EM QUE DEVEM SER VISUALIZADOS.
Observações: Registro Facultativo
REGISTRO J150: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO: NESTE REGISTRO DEVE SER
INFORMADA A DRE DA PESSOA JURÍDICA A PARTIR DOS CÓDIGOS DE AGLUTINAÇÃO INFORMADOS NO
REGISTRO I052. O NÍVEL DE DETALHAMENTO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS É DE
RESPONSABILIDADE EXCLUSIVA DA PESSOA JURÍDICA.
REGISTRO J210: DLPA /DMPL: NESTE REGISTRO DEVERÁ SER INFORMADA A DEMONSTRAÇÃO DE
LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) OU A DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL).
QUANDO DEVO
TRANSMITIR A DMPL?
E
QUANDO DEVO
TRANSMITIR A DLPA?
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De acordo com o artigo 186 da Lei nº 6.404/1976 a DLPA poderá ser incluída na
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), pois está não inclui
somente o movimento da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados, mas também o
de todas as demais contas do patrimônio líquido. Assim, a DLPA poderá ser
substituída pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, visto que a
DMPL é mais abrangente, pois expõe as variações ocorridas durante o exercício em
todas as contas do Patrimônio Líquido (PL).
REGISTRO J800: OUTRAS INFORMAÇÕES: O REGISTRO J800 PERMITE QUE SEJA ANEXADO UM
ARQUIVO EM FORMATO TEXTO RTF (RICH TEXT FORMAT) NA ESCRITURAÇÃO, QUE SE DESTINA A
RECEBER INFORMAÇÕES QUE DEVAM CONSTAR DO LIVRO, TAIS COMO NOTAS EXPLICATIVAS, OUTRAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, PARECERES, RELATÓRIOS, ETC.
O PROCEDIMENTO PARA ANEXAR É O SEGUINTE:
1 – DIGITE O DOCUMENTO QUE DESEJA ANEXAR NO WORD;
2 – SALVE O DOCUMENTO COMO .RTF;
3 – ABRA O DOCUMENTO NO BLOCO DE NOTAS;
4 – COPIE TODO O CONTEÚDO DO ARQUIVO ABERTO NO BLOCO DE NOTAS; E
5 – COLE O CONTEÚDO COPIADO NO REGISTRO J800.
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A PARTIR DO LEIAUTE 5, A EMPRESA VAI IDENTIFICAR O TIPO DE DOCUMENTO INFORMADO NO J800.
001: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE DO PERÍODO
002: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
003: DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
010: NOTAS EXPLICATIVAS
011: RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
012: PARECER DOS AUDITORES
099: OUTROS
DESTACA-SE, NESTA EVIDENCIAÇÃO DO LEIAUTE, A RELEVÂNCIA DE QUE TAIS DEMONSTRATIVOS JÁ
DEVERIAM CONSTAR NOS ARQUIVOS TRANSMITIDOS DA ECD ATÉ 2016.
REGISTRO J801: TERMO DE VERIFICAÇÃO PARA FINS DE SUBSTITUIÇÃO DA ECD
O REGISTRO J801 DEVE SER UTILIZADO, NO CASO DE SUBSTITUIÇÃO DE UM ARQUIVO DA ECD,
CONFORME PREVISÃO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB NO 1.420/2013.
O PROCEDIMENTO PARA ANEXAR É O SEGUINTE:
1 – DIGITE O DOCUMENTO QUE DESEJA ANEXAR NO WORD;
2 – SALVE O DOCUMENTO COMO .RTF;
3 – ABRA O DOCUMENTO NO BLOCO DE NOTAS;
4 – COPIE TODO O CONTEÚDO DO ARQUIVO ABERTO NO BLOCO DE NOTAS;
5 – COLE O CONTEÚDO COPIADO NO REGISTRO J801;
6 – IMPORTE O ARQUIVO, DE ACORDO COM O LEIAUTE DA ECD, PARA O PROGRAMA DA ECD.
Observações: 
Registro 
facultativo
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REGISTRO J900: TERMO DE ENCERRAMENTO: ESTE REGISTRO FORNECE OS DADOS DO TERMO DE
ENCERRAMENTO DA ESCRITURAÇÃO.
|J900|TERMO DE ENCERRAMENTO|100|DIÁRIO GERAL|EMPRESA TESTE|500|01012015|31012015|
Campo 01 – Tipo de Registro: J900
Campo 02 – Texto Fixo: TERMO DE ENCERRAMENTO
Campo 03 – Número de Ordem do Instrumento de Escrituração: 100 (corresponde ao número do livro 
de escrituração)
Campo 04 – Natureza do Livro: DIÁRIO GERAL
Campo 05 – Nome Empresarial: EMPRESA TESTE 
Campo 06 – Quantidade de Linhas do Arquivo Digital: 500
Campo 07 – Data de Início da Escrituração: 01012015 (01/01/2015)
Campo 08 – Data de Término da Escrituração: 31012015 (31/01/2015)
REGISTRO J930: IDENTIFICAÇÃO DOS SIGNATÁRIOS DA ESCRITURAÇÃO
CÓDIGO DESCRIÇÃO
203 Diretor
204 Conselheiro de Administração
205 Administrador
206 Administrador do Grupo
207 Administrador de Sociedade Filiada
220 Administrador Judicial – Pessoa Física
222 Administrador Judicial – Pessoa Jurídica - Profissional Responsável
223 Administrador Judicial/Gestor
226 Gestor Judicial
309 Procurador
312 Inventariante
313 Liquidante
315 Interventor
801 Empresário
900 Contador/Contabilista
910 Contador Responsável Pelo Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD
920 Auditor Independente Responsável pelo Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD
999 Outros
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BLOCO K: CONGLOMERADOS ECONÔMICOS
(FACULTATIVO PARA O ANO-CALENDÁRIO 2016)
Deverão preencher este bloco as empresas controladoras obrigadas a apresentar 
demonstrações consolidadas de acordo com a legislação societária.
Atendendo ao CPC 36 e CPC PME que abordam o processo de Consolidação das
Demonstrações Contábeis, a RFB incluiu ECD um bloco de informações que tem por
finalidade registrar as informações relativas ao processo de consolidação contábil.
BLOCO K: CONGLOMERADOS ECONÔMICOS
O Bloco K da ECD é composto pelos seguintes novos registros:
K ABERTURA DO BLOCO K K001
K PERÍODO DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL CONSOLIDADA K030
K RELAÇÃO DAS EMPRESAS CONSOLIDADAS K100
K RELAÇÃO DOS EVENTOS SOCIETÁRIOS K110
K EMPRESAS PARTICIPANTES DO EVENTO SOCIETÁRIO K115
K PLANO DE CONTAS CONSOLIDADO K200
K MAPEAMENTO PARA O PLANO DE CONTAS DAS EMPRESAS CONSOLIDADAS K210
K SALDOS DAS CONTAS CONSOLIDADAS K300
K EMPRESAS DETENTORAS DAS PARCELAS DO VALOR ELIMINADO TOTAL K310
K EMPRESAS CONTRAPARTES DAS PARCELAS DO VALOR ELIMINDADO TOTAL K315
K ENCERRAMENTO DO BLOCO K K990
08/05/2017
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BLOCO 9: CONTROLE E ENCERRAMENTO DO ARQUIVO DIGITAL: O BLOCO 9 DA ESCRITURAÇÃO
CONTÁBIL DIGITAL SERÁ COMPOSTO PELOS SEGUINTES REGISTROS
Bloco Descrição Registro
9 Abertura do Bloco 9 9001
9 Registros do Arquivo 9900
9 Encerramento do Bloco 9 9990
9 Encerramento do Arquivo Digital 9999
08/05/2017
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Obrigatoriedade 
de entrega da ECD
Observação
SCP tributada pelo lucro real Sim -
SCP tributada pelo lucro presumido, que distribuir, a título de lucros, sem incidência do Imposto
sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de
cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita.
Sim -
SCP imunes e isentas que tenham sido obrigadas à apresentação da Escrituração Fiscal Digital das
Contribuições, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 1º de março de 2012, ficam
obrigadas a adotar a ECD em relação aos fatos contábeis ocorridos nos anos 2014 e 2015
Sim -
SCP imunes e isentas obrigadas a manter escrituração contábil, nos termos da alínea
“c” do § 2º do art. 12 e do § 3º do art. 15, ambos da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro
de 1997, que apurarem no ano-calendário, ou proporcionais ao período a que se
refere:
a) contribuições, objeto de escrituração nos termos da Instrução Normativa RFB nº
1.252, de 01 de março de 2012, inclusive a Contribuição incidente sobre a Folha de
Salários, superiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais); ou
b) receitas, doações, incentivos, subvenções, contribuições, auxílios, convênios ou
ingressos assemelhados superiores a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais).
Sim
A partir do ano-calendário 
2016
SCP tributadas com base no lucro presumido obrigadas a manter escrituração contábil,
nos termos do inciso I do caput do art. 45 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro 1995, que
não se utilizem da prerrogativa prevista no parágrafo único do art. 45 da Lei nº 8.981,
de 1995.
Sim
A partir do ano-calendário 
2016
Demais SCP Não
OBRIGATORIEDADE PARA SCP
TAMANHO DO ARQUIVO DIGITAL ECD
Como regra geral, o livro é mensal, mas pode conter mais de um mês, desde que não 
ultrapasse 1 GB (gigabyte).
Os períodos de escrituração do livro principal e dos livros auxiliares devem coincidir. 
Portanto, se a escrituração possui um livro principal e umlivro auxiliar e, em virtude 
do tamanho, o livro principal é fracionado em 12 livros mensais, o livro auxiliar 
também deverá ser dividido em 12 livros mensais, seguindo os períodos adotados no 
livro principal. 
08/05/2017
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PERÍODO SOCIETÁRIO DIFERENTE DO PERÍODO FISCAL
As pessoas jurídicas com período societário diferente do período fiscal podem 
entregar a ECD de acordo com o período societário e, caso seja necessário, fazer os 
ajustes relativos ao período fiscal na Escrituração Contábil Fiscal (ECF), após a 
recuperação dos dados da ECD.
Apuração Trimestral do IRPJ: Ainda que a apuração do IRPJ seja trimestral, o livro 
pode ser anual. A legislação do IRPJ obriga a elaboração e transcrição das 
demonstrações na data do fato gerador do tributo. Nada impede que, no mesmo 
livro, existam quatro conjuntos de demonstrações trimestrais e a anual.
TRANSFORMAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE SEDE
Com a publicação do Decreto no 8.683, de 25 de fevereiro de 2016, a transformação 
e a transferência de sede deixaram de ser consideradas como situações especiais. 
Portanto, nos casos de transformação ou transferência de sede, as pessoas 
jurídicas deverão entregar um arquivo único da ECD, com as informações válidas no 
último dia do período a que se refere a escrituração. Ademais, o campo 
“IND_SIT_ESP” (Indicador de situação especial) do registro 0000 não deve ser 
preenchido.
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NUMERAÇÃO DOS LIVROS CONTÁBEIS
A ECD corresponde a transformação da escrituração física para a escrituração em 
formato digital, com isso, a numeração dos livros digitais devem ser sequencial dos 
livros contábeis físicos.
A adoção do versão digital dos livros não significa iniciar nova numeração, visto que 
esta informação irá compor o registro dos Livros gerados no SPED Contábil.
OUTRAS INFORMAÇÕES
As Normas Brasileiras de Contabilidade não prevêem prazo para guarda dos Diário e Razão, porém, o
Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406/2002), em seu art. 1.194, prevê que:
Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a 
escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer 
prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.
Lembramos que os livros contábeis são documentos permanentes da entidade e devem ser
arquivados eternamente, assim como são arquivados os instrumentos de constituição da entidade e
de suas alterações.
POR QUANTO TEMPO DEVEM SER GUARDADOS OS LIVROS DIÁRIO E RAZÃO?
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OUTRAS INFORMAÇÕES
Mudança de contador no meio do período:
O período da escrituração pode ser fracionado para que cada contabilista assine o período pelo qual é
responsável técnico.
Mudança de Plano de Contas da empresa no meio do período:
O período da escrituração pode ser fracionado para que cada Plano Contas corresponda a um
período.
Revisão no Plano de Contas Contábil
Cruzar as próprias contas com o Plano de Contas Referencial sem perder “disclosure”.
Cruzamento do Inventário Físico com as informações dos ERPs
Levar em consideração: perdas não registradas, mudança de critérios de avaliação dos estoques, cancelamentos
e devoluções, custo de aquisição, qualificação de colaboradores das áreas de compras, estoques, reposição,
faturamento, entre outras áreas.
Atenção especial para as obrigações acessórias dos últimos 5 anos
Pode ser a parte mais complexa, mas é o ponto de partida dos saldos iniciais do SPED.
Séries históricas dos últimos cinco anos podem ser criadas pelo Fisco, assim que houver o primeiro envio das
EFDs e ECDs, além da utilização do repositório da NF-e com as compras e vendas do contribuinte.
Melhorias de gestão nas áreas envolvidas
A gestão de TI e dos Recursos Humanos devem ser ainda mais focadas em um processo contínuo de
melhoramento, assim como a área contábil e fiscal do contribuinte, estas podem ser o maior gargalo dos
problemas em tempos de SPED.
SUGESTÃO DE MELHORIAS
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PVA
Programa Validador
e Autenticador
Versão 4.0.2
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Boa sorte!
Prof. Mauricio Barros
As principais alterações na ECD, reforçam o 
aspecto societário e fortalecem o 
alinhamento da Lei 12.973/2.014.
Com isso é necessário o alto nível de atenção, 
por parte dos profissionais e empresas, com a 
conformidade das práticas contábeis e 
tributárias.
CONCLUSÃO
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