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ALIMENTAO_SAUDVEL_E_QUALIDADE_DE_VIDA_-_CORRIGIDO (2)

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ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E QUALIDADE DE VIDA
Francinaldo Valente de Oliveira[footnoteRef:1] [1: Acadêmico em Tecnologia de Alimentos pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Amazonas – IFAM, francinaldovalente@yahoo.br ] 
Maria Stela de Vasconcelos Nunes de Mello[footnoteRef:2] [2: Mestre, professora de Metodologia Científica no Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Amazonas – IFAM, stelamello@ifam.edu.br ] 
_____________________________________________________________________________________________________ 
 
RESUMO 
O presente artigo, tem por objetivo tratar de hábitos alimentares e qualidade de vida. Durante a construção do trabalho foram utilizados diferentes métodos de pesquisas, quanto a faixa etária (crianças, adolescentes, adultos e idosos), alimentações saudáveis e qualidade de vida, tais como a educação alimentar através da escola, recomendações para manutenção do peso saudável e prevenção da obesidade, fatores biológicos, psicológicos, sociais e econômicos, que afetam a alimentação saudável e qualidade de vida da terceira idade. 
Palavras–chave: Educação alimentar, alimentação saudável, qualidade de vida, comportamento alimentar e saúde. 
INTRODUÇÃO 
 O artigo possibilita uma visão global do assunto, quanto a alimentação saudável e qualidade de vida nas diversas faixas etárias. A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) preconizada pelas políticas públicas em alimentação e nutrição é um importante instrumento para promoção de hábitos alimentares. Os hábitos alimentares são influenciados por fatores fisiológicos, psicológicos, socioculturais e econômicos e que têm sua formação iniciada na infância. 
 A alimentação saudável, previne doenças crônicas não transmissíveis, o alcance da sociedade como um todo com o impacto sobre os mais importantes fatores relacionados às várias doenças, através do consumo de frutas e verduras. Para os brasileiros são relevantes as prevenções da obesidade, doenças cardiovasculares, câncer, diabetes tipo 2, osteoporose, com o consumo: de gorduras, com ênfase nas gorduras saturadas e trans, de ácido fólico, vitamina C e E, sódio, cálcio e no consumo de fibras.
 O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial, e o Brasil terá até 2050 mais de 70% de idosos, a alimentação é uma condição social preocupante pela ligação entre nutrição e saúde que são imprescindíveis, a alimentação saudável e a qualidade de vida. 
 
 REFERENCIAL TEÓRICO 
 	 De acordo com a Organização Mundial de Saúde - OMS, a qualidade de vida pode ser entendida como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas padrões e preocupações”. 
 	 De acordo com Souza e Moreira apud Giglio, a qualidade de vida reportada na terceira idade enfatiza a nutrição como fator determinante para que o indivíduo possa manter uma interrelação harmoniosa de variados fatores que moldam e que diferenciam o seu cotidiano, como saúde física e mental, satisfação no trabalho e nas relações familiares, disposição, dignidade, espiritualidade e longevidade. 
		 A educação em saúde durante as últimas décadas, destacam a distância entre o desenvolvimento das reorientações teóricas e metodológicas no campo, ressaltando a contribuição dos estudos da antropologia da saúde e das ciências sociais contemporâneas e a não tradução nas intervenções educativas concretas. Desse modo, segundo os autores, há um profundo hiato entre a teoria e a prática. (Gazzinelli et al. 19).
 	 
 
MÉTODOS
		É uma revisão literária que utiliza as bases de dados LILACS e MEDLINE e a biblioteca eletrônica SciELO a fim de identificar artigos científicos publicados no período de 2000 a 2011. “Envelhecimento e qualidade de vida” por meio de artigos científicos publicados em revistas cientificas como: Cochrane (The Cochrane Library), LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Saúde Pública) e MEDLINE (Literatura Internacional em Ciências da Saúde) qualidade de vida, saúde, envelhecimento, nutrição, comportamentos alimentares e nos seguintes idiomas: português, inglês e espanhol. 
 	Utilizou-se a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), que integra as bases acima citadas. A busca nas fontes supracitadas foi realizada tendo como termo indexador “educação nutricional” AND “escolares”, e seu correspondente em inglês “nutrition education” AND “school” e “food and nutrition education”. Selecionadas pelos títulos, com o termo completo e referências a escolares, ensino fundamental e consumo alimentar, alimentação saudável, estado nutricional e repercussões para a saúde dos idosos. 
 
 
 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Educação Alimentar 
 As Instituições de Ensino, não estam tendo o devido apoio pelos governos municipal, estadual e federal para implementar políticas públicas voltadas para uma educação alimentar desde a educação fundamental, ensino médio e ensino superior, apesar do estabelecimento de normas que promovem práticas alimentares saudáveis nas instituições de ensino, a exemplo da Lei no 11.947/2009, da Portaria Interministerial no 1010/2006 , da Resolução FNDE no 38/2009 e do Decreto no 6.286/2007. 
Alimentação Saudável 
 Alimentação: alimentar -se rápido demais, acaba provocando sono e peso que faz ingerir maior quantidade de alimentos. Durante a refeição desligue aparelhos eletrônicos, esses objetos geram ansiedade, ocasionando a ingestão de mais alimentos e com mais rapidez. Procure se alimentar acompanhado para que seja mais prazerosa sua refeição. O gesto de se alimentar tem que ser agradável. 		
 Beba no mínimo 2 (dois) litros de água por dia: o sangue é composto de 90% de água, o corpo pode apresentar uma variação de 50% a 75% de água, então perde -se líquido através do suor, urina, etc. Precisa repor constantemente água. Portanto água faz a limpeza do organismo, hidrata a pele e é através da água que as vitaminas e minerais chegam as células de todo o corpo.
 	Reduza os níveis de açúcar: o açúcar refinado vem da cana de açúcar, porém devido o processo de refinamento, fica apenas as calorias. Reduzir o açúcar refinado significa deixar de ingerir calorias em excesso que faz mal à saúde. 
		Substituir o açúcar refinado pelo mascavo é saudável, pois não passou pelo processo de refinamento então mantém os valores nutricionais. Dê preferência para alimentos integrais: a farinha branca, após o processo de refinamento perde seu valor nutricional, restando somente o carboidrato que é prejudicial à saúde. Então prefira as opções integrais do macarrão, arroz, pão, bolacha e outros, que conservam os nutrientes naturais. 
 	Inclua alimentos orgânicos em sua alimentação: frutas, verduras e legumes colhidos direto da árvore são mais saudáveis, devido conhecer a procedência sem agrotóxicos e conservantes. 
	 Aposte em lanches saudáveis: evite lanches industrializados, substituindo por lanches saudáveis como: mix de castanhas, sanduiches naturais, frutas, etc. 
 Coma a salada primeiro: durante as refeições (almoço e jantar) sempre inicie com saladas frias e de folhas verdes, ricas em vitaminas e nutrientes, são fontes de fibras e favorece a sensação de saciedade, assim permiti ao chegar no prato principal comer o ideal para manter sua vida saudável. 
 
 Consuma frutas todos os dias: as frutas são ricas em fibras, vitaminas, minerais são benéficas ao organismo humano. As frutas devem ser consumidas 3 vezes por dia. 
 	Faça de 4 a 6 refeições por dia: o ideal é realizar 4 (quatro) a 6 (seis) por dia, fracionadas em pequenas porções, assim evitando picos elevados de fome, portanto a alimentação ocorrerá de forma satisfatória e nutrindo o organismo. 
Qualidade de vida
 	Qualidade de vida é quando o indivíduo está de bem com sua vida biológica, emocional, social e espiritual, buscando o equilíbrio entre os quatro pilares citados acima,interagindo em comunidade, família, trabalho, igrejas, instituições de ensino, clubes etc. Essa qualidade de vida exige uma educação alimentar, alimentação saudável, comportamento alimentar, saúde, etc. 
 
 Comportamento alimentar 
 
 	O comportamento alimentar é consequência de fatores socioeconômicos, a desigualdade social, contribui para a forma como o indivíduo alimenta -se. As crianças nas escolas sofrem com a quantidade e qualidade da merenda escolar, quando ela existe, pois com a corrupção e omissão das autoridades competentes, a merenda escolar falta, demora chegar, estraga ou é desviada para outros fins ilícitos. Mais de 14 milhões desempregados no Brasil vivendo em condições sub-humanas e muitas das vezes tendo que comer resto de comida estragadas ou do lixo. Os idosos são a maior parcela da população do Brasil, que mesmo já aposentados, sofrem muitas vezes com a fome, por não ter condições financeiras para adquirir alimentos em quantidade e qualidade nutricionais aceitáveis. 
Saúde
 	
 	 A saúde no Brasil tem vários fatores limitantes: biológico, educação alimentar, cultural, socioeconômico, além disso as mudanças globais como o incremento do fast food, principalmente com o sistema delivery (entrega de comida). O fator biológico é através da genética familiar um dos causadores de doenças, a educação alimentar muito deficitária, a cultura de comidas em diversas regiões do Brasil associadas com o sedentarismo, o fator socioeconômico agravado com a crise financeira que nosso país vive, onde várias pessoas sobrevivem em condições de extrema pobreza. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 	A partir da pesquisa dos artigos, este trabalho permite compreender a relevância de uma alimentação saudável e da qualidade de vida dos indivíduos, necessitando de políticas públicas e iniciativa privada na educação alimentar e comportamento alimentar, além de uma saúde mais Inclusiva, principalmente em relação a população idosa do Brasil, colocar em prática as dicas e hábitos alimentares saudáveis, proporcionando uma melhora significativa na saúde e mais disposição, bem-estar, qualidade de vida, ausência de adoecimento e a longevidade. 
SÍNTESE DOS AUTORES 
Os autores explanaram de forma sucinta sobre aspectos relevantes da educação alimentar, alimentação saudável, qualidade de vida, comportamento alimentar e saúde, mostrando através de pesquisas quantitativas e qualitativa do Brasil. 
 
REFERÊNCIA
FAZZIO, Débora Mesquita Guimarães. Envelhecimento e Qualidade de Vida uma Abordagem Nutricional e Alimentar. Curso de Nutrição, Universidade Paulista (UNIP), Brasília,2012. 
MONTEIRO, Denise C. Coitinho Josefina B. Recomendações de Alimentação e Nutrição Saudável para a População Brasileira. Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 2000.
RAMOS, Flávia Pascoal. Educação Alimentar e Nutricional em Escolas: Uma Revisão em Literatura. Escola de Nutrição Universidade Federal da Bahia, 2012. 
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