de 5 cm. Determinar a sua massa, M; b) Eventuais vazios superficiais presentes no corpo-de-prova devem ser preenchidos com parafina derretida, valendo-se de um pincel, de modo que as superfícies da parafina e do corpo-de-prova fiquem niveladas; c) Recobri-lo por completo, imergindo-o sucessivas vezes na parafina derretida. Melhores resultados são obtidos quando a película for relativamente fina. Aguardar o resfriamento da parafina e determinar a massa do corpo-de-prova, Mp; d) Fixar a cesta na balança e imergi-la no balde com água. Tarar a balança e colocar o corpo de prova dentro da cesta que está imersa em água, e determinar a massa do corpo-de-prova imerso em água, Mpi; e) Retirar o corpo-de-prova e, após secar a superfície, remover toda a película de parafina. Do centro do corpo-de-prova, tomar uma amostra para determinação do teor de umidade, w; Rideci Farias. Haroldo Paranhos. Engenheiro Civil e Geotécnico, D. Sc. Engenheiro Civil e Geotécnico, M. Sc. CREA/ PA 9736 – D. CREA/DF 9649 – D. Geotecnia Experimental - 1º semestre 2012 33 Cálculos: a) Calcular o volume do corpo-de-prova, utilizando a expressão: ( ) para MMpMpiMpV ρρ − − − = )( Onde: V = volume do corpo-de-prova; Mp = massa do corpo-de-prova parafinado, em g; Mpi = massa do corpo-de-prova parafinado e imerso em água, em g; M = massa do corpo-de-prova, em g; ρpar = massa específica aparente da parafina, em g/cm3; ρa = massa específica da água (considerar igual a 1 g/cm3); b) Calcular a massa específica aparente natural da amostra, utilizando a expressão; V M =ρ Onde: ρ = massa específica aparente natural da amostra, em g/cm3; M = massa do corpo-de-prova, em g; V = volume do corpo-de-prova, em cm3. c) Calcular a massa específica aparente seca da amostra, de acordo com expressão: + = w d 100 100.ρρ Onde: ρd = massa específica aparente seca da amostra, em g/cm3; ρ = massa específica aparente natural da amostra, em g/cm3; w = teor de umidade da amostra, em %. Resultados: A massa específica aparente natural (ou seca) do solo deve ser expressa com três algarismos significativos, em g/cm3, e o teor de umidade do solo, com aproximação de 0,1 %. Observação 4.1: Podem-se obter outros índices do solo com as seguintes relações: w s s w s r d s G e wS e e ne ρ ρ ρ ρ ρ ρ == + =−= ; . . ; 1 ;1 Rideci Farias. Haroldo Paranhos. Engenheiro Civil e Geotécnico, D. Sc. Engenheiro Civil e Geotécnico, M. Sc. CREA/ PA 9736 – D. CREA/DF 9649 – D. Geotecnia Experimental - 1º semestre 2012 34 Local: Furo: Cota: Operador: Data: ρpar média (g/cm3) : Massa do solo ao ar (g) 138,13 152,44 150,42 Massa (solo + parafina ) ar (g) 147,93 164,16 158,81 Massa (solo + parafina ) imerso (g) 46,19 50,27 49,73 Volume do corpo de prova ( cm3 ) V=( Mp- Mpi)-((Mp- M)/(ρpar)) #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! Massa especifica aparente natural (g/cm3) ρ = M/V #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! Massa especifica aparente seca (g/cm3) ρd = ρ (100/(100+w)) #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! 1 2 3 18,13 17,45 17,88 46,77 49,21 50,11 42,08 43,99 44,81 19,58 19,67 19,68 w (%): 19,64 #DIV/0! #DIV/0! 2,718 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! Peso Específico dos Sólidos (ou dos Grãos) Peso Específico Saturado Capsula + solo úmido (g) Capsula + solo seco (g) Grau de Saturação γnat (kN/m3) = γd (kN/m3) = γs (g/cm3) = γsat (kN/m3) = e = n (%) = Sr (%) = Volume do corpo de prova Amostra: Índice de Vazios Porosidade Umidade (%) Massa especifica da amostra Peso Específico Natural Peso Específico Aparente Seco Capsula n° capsula (g) M Mp Mpi Umidade do solo SEPS AV. W5 SUL – EQ 708/907 – Brasília - DF – CEP: 70390-070 - Fone: 3442-6000 EXPERIMENTO 02 - DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE DE AMOSTRAS INDEFORMADAS COM EMPREGO DA BALANÇA HIDROSTÁTICA (ABNT / NBR 10838 - Solo - Determinação da massa específica aparente de amostras indeformadas, com emprego da balança hidrostática) Departamento de Engenharia Civil - Laboratório de Geotecnia IESPlan FacPlan Instituto de Ensino Superior Planalto Faculdades Planalto Rideci Farias. Haroldo Paranhos. Engenheiro Civil e Geotécnico, D. Sc. Engenheiro Civil e Geotécnico, M. Sc. CREA/ PA 9736 – D. CREA/DF 9649 – D. Geotecnia Experimental - 1º semestre 2012 35 5.0. AULA 05 5.1. EXPERIMENTO 03: OBSERVAÇÃO TÁCTIL VISUAL PARA CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA USCS E MCT O presente ensaio tem por objetivo a caracterização dos solos por meio de ensaios expeditos: USCS e MCT. 5.1.1. Aparelhagem 5.1.1.1. USCS a) Faca de bolso ou espátula; b) Tubo de ensaio ou jarra com água; c) Lupa de mão. 5.1.2. MCT a) Anéis de PVC; b) Placa porosa; c) Agulha para medir a penetração. 5.1.3. Procedimento 5.1.3.1. USCS a) Dilatância a.1) Retira-se uma amostra (com quantidade necessária para se moldar uma bola de cerca de 12mm de diâmetro) de solo úmido não pegajosa e sem partículas visíveis; a.2) Coloca-se, em seguida, esta amostra na palma da mão (com o auxílio de uma faca ou pequena espátula), vibrando-a horizontalmente e comprimindo-se o solo; a.3) Observa-se então o aspecto da amostra durante o procedimento descrito acima e, a partir desta observação, deve-se classificar o solo: a.3.1) Se durante a vibração a amostra ficou brilhante pela água e na compressão a amostra ficou rígida e quebradiça, pode-se classificar esse solo como areia fina ou silte; a.3.2) Se houver rapidez na mobilidade d’água, classifica-se o solo como areia fina; a.3.3) Se, ao contrário, a mobilidade da água for lenta, este solo é classificado como silte arenoso ou silte de baixa plasticidade. Tabela 5.1 - Critérios para classificar uma amostra de acordo com a Dilatância: DESCRIÇÃO CRITÉRIOS Nenhuma Não há mudança visível na amostra Baixa A água aparece sobre a superfície da amostra durante a vibração e não desaparece ou desaparece devagar sob compressão Rápida A água aparece rapidamente sobre a superfície da amostra durante a vibração e desaparece rapidamente sob compressão Rideci Farias. Haroldo Paranhos. Engenheiro Civil e Geotécnico, D. Sc. Engenheiro Civil e Geotécnico, M. Sc.