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Retinopatia Diabética, Artigo Cientifigo, Wender Oliveira

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
ENFERMAGEM
DIABETES PREVENÇÃO E PROMOÇÃO: RETINOPATIA DIABETICA
Autor: Wender de Oliveira Negreiros – Discente do 1° período de Enfermagem – wendee373@gmail.com
Orientador: Professor Doutor Jefferson Jurema
Resumo:	
A Retinopatia Diabética é uma doença oriunda da diabetes, principalmente em pacientes com diabetes tipo 1. A doença pode desenvolver em qualquer idade no entanto pesquisam apontam um desenvolvimento maior a partir dos 41 aos 60 anos em diante. O aparecimento da doença está relacionado com problemas no controle da diabetes, sendo este um descuido da saúde, a alimentação e exercício físicos são fundamentais para o controle da doença, além de servir de cuidados para quem não possui também pode evitar a obtenção dessa ou outras complicações na saúde. Causada por danos aos vasos sanguíneos no tecido da parte traseira do olho, podendo levar a cegueira principalmente em casos mais evoluídos ou críticos da doença. Acontece em pacientes com longo tempo de doença (diabetes) e mau controle glicêmico. A melhor forma de tratar a doença ou preveni-la é mudando o estilo de vida, aderindo hábitos alimentares saudáveis e pratica de esportes, principalmente para quem possui ou pode desenvolver devido aos casos na família, hereditariedade. Promoção à saúde deve ser feita para melhor o estilo de vida
Palavras- chave: Diabetes; Saúde; Alimentação; Gravidez; Hereditariedade.
Abstract:
Diabetic Retinopathy is a disease of diabetes, especially in patients with type 1 diabetes. The disease can develop at any age however research shows a greater development from the age of 41 to 60 years onwards. The onset of the disease is related to problems in the control of diabetes, which is a neglect of health, food and physical exercise are fundamental for the control of the disease, besides serving as care for those who do not have can also avoid obtaining this or other complications. Caused by damage to blood vessels in the tissue of the back of the eye, and can lead to blindness mainly in more advanced or critical cases of the disease. It happens in patients with long illness time (diabetes) and poor glycemic control. The best way to treat or prevent disease is by changing your lifestyle, adhering to healthy eating habits and practicing sports, especially for those who have or can develop due to family cases, heredity. Health promotion should be made to better the way of life.
Keywords: Diabetes; Cheers; Feeding; Pregnancy; Heredity.
INTRODUÇÃO
A retinopatia diabética é causada por danos aos vasos sanguíneos no tecido da parte traseira do olho (retina). Glicemia mal controlada é um fator de risco, outros fatores como a hipertensão arterial, colesterolemia, hábitos tabágicos e um outro extremamente importante que é o fator genético, nomeadamente, o hereditário. Por isso o controle da doença diabetes em pacientes diagnosticados deve sempre ser um fator de atenção, assim como, o diagnóstico precoce em indivíduos que desconhecem a doença em seu organismo, também é de extrema importância.
Os primeiros sintomas incluem borrões, áreas escuras na visão e dificuldade de distinguir cores. Pode ocorrer cegueira. É possível tratar casos leves com um controle cuidadoso do diabetes. Já os casos avançados podem necessitar de tratamento a laser ou cirurgia.
A retinopatia neste caso só afeta pacientes que possuem a diabetes, uma doença crônica que pode ser adquirida com o tempo devido a hábitos alimentares ruins e o sedentarismo ou por questões hereditárias, ou seja, alguém da família possui a doença. Então ela é caracterizada pelo tipo 1 e 2. A Diabetes do tipo 1 ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente, levando ao excesso de açúcar no sangue. A Diabetes do tipo 2 está relacionada ao modo como o corpo processa a entrada do açúcar no sangue.
Realizar exames de fundo ocular pelo menos uma vez por ano é muito importante para pacientes que possuem a diabetes para evitar a retinopatia ou o oftalmologista deve orientar o doente no sentido de impedir a sua progressão.
Em mulheres com a diabetes que estão grávidas, é aconselhado fazer o exame com oftalmologista antes e depois do parto, porque a gravidez é um fator que influência o desenvolvimento da doença.
A retinopatia diabética não tem cura. Contudo, se for tratada de forma adequada é possível reduzir a perda de visão. As maiores ou menores complicações ocorridas nos olhos provocadas pela diabetes estão diretamente relacionadas com o estágio da doença.
A melhor forma de prevenir ou evitar a diabetes é praticando atividades físicas e fazendo uma dieta ou pelo menos não exagerar em comidas ruins para nosso organismo. É necessário muito cuidado com nosso corpo, para pessoas que já possuem a doença não pode haver descuido, caso contrário a doença piora e aumenta as complicações acarretando em catarata, glaucoma e a própria retinopatia que é a principal causa a ser estudada neste projeto de pesquisa.
O uso de cigarros pode influenciar negativamente a doença, uma vez que ela pode elevar o nível de glicose no sangue, o tabagismo estimula a produção de hormônios que causam a redução dos vasos sanguíneos que, por sua vez aumentam a pressão arterial, sobrecarregando o coração, facilitando assim o surgimento de lesões coronárias e cerebrais. O cigarro também diminui o apetite, além de piorar o olfato e paladar, podendo interferir no controle adequado da alimentação, dificultando ainda mais o controle da diabetes.
A retinopatia é rara antes dos 10 anos de idade, porém o risco aumenta conforme o tempo de diagnóstico da doença. Isso significa que as pessoas mais afetadas com a doença são as mais velhas, embora isso não deixe de ser um motivo de preocupação. As crianças portadoras de diabetes tipo 1 podem sim adquirir retinopatia. Assim como as grávidas, as crianças devem ter um acompanhamento de um oftalmologista e periodicamente seu retorno, pois o monitoramento da saúde ocular deve ser tão frequente quanto o da saúde geral do paciente para que o os problemas oculares associados ao diabetes possam ser diagnosticados e tratados em tempo hábil.
 Oftalmologistas sabem como diagnosticar, controlar e tratar mas a desinformação tem gerado o crescimento da cegueira entre a população, 70% dos pacientes desconhecem a retinopatia diabética (SBRV, 2016). Contudo o que se pode fazer é orientar a população para o cuidado com a saúde, promovendo hábitos alimentares e a pratica de exercício físicos, e tentar esclarecer dúvidas sobre a doença para quem possui ou não. A partir dessas ideias é que o trabalho acontecerá, buscando trazer orientações e informações sobre a doença, sendo assim apresentando de forma esclarecida a retinopatia diabética, para que haja a diminuição dos casos da doença, principalmente a diabetes, precursora de tudo. Conhecer e apender mais sobre a doença é um passo a mais para tratá-la
METODOLOGIA
A pesquisa em campo foi realizada em uma conversa com pacientes que possuem retinopatia diabética ou somente diabetes, buscando informações sobre como é feito tratamento e o que eles acham da forma como é feito o tratamento pelos profissionais de saúde. Utilizando um breve questionário. O trabalho de pesquisa na área de enfermagem, dentro da perspectiva de cuidados com saúde, na realização da análise coletadas de informações acerca de pessoas com diabetes. A realização da pesquisa foi de dois meses, sendo iniciado no mês de setembro de 2017, a literatura utilizada foi entre os anos de 2008 até 2017. A pesquisa utilizou de amostra um breve questionário apresentado durante a conversa com pacientes que sofrem de diabetes
REVISÃO DE LITERTURA
A Qualidade de Vida pode ser diretamente relacionada com o conceito de autoestima e com o bem-estar pessoal, que englobam uma série de aspectos envolvendo a capacidade funcional, o nível socioeconômico, o estado emocional, a interação social, a atividade intelectual, o autocuidado, o suporte familiar, o próprio estado de saúde, os valores éticos e culturais, a religiosidade, o estilode vida, a satisfação profissional e/ou as atividades diárias e o ambiente em que se vive. Trata-se de um conceito subjetivo e bastante ligado a esses aspectos citados, dependendo do contexto em que cada indivíduo está inserido, como nível sociocultural, faixa etária e suas aspirações pessoais.
(Bras Oftalmol, 2008)
O tratamento clínico da RD é baseado numa dieta saudável, na realização de exercícios físicos regulares, na eliminação dos fatores de risco (como o tabagismo), no controle adequado da glicemia e da hipertensão arterial(12). A despeito disso, a maior parte dos pacientes tem hipertensão, cerca da metade tem hipercolesterolêmica e menos da metade pratica alguma atividade física. Dentre as complicações do diabetes, as visuais são as mais relatadas(13). Delas, a cegueira e a baixa da acuidade visual são as mais conhecidas.
(Bras Oftalmol. 2010)
A retinopatia diabética é o conjunto de alterações vasculares da retina que podem ocorrer em pacientes portadores de diabetes. Estima-se que 4,8% dos cegos no mundo sejam devido ao diabetes.1 Cerca de 40% dos diabéticos têm algum grau de retinopatia que depende dos anos de duração e do controle adequado da doença. Essas complicações oculares, se não tratadas, podem elevar o dano irreversível para o olho. Cerca de 80% dos diabéticos apresentam retinopatia após 25 anos de duração do diabetes.17 Um dos problemas no tratamento da retinopatia diabética é que normalmente as alterações oculares são assintomáticas e quando o paciente chega aos serviços especializados pode ser tarde para o tratamento e preservação da visão.
Isso implica que há necessidade de ações programáticas de saúde pública que visem, em primeiro lugar, o diagnóstico precoce e o controle clínico rigoroso do diabetes, medidas essas mais importantes para evitar as complicações. As seguintes estratégias de ação devem ser implementadas nos serviços de saúde, com vistas ao diagnóstico precoce e tratamento da retinopatia diabética, para a prevenção da cegueira: esclarecimento à população e aos profissionais de saúde sobre os riscos à visão do diabético estabelecimento de rotina de realização de exame de fundo de olho para todos os pacientes diabéticos; e encaminhamento para serviço de referência em oftalmologia para o diagnóstico e o tratamento.
(BEPA, 2011)
O Ministério da Saúde (MS) implementou como estratégia de reorganização da atenção básica o Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes mellitus, com cadastro de dados sobre esses pacientes no programa HIPERDIA, uma base de dados nacional(1). Portanto, o médico que atua na atenção primária à saúde é fundamental na minimização das complicações em longo prazo. O treinamento e a disponibilização de oftalmoscópio nos ambulatórios de saúde da família ampliaria o número de pacientes encaminhados para atendimento especializado no momento adequado, possibilitando o diagnóstico precoce da retinopatia e resultados mais satisfatórios no tratamento.
(Bras Oftalmol, 2014)
 Na retinopatia diabética não proliferativa, os vasos sanguíneos pequenos da retina extravasam fluido ou sangue e podem surgir pequenas saliências. Áreas da retina afetadas pelo derrame podem inchar, causando danos a áreas do campo de visão. No início, os efeitos na visão podem ser mínimos, mas a visão pode piorar gradualmente. Podem surgir pontos cegos, embora o paciente não repare neles, sendo descobertos apenas através de exames. Se ocorrer derrame perto da mácula, a visão central pode ficar embaçada. O edema da mácula (edema macular), devido a derrame de líquido dos vasos sanguíneos, pode levar a uma perda significativa da visão. No entanto, pode não haver perda de visão mesmo com a retinopatia avançada.
Na retinopatia diabética proliferativa, a lesão na retina estimula o crescimento de novos vasos sanguíneos. Os vasos sanguíneos crescem de forma anômala, provocando algumas vezes sangramento (hemorragia) ou cicatrizes. Cicatrizes significativas podem causar o descolamento da retina (Descolamento da retina). A retinopatia diabética proliferativa tende a levar a maior perda de visão do que a retinopatia diabética não proliferativa. Pode resultar em cegueira total ou quase total, devido a uma extensa hemorragia no humor vítreo (substância gelatinosa que preenche a parte posterior do globo ocular) ou a um tipo de descolamento da retina, chamado de descolamento da retina por tração. O crescimento de novos vasos sanguíneos também pode levar a um tipo dolorido de glaucoma (glaucoma neovascular). O edema macular pode causar significativa perda de visão. Os sintomas de retinopatia diabética proliferativa podem ser visão embaçada, manchas escuras ou flashes de luz no campo de visão, e perda de visão repentina, grave e indolor.
(Sunir J. Garg, 2016)
A diabetes gestacional é caracterizada por hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue) que aparece durante a gravidez e atinge valores que, apesar de serem superiores ao normal, são inferiores aos estabelecidos para diagnosticar diabetes. As mulheres com diabetes gestacional correm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto. Além disso, as mulheres e seus filhos estão em maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro.
(OMS, 2017)
RESULTADO
Após análise de dados coletados através de conversas e um breve questionário em pacientes com retinopatia diabética, pude responder as questões que tinha para investigar. Foi descoberto a forma em que o paciente vê sua doença e de como se sente em relação ao profissional de saúde que faz seu tratamento. Entretanto haviam enfermos que abriam mão dos cuidados de um profissional da saúde, optavam por cuidados alternativos. Como os entrevistados tinham uma idade mais elevada, a partir dos 40 anos, em maioria não praticavam ou raramente praticavam atividades físicas ou semelhantes, embora quase todos tem uma alimentação saudável, os pacientes entrevistados afirmam comer bem na maioria de suas refeições.
Mulheres grávidas são aconselhadas para irem ao oftalmologista caso tenham diabetes, prevenindo então a retinopatia diabética. Assim como os profissionais de saúde sempre avisam e compartilham os riscos que a diabetes pode trazer inclusive a cegueira, causada pela retinopatia e outras doenças oriundas da diabetes.
CONCLUSÃO
Com o termino da pesquisa podemos verificar que a retinopatia diabética é conhecida pelas pessoas que possuem a diabetes entretanto ela não é tão conhecida por quem não possui diabetes partindo do pressuposto de que não há tanta informação sobre a doença para a demais pessoas, exceto se forem pesquisar sobre ela. Os cuidados feitos pelos pacientes diagnosticados com diabetes deve ser feito constantemente, para evitar que a doença piore no organismo, esse cuidado é essencial e se comparado com os pesquisados eles estão seguindo os conselhos médicos promovendo sua saúde, entretanto a minoria não abre mão de ser valetudinário. Pacientes que adquiriram a retinopatia comentaram sobre sua falta de descaso com controle da doença, e como pacientes hoje eles sempre falam para as demais pessoas terem um cuidado a mais com saúde. A pesquisa traz as informações necessária para cuidados da saúde e a prevenção da diabetes. 
REFERÊNCIAS
REGINA. H, F, M.: KARINA. F, Z.: LIMA. M, F.: SALLES. R, C, O.: KARA. N, J.: Qualidade de vida em pacientes com Retinopatia Diabética. São Paulo, 2008
ARQ. BRAS. OFTMOL. VOL.73 NO.5. Perfil epidemiológico e nível de conhecimento de pacientes diabéticos sobre retinopatia diabética. São Paulo, 2010
BEPA, BOL. EPIDEMIOL. PAUL.VOL.8 NO.85: Atenção à saúde ocular da pessoa idosa. São Paulo, 2011.
REV BRAS OFTAMOL. Retinopatia em pacientes hipertensos e/ou
Diabéticos em uma unidade de saúde da família. Pará, 2014
SUNIR. J, G.: DIABETIC RETINOPATHY. Thomas Jefferson University; The Retina Service of Wills Eye Hospital, 2016
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAUDE. 2017. Diabetes
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