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Antracnose e mofo cinzento FIP 300 – Fitopatologia I Departamento de Fitopatologia Universidade Federal de Viçosa Antracnose Atacam folhas, ramos, flores e frutos Importância Redução da área fotossintética e desfolha Lesões em frutos Ocorrência generalizada Mais severa em regiões tropicais Ampla gama de hospedeiros: Olerícolas, grãos, fruteiras, ornamentais, fibras e espécies florestais Distribuição Sintomatologia Sintomas Antracnose vem de Anthrax (carvão ou preto) Lesões necróticas de coloração escura, deprimidas no tecido. Variam conforme planta e órgão afetado Sementes: lesões escuras no tegumento Sintomatologia Plântulas: tombamento, lesões no cotilédone Sintomatologia Lesões escuras em caule, haste ou colmo Sintomatologia Manchas foliares necróticas Sintomatologia Superbrotamento Sintomatologia Lesões em flores Sintomatologia Vagens: lesões escuras, deprimidas Sintomatologia Lesões escuras e deprimidas em frutos Sintomatologia Sintoma em toda a planta Sintomatologia Acérvulos com abundante produção de conídios envoltos em mucilagem (as vezes de coloração róseo-alaranjada). Com ou sem setas (microscópio ou lupa) Sinais Etiologia ▪ Antracnoses causadas predominantemente por fungos do gênero Colletotrichum ▪ O gênero Colletotrichum se divide em vários complexos de espécies: espécies geneticamente distintas, mas com morfologia semelhante ▪ Outros gêneros de fungos associados a antracnoses: Elsinoë Gnomonia Estruturas em Colletotrichum Fase sexuada Fase assexuada Etiologia Antracnose da videira Elsinoe ampelina Sarna do abacate Elsinoë perseae Antracnoses em grandes culturas e hortaliças Grandes culturas ▪Feijão - Colletotrichum lindemuthianum ▪Soja - C. truncatum ▪Algodão - C. gossypii var. cephalosporioides Cereais (milho, trigo, cevada): C. graminicola Hortaliças ▪Cebola - C. circinans ▪Cucurbitáceas - C. lagenarium (sin. C. orbiculare) Antracnoses em solanáceas Pimentão Berinjela Tomate PimentaJil ó ▪ Colletotrichum gloeosporioides ▪ C. Acutatum ▪ C. coccodes ▪ C. capsici Antracnoses em fruteiras Morango- C. gloreosporioides, C. acutatum e C. fragariae Banana – C. musae Manga – C. gloeosporioides Maçã – C. gloeosporioides Mamão – C. gloeosporiodes Foto: Halfeld-Vieira & Nechet, 2010. Infecções quiescentes: O patógeno penetra e inicia a infecção em frutos ainda verdes, porém, os sintomas não aparecem. Os sintomas somente manifestarão durante a fase de maturação. Antracnoses em fruteiras Antracnose em citros Podridão floral dos citros Foto: Gabriela Cintra Colletotrichum acutatum e C. gloeosporioides Antracnose em café Coffee Berry Disease (CBD): Colletotrichum kahawae Praga quarentenária A1: ausente no Brasil Epidemiologia ▪ Condições favoráveis: ✓ Umidade: alta para todos os patossistemas ✓ Temperatura: - Antracnose do feijoeiro: 13 a 26oC - Demais antracnoses: 22 a 30oC ▪ Doenças policíclicas ▪ Fontes de inóculo: restos culturais, hospedeiros alternativos, sementes, mudas ▪ Dispersão: água, vento e sementes Ciclo de vida Fonte: Agrios, 2005 Controle ▪ Uso de variedades resistentes ▪ Aplicação de fungicidas protetores (cúpricos, ditiocarbamatos, clorotalonil) e sistêmicos (benzimidazóis, triazóis, estrobilurinas) ▪ Controle cultural Manejo da irrigação, densidade de plantas, rotação de culturas, eliminação de restos e nutrição mineral ▪ Colheita Cuidados no manuseio ▪ Pós-colheita Controle biológico Controle químico Controle físico: Manga 50-55 oC/3-10 min Mamão 42 oC/30 min + 49 OC/20 min Banana 53 oC/15-20 min Controle: colheita e pós colheita Mofo cinzento ▪ É uma doença fúngica de importância mundial no cultivo de plantas frutíferas, florestais, oleráceas e ornamentais ▪ Causa prejuízos qualitativos e quantitavos ▪ Ocorre em diferentes órgãos: folhas, brotos, cálices jovens, flores e frutos. Importância Etiologia ▪ A espécie Botrytis cinerea é a mais comumente relatada ▪ Filo Ascomycota ▪ Patógeno polífogo ▪ Formação de escleródios Sintomatologia Sintomatologia Sintomatologia/ Sinais Conidióforos e conídios Sintomatologia/ Sinais Conidióforos e conídios Controle ▪ Aplicação de fungicidas sistêmicos: tiofanato- metílico, boscalida, captana, iprodiona, procimidona, dicarboxamida ▪ Controle biológico: Bacillus pumilus, Clonostachys rosea ▪ Controle cultural: adubação equilibrada, eliminação de restos culturais, irrigação por gotejamento, densidade de plantas, mulching
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