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Tempo e espaço



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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ANNELIZ BARBOSA DA SILVA, RU: 1244049. TURMA: 2015/05
CINTIA CROZARIOLI NASCIMENTO, RU: 1238351. TURMA: 2015/05
JOYCE MAYUME NOBERTO MURAKAVA, RU: 1278357. TURMA: 2015/08
SANDRA DUARTE DA COSTA OLIVEIRA, RU: 1289247. TURMA: 2015/08
PORTFÓLIO NÚCLEO COMUM
Módulo A FASE I - 2016
Licenciatura em Artes Visuais – turmas 2015/03 a 2016/02
Licenciatura em Geografia – turmas 2015/03 a 2016/02
Licenciatura em História – turmas 2015/03 a 2016/02
Licenciatura em Letras – turmas 2015/03 a 2016/02
Licenciatura em Matemática – turmas 2015/03 a 2016/02
Licenciatura em Pedagogia – turmas 2015/03 a 2016/02
ITAPEVI
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ANNELIZ BARBOSA DA SILVA, RU: 1244049. TURMA: 2015/05
CINTIA CROZARIOLI NASCIMENTO, RU: 1238351. TURMA: 2015/05
JOYCE MAYUME NOBERTO MURAKAVA, RU: 1278357. TURMA: 2015/08
SANDRA DUARTE DA COSTA OLIVEIRA, RU: 1289247. TURMA: 2015/08
EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE
TEMPO E ESPAÇO DOS SUJEITOS E INSTITUIÇÕES ESCOLARES.
Trabalho apresentado às disciplinas de Núcleo Comum. Modulo A Fase I nos Cursos de Licenciatura a Distância do Centro Universitário Internacional UNINTER.
Tutor Local: Elisangela Zuccari 
Centro Associado: Itapevi - SP
ITAPEVI
2016
ATIVIDADE - 01 LEITURA
Realize a leitura da entrevista com Acácia Zeneida Kuenzer que você pode ler na íntegra acessando:
 PP – Para você, o tempo, o espaço e a organização pedagógica da escola deveriam ser redimensionados para atender à lógica instrumental desta nova racionalidade técnica, ou deveríamos impor resistências com uma nova forma de organização do trabalho escolar? 
ACÁCIA – O tempo, o espaço e a organização pedagógica, no meu entendimento, devem ser redimensionados, no exercício da autonomia da escola para construir seu projeto político-pedagógico, para atender à lógica da racionalidade revolucionária, como já tem ocorrido em escolas e em sistemas administrados pela esquerda. E, graças às demandas por flexibilidade, do ponto de vista do novo regime de acumulação, a atual legislação permite múltiplas modalidades de organização, flexibilizando tempos e espaços. O que precisamos é aprofundar esta discussão, a partir das características e necessidades da comunidade, dos alunos e da escola, para construir coletivamente estas novas formas, uma vez que nos acostumamos à comodidade de pensar rigidamente em disciplinas, conteúdos, formas de trabalho e de avaliação, orgânicos à pedagogia taylorista/fordista, porém completamente superados pelo novo princípio educativo, seja do ponto de vista do capital, seja do ponto de vista do trabalho. 
Um bom exemplo é a discussão que os professores do Mato Grosso fizeram, ao discutir uma nova proposta para o ensino médio que vem sendo desenvolvida experimentalmente em 13 escolas. Em face do conceito de área do conhecimento e da necessária articulação entre momentos de atividades disciplinares e projetos transdisciplinares, constatou-se a completa inadequação do atual modelo curricular. Primeiro, porque não cabe tudo na grade, ao se pretender qualidade; segundo, porque a tradicional concepção de “tempo” não permite aquela articulação; terceiro, porque, nesta concepção, há que ampliar o conceito de espaço educativo, particularmente do ponto de vista da articulação entre teoria e prática, conhecimento e intervenção, para além dos muros da escola. Concluíram os professores que não é mais possível à contratação por “padrões” ou horas de aula, devendo o professor “ser da escola” em tempo integral, atuando em atividades disciplinares ou transdisciplinares, centrais ou complementares, no turno ou no contra turno, sozinho ou junto com outro(s) professor(es), e assim por diante. Com relação à grade curricular, a estratégia que se coloca não é dividir o pouco tempo entre disciplinas que acabam pulverizadas, por professores que lutam por seus espaços, até como estratégia de preservação de seu salário, mas sim compartilhar, integrando conhecimentos e ações em atividades conjuntas. Lembro bem a fala de um professor de informática, um dos conteúdos integrantes da área de códigos e linguagens, que reproduzo a meu modo: através do planejamento conjunto e da execução compartilhada, precisamos de poucas horas para a informática em si; o professor de sociologia pode trabalhar a relação entre novas tecnologias informacionais e sociedade, o professor de artes pode usar a informática como ferramenta para a criação e para o desenvolvimento de senso estético, o professor de educação física pode trabalhar a dimensão do corpo e do movimento, particularmente no que dizem respeito à saúde no trabalho, os demais professores poderão usar a informática como suporte para o acesso ao conhecimento e para a produção de textos, gráficos, estatísticas, quadros e tabelas, e assim por diante. Desta forma, poucas aulas de informática serão suficientes, mas o trabalho do professor de informática será em tempo integral, na sala de aula ou em outros espaços com os demais professores, no laboratório com os alunos, no turno e no contra turno, orientando a partir das demandas que o trabalho escolar vai gerando. Da mesma forma, o desenvolvimento de projetos transdisciplinares envolverá vários professores, alunos de turmas e séries diferentes, outros espaços de investigação e intervenção, outros recursos pedagógicos que não os tradicionais. Enfim, ruiu a velha, estável e rigidamente organizada escola, com seu formalismo cartesiano, para dar lugar ao movimento, às incertezas e ao caos que caracterizam os verdadeiros processos de produção do conhecimento. Será que nós, professores, acostumados e acomodados à mesmice de um trabalho apenas formalmente educativo, estamos dispostos a dar conta deste excitante e estimulante movimento? 
 https://www.revistas.ufg.br/index.php?journal=fef&page=article&op=view&path%5B%5D=25&path%5B%5D=24 
ATIVIDADE – 02: PESQUISA E QUESTIONARIO.
QUESTÕES OBJETIVAS:
Nas escolas particulares os cursos à distância deram certo, pois aumentam cada vez a demanda?
	Discordo
Plenamente
	Discordo
	Concordo
Parcialmente
	Concordo
X
	Concordo
Plenamente
Com relação à grade curricular a estratégia do tempo entre teoria e prática, construir novas formas de disciplina em atividades conjuntas, seria possível desenvolver um novo princípio educativo?
	Sim
X
	Parcialmente
	Não
As discussões entre os docentes para o Ensino Fundamental exige o conceito, conhecimento necessário e união entre os projetos e avaliações. Seria importante uma organização curricular com tecnologias e dimensões para obter acesso informatizado? 
	Importante
X
	Pouco importante
	Sem importância
QUESTÕES DISCURSSIVAS:
Porque em algumas escolas os Projetos inovadores dão resultados e em outras não?
 R: Porque exige o planejamento das políticas publicas, junto das direções e coordenações dessas escolas, para que o projeto se desenvolva e alcance os seus objetivos tornando-se escolas modelos.
Em sua opinião a chamada de escola em tempo integral tem se configurado em torno do aumento de tempo de permanência dos professores constituindo uma escola de tempo integral do que educação integral?
R: Certamente a discussão sobre educação integral vai muito além do aumento quantitativo do tempo de permanência dos professores que implica em pensar a educação do ser integralmente, com tudo esse tempo de permanência são momentos para se pensar juntos para decidir coletivamente o que fazer como fazer e porque fazer.
ATIVIDADE - 03: APRESENTAÇÃO NO PÓLO
ATIVIDADE - 04: DISERTAÇÃO ARGUMENTATIVA. 
Tempo e Espaço
Quando se fala em tempo, espaço e a organização pedagógica no ponto de vista atual logo vêm à necessidade de repensar, analisar e recriar estes conceitos, visto que a ideia de tempo e espaço da grade curricular está ultrapassada. Nossa legislação hoje permite várias modalidades de organização o que leva a flexibilidadede tempo e espaço o que faria com que cada instituição escolar tivesse autonomia para desenvolver seu próprio projeto político pedagógico. Considerando que cada comunidade tem suas necessidades enquanto escola e aluno, é preciso repensar e discutir novas formas de ensino aprendizagem ao invés de ficarmos presos a uma organização com modelo obsoleto, que somente nos leva a comodidade. Encontramos ainda grande resistência por parte de alguns docentes em aceitar esse novo modelo de ensino aprendizagem.
Em 2007 foi retomado pelo Governo Federal um projeto de Educação Integral, que instaura o programa “Mais Educação”, onde o Ministério da Educação, por meio da Secretaria da Educação Básica, tem como objetivo central, favorecer a Educação Integral, por meio de apoio á atividades socioeducativas no contra turno escolar. Esta proposta tem o intuito de não apenas ampliar o tempo e os espaços, mas sim a ideia de que os estudantes são sujeitos portadores de diferentes experiências sociais e assim sendo, fruto de processos igualmente diferenciados. Neste sentido, propõe-se á pensar em uma educação intercultural, onde as identidades culturais possam encontrar espaço para reconhecer, identificar e transformar o meio escolar em uma fonte enriquecedora de trocas entre diferentes grupos, e não em um espaço de exclusão e preconceito.
Tempo e espaço devem ser ajustados a cada aluno, considerando que cada indivíduo tem seu próprio tempo de aprendizagem que os difere uns dos outros dentro de um mesmo ambiente de aprendizagem. Uma nova proposta de ensino vem sendo discutida tendo em vista a necessidade de articulação entre as atividades disciplinares e projetos transdisciplinares, dessa forma o modelo atual de ensino e inadequado, pois sua grade curricular e tempo não permitem a articulação de tempo e espaço prejudicando a qualidade e o desenvolvimento do processo. Reconhecemos que existe uma falta de estrutura no tempo integral, os gestores têm foco em quantidade de alunos em sala de aula e não de qualidade de ensino. Para aprender na progressão continua a organização e o planejamento de cada disciplina é fundamental. Utilizar novas metodologias em locais que compartilhem conhecimento podem causar grande impacto no aprendizado.
No entanto escola em tempo integral tem sido um bom exemplo, porem exige que tanto nossos governantes, docentes coordenadores e comunidades estejam totalmente envolvidos e integrados nesse processo, de nada adianta aumentar a carga horária do professor , se o mesmo não estiver preparado, estimulado e envolvido nesse novo conceito de escola, o mesmo acontece com os alunos que ao ficar em tempo integral na escola precisa estar amplamente assistido por esta escola, dando condições ao aluno de desenvolvimento e aprendizagem. O professor é a peça chave desse processo é nele que devemos concentrar novos investimentos para que ele desenvolva novas técnicas de aprendizagem integrando tempo e espaço usando tecnologias que hoje fazem parte do dia a dia desses alunos. Essas novas tecnologias podem ajudar bastante na articulação de espaço e tempo, integrando conhecimento, ações e atividades conjuntas nas disciplinas, tornando-as mais atraentes para os alunos, criando um ambiente integrado entre professores, alunos e instituição escolar envolvendo também a comunidade nesse exercício do aprendizado.
Por fim, repensar, ou ainda redimensionar o espaço e o tempo em que o aluno passa na escola, é aperfeiçoar-los para que sejam efetivamente significativos e não tornem uma prisão, uma concentração de alunos manipulados por seus professores, mas que sejam devidamente orientados, incentivados e responsabilizados por sua tarefa de estudar com autonomia, com estima, para seja capaz de reconhecer o espaço escolar como ambiente agradável, importante e favorável ao seu desempenho sócio intelectual. 
Diante disso um novo modelo de escola está ganhando espaço, deixando para trás o ensino tradicional dando lugar ao desenvolvimento de projetos transdisciplinares e inovadores para atender as novas demandas dessa geração tão complexa e digitalizada. Movidos por esta questão espaço e tempo os cursos à distância, chamados de EAD, vem crescendo cada vez mais, o número de alunos desse tipo de formação acadêmica cresce cada dia mais por oferecerem flexibilidade de tempo e espaço presentes nesta forma de ensino aprendizagem e faz com que a Educação abranja um número muito maior de indivíduos, levando-os a terem uma formação acadêmica, melhorando sua condição sócia econômica e cultural.
REFERÊNCIAS
Portal de Periódicos da UFG, Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/index.php?
journal=fef&page=article&op=view&path%5B%5D=25&path%5B%5D=24>. Acesso em 24 de Fevereiro de 2016.