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Atlas de Histologia - Medicina - Nível I

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Laminas para prática – 1 semestre 
Douglas F. Bianchi – Coautores: 
Vinícius Paz; Henrique Scapin; Victor 
Sanchez; Gustavo Gonçalves. 
 
 
 ATM 202/2 
 
TECIDO EPITELIAL 
Considerações sobre tecido epitelial: 
O tecido epitelial de revestimento simples pode ser dividido em: 
 Epitélio pavimentoso simples: Reveste a Cápsula de Bowman, localizada no 
rim, como também reveste os vasos (endotélio). 
 Epitélio cúbico simples: Este tipo de epitélio é encontrado na parede dos 
folículos da tireóide, como também nos túbulos contorcidos do rim. 
 Epitélio cilíndrico simples: Encontrado em grande parte no aparelho digestivo, 
revestindo o estômago, intestino delgado e intestino grosso, como também 
reveste outros órgãos como a vesícula biliar, etc. 
O tecido epitelial de revestimento estratificado pode se subdividir em: 
 Epitélio pavimentoso estratificado: Neste tecido existe uma camada superficial 
de queratina, como é o caso da pele dito queratinizado. No entanto reveste 
outras áreas, porém sem queratina, como no caso do esôfago que é revestido 
por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. 
 Epitélio cúbico estratificado: Possui células epiteliais com formato cúbico em 
diversas camadas. 
 Epitélio estratificado de transição: Este tipo de epitélio caracteriza-se por ter as 
células mais superficiais com formatos diversificados. É encontrado na bexiga e 
no ureter. 
O tecido epitelial de revestimento pseudo-estratificado: 
 Epitélio pseudo-estratificado cilíndrico: Este tipo de epitélio é encontrado na 
traquéia, fossas nasais e brônquios, e as células possuem cílios bem 
desenvolvidos, que tem a função de remoção de partículas estranhas oriundas do 
ar. 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 2 
Tecido epitelial de revestimento simples cilíndrico ou prismático – 
Vesicular Biliar 
 
Órgão: Vesicula biliar 
Classificação: Tecido epitelial de revestimento simples cilíndrico ou prismático 
Função: Revestimento do órgão 
 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 3 
Tecido epitelial de revestimento simples pavimentoso – Rim 
 
Órgão: Rim 
Classificação: Tecido epitelial de revestimento simples pavimentoso 
Função: Revestimento do órgão 
 
Tecido epitelial de revestimento simples cúbico – Glândula 
Salivar parótida 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 4 
Órgão: Parótida 
Classificação: Tecido epitelial de revestimento simples cúbico 
Função: Revestimento do ducto excretor 
 
Tecido epitelial de revestimento pseudoestratificado cilíndrico 
ciliado – Traqueia 
 
Órgão: Traqueia 
Classificação: Tecido epitelial de revestimento pseudoestratificado cilíndrico ciliado 
Função: Revestir o órgão, e ajudar na remoção de organismos intrusos. 
 
 
 
 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 5 
Tecido epitelial de revestimento estratificado de transição – 
Bexiga 
 
Órgão: Bexiga 
Classificação: Tecido epitelial de revestimento estratificado de transição 
Função: Revestir o órgão, auto ajuste a capacidade do liquido na bexiga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 6 
Considerações sobre a pele: 
A epiderme é a camada mais externa, sendo formada por tecido epitelial. A epiderme 
não possui vasos sanguíneos. Os nutrientes e oxigénio chegam à epiderme por difusão 
a partir de vasos sanguíneos da derme. A epiderme é constituída por um epitélio 
estratificado 
pavimentoso 
queratinizado 
(células 
escamosas em 
várias 
camadas). A 
célula principal 
é o 
queratinócito, 
que produz a 
queratina. A 
queratina é 
uma proteína 
resistente e 
impermeável 
responsável 
pela proteção. 
Existem também 
ninhos de 
melanócitos e células imunitárias, principalmente células de Langerhans, gigantes e com 
prolongamentos membranares. A epiderme é formada por cinco camadas: estrato 
córneo, estrato lúcido, estrato granuloso, estrato espinhoso e estrato germinativo. 
 Estrato córneo é a camada mais externa, que é constituído por células mortas, 
anucleadas ricas em queratina. Suas células são muito achatadas, lembrando 
escamas. Essa camada funciona como uma barreira contra patógenos e agentes 
químicos. Sua espessura pode variar, sendo maior nas mãos e pés, que são 
partes que sofrem com o atrito e peso. O extrato córneo encontra-se em 
constante descamação. 
 Estrato lúcido encontra-se abaixo do extrato córneo, entretanto, só é possível 
visualizá-lo em locais onde a pele é mais grossa, sendo um estrato pequeno. 
Suas células são mortas, transparentes, achatadas e anucleadas. 
 Estrato granuloso, as células são achatadas e apresentam grânulos de 
queratina. As terminações nervosas chegam até esse estrato. 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 7 
 Estrato espinhoso apresenta células cúbicas ou achatadas que vão se 
modificando ao serem empuradas, estão ligadas através de desmossomos, 
conferindo assim resistência ao tecido e um aspecto espinhos. 
 Camada basal ou estrato germinativo, contém as células-tronco da epiderme e 
é a sua camada mais profunda. Esse estrato forma as células que darão origem 
a todas as camadas mais superiores. As células formadas nesse estrato vão 
sendo “empurradas” para as camadas mais superiores, sofrendo modificações 
morfológicas e nucleares. 
Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso 
queratinizado – Pele Grossa 
 
Órgão: Pele grossa 
Classificação: Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso 
queratinizado 
Função: Proteção mecânica, impermeabilidade, revestimento externo. 
 
Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso 
queratinizado – Pele Fina 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 8 
 
Órgão: Pele fina 
Classificação: Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso 
queratinizado 
Função: Proteção mecânica, impermeabilidade, revestimento externo. 
Glândula endócrina vesicular ou folicular – Tireoide 
 
Órgão: Tireoide 
Classificação: Glandula endrocina vesicuclar ou folicular 
Obs: a célula folicular é classificada como epitélio simples de revestimento cúbico. 
Função: Produção de hormônios para circulação sanguínea. 
 
Glândula endócrina cordonal – Paratireoide 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 9 
 
Órgão: Paratireoide 
Classificação: Glandula endrocina cordonal 
Função: Produção de hormônios para circulação sanguínea. 
Ácino misto – Glândula salivar sublingual 
 
Órgão: Glândula salivar sublingual 
Classificação: Ácino misto - Glândula exócrina 
Função: Produção de substâncias para cavidades ou exterior do organismo. 
Ácino seroso – Glândula salivar parótida 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 10 
Órgão: Parótida 
Classificação: Ácino seroso - Glândula exócrina 
Função: Produção de substâncias para cavidades ou exterior organismo 
 Ácino mucoso: São pouco corados, por hematoxilina (basófilos). Nucleo é 
alongado comprimido com a membrana basal, pouco se vê. 
 
 Ácino seroso: Os núcleos são esféricos, sua cromatina é descondensada e 
situam-se na região basal da célula, porém não ficam "apertados" contra a 
superfície basal como nos mucosos. Conjuntos de células bem coradas por eosina 
(acidófilos). Abaixo imagem de ácino do pâncreas, note que a coloração é 
diferente do da parótida, isso é normal, visto a estrutura do parênquima do 
órgão ser diferente. 
 
Acino misto: a imagem a baixo demonstra o acino misto encontradoem glandulas 
como sublingual sendo nitidamente diferenciados pela cor e pelo agrupamento do 
nucleo. 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 11 
 
1- Ácino mucoso 2- Ácino seroso 
Glândula tubulosa ou tubular (Glândula de Lieberkuhn) – 
Intestino grosso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 12 
 
 
Órgão: Intestino grosso 
Classificação: Glândula tubular exócrina ou de Lieberkuhn, composta de células 
caliciformes 
Função: Produção de substâncias para cavidades ou exterior organismo 
 
TECIDO CONJUNTIVO 
Macrófago e Hepatócito – Fígado 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 13 
 
Órgão: Fígado 
Classificação: Hepatócito e macrófago (sistema fagocitário mononuclear, tecido 
conjuntivo) 
Função: Hepatócito (metabolizar substratos) , Macrófago (fagocitar antígenos) 
 
Tecido conjuntivo frouxo e adiposo – Pele grossa 
 
Órgão: Pele grossa, camada profunda 
Classificação: Tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo adiposo 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 14 
Função: Sustentação, proteção e fonte energética. 
 
Mastócito – Língua 
 
 
Órgão: Lingua 
Classificação: Mastócito célula tecido conjuntivo, em corante ORCEÍNA é a única 
célula que se cora diferente. 
Função: Respostas alérgicas 
Fibra elástica – Artéria 
 
Órgão: Artéria 
Classificação: Fibra elástica, tecido conjuntivo. 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 15 
Função: Flexibilidade e estrutura da artéria 
 
Célula gigante – Gengiva inflamada 
 
Órgão: Gengiva 
Classificação: Tec. Conjuntivo, macrofagos 
Função: Fagócitar organismos intrusos (antígenos) 
 
 
 
 
 
Plasmócito – Gengiva inflamada 
 
Órgão: Gengiva 
Classificação: tecido conjuntivo, plasmócitos 
Função: Produção de imunoglobulinas 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 16 
 
Tecido conjuntivo denso modelado – Tendão 
 
Órgão: Tendão 
Classificação: Tecido conjuntivo denso modelado 
Função: Ligar osso e musculo. Fibroblastos produção de fibra colágena 
 
 
Tecido conjuntivo mucoso – 
Cordão umbilical 
 
 
 
Órgão: Cordão umbilical 
Classificação: Tecido conjuntivo mucoso 
Função: Preenchimento 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 17 
 
Tecido conjuntivo cartilaginoso (Cartilagem de hialina) – 
Traqueia 
 
Órgão: Traqueia 
Classificação: Tecido conjuntivo de sustentação cartilaginoso 
Função: Estrutural e sustentação. Já o condrócito e condroblastos manutenção e 
produção da matriz cartilaginosa 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 18 
Tecido conjuntivo ósseo – Osso desgastado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Órgão: Osso 
Classificação: Tecido conjuntivo de sustentação ósseo 
Função: Sustentação 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 19 
Tecido conjuntivo ósseo – Osso calcificado 
As zonas da ossificação endocondral são 
 Zona de repouso - cartilagem hialina sem alterações morfólogicas 
 Zona de proliferação - há ativa proliferação de condrócitos enfileirados em 
colunas 
 Zona hipertrófica - os condrocitos se hipertrofiam, e há a calcificação da matriz 
territorial 
 Zona de cartilagem calcificada - a matriz apresenta-se calcificada sob forma 
de finos tabiques, espiculas osseas. 
 Zona de ossificação - invasão de células osteoprogenitoras e diferenciação em 
osteoblastos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 20 
Tecido conjuntivo sanguíneo – Sangue 
Órgão: Sangue (técnica do esfregaço) 
Classificação: 
 
 Hemácia 
Função: Transporte de gases para respiração celular. 
 
 
 Neutrofilo – Granulócito 
Função: Fagocitose - (sistema fagocitário mononuclear) 
 
 
 Basófilo – Granulócito 
Função: participam de processos alérgicos; produzem 
histamina e heparina. 
 
 
 Eosinofilo – Granulócito 
Função: desempenham um papel na luta contra as 
infecções virais e parasitárias (vermes), além de junto com 
basófilo e mastócito ser importante mediador das 
respostas alérgicas, com caráter modular.– Bilobulado 
“fone de ouvido” 
 
 Linfócito 
Função: 
 Linfócito T - possuem a função de fabricar os anticorpos 
do sangue, atuando também na imunidade celular. 
 Linfócito B - são responsáveis pelo reconhecimento dos 
antígenos (células de memória imunitária). Produzem os 
anticorpos contra os antígenos. 
 NK (Natural Killers) - células matadoras, com capacidade citotoxica 
(reconhecem células com mal funcionamento), e também atuam secundariamente 
como defesa específica. 
 
 Monócito 
Função: Precursor dos neutrófilos, sem outra função 
aparente. 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 21 
 Plaqueta 
Função: Processo de coagulação 
 
 
Tecido nervoso – Cerebelo 
 
 
Órgão: Cerebelo 
Classificação: Tecido nervoso 
Função: Transmissão de impulsos nervosos 
 
 
 
 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 22 
 
Tecido nervoso – Nervo 
 
Órgão: Fibra nervosa 
Classificação: Tecido nervoso 
Função: Transmissão de impulso nervosos 
 
Tecido muscular - fibra estriada esquelética – Língua 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corte transversal Corte longitudinal 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 23 
 
Órgão: Língua 
Classificação: Tecido muscular – Fibra muscular estriada esquelética 
Função: Contração voluntária 
Tecido muscular liso e estriado – Passagem reto anal 
 
Corte transversal 
 Musculo liso 
 Musculo estriado 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 24 
Tecido muscular liso – Intestino grosso 
 
Corte longitudinal 
 
Órgão: Intestino grosso 
Classificação: Tecido muscular – fibra muscular lisa 
Função: Contração involuntária 
Fibras fusiformes, extremidades mais delgadas que o centro, pequena quantidade de 
tecido conjuntivo entre elas (o que difere da estriada cardiaca) já que também tem 
núcleo central. 
Tecido muscular estriado cardíaco – Coração 
Órgão: coração 
Classificação: Tecido muscular – fibra muscular estriada cardiaca 
Função: Contração involuntária 
Tem um ou dois núcleos centrais, ao contrário das musculares esqueléticas cujo núcleo é 
periférico. São vistas fibras de condução como as fibras de purkinje, com amplo espaço 
ao redor do núcleo. Tem mais espaços que o tecido muscular liso entre os feixes. Seu 
núcleo é envolvido, onde fica transparente no corte. 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
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Transversal Longitudinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
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Artéria e veias – Feixe vasculo nervoso 
De modo geral não é muito difícil diferenciar estes vasos um do outro. É necessário 
examiná-los com atenção e usar principalmente os seguintes critérios: 
 
1- o calibre e espessura dos vasos. 
No caso de um par de artéria e veia que correm juntos um certo trajeto, é fácil 
comparar seu calibre e espessura da 
parede: 
- a artéria tem parede mais espessa, seu 
diâmetro é menor que da veia e a luz é 
mais estreita. 
- a veia tem parede mais delgada, seu 
diâmetro e é maior e sua luz é mais ampla.2- a espessura das túnicas 
- de modo geral as artérias têm a túnica 
média mais espessa que a túnica 
adventícia. 
- de modo geral as veias têm a túnica adventícia mais espessa que a túnica média. 
 
Outros critérios que auxiliam a 
diferenciação: 
- as artérias têm uma lâmina elástica 
interna durante quase todo o seu 
trajeto, o que não existe nas veias. 
- os vasa vasorum existem em maior 
quantidade nas veias que nas 
artérias e nas veias mais calibrosas 
existem na túnica adventícia e 
também na túnica média. 
 
Vasa vasorum (lat. "vaso dos vasos") 
são pequenos vasos sanguíneos 
encontrados ao redor de paredes de 
grandes vasos na camada adventícia 
 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
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Artérias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 28 
Veia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 29 
Sistema linfático 
Conjunto de órgãos em que as células predominantes são os linfócitos. OS linfócitos 
estãos presentes em quase todos os locais seja em estruturas distindas orgãos linfoides 
ou seja difuso no tecido conjuntivo. 
Órgãos linfóides 
 primário: onde os linfocitos se originam ou se diferenciam: timo e medula ossea 
 secundária: onde são encontrados em grande quantidade e exercem importantes 
funções: linfonodos e baço 
 Existem ainda os MALT, tecido linfoide associado a mucosas, como tonsilas, 
apendice vermiforme e outros. 
Timo: Na periféria tem uma coloração mais escura chamada de região cortical a 
região mais clara é região medular. 
Não tem estruturas nodulares de linfocitos. Por outro lado possui corpúsculos de hassal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Linfonodos: Tem forma de feijão, com face convexa, na face convexa chegam vários 
vasos linfáticos. São formados: 
 Região cortical (periféria do 
orgão, possui nodulos linfoides). 
 Região medular região achatada 
do órgão 
 
 
 
 
 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 31 
 
1 - Cápsula de tecido conjuntivo denso 
modelado que envolve o órgão completamente. 
No interior da cápsula há células adiposas. 
2- Seio subscapsular, a linfa entra nesse 
espaço, após os vasos linfáticos despejarem a 
linfa, e 
passar a 
capsula 
 
 
 
 
 
 
 
 3- A porção 
mais profunda da região cortical é 
denominada região paracortical, limitando onde 
inicia a região medular. 
4- A região medular, contem os seios medulares (partes mais claras, onde percorre a 
linfa). Os cordões medulares ficam entre elas, são ramificam 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 32 
5- Os prolongamentos da capsula para o interior do linfonodo são denominados 
trabeculas, mantendo a estrutura. 
6- As trabeculas constituem traves que conduzem a linfa pela região peritrabecular 
aos nodulos linfáticos 
 
 
Baço: Os nódulos linfóides estão espalhados pelo órgão, é revestido por uma capsula, 
tecido epitelial pavimentoso, além disso o tecido conjuntivo se prolonga no interior 
originando trabéculas que fornecem um esqueleto. 
Polpa vermelha - aparece vermelha quando se observa um corte de um baço fresco. A 
cor é devida à grande quantidade de sangue presente neste componente. 
Polpa branca - aparece em cor clara quando se observa o corte fresco. Possui muito 
menos sangue que a polpa vermelha. 
 
 
 
 
 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 33 
 
A artéria esplenica atinge calibres pequenos, onde são envolvidas por uma bainha de 
linfócitos, denominada bainha periarteriolar. Essa bainha faz parte da polpa branca. 
Que pode ser envolvida em nódulo linfóide. Há ainda as arterias centrais. 
A polpa vermelha do baço tem dois componentes: 
 Os seios esplênicos (lacunas no interior da polpa vermelha em branco, muito 
ramificados) 
 Os cordões esplênicos (ficam entre os seios, como trabeculas porem de 
agregados de células linfócitos) 
 
 
 
 
 
 
 
Laminas para prática – 1 semestre 
 
 
Página 34 
 
Tonsilas:

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