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Resumo citologia aula 4

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Resumo citologia 
Aula 4
Métodos empregados no estudo das células e tecidos
Os conhecimentos sobre as células progridem paralelamente ao aperfeiçoamento dos métodos de investigação.
 Microscópio óptico: também chamado microscópio de luz, possibilitou o descobrimento das células.
 Técnicas citoquímicas: identificação e localização de diversas moléculas constituintes das células.
 Microscópio eletrônico: têm grande poder de resolução, foram observados pormenores da estrutura celular.
Técnicas citológicas
Técnicas citológicas é o conjunto de operações a que é preciso submeter o material biológico para ficar em condições de ser observado ao microscópio. 
Possui grande importância no diagnóstico de algumas doenças: tumores, função hormonal e infecções parasitárias.
Ex: Colpocitologia (Papanicolaou).
COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO
A citopatologia analisa as células individualizadas, descamadas, expelidas ou retiradas da superfície de órgãos de diferentes partes do organismo.
Coleta do material uma etapa fundamental nesse processo.
Espalhamento: Esse método retira células mais superficiais das mucosas através de esfoliação que pode ser realizada com swab ou escovinha para colheita. 
 Mucosas: bucal, anal, vaginal 
 Coloração 
 Obtenção de células inteiras
Esfregaço: Consistem em promover o espalhamento de células livres sobre a lâmina com o auxílio de outra lâmina 
 Células livres: sangue, linfa, sêmen, 
 Fixação e coloração
Obtenção de células inteiras
Esmagamento: Esmagar o material entre lâmina e lamínula.
 Coloração
 Estudo de divisões celulares
Decalque ou imprint
Denomina-se impressões teciduais o procedimento em que se coloca área lesionada do tecido em contato com a superfície de uma lâmina de vidro lisa, de forma semelhante ao procedimento para se obter impressão digital. As células superficiais da lesão passam para a superfície da lâmina. É uma técnica muito utilizada em sala de necrópsia para confirmação diagnóstica de suspeitas levantadas à macroscopia, com resposta rápida.
Montagem total
Células preservadas para melhor demonstração de sua estrutura. 
Material fino / transparente – na lâmina 
Fixação e coloração 
 Obtenção de células inteiras.
Técnicas histológicas/ cortes histológicos
No caso do corte histológico, o material a ser observado é cortado em fatias muito finas para que possa ser atravessado pela luz. 
 O material precisa ser submetido a um tratamento que torna as células mais rígidas.
 Possível observar em microscópio óptico (parafina) e eletrônico (resina).
Coleta do material Biológico
Consiste em remover amostras de tecido de um determinado organismo. Essa coleta pode ser feita quando o organismo ainda está vivo, por meio de biópsia ou durante uma cirurgia, ou mesmo post mortem, durante a realização de necropsia de animais ou seres humanos.
Fixação
O que acontece quando esquecemos um pedaço de carne fora da geladeira? 
Por que a carne apodrece? 
O que, realmente, acontece com esse material?
Ao se remover qualquer material (órgão ou tecido) de um organismo após a sua morte, esse material inicia um processo de autólise.
Destruição de tecido vivo ou morto por enzimas e células do próprio organismo; autodigestão. 
Para análise de estruturas teciduais ao microscópio Preservação dos tecidos Fixação
A fixação é uma das etapas mais importantes da técnica histológica, pois visa interromper o metabolismo celular, estabilizando as estruturas e os componentes bioquímicos intra e extracelulares, preservando e conservando os elementos teciduais, além de permitir a penetração de outras substâncias subsequentes à fixação.
Fixação por imersão: o fixador entra em contato com o material biológico após a retirada do organismo.
Fixação por perfusão : o fixador é injetado na corrente sanguínea, possibilitando a fixação em nível pericelular e celular.
Clivagem
A clivagem consiste em reduzir as dimensões dos fragmentos dos tecidos coletados
Regras durante a coleta, a fixação e a clivagem:
Fixar o tecido logo após a coleta da amostra
Retirar, primeiramente, os órgãos conhecidamente com alto metabolismo
Os fragmentos devem possuir preferencialmente 3 mm de espessura.
Usar, no mínimo, vinte vezes o volume de fixador em relação ao volume dos fragmentos a serem fixados.
Processamento
O princípio do processamento consiste na difusão de reagentes para o interior dos tecidos e na remoção do líquido tecidual que fica após a fixação do material. O processamento tecidual torna os fragmentos rígidos capazes de proporcionar o corte de fatias finas e delicadas.
Desidratação
Remoção da água dos tecidos, pois a parafina (ou outros meios de emblocagem) não é miscível com a água. 
 Álcool Etílico.
Clarificação ou diafanização
Consiste na substituição do álcool pelo agente diafanizante, o qual confere a peça histológica seu alto índice de refração, tornando-a translúcida. Utiliza-se principalmente o xilol.
Impregnação pela parafina
É a fase na qual a peça histológica é imersa na parafina líquida, que penetra nos interstícios da mesma, ocupando completamente, todos os seus espaços.
Microtomia (confecção de cortes)
A microtomia tem por finalidade cortar a peça histológica em fatias finíssimas, com espessura variando de 1 a 7 µm.
Desparafinização e hidratação de cortes
Retirada da parafina é feita mergulhando-se a lâmina com o corte histológico em três banhos sucessivos de xilol. 
 O xilol não é miscível com a água, assim a substituíção do xilol é realizada, lavando-se os cortes com álcool absoluto. 
 A hidratação consiste na substituição do álcool pela água. 
Coloração dos tecidos
A utilização de corantes é fundamental para visualizar os tecidos ao microscópio. 
 Corantes não vitais: hematoxilina, eosina, fucsina, entre outros.
 Corantes vitais: não causam danos às células e também não interferem no metabolismo celular. Azul de tripan, vermelho tripan, azul de metileno, vermelho neutro, entre outros.
 As estruturas coradas pelos corantes ácidos são chamadas acidófilas: citoplasma e matriz extracelular. Um exemplo de corante ácido á a eosina.
 As estruturas coradas pelos corantes básicos são chamadas basófilas, como o núcleo. A hematoxilina é um exemplo de corante básico.

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