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ANTROPOLOGIA COMO CIÊNCIA DA ALTERIDADE
 Antropologia é conhecida como a ciência da alteridade, porque tem como objetivo o estudo do Homem na sua plenitude e dos fenômenos que o envolvem. Com um objeto de estudo tão vasto e complexo, é imperativo poder estudar as diferenças entre várias culturas e etnias. Como a alteridade é o estudo das diferenças e o estudo do outro, ela assume um papel essencial na antropologia.
COMPREENSÃO - Diferente da sociologia é a área das ciências humanas que estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições a alteridade na perspectiva antropológica é ver o outro na perspectiva/olhar dele (como ele vê o mundo), fazendo um esforço pessoal para compreendê-lo,não é renunciar sua cultura é entender a dele. Vai além da Filosofia em seu caráter ético, moral,pois esta ciência funda-se em fazer algo para o outro basta.
NECESSIDADE- Por isso há uma necessidade, pois a alteridade é se colocar no lugar do outro e mediante essa pratica de modo humano atender a necessidade dele. 
Logo a Antropologia como ciência da Alteridade atua de forma compreensiva e ativa, entendendo a complexidade e individualidade de cada cultura.
A alteridade é entender a identidade cultural do outro no ver dele político, cultural, religioso e linguístico não impor e nem renunciar a sua própria cultura mas,compreender a dele.
Alteridade e humanidade
RESULTADO DA ‘’RECUSA’’ E ‘’OPRESSÃO’’ AO COLONIZADO
Fonte da recusa e opressão é a carência da alteridade, se ele o recusou e oprimiu é porque ele viu colonizado aos olhos dele, vendo o individuo como o oprimido, ‘’pesou a mão’’ de opressor com a finalidade de alcançar os interesses egoístas de poder. 
O colonizador não reconhece os valores do outro, mas impõe seus próprios valores, recusando a pratica da Alteridade.
Resultado- por exemplo, o nazismo, imposição de poder e não cultural, mas a fonte se liga ao resultado, pois quando rejeita a alteridade é para a imposição de poder.
FONTES IDELIZADORAS DO COLONIZADO COMO VIL
O colonizador chegou em terra diferente e pensou a terra, o ouro e outro esta a meu serviço e exploração. Não viu o outro como sujeito, mas sim como, objeto. Criou-se estereotípicos fundados em teorias racistas e da experiência administrativa colonial. Impôs uma serie de ideologias políticas, prejudiciais e discriminatórias e viu a cultura do outro como mítica, irreal, inferior e descivilizada, sendo a cultura do colonizador dita como verdadeira, ou seja, a cultura que dita a verdade, a cultura dominante ao colonizado como selvagem.
Primeira fonte é a histórica, a imposição ao colonizado sistemas administrativos e culturais sendo o colonialismo um fator egoísta e ignorante vendo o outro como objeto sem o reconher como sujeito, o poder e carência da alteridade.
Fonte atual- direito, tem uma carência de alteridade quanto antropológica e humana, antropológica pois não vê que cada cultura tem-se sua construção em bases próprias individuais quanto políticas, históricas e sociais. Cada sociedade tem sua regência e particularidade, um exemplo é o filme impôs sua lei diferente em cultura totalmente diferente. Isso é ilógico.
DISPARIDADES X MULTIPLICIDADES CULTURAIS
Há inúmeras, ‘n´s’’ culturas em todo o mundo e não existe uma cultura certa e única. Tem a cultura inglesa, europeia, africana brasileira. E a multiplicidade as diferenças, tem distanciado os povos, não como fator geográfica, mas cultural. Tem se sim a globalização mundial, mas ainda no sec. 21 a recusa ou a inferioridade, sua e do outro afastam se. Sendo assim, a multiplicidade tornou-se um fator divisor e não aquele que uni. 
A pratica alteridade é uma necessidade urgente a fim de diminuir os conflitos. Ex cursinho
INTERVENÇÃO JURIDICA COMO SOLUÇAO
O direito carece de alteridade humana, pois, uma pessoa que nunca foi mãe, pai, filho de casal separado, assassino, empresário etc. vai julagar tais causas na lei seca e dura e infelizmente muitos profissionais do direito não se coloa no lugar do outro pra julgar tais causas, não é dó, nem mesmo compaixão mas alteridade. 
A sociedade gira em torno do direito, então nós como respostas a sociedade cabe a nós entende-la.

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