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ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS Biologia celular e tecidual -BIOMEDICINA- Profa. Dra. Maria Antonia Noventa FRANCA - 2019 AULA PRÁTICA N o . 01: MANUSEIO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO. Objetivo: Aprender a manusear o microscópio óptico. Material: microscópios, lâminas e lamínulas, cabelo, plantas, celular e materiais diversos. 1. Componentes do microscópio e princípios de funcionamento A microscopia óptica possibilita o aumento de imagens através da luz que, após incidir sobre determinada amostra, passa por um conjunto de lentes. Além de ampliar a imagem de um objeto, o microscópio serve para aumentar o poder de resolução do olho humano. Poder de resolução: é a capacidade de distinguir dois pontos muito próximos um do outro. Os microscópios ópticos têm um limite de resolução da ordem de 0,2 µm, ou seja, as lentes destes microscópios conseguem mostrar distintos dois pontos separados por distâncias de pelo menos 0,2 µm. É importante lembrar que para observar ao microscópio óptico, é necessário que o material seja suficientemente fino para deixar que os raios luminosos o atravessem, além de ter índices de refração (coloração diferente do meio que o circunda). Um microscópio óptico típico é constituído por partes mecânicas e ópticas que são: 1. Base: é o suporte do microscópio, peça que sustenta todas as outras. 2. Braço ou coluna: é a peça que liga a base até a parte superior do microscópio. 3. Mesa ou platina: é uma placa de metal com um orifício no centro, por onde passam os raios luminosos, segura o objeto que vai ser observado numa lâmina de vidro. 4. Charriot: é formado por uma presilha e dois botões giratórios que têm a função de movimentar a lâmina no plano horizontal permitindo a observação de toda a sua área. 5. Canhão: parte mais superior do microscópio, contém um conjunto de espelhos que projetam a imagem em direção às oculares nele encaixadas. 6. Revólver: peça encontrada abaixo do canhão na qual se inserem várias lentes objetivas. É dotado de um movimento de rotação que permite posicionar a objetiva desejada para a observação do material a ser analisado. 7. Fonte de luz: lâmpada na base do microscópio, com interruptor e o regulador da intensidade luminosa. 8. Condensador: de forma circular e situado entre a platina e a base, o condensador converge os raios luminosos vindos da lâmpada e projeta-os como um cone de luz sobre o material que está sendo examinado. 9. Filtro: de forma circular, colorida (azul, verde, etc.) presa ao condensador, tornando a luz adequada ao uso. 10. Diafragma ou íris: fica acima do filtro, se liga a uma alavanca que permite sua abertura ou fechamento, levando ao controle da passagem total ou parcial da luz. 11. Objetivas: são lentes que projetam uma imagem aumentada e invertida do objeto nas oculares e inserem-se ao revólver, através de rosca. Toda objetiva traz gravado o número do aumento que proporciona. A objetiva de 100x é também chamada objetiva de imersão e será somente utilizada com óleo especial, o qual permite maior refração da luz para dentro da objetiva, corrigindo a pouca luminosidade nas observações feitas em grandes aumentos. 12. Ocular: aumenta a imagem do objeto após o aumento já proporcionado pela objetiva. É através desta lente que o observador vê a imagem do objeto como se ela estivesse situada a 25 cm da ocular. Toda ocular traz gravado o número de aumentos que proporciona. Limite de resolução: do olho humano LR = 0,1 a 0,2 mm; do M.O. : 0,2µm micrômetro (µm) 10 -3 mm; (0,001 mm) nanômetro (nm) 10 -6 mm (0,000001 mm) angström (Å) 10 -7 mm (0,0000001 mm) Aumento do Microscópio: aumento dado pela objetiva X o aumento da ocular. 13. Parafusos macrométrico e micrométrico: na parte lateral da coluna existem 2 parafusos encaixados um no outro. O maior é o macrométrico, que permite grandes avanços ou recuos da platina em direção à objetiva, enquanto o micrométrico permite pequenos avanços ou recuos. Esse movimento da platina leva à focalização do material observado em diferentes aumentos. Normas corretas de manuseio e focalização de imagens ao microscópio óptico: 1. Descubra o microscópio, 2. Gire o revólver, encaixando a objetiva de menor aumento (4x). 3. Coloque a lâmina sobre a platina, segurando-a com uma das mãos e abrindo a presilha com a outra. 4. Acenda a luz do microscópio e centralize o material no orifício da platina utilizando os parafusos do Charriot. Faça isso olhando lateralmente, o que facilita a operação. 5. Levante a platina, movimentando o parafuso macrométrico, até que a distância entre a lâmina e a objetiva seja de aproximadamente 1cm. 6. Olhando através das oculares, e utilizando o parafuso micrométrico, ajuste o foco até que o material a ser observado seja visto com clareza. 7. Corrija a intensidade de luz e abertura do diafragma para evitar ofuscamento e obter o contraste desejado. Atenção: o condensador deve ser mantido na sua posição mais alta. 8. Observe o material atentamente trabalhando o foco fino com o parafuso micrométrico. Para percorrer outro campo da lâmina, utilize o Charriot. 9. Gire o revólver para passar para a próxima objetiva de maior aumento, lembrando sempre de regular a intensidade de luz e a abertura do diafragma e corrigir a focalização com o parafuso micrométrico. 10. Para utilizar a objetiva de 100X é imprescindível o emprego do óleo de imersão sobre a lâmina, o qual deverá será removido da objetiva com os devidos cuidados logo após o uso. 11. Terminada a observação, encaixe a objetiva de menor aumento, abaixe um pouco a platina, deixe a intensidade de luz no mínimo e desligue-a, retire a lâmina, limpe o microscópio, cubra-o com a capa. Atividade da aula: Exercício 1. Identifique as partes componentes do microscópio disposto sobre a bancada e complete o esquema da figura abaixo. Exercício 2: Noções de profundidade de campo Material: fios de cabelo, água, lenço de papel, lâmina, lamínula. Procedimento: Obtenha dois fios de cabelo (claro e escuro). Corte pequenos pedaços e sobreponha-os, em cruz, sobre a lâmina de vidro e coloque a lamínula. Coloque a lâmina sobre a platina. Utilize as objetivas de 4x e 40x. Dê o foco. Utilize o parafuso micrométrico para observar variação de profundidade de campo. Analise, desenhe e descreva as características das imagens quanto ao foco. Exercício 3: use outros materiais que estejam disponíveis ao seu redor e os visualize ao microscópio. Ex: tela do celular, folhas de plantas, etc. Exercício 4: Utilize o esquema abaixo para compreender o trajeto de luz e a formação da imagem no microscópio óptico. Para isso, observe novamente a imagem da letra de jornal na objetiva de 4X ou de 10X. Cada aluno é responsável pelo material que utiliza. Ao término da aula, limpe e coloque a capa no microscópio devidamente, conforme a orientação do professor e limpe a bancada. Lembre-se: o ambiente do laboratório deve ficar limpo, de modo que esteja em condições de uso para outra aula. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 AULA PRÁTICA N o . 02: PREPARAÇÃO DE LÂMINAS HISTOLÓGICAS PERMANENTES E USO DE CORANTES EM MICROSCOPIA ÓPTICA. Objetivo: Conhecer o processo de confecção de lâminas histológicas permanentes e a importância do processo de coloração. Material: microscópios, caixa de lâminas histológicas permanentes. Preparação das lâminas Histológicas A correta observação do material biológico, em microscopia óptica, implica uma série de procedimentos técnicos prévios, que a seguir se descrevem sumariamente. Estes procedimentos designam-se genericamente por técnicas histológicas. A técnica histológica visa à preparação dos tecidosdestinados ao estudado à microscopia de luz. O exame ao microscópio é feito geralmente por luz transmitida, o que significa que a luz deve atravessar o objeto a ser examinado. Assim, é necessária a obtenção de fragmentos dos tecidos que serão coletados em lâminas muito finas e transparentes. Muitas são as técnicas utilizadas em histologia. Algumas técnicas frequentemente são utilizadas em rotinas de laboratórios que proporcionam a visualização das microestruturas dos tecidos. Confecção de Lâminas Histológicas Para a análise sob microscopia óptica é necessária a confecção de lâminas delgadas dos tecidos que formam os órgãos. Estas lâminas podem ser permanentes ou provisórias. Coleta do Material Partes de órgãos são retiradas com o auxílio de um bisturi, pinça ou lâmina de barbear. Não é indicada a extração de porções grandes, uma vez que o objetivo final é a obtenção de uma camada fina que possa ser analisada em um microscópio óptico. Fixação do material Esta etapa consiste na utilização de procedimentos físicos ou químicos para imobilizar as substâncias constituintes das células e dos tecidos, fornecendo maior resistência para suportar as demais etapas. Além disso, os fixadores retardam os efeitos pos-mortem do tecido, mantendo sua arquitetura normal. Os agentes fixadores mais utilizados são o formol tamponado e o líquido de Bouin. Ambos fixam as proteínas evitando sua degradação. O formol, por ser mais acessível e de uso simples, é o fixador mais utilizado nas técnicas histológicas. Contudo, seus resultados geralmente não são satisfatórios. Por essa razão é recomendada a dissolução de formol em tampão fosfatado (Junqueira e Junqueira, 1983). O tempo de fixação dependerá do tamanho do fragmento do tecido, podendo variar entre 06 e 24h. É recomendado que, sempre que possível, não ultrapasse a 3 mm de espessura. Inclusão Este procedimento consiste na impregnação do tecido com uma substância de consistência firme que permita, posteriormente, seccioná-lo em camadas delgadas. Pelo fácil manuseio e bons resultados, a parafina é a mais utilizada neste procedimento. Como ela não é miscível em água, a primeira etapa da inclusão compreende a desidratação, quando ocorre a retirada da água dos tecidos e a sua substituição por álcool. A diafanização é a etapa seguinte, com a substituição do álcool, agora presente nos tecidos, por xilol. Finalmente, na impregnação, última etapa, o xilol é substituído por parafina fundida a 60° em pequenos blocos. Neste momento a catalogação do bloco é importante para a posterior identificação da peça. Microtomia Esta etapa consiste, basicamente, em utilizar um micrótomo para obter cortes sucessivos, delgados e uniformes, a partir dos blocos de parafina com as peças incluídas. Este aparelho é formado por uma lâmina (fixa ou descartável) de aço, afiada, e um braço ao qual se prende o bloco e que se desloca verticalmente. Micrótomo (tipo “rotativo”) e operação de corte É difícil obter cortes abaixo de 3 a 4 micrômetros de espessura dos materiais incluídos em parafina. De um modo geral, são obtidos cortes entre 5 e 7 micrômetros. Coloração Quando se observam ao microscópio preparações de material biológico fresco, pouco se distingue da estrutura interna das células. As diferentes estruturas celulares apresentam pouco contraste óptico, isto é, têm mais ou menos grau de transparência á luz, de modo que a aparência do conteúdo celular é homogênea. Para superar esse problema desenvolvem-se técnicas de coloração, que consistem em mergulhar a célula em uma substância denominada corante, capaz de tingir diferenciadamente uma ou mais partes celulares. Abaixo são descritas algumas das técnicas de coloração mais comuns. Montagem das lâminas histológicas As fitas obtidas a partir do micrótomo são transferidas para um banho-maria, com o auxílio de uma pinça, para serem distendidas. A água deve estar entre 3° e 8º abaixo do ponto de fusão da parafina utilizada. Nesta etapa, são retiradas as dobras e evitadas as bolhas abaixo da fita. Após a distensão, os cortes são separados individualmente ou em grupos, conforme a conveniência, utilizando se lâminas de vidro previamente limpas com detergente, estocadas em álcool 80% e previamente secas. Antes da utilização das lâminas, é necessário revestir suas superfícies com uma fina camada de albumina para facilitar a adesão da peça. Os cortes obtidos podem ser transferidos, inicialmente, para uma estufa onde ficam alguns minutos (não mais que dez minutos) para posteriormente serem colocados em um suporte inclinado. Finalmente, os cortes devem ser depositados em uma estufa a 60º para secagem entre uma e 24 horas. Corantes mais usados em técnicas de Biologia Celular e Histologia: O azul de metileno e a Violeta de Genciana são corantes muito comuns em preparações citológicas e histológicas. São corantes básicos que reagem com componentes ácidos das células e tecidos, os quais incluem grupos fosfatos, ácidos nucléicos, grupos sulfatos de glicosaminoglicanas e grupos carboxila das proteínas. Estruturas celulares que se coram com corantes básicos são denominadas basófilas. São exemplos: heterocromatina, nucléolo, RNA ribossômico, matriz extracelular da cartilagem. A eosina é um corante ácido que reage com componentes básicos das células e tecidos. Quando usada juntamente com corantes básicos como o azul de metileno, coram o citoplasma, filamentos citoplasmáticos e fibras extracelulares. A eosina geralmente cora as estruturas em vermelho ou rosa. Corante básico → cora estruturas ácidas, chamadas basófilas. Corante ácido → cora estruturas básicas, chamadas acidófilas/eosinófilas. May-Grunwald-Giemsa, Leishman e Wright O corante de May-Grunwald (1902) é uma mistura de eosina e azul de metileno (não oxidados), que quimicamente se transforma em eosinato de azul de metileno. Giemsa (Alemanha) desenvolveu, no mesmo período, um corante que leva seu nome e que hoje se sabe ser uma mistura de azur II (mistura equimolar de azur 1 e azul de metileno) e eosinato de azur II (corante formado pela combinação equimolar de azur 1, azul de metileno e eosina amarelada). Esses dois corantes são utilizados através de um método de coloração mais demorado, em que, após fixação e coloração pelo May Grunwald, se processa uma segunda coloração com solução de Giemsa, obtendo-se um resultado final melhor e mais detalhado. A necessidade de um único corante, que pudesse corar globalmente os elementos celulares com os detalhes do MG - Giemsa, levou ao desenvolvimento de novos corantes: Leishman (Inglaterra,1901) e Wright (Inglaterra,1902). São corantes basicamente idênticos, compostos de eosina amarelada e produtos de oxidação do azul de metileno. A diferença entre ambos se restringe ao fato de que o processo de maturação é mais longo na feitura do corante Leishman (em pó). Estes corantes são dissolvidos em álcool (em geral metanol). Hematoxilina e eosina Os cortes histológicos na maioria dos casos são corados para permitir sua observação ao microscópio. Para esta finalidade foram desenvolvidas ao longo do tempo, inúmeras soluções de corantes e de misturas corantes. As misturas mais práticas e mais utilizadas obviamente são as que melhor distinguem os diversos componentes das células e da matriz extracelular. Uma das técnicas mais utilizadas é a que reúne dois corantes chamados hematoxilina e eosina e a mistura é denominada abreviadamente HE ou H&E. Os cortes são corados inicialmente com hematoxilina e em seguida com eosina. A hematoxilina é extraída de uma planta. Uma solução de hematoxilina cora em azul-arroxeado vários componentes das células e tecidos. Juntamente com outros corantes, como por exemplo o azul de toluidina, azul de metileno, a hematoxilina faz parte de um grupo de corantes que se comportam como cátions e tem caráter básico. São também denominados corantesbásicos (a hematoxilina a rigor não tem caráter básico mas comporta-se como tal). De modo geral, os componentes dos cortes que contêm muitos grupos ácidos tem afinidade por estes corantes e estes componentes são denominados basófilos. Exemplos de estruturas basófilas: - os núcleos têm grupamentos ácidos nos seus ácidos nucleicos e por isso são basófilos e se coram em roxo pela hematoxilina. - o ergastoplasma (correspondente no microscópio eletrônico ao retículo endoplasmático granuloso) contém muito ácido ribonucleico. - a matriz extracelular da cartilagem possui moléculas com muitos grupamentos sulfato. Estas três estruturas são exemplos de estruturas basófilas: se coram pela hematoxilina e por corantes básicos. Outro importante grupo de corantes é aquele constituído por corantes de caráter ácido - os corantes ácidos. Exemplos: eosina, orange G. Estruturas que se coram por corantes ácidos são chamadas de acidófilas ou eosinófilas. As proteínas, de modo geral, se coram preferentemente pelos corantes ácidos - eosina e por corantes semelhantes à eosina. Exemplos de estruturas acidófilas: - o citoplasma fundamental (citosol) e as mitocôndrias. Por esta razão, o citoplasma da maioria das células se cora em rosa pela eosina. - as fibras colágenas do tecido conjuntivo. Por esta razão a matriz extracelular, que na maioria dos tecidos é muito rica em colágeno, se cora em rosa pela eosina. Atividade 1: Pegue na caixa histológica uma lâmina qualquer que esteja identificada com a coloração HE. Observe, desenhe e indique qual estrutura apresenta-se corada pela hematoxilina e qual pela eosina. Aumento Final: Atividade 2: Pegue na caixa histológica uma lâmina qualquer que use uma coloração diferente de HE. Observe, desenhe e indique qual é o órgão ou tecido presente na lâmina e qual a coloração. Aumento Final: Responda: 1 - Descreva o passo a passo de como seria feita uma lâmina com cortes permanentes de fígado. 2 – Fale como funciona os corantes ácidos e básicos. 3 – O que é coloração HE e o que cada componente cora nas células? 4 – Quais as características dos corantes violeta de genciana e azul de metileno e o que eles coram? 5 – O que é coloração de May-Grunwald-Giemsa, Leishman e Wright? AULA PRÁTICA N o . 03: LÍNGUA HE – VÁRIOS TECIDOS EM UM MESMO CORTE HISTOLÓGICO. Coloração em Histologia – Hematoxilina-Eosina (HE) é a coloração mais usada em tecidos histológicos. Hematoxilina é um corante básico, cora componentes ácidos como o núcleo. Eosina é um corante ácido, cora componentes básicos como o citoplasma. OS 4 TECIDOS BÁSICOS Há 4 tecidos básicos que formam a maioria dos órgãos. São eles: tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso. Estes tecidos combinam-se em proporções variadas, e nos seus diferentes tipos para compor os órgãos. Você deve observar a lâmina No. 31 da língua com o objetivo de identificá-los. Para isso utilize a objetiva de 4x. A primeira camada, a mais superficial, que cobre a superfície exposta da língua é o epitélio de revestimento. É uma camada espessa, formada por vários estratos celulares, oferecendo proteção contra atrito. Abaixo do epitélio está uma camada fina de tecido conjuntivo, corado em rosa. Tem a importante função de conter vasos sanguíneos e nervos, além das células de defesa. É um tecido de sustentação e preenchimento. Uma massa central de músculo esquelético consiste em fibras musculares em orientações diversas. Este tecido aparece mais intensamente corado em rosa pela eosina, por ser rico em proteínas. Note o tecido em corte longitudinal e transversal. Entre os feixes musculares há tecido conjuntivo de preenchimento, contendo vasos sanguíneos e nervos. Os nervos são os representantes do tecido nervoso, e correspondem a uma estrutura típica do sistema nervoso periférico. Faça um desenho esquemático e indique os 4 tecido básicos. Utilize a objetiva de 4x ou de 10x. Aumento Final da Imagem = AULA PRÁTICA N o . 04: TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO SIMPLES O tecido epitelial de revestimento reveste toda a superfície externa do corpo (epiderme) e as cavidades corporais internas. Caracteriza-se por ser um tecido avascular, ou seja, sem a presença de vasos sanguíneos e por possuir um aglomerado de células epiteliais poliédricas e justapostas, com o mínimo ou nenhum espaço entre elas. O tecido epitelial de revestimento é separado do tecido subjacente (tecido conjuntivo) por uma fina camada de fibras, denominada lâmina basal, que é formada basicamente por colágeno tipo IV. Uma das principais funções do tecido epitelial de revestimento é a de proteção. Ele funciona como uma verdadeira armadura para o corpo. Podemos classificar o tecido epitelial de revestimento de acordo com as camadas de células que o constitui em: - Simples, Uniestratificado ou Monoestratificado: Possui apenas uma camada de células. Neste tecido a base de cada célula é anexada a uma base da lâmina basal, enquanto a extremidade apical esta voltada para superfície livre. - Estratificado ou Pluriestratificado: Neste tecido existem duas ou mais camadas de células, sendo que algumas estão fixas a lâmina basal e as outras estão sobrepostas umas às outras, formando vários extratos. PRÁTICA – EPITÉLIOS SIMPLES 1 – Lâmina 03 – Ovário – Tecido Epitelial de Revestimento Simples Cúbico Epitélio simples cúbico: Este tipo de epitélio é encontrado na parede dos folículos da tireóide, como também nos túbulos contorcidos do rim e envolvendo a parte externa dos ovários. Observe a lâmina na objetiva de 4x e de 10x. Nesta lâmina você observa o Epitélio Simples Cúbico que reveste a camada externa do ovário. Trata-se de uma camada delgada de células cúbicas, porém quase não se vê o citoplasma destas células. Observa-se, entretanto, seus núcleos esféricos, o que é característico deste epitélio. Abaixo do epitélio cúbico aparecem o córtex do ovário, rica em folículos ovarianos, corpo lúteo e células intersticiais. Na região cortical predominam os folículos ovarianos, os quais são formados por ovócitos envolvidos por células epiteliais (células foliculares ou da granulosa). a medula do ovário, que é constituída por tecido conjuntivo frouxo, rico em vasos sangüíneos, célula hilares (intersticiais). Desenhe com a objetiva de 40x e identifique: - Epitélio cúbico - núcleos das células - Tecido conjuntivo (abaixo do epitélio) 2 – Lâmina 05 – Intestino – Tecido Epitelial de Revestimento Simples Cilíndrico Epitélio simples cilíndrico: Encontrado em grande parte no aparelho digestivo, revestindo o estômago, intestino delgado e intestino grosso, como também reveste outros órgãos como a vesícula biliar. Observe a lâmina na objetiva de 4x e de 10x. Nesta lâmina observa-se que o intestino delgado é repleto (em sua parte interna) de vilosidades revestidas por epitélio cilíndrico simples contento células absortivas sustentadas por uma lâmina própria de tecido conjuntivo. Os núcleos das células do epitélio são esféricos e basais e essas células, por serem colunares, apresentam citoplasma bem visível (região apical da célula) Desenhe com a objetiva de 40x e identifique: - Luz do intestino (parte interna do tubo) - Epitélio cilíndrico - núcleos das células do epitélio - Citoplasma celular (região apical) - Tecido conjuntivo (abaixo do epitélio dentro das vilosidades) - Núcleos das células do tecido conjuntivo Aumento Final da Imagem = Aumento Final da Imagem = http://www.infoescola.com/biologia/tecido-conjuntivo/ http://www.infoescola.com/histologia/tecido-epitelial-de-revestimento/ http://www.infoescola.com/histologia/tecido-epitelial-de-revestimento/ http://www.infoescola.com/sistema-endocrino/tireoide/http://www.infoescola.com/anatomia-humana/sistema-digestorio/ http://www.infoescola.com/sistema-digestivo/estomago/ http://www.infoescola.com/anatomia-humana/intestino-delgado/ http://www.infoescola.com/sistema-digestivo/intestino-grosso/ AULA PRÁTICA N o . 05: TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO ESTRATIFICADO É em tecido que apresenta várias camadas de células, mas somente as células da camada interna tocam a lâmina basal. As células intermediárias são de aspecto cubóide, espinhoso; a camada superficial (que identifica o tipo de epitélio) pode ser pavimentosa (achatada), cilíndrica ou ainda globosa. Os epitélios com grande número de camadas celulares, principalmente os pavimentosos, para aumentar a coesão entre o epitélio e o tecido conjuntivo; mas, também, propiciar melhores condições de nutrição para suas células apresentam projeções epiteliais (cristas epiteliais) que se interdigitam com projeções conjuntivas (papilas conjuntivas), em cujo interior se encontram capilares sangüíneos com função de nutrição para os epitélios. PRÁTICA - EPITÉLIOS ESTRATIFICADOS E PSEUDOESTRATIFICADO 1 – Lâmina 10 – Pele – Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimentoso Queratinizado Epitélio Estratificado pavimentoso: Encontrado em áreas que sofrem grande atrito mecânico; suas células são constantemente renovadas e modificadas, restando células mortas na superfície do epitélio em uma camada queratinizada (rica na proteína queratina); quanto maior for o atrito em uma determinada área maior será sua espessura (palma das mãos e plantas dos pés). É o epitélio da pele (queratinizado) e do esôfago (não queratinizado). Observe a lâmina na objetiva de 4x e de 10x. Nesta lâmina você observa vários tecidos. A camada mais externa é formada pelo epitélio estratificado (camada roxa) formado por várias camadas de células justapostas. A camada de células mais interna está em contato com o tecido conjuntivo (rosa claro) e apresenta células pigmentadas (marrons). São células produtoras de melanina, os melanócitos, que dão cor à pele. As camadas mais internas são compostas por células cubóides. Apenas a camada mais externa (em contato com a queratina) é formada por células achatadas (pavimentosas). Desenhe com a objetiva de 40x e identifique: - Camada de queratina - Camadas de células do Epitélio Estratificado Pavimentoso - Núcleos das células do Epitélio - Tecido Conjuntivo Aumento Final da Imagem = 2 – Lâmina 07 – Traquéia – Tecido Epitelial de Revestimento Pseudo-Estratificado Cilíndrico Ciliado Epitélio Pseudo-Estratificado: encontrado exclusivamente nas vias respiratórias. Observe a lâmina na objetiva de 4x e de 10x. Nesta lâmina você observa o Epitélio Pseudo-Estratificado. Todas as células desse epitélio estão apoiadas na mesma lâmina basal, porém há células com formato variado, tendo o núcleo em vários locais da célula, por isso ele dá uma falsa sensação de estratificação. Possui cílios e células caliciformes que produzem muco. Na traquéia, encontram-se outros tecidos, como a cartilagem dos anéis incompletos (geralmente lilás). O epitélio encontra-se assentado sobre um tecido conjuntivo e suas células possuem cílios o que as torna facilmente identificáveis. Desenhe com a objetiva de 40x e identifique: - Epitélio Pseudo-Estratificado - núcleos das células do Epitélio - Tecido conjuntivo (abaixo do epitélio) - Cílios Aumento Final da Imagem = http://www.cultura.ufpa.br/histonline/epe2cut.gif http://www.cultura.ufpa.br/histonline/epe1.gif http://www.cultura.ufpa.br/histonline/upen1.gif http://www.cultura.ufpa.br/histonline/cf1p.gif http://www.cultura.ufpa.br/histonline/epe2cut.gif http://www.cultura.ufpa.br/histonline/epec1p.gif http://www.cultura.ufpa.br/histonline/epec4p.gif AULA PRÁTICA N o . 06: CÉLULAS E FIBRAS DO TECIDO CONJUNTIVO O Tecido Conjuntivo forma o arcabouço que sustenta as partes moles do corpo, apoiando e ligando os outros tipos de tecido. Caracterizam-se pela grande quantidade de material intercelular e pelo distanciamento das suas células e fibras. Tem como principal função o preenchimento de espaços e ligação de órgãos. O Material intercelular compreende uma matriz, onde se encontram imersas as fibras colágenas, reticulares e elásticas. É uma massa amorfa, de aspecto gelatinoso e transparente, constituída principalmente por água e glicoproteínas. Os tecidos conjuntivos são encontrados abaixo do epitélio e têm, ainda, a função de sustentar e nutrir tecidos não vascularizados. FIBRAS DO TECIDO CONJUNTIVO FIBRAS COLÁGENAS - As fibras colágenas são as mais frequentes no tecido conjuntivo e em muitos casos aparecem agrupadas formando um feixe. Estas fibras são constituídas pela proteína colágeno, que é a proteína mais abundante no corpo humano, aproximadamente 30%. São mais grossas, mas rígidas e possuem alta resistência. São esbranquiçadas, por isso o nome colágenas (da cor de cola). FIBRAS ELÁSTICAS – As fibras elásticas são mais finas que as fibras colágenas. Ligam-se umas as outras formando uma malha, a qual cede facilmente às trações mínimas, porém retomam sua forma inicial logo que cessam as forças deformantes (elasticidade). Seu componente principal é a elastina, uma proteína estrutural mais resistente que o colágeno. FIBRAS RETICULARES - As fibras reticulares são formadas por colágeno tipo III e por glicídios. Formam o arcabouço dos órgãos hematopoiéticos e também as redes em torno das células musculares e das células epiteliais de muitos órgãos, como, por exemplo, do fígado e dos rins. CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO – As células mais comuns nos tecidos conjuntivos são: Fibroblastos - Os fibroblastos são células jovens, em plena atividade produtiva. São as células mais comuns do tecido conjuntivo. Caracterizam-se por serem células grandes, contendo um núcleo oval bem evidente e citoplasma rico em Retículo Endoplasmático Rugoso e em prolongamentos citoplasmáticos. Os fibroblastos têm a função de sintetizar fibras do tecido conjuntivo e as proteoglicanas e glicoproteínas da matriz. Macrófago - Os macrófagos são células de defesa muito ativas que contém muitos lisossomos. Eles têm a função de fagocitar, secretar substâncias que participam do processo imunológico de defesa e atuar como célula apresentadora de antígenos. Quando estimulados (infecções) os macrófagos se modificam sendo chamados de macrófagos ativados, ficando assim com maior capacidade de matar e digerir partículas estranhas. Dependendo do tamanho do corpo estranho, podem até unir-se, formando células gigantes multinucleadas. Origina-se dos monócitos. Na realidade trata-se da mesma célula em diferentes fases morfológicas. Mastócitos - O mastócito é uma célula que participa da reação inflamatória secretando para a matriz várias moléculas acumuladas no seu citoplasma em forma de grânulos, como por exemplo, a histamina. LÂMINA 16 – MESENTÉRIO – MALLORY - FIBRAS COLÁGENAS, ELÁSTICAS, FIBROBLASTOS E MASTÓCITOS O Mesentério é uma membrana de tecido conjuntivo que forma uma prega ampla do peritônio (membrana que fecha a cavidade abdominal) que serve para fixar o intestino delgado (jejuno e íleo) à parede posterior do abdome. Nesta lâmina você observa um pequeno pedaço da membrana mesentérica rica em fibras do tecido conjuntivo. As fibras colágenas Identifique: - Fibras Colágenas - Fibras elásticas - fibroblastos - mastócitos e elásticas se cruzam em um emaranhado de fibras com células dispostas por toda parte. As fibras colágenas são as mais grossas, cruzadas por filamentos delgados (lembra teia de aranha) que são as fibras elásticas. Você observa ainda,dois tipos de células. Os Fibroblastos, onde se vê somente o núcleo esférico. A outra célula é o Mastócito. Vê-se um núcleo grande cercado por inúmeros pontinhos pequenos (pontilhado). Este pontilhado são grânulos contendo histamina (substância envolvida nos processos de reações alérgicas) e heparina (uma substância anticoagulante) AULA PRÁTICA N o . 07: TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO O tecido conjuntivo propriamente dito é, dos tecidos conjuntivos, o menos diferenciado e mais genérico, preenchendo todos os espaços entre os restantes tecidos, logo presente em todos os órgãos, e abaixo da derme, estabelecendo a ligação entre eles. Permite igualmente o transporte de metabólitos e participa na defesa do organismo. 1 – Lâmina 08 – Bexiga – Tecido Conjuntivo Frouxo O tecido conjuntivo frouxo é o de maior distribuição no organismo. Nele não há predominância de qualquer um de seus componentes, todos estão em quantidades iguais: pouca quantidade de fibras colágenas, as quais se apresentam delicadas e delgadas, apresenta espaços cheios, flexibilidade e pouca resistência às trações. Preenche espaços não ocupados por outros tecidos, apóia e nutre células epiteliais, envolve nervos, músculos, vasos sangüíneos e linfáticos. Faz parte da estrutura de muitos órgãos e desempenha importante papel no isolamento de infecções localizadas e nos processos da cicatrização. É importante relatar que nenhum tipo de tecido conjuntivo é encontrado no cérebro ou medula espinhal, sendo estes os únicos lugares onde este não está presente. São encontrados logo abaixo do epitélio. Observe a lâmina na objetiva de 4x e de 10x. Desenhe com a objetiva de 40x e identifique: - Epitélio de Transição - Tecido Conjuntivo Frouxo - Células do Tecido Conjuntivo - Tecido Muscular Tecido Conjuntivo Denso O tecido conjuntivo denso é a parte do tecido conjuntivo caracterizado pela abundância de fibras colágenas, o que lhe dá grande resistência. A disposição dessas fibras é a característica primordial para a classificá-lo como modelado e não-modelado. 2 – Lâmina 10 – Pele – Tecido Conjuntivo Denso-não modelado Apresenta fibras entrelaçadas, tornando-o resistente e elástico, e impedindo-o de ter forma própria, moldando-se aos órgãos que reveste, como por exemplo: o baço, o fígado e os testículos. Observe a lâmina na objetiva de 4x e de 10x. Desenhe com a objetiva de 40x e identifique: - Epitélio Estratificado Pavimentoso - Tecido Conjuntivo frouxo - Tecido Conjuntivo Denso não-modelado - Células do Tecido Conjuntivo - Tecido Muscular 3 – Lâmina 25 – Tendão – Tecido Conjuntivo Denso-Modelado Suas fibras estão orientadas paralelamente, tornando-o resistente, mas pouco elástico. Ele forma os tendões ou aponeuroses, que ligam os ossos aos músculos, e os ligamentos, que ligam os ossos entre si. Aumento Final da Imagem = Nesta lâmina você observa o epitélio de transição com suas células globosas localizado na parte mais interna da bexiga. Este epitélio está assentado sobre o Tecido Conjuntivo Frouxo, com suas fibras frouxamente unidas com muito espaço entre elas. Nesta lâmina você observa o epitélio estratificado pavimentoso localizado na parte mais externa da pele. Este epitélio está assentado sobre o Tecido Conjuntivo frouxo com suas fibras raras (coradas em rosa claro) e logo abaixo encontra-se o Tecido Conjuntivo denso-não modelado (também corado em rosa, levemente mais escuro), com grande quantidade de fibras http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_conjuntivo http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(anatomia) http://pt.wikipedia.org/wiki/Fibra_col%C3%A1gena http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_epitelial http://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaso_sang%C3%BC%C3%ADneo http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaso_linf%C3%A1tico http://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Cicatriza%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro http://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal http://pt.wikipedia.org/wiki/Epit%C3%A9lio http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_conjuntivo http://pt.wikipedia.org/wiki/Fibra_col%C3%A1gena http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(anatomia) http://pt.wikipedia.org/wiki/Ba%C3%A7o http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado http://pt.wikipedia.org/wiki/Test%C3%ADculo http://pt.wikipedia.org/wiki/Tend%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Osso http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo http://pt.wikipedia.org/wiki/Ligamento Observe a lâmina na objetiva de 4x e de 10x. Desenhe com a objetiva de 40x e identifique: - Tecido Conjuntivo Denso-Modelado - Núcleos das células do TC Aumento Final da Imagem = Nesta lâmina você observa um corte de um tendão (toda a estrutura presente na lâmina pertence ao corpo do tendão). Todas as fibras são orientadas em uma mesma direção. Note os núcleos dos fibroblastos ao longo das fibras. AULA PRÁTICA N o . 08: TECIDOS CONJUNTIVOS ESPECIAIS 1 - TECIDO CARTILAGINOSO – LÂMINA 07 – TRAQUÉIA HE Nesta lâmina você observa o Epitélio Pseudo-Estratificado. Todas as células desse epitélio estão apoiadas na mesma lâmina basal, porém há células com formato variado, tendo o núcleo em vários locais da célula, por isso ele dá uma falsa sensação de estratificação. Possui cílios e células caliciformes que produzem muco. Na traquéia, encontram-se outros tecidos, como a cartilagem dos anéis incompletos (geralmente lilás), formados por cartilagem hialina. O epitélio encontra-se assentado sobre um tecido conjuntivo frouxo – a lâmina própria - e suas células possuem cílios o que as torna facilmente identificáveis. Entre a lâmina própria e a cartilagem é comum a presença de glândulas. Identifique: - epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado (mucosa). - células caliciformes - tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria) - epitélio glandular - tecido cartilaginoso (cartilagem hialina) - matriz cartilaginosa - lacunas - condrócitos - pericôndrio - condroblastos - adventícia 2 – OUTRO TIPO DE CARTILAGEM CARTILAGEM ELÁSTICA – LÂMINA 26 - ORELHA A cartilagem elástica possui pequena quantidade de colágeno e grande quantidade de fibras elásticas. É encontrada no pavilhão auditivo, no conduto auditivo externo, na epiglote, na tuba auditiva e na laringe. Identifique: - Matriz Cartilaginosa - Lacuna - Condrócitos - Pericôndrio - Condroblastos - Fibras elásticas 3 - TECIDO ÓSSEO – LÂMINA 28 – OSSO DESGASTADO O tecido ósseo é um tecido conjuntivo bem rígido, encontrado nos ossos do esqueleto dos vertebrados, onde ele é o tecido mais abundante. O osso possui uma matriz protéica formada essencialmente por fibras colágenas e uma matriz inorgânica, que é formada principalmente pelo fosfato de cálcio. O tecido ósseo é altamente vascularizado. Identifique: - Matriz Óssea calcificada - Lacunas - Canalículos - Canais de Havers - Canais de Volkman. Aumento Final da Imagem = No osso desgastado, visualiza-se a unidade mínima do tecido ósseo denominada sistema de Havers. O sistema de Havers é composto pelo canal de Havers, pelas lacunas ocupadas pelos osteócitos (invisíveis ao MO) e pelas lamelas (porções de tecido ósseo depositadas concentricamente ao canal de Havers). No canal de Havers passam vasos sangüíneos que nutrem o tecido ósseo e nervos. Às vezes, um canal de Havers pode estar ligado a outro(s)por intermédio do canal de Volkmann, por onde também circulam vasos sangüíneos. Aumento Final da Imagem = Aumento Final da Imagem = O aspecto morfológico da cartilagem elástica é semelhante ao da cartilagem hialina. No entanto, a cartilagem elástica diferentemente da hialina, caracteriza-se por uma matriz extracelular rica em fibras elásticas, coradas em roxo forte. Observa-se também a pequena quantidade (notada pela fraca coloração) de fibras elásticas na região do pericôndrio. http://pt.wikipedia.org/wiki/Epiglote http://pt.wikipedia.org/wiki/Laringe http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_conjuntivo http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Vertebradas&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Osso AULA PRÁTICA N o . 09: TECIDO MUSCULAR O tecido muscular é um tecido dos animais caracterizado pela sua contratilidade, ou seja, pela capacidade de se contrair segundo alguns estímulos claros e utilizando o ATP; e pela sua excitabilidade, ou seja, capacidade de responder a um estímulo nervoso. As células dos tecidos musculares são alongadas e recebem o nome de fibras musculares ou miócitos. Em seu citoplasma, são ricas em dois tipos de filamento protéico: os de actina e os de miosina, responsáveis pela grande capacidade de contração e distensão dessas células. Quando um músculo é estimulado a se contrair, os filamentos de actina deslizam entre os filamentos de miosina. A célula diminui em tamanho, caracterizando a contração. 1 - Lâmina 05 – Intestino – Músculo Liso Músculo liso é um tecido muscular de contração involuntária e lenta, composta por células fusiformes mononucleadas. O músculo liso se encontra nas paredes de órgãos ocos, tais como os vasos sanguíneos, na bexiga, no útero e no trato gastrointestinal. O músculo liso está presente nestes órgãos pois, por contracções peristálticas controladas automaticamente pelo Sistema Nervoso Autónomo, tem o papel preponderante de impulsionar sangue, urina, esperma, bile... Observe e desenhe a lâmina na objetiva de 40x ou de 100x. 2 - Lâmina 27 – Cauda de Rato – Músculo Estriado Esquelético O tecido muscular estriado esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo dos vertebrados, formando o que se chama popularmente de carne. Essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e está presa aos ossos, daí ser chamada de esquelética. Esse tipo de tecido apresenta contração voluntária (que depende da vontade do indivíduo). Um músculo esquelético é um pacote de longas fibras. Cada uma delas é uma célula dotada de muitos núcleos, chamado miócitos multinucleados. Uma fibra muscular pode medir vários centímetros de comprimento, por 50 mm de espessura. Observe e desenhe a lâmina na objetiva de 40x e de 100x. A camada externa da parede do intestino é composta por músculo liso. O músculo liso é formado por células longas e fusiformes com um único núcleo central. Estas fibras musculares estão dispostas em camadas na parede do tubo digestivo, vasos sanguíneos, útero, e outros, sendo revestidas e unidas por uma rede delicada de fibras reticulares. Identifique: - células musculares fusiformes - núcleo das células fusiformes Aumento Final da Imagem = Coloração = A cauda do rato apresenta movimento voluntário e é composta por longas fibras de músculo estriado esquelético que contêm estrias transversais em seu citoplasma. Identifique: - células musculares - núcleos periféricos - estrias transversais Aumento Final da Imagem = Coloração = http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido http://pt.wikipedia.org/wiki/Contrac%C3%A7%C3%A3o_muscular http://pt.wikipedia.org/wiki/Adenosina_tri-fosfato http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%ADmulo_nervoso http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo http://pt.wikipedia.org/wiki/Contra%C3%A7%C3%A3o_muscular http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_muscular http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_celular http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaso_sangu%C3%ADneo http://pt.wikipedia.org/wiki/Bexiga http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Atero http://pt.wikipedia.org/wiki/Trato_gastrointestinal http://pt.wikipedia.org/wiki/Peristaltismo http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Nervoso_Aut%C3%B3nomo http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Nervoso_Aut%C3%B3nomo http://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue http://pt.wikipedia.org/wiki/Urina http://pt.wikipedia.org/wiki/Esperma http://pt.wikipedia.org/wiki/Bile AULA PRÁTICA N o . 10: TECIDO NERVOSO O tecido nervoso compreende basicamente dois tipos de celulares: os neurônios e as células glias. Neurônio: é a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso que é especializada para a comunicação rápida. Tem a função básica de receber, processar e enviar informações. Células Glias: compreende as células que ocupam os espaços entre os neurônios e tem como função sustentação, revestimento ou isolamento e modulação da atividade neural. SISTEMA NERVOSO CENTRAL 1 - LÂMINA 86 – CÉREBRO HE A parte externa dos hemisférios cerebrais é também chamada de substância cinzenta ou córtex cerebral e é formada principalmente dos corpos das células nervosas e gliais, enquanto a substância branca consiste predominantemente dos processos ou fibras dessas células. 2 - LÂMINA 36 – CEREBELO HE O cerebelo é formado por um grande número de folhas constituídas de tecido nervoso. Cada uma das folhas tem pequenas ramificações. O cerebelo é revestido por meninges na sua porção livre (não presa ao cérebro). A distribuição das substâncias branca e cinzenta no cerebelo é semelhante à do cérebro. No entanto, esta distribuição se refere a cada uma das folhas: - a substância cinzenta se situa na periferia das folhas; - a substância branca se situa no centro das folhas e no centro de cada ramificação das folhas. Em cada folha, portanto, a substância branca forma um eixo interno e a substância cinzenta se situa em torno deste eixo. Além disto, a substância branca preenche a região central do cerebelo. Identifique: - Substância branca - Substância cinzenta - Camada molecular - Células de Purkinje - Camada granular A camada externa do cérebro (córtex) é preenchida por uma substância que cora-se de rosa mais claro enquanto a substância branca cora-se de rosa levemente mais escuro. Identifique: - Substância cinzenta - substância branca - corpos de neurônios - corpos de células da glia - prolongamentos celulares. (substância branca) Aumento Final da Imagem = Na porção mais interna do corte presente na lâmina localiza-se a substância branca. Ela tem muitas fibras, pois a substância branca é o local por onde passam inúmeros axônios. Além disso, há núcleos de células da glia. Na substância cinzenta (todo o restante da lâmina) pode-se ver muitos núcleos de neurônios e de células da glia. Pode-se perceber que há três regiões distintas na substância cinzenta. A região mais próxima da substância branca é a camada granular, formada por muitos pequenos neurônios. A região seguinte é formada por enormes neurônios motores denominados células de Purkinje. A camada mais externa da substância cinzenta é a camada molecular, formada por neurônios de tamanho muito pequeno. Além de neurônios a substância cinzenta possui células da neuróglia. Aumento Final da Imagem = http://www.guia.heu.nom.br/neuronios.htm 3 – LAMINA 33 – MEDULA ESPINHAL - NITRATADA A medula espinhal é a parte do sistema nervoso central, situada no interior do canal da coluna vertebral. Sua dimensão varia conforme a espécie e o desenvolvimento (crescimento) do organismo. Na espécie humana, apresenta diâmetro compreendido entre 1,0 a 2,5 cm, e comprimento médio igual a 45 cm em um organismo adulto. Emsua composição apresenta dois aspectos quanto à coloração: mais internamente é formada por uma densa aglomeração de pericários (corpos dos neurônios), manifestando aparência acinzentada (substância cinzenta); e ao longo de seu limite periférico, onde estão localizadas as ramificações dos axônios e dendritos, possui aparência esbranquiçada (substância branca). SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 1- LÂMINA 35 - FEIXE VÁSCULO NERVOSO HE No sistema nervoso periférico as fibras nervosas agrupam-se em feixes, dando origem aos nervos. O tecido de sustentação dos nervos é constituído por uma camada fibrosa mais externa de tecido conjuntivo denso, o epineuro, que reveste o nervo e preenche os espaços entre os feixes de fibras nervosas. Cada um desses feixes é revestido por uma bainha de várias camadas de células achatadas, justapostas, o perineuro. Dentro da bainha perineural encontram-se os axônios, cada um envolvido pela bainha de células de Schwann, com sua lâmina basal e um envoltório conjuntivo constituído principalmente por fibras reticulares sintetizadas pelas células de Schwann, chamado endoneuro. A maioria dos nervos tem fibras dos dois tipos, sendo, portanto, nervos mistos. Esses nervos contêm fibras mielínicas e amielínicas. Identifique: - fascículo ou feixe nervoso - fibras nervosas - axônios - endoneuro - perineuro - epineuro - célula de schwan A Substância cinzenta da medula localiza-se internamente, com a forma de letra H, que, por sua vez, possui um corno anterior, onde possui neurônios motores e um corno posterior, que recebe as fibras sensitivas. Tais neurônios são multipolares e volumosos; Identifique: - substância branca (fibras) - substância cinzenta - corpos de neurônio (pericário) - corno anterior (motor) - corno posterior (sensitivo) Aumento Final da Imagem = Aumento Final da Imagem = AULA PRÁTICA N o . 11: SISTEMA TEGUMENTAR O sistema tegumentar recobre o corpo, protegendo-o contra o atrito, a perda de água, a invasão de micro-organismos e a radiação ultravioleta. Converte moléculas precursoras em vitamina D e tem um papel na percepção do tato, na termorregulação, na excreção de substâncias e na secreção de lipídios protetores e de leite. É constituído pela pele (tegumento ou cútis) e os seus anexos: pelos, unhas, glândulas sebáceas, sudoríparas e mamárias. A pele é composta pela epiderme, de epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, e pela derme, de tecido conjuntivo. Subjacente, sustentando a pele e unindo-a aos órgãos, há a hipoderme (ou tela subcutânea) de tecido adiposo. 1 – LÂMINA 10 – PELE FINA HE Identifique as estruturas negritadas: Epiderme – Formada pelo epitélio pavimentoso estratificado; suas células são constantemente renovadas e modificadas, restando células mortas na superfície do epitélio em uma camada queratinizada (rica na proteína queratina); quanto maior for o atrito em uma determinada área maior será sua espessura (palma das mãos e plantas dos pés). Podem ser distinguidas quatro camadas no epitélio estratificado pavimentoso queratinizado da epiderme: o estrato basal, o estrato espinhoso, o estrato granuloso e o estrato córneo. Acima, encontra-se o estrato granuloso. Em virtude da pressão maior na superfície apical, essas células são pavimentosas. As células das camadas superficiais do epitélio são mortas, não possuem núcleo e outras organelas, mas são repletas de queratina. Este é o estrato córneo. A sua espessura varia, sendo maior na pele espessa devido ao atrito. Derme - O limite entre a epiderme e a derme é bastante irregular, devido a projeções da derme para a epiderme (papilas dérmicas) e de projeções da epiderme para a derme (cristas epidérmicas). Essas projeções aumentam a zona de contato entre a derme e a epiderme, dando maior resistência à pele. A derme é subdividida na derme papilar, que corresponde às papilas dérmicas e é constituída por tecido conjuntivo frouxo, e na derme reticular, a maior parte da derme, de tecido conjuntivo denso não modelado. Ambas as camadas contêm muitas fibras elásticas, conferindo elasticidade à pele. A derme contém os anexos cutâneos, os vasos sanguíneos e linfáticos, os nervos e as terminações de neurônios sensoriais. Glândulas Exócrinas - Associados aos folículos pilosos há as glândulas sebáceas e próximas daí também as glândulas sudoríparas produtoras de suor. 2 – LÂMINA 43 – PELE ESPESSA – TECIDO ADIPOSO HE O tecido adiposo é uma variedade especial de tecido conjuntivo no qual se encontra o predomínio de adipócitos, um tipo de célula que acumula gotículas de lipídios em seu citoplasma. Localizado principalmente embaixo da pele, na chamada hipoderme, o tecido adiposo modela a superfície do corpo e ajuda no isolamento térmico do organismo. Além disso, tem a importante função de servir como depósito de energia. O estrato basal contém as células-tronco da epiderme com grande atividade mitótica. Por causa do grande número de células e, portanto, da pressão maior nas faces laterais, as células são colunares . No estrato basal, há também os melanócitos e as células de Merkel. Os melanócitos produzem a melanina, um pigmento marrom que dá cor à pele. As células de Merkel são mecanorreceptoras e são abundantes nas pontas dos dedos. Acima do estrato basal encontra-se uma camada de células poliédricas que possuem pontos de contato entre suas células semelhantes a espinhos, por isso, é chamado de estrato espinhoso. Neste estrato localizam-se as células de Langerhans que são células apresentadoras de antígenos, que participam das dermatites alérgicas por contato. Aumento Final da Imagem = Anexos cutâneos – As unhas e os pelos resultam da compactação de células bastante queratinizadas, cuja queratina é diferente daquela da epiderme e é designada queratina dura. Os pelos desenvolvem-se de invaginações da epiderme, os folículos pilosos. Eles são abundantes no couro cabeludo, onde originam os cabelos. No folículo, há uma dilatação terminal, o bulbo piloso, em cujo centro se observa a papila dérmica, de tecido conjuntivo frouxo. As células que recobrem a papila dérmica formam a raiz do pelo, de onde emerge o eixo do pelo. Aumento Final da Imagem = http://www.cultura.ufpa.br/histonline/epec1p.gif http://www.cultura.ufpa.br/histonline/epec4p.gif http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_conjuntivo http://pt.wikipedia.org/wiki/Adip%C3%B3cito http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula http://pt.wikipedia.org/wiki/Lip%C3%ADdio http://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma http://pt.wikipedia.org/wiki/Pele http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipoderme http://pt.wikipedia.org/wiki/Isolamento_t%C3%A9rmico Identifique: - Hipoderme - Adipócitos - Núcleos dos adipócitos - Tecido conjuntivo frouxo Aumento Final da Imagem = Nesta lâmina você observa o todas as camadas do epitélio estratificado pavimentoso (epiderme) e o tecido conjuntivo denso não-modelado da derme. Abaixo da derme há a hipoderme, formada por tecido adiposo do tipo unilocular recebe esse nome pelo fato de suas células apresentarem uma única gota de gordura predominante, que preenche quase todo o seu citoplasma. Os núcleos de suas células encontram-se na periferia da célula, sendo que todos eles voltam-se para os vasos sanguíneos abundantes neste tecido AULA PRÁTICA N o . 12: SISTEMA CARDIOVASCULAR O sistema cardiovascular tem a função de transportar o sangue em ambas as direções, entre o coração e os tecidos. Já o sistema vascular linfático tem a função de coletar a linfa, o excesso de líquido tissular extracelular, e devolve-lo para o sistema cardiovascular. Deste modo, o sistema linfático constitui um transporte unidirecional,enquanto o sistema cardiovascular permite a circulação em dois sentidos. É constituído pelo coração, um órgão muscular que bombeia o sangue para dois circuitos distintos: o circuito pulmonar, que transporta o sangue de e para os pulmões, e o circuito sistêmico, que distribui o sangue de e para os órgãos. Artérias transportam o sangue do coração em direção aos tecidos e veias trazem o sangue de volta ao coração. 1 – LÂMINA 32 – CORAÇÃO HE O coração tem a mesma origem embrionária de vasos sanguíneos simples e possui três camadas: endocárdio, miocárdio e epicárdio. Observe a lâmina na objetiva de 4x e de 10x. Identifique as três camadas do coração: Endocárdio – mais interno, encontra-se em contato com o sangue. É formado pelo endotélio cardíaco – epitélio pavimentoso simples + tecido conjuntivo subendotelial (fibras colágenas, elásticas e células musculares lisas esparsas). Miocárdio – forma a parede do coração e é muito espesso nos ventrículos. Constituído por tecido muscular estriado cardíaco. O músculo cardíaco é formado por células ramificadas unidas entre si pelos discos intercalares. Na região do miocárdio é comum encontrar diversos vasos sanguíneos contendo hemácias em seu interior Epicárdio - É a camada mais externa. Formado por tecido conjuntivo e adiposo onde existem vasos sanguíneos grandes, vasos linfáticos e nervos. (pode ou não estar presente na lâmina) 2 – LÂMINA 24/21/95 – ARTÉRIA AORTA (artéria elástica) – WEIGERT/ORCEÍNA/VERHOEFF A artéria aorta é uma artéria de grande calibre que recebe o sangue com alta pressão vinda do coração. Esses vasos sanguíneos são constituídos por três camadas de tecidos: túnica íntima, túnica média e túnica adventícia. Nesta lâmina você observa o Epitélio Simples Pavimentoso em corte, revestindo a parte interna de um vaso sanguíneo (endotélio). Trata-se de uma camada muito fina, delicada, onde se vê praticamente só os núcleos (e bem achatados) das células pavimentosas. OBS. Há regiões internas do vaso onde o epitélio não aparece na lâmina, por circunstâncias de preparação. 3 – LÂMINA 71– ARTÉRIAS E VEIAS HE As artérias e veias são responsáveis pelo transporte do sangue, o qual contém gases, nutrientes e resíduos. Na circulação sanguínea, o coração lança o sangue a pressões elevadas através das artérias e este é transportado até chegar ao nível de capilares, onde ocorrem as trocas de substâncias. O leito capilar vai ser drenado por elementos venosos que fazem com que o sangue retorne ao coração. Os vasos sanguíneos são constituídos por três camadas de tecidos: túnica íntima, túnica média e túnica adventícia. Estas camadas são mais definidas nas artérias e são ausentes nos capilares, onde se distingue apenas um endotélio. Túnica íntima: é constituída de células endoteliais pavimentosas simples que revestem a luz do vaso e um tecido conjuntivo subendotelial. Túnica média: é composta por células musculares lisas de disposição circular e de tecido conjuntivo elástico. A túnica média é mais proeminente nas artérias e pouco distinta nas veias. Túnica adventícia: é a mais externa, sendo constituída de tecido conjuntivo e pode conter músculo liso. É a camada mais desenvolvida nas veias. Aumento Final da Imagem = Túnica íntima: é constituída de células endoteliais pavimentosas simples que revestem a luz do vaso e um tecido conjuntivo subendotelial. Túnica média: é composta por poucas células musculares lisas de disposição circular e de abundante tecido conjuntivo elástico. Túnica adventícia: é a mais externa, sendo constituída de tecido conjuntivo e pode conter músculo liso. É a camada mais desenvolvida nas veias. Aumento Final da Imagem = Identifique: - Artéria de grande calibre - túnica íntima (endotélio) - túnica média (aponte as fibras elásticas) - túnica adventícia - Veia de grande calibre - túnica íntima - túnica média (aponte as fibras elásticas) - túnica adventícia - Artéria de pequeno calibre - veia de pequeno calibre Nesta lamina você observa artérias e veias e suas camadas. A artéria possui luz arredondada e ampla, e parede espessa. A veia possui luz irregular com uma parede mais delgada. Geralmente são observadas dispostas lado a lado. Observe as fibras elásticas da túnica média abundantes nas artérias. Aumento Final da Imagem = AULA PRÁTICA N o . 13: SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório é formado por um conjunto de órgãos que têm como função principal captar oxigênio e eliminar gás carbônico. É constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora do nosso corpo. É dividido em porção condutora e porção respiratória. A parte condutora formada pela cavidade nasal, nasofaringe, orofaringe, faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos propriamente dito são responsáveis também por umedecer, limpar e aquecer o ar inspirado. 1 – LÂMINA 55 – FOSSAS NASAIS HE Histologicamente dividida em três regiões: área vestibular, área respiratória, área olfatória. Identifique o revestimento das mucosas das diferentes regiões: - Área Vestibular - Região anterior das fossas nasais a qual aquece, lubrifica e comunica as vias respiratórias com o meio externo. Nesta região a mucosa de revestimento é formada pelo epitélio estratificado pavimentoso e uma lâmina própria rica em fibras colágenas conferindo grande resistência. - Área Respiratória - A maior parte das fossas nasais apresenta-se revestida por uma mucosa contendo epitélio "típico respiratório", o epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. A produção de muco e o batimento ciliar são responsáveis pela corrente viscosa, formada no interior deste aparelho a qual elimina impurezas e lubrifica as vias respiratórias. - Área Olfatória - Apresenta-se revestida por um epitélio olfatório especializado na captação de estímulos olfativos. A população celular do epitélio que reveste esta mucosa contém células nervosas (neurônios bipolares) interpostos com células cilíndricas ciliadas e arredondadas basais. - Septo Nasal - Peça de cartilagem hialina que sustenta as fossas nasais e divide em dois compartimentos simetricamente semelhantes. . 2 – LÂMINA 54 – BRÔNQUIO INTERLOBULAR E PULMÃO Identifique as estruturas negritadas no texto abaixo: Reconheça um órgão de aspecto esponjoso onde se observa o estroma escassamente desenvolvido e o parênquima constituído por duas porções: uma canalicular que corresponde aos condutos respiratórios e outra alveolar que constitui as regiões de trocas gasosas. - Concha nasal – nesse corte da cavidade nasal é possível observar ainda lâminas ósseas da concha nasal. Trata-se de um processo de formação do osso (ossificação intramembranosa) observada em fetos. Nessas lâminas ósseas é possível observar as células ósseas: osteócitos – dentro das lacunas, no meio da matriz óssea e os osteoblastos, na periferia das lâminas ósseas. Observe esse osso e compare com a próxima lâmina, onde o tipo de preparação não permite a visualização das células. Aumento Final da Imagem = Aumento Final da Imagem = Observe os condutos que apresentam pequenas peças de cartilagem conhecidos como brônquios interlobulares e outros com diâmetro menor sem cartilagem que são os bronquíolos. Observe o tecido epitelial destes condutos e perceba que quanto menor o diâmetro menor será a altura das células epiteliais. Repare também a presença de tecido muscular liso constituinte da parede desses. Procure observar na porção alveolar os sacos alveolares constituídos por um conjunto de dois ou mais grupos de pequenos alvéolos. Visualize nos alvéolos os septos alveolares que são formados por dois tiposcelulares Os pneumócitos tipo I, são células planas e alongadas que são responsáveis por aproximadamente 97% da superfície alveolar do pulmão. Os pneumócitos tipo II são cúbicas com núcleo central e cuja função é a síntese do surfactante. Repare na presença de macrófagos alveolares. AULA PRÁTICA N o . 14: SISTEMA DIGESTÓRIO – ÓRGÃOS OCOS O sistema digestório tem como função retirar dos alimentos as substâncias necessárias para o desenvolvimento e a manutenção do organismo. O alimento é digerido e transformado em moléculas de fácil absorção: os aminoácidos, a partir das proteínas; os monossacarídeos, como a glicose, a partir dos carboidratos (ou açúcares); os ácidos graxos, o glicerol e o colesterol a partir dos lipídios (ou gorduras); as vitaminas; os sais minerais, e a água. O sistema digestório é constituído pela cavidade oral, pela faringe, pelo tubo digestório e seus anexos. 1 – LÂMINAS 31, 46, 47 – LÍNGUA HE – PAPILAS LINGUAIS, MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO. Identifique as estruturas negritadas no texto: Em um aumento menor (40 ou 100 vezes) é possível observar os feixes de músculos estriados esqueléticos da língua em cortes transversais e longitudinais nitidamente diferenciados. Nessa região, se observa também inúmeros vasos sanguíneos. O órgão é revestido tanto em sua face ventral como dorsal por um epitélio estratificado pavimentoso com ou sem queratinização (depende principalmente da dieta do animal) com glândulas mucosas. Abaixo do epitélio é possível observar o tecido conjuntivo frouxo de suporte e em algumas regiões é possível observar também tecido adiposo. A face dorsal da língua apresenta projeções uniformemente distribuídas do epitélio de revestimento juntamente com o tecido conjuntivo subjacente, denominadas papilas linguais. As papilas filiformes são as mais numerosas e cobrem a superfície anterior da língua. São pontiagudas, em forma de fio ou onda. Podem ser queratinizadas nas pontas. Não contêm corpúsculos gustativos. Pelo seu formato, raspam e retêm o alimento. As papilas fungiformes são menos frequentes e estão situadas entre as papilas filiformes, sendo visíveis a olho nu como pontos vermelhos. Têm a parte apical mais dilatada que a base, lembrando um cogumelo. Os poucos corpúsculos gustativos estão dispersos nas superfícies laterais e dorsal e nem sempre são observados nos cortes. Eles detectam os sabores doce e salgado. As papilas circunvaladas são assim denominadas porque são circundadas por um sulco, resultante da invaginação do epitélio. Nele desembocam os ductos das glândulas salivares linguais serosas, cuja secreção aquosa remove as partículas alimentares, e a lipase impede a formação de uma película hidrofóbica sobre os corpúsculos gustativos situados nas paredes laterais das papilas. Esses corpúsculos gustativos percebem o sabor amargo. 2 – LÂMINA 09 – ESÔFAGO HE Identifique as estruturas negritadas: O esôfago apresenta uma mucosa formada por um epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado, uma delgada lâmina própria e uma camada muscular da mucosa. Na submucosa existem glândulas esofagianas, que secretam muco para lubrificação e proteção da mucosa. Na camada muscular da porção proximal do esôfago encontram-se células musculares esqueléticas, na porção média células musculares esqueléticas e lisas e na porção distal apenas células musculares lisas. AS células musculares têm arranjo longitudinal externo e circular interno. A camada mais externa do esôfago é uma serosa na região que está na cavidade peritoneal e é adventícia nas demais regiões. Aumento Final da Imagem = Aumento Final da Imagem = Aumento Final da Imagem = 3 – LÂMINA 90 - ESÔFAGO/ESTÔMAGO (CÁRDIA) TRICRÔMICO DE GOMORI Identifique as estruturas negritadas: A cárdia é uma banda circular estreita, com cerca de 1,5 a 3,0 cm de largura, na transição entre o esôfago e o estômago. É possível observar claramente o epitélio pavimento estratificado não queatinizado do esôfago de um lado e o epitélio colunar (cilíndrico) simples do estômago, de outro. Sua mucosa contém glândulas tubulares simples ou ramificadas, denominadas glândulas da cárdia. As porções terminais dessas glândulas são frequentemente enoveladas, com lúmen amplo. Muitas das células secretoras produzem muco e lisozima (uma enzima que destrói a parede de bactérias), mas algumas poucas células parietais produtoras de H• e Cl- (que formarão HCl no lúmen) também podem ser encontradas. 4 – LÂMINA 49 – ESTÔMAGO HE O estômago é uma estrutura dilatada do tubo digestivo cuja principal função é a liquefação do bolo alimentar (formação do quimo) e a digestão de determinados alimentos. Tem reduzida capacidade absortiva. O epitélio de revestimento do estômago é classificado como epitélio de revestimento simples colunar produtor de muco. Na mucosa gástrica não existem células caliciformes. A produção do muco protetor é efetuada pelas células mucosas. A superfície do estômago invagina-se, formando fossetas gástricas. No fundo destas fossetas, abrem-se glândulas cujo nome está relacionado com a região do estômago a que elas pertencem. As quatro regiões do estômago são: cárdia, corpo, fundo e piloro. Histologicamente, não há diferenças entre a região do corpo e a região do fundo. Portanto, no estômago, distinguem-se apenas três tipos de glândulas, ao invés de quatro, as glândulas fúndicas, cárdicas e pilóricas. No estômago encontram-se vários tipos de células. Entre elas as células parietais ou oxínticas - observadas principalmente no istmo e colo das glândulas gástricas e são mais escassas na base. São células arredondadas ou piramidais, com um núcleo esférico que ocupa posição central e citoplasma intensamente eosinofílico; e as células zimogênicas que predominam na região basal das glândulas gástricas e são intensamente basófilas. Identificar: - Camada mucosa - Epitélio cilíndrico simples - Lâmina própria - Camada muscular da mucosa - Fossetas gástricas - Célula parietal ou oxínticas - Célula principal ou zimogênica - Camada submucosa - Camada muscular circular interna - Camada muscular longitudinal externa - Serosa ou adventícia 5 - LÂMINA 05 – INTESTINO DELGADO HE O intestino delgado apresenta várias adaptações que aumentam a superfície de absorção: a mucosa e a submucosa formam pregas; o epitélio e o conjuntivo projetam-se nos vilos (ou vilosidades) e as células epiteliais possuem microvilos. O epitélio evagina-se nos vilos e invagina-se em glândulas tubulares simples retas, as glândulas intestinais (ou de Lieberkühn). O epitélio do intestino é simples colunar com microvilos e células caliciformes. Há ainda as células enteroendócrinas e, na base das glândulas, as células de Paneth e as células-tronco. As células epiteliais com microvilos são chamadas enterócitos. São células colunares com núcleo ovoide e basal. Identifique: - mucosa (epitélio cilíndrico simples + lâmina própria) - submucosa - muscular - serosa - vilosidades - enterócitos (com microvilosidades) - células caliciformes Aumento Final da Imagem = Aumento Final da Imagem = Aumento Final da Imagem = 6 – LÂMINA 50 – INTESTINO GROSSO Identifique as estruturas negritadas: O intestino grosso pode ser dividido nos segmentos: ceco, colo, reto e ânus. A mucosa do intestino grosso não apresenta vilos. É constituída por epitélio cilíndrico simples com células caliciformes, sobre uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo, contendo criptas de Lieberkühn mais longas que as do intestino delgado. A submucosa é formada por tecido conjuntivo fibroelástico. A camada muscular é formada por túnicas de músculo liso, uma circular e interna e outra longitudinal externa. A camada mais externa é serosa.Aumento Final da Imagem = AULA PRÁTICA N o . 15: SISTEMA DIGESTÓRIO – ÓRGÃOS ANEXOS O sistema Digestório divide-se em: tubo digestório e os órgãos anexos, que são as glândulas salivares, o pâncreas, o fígado e a vesícula biliar. 1 – Glândulas salivares As glândulas salivares são glândulas exócrinas responsáveis pela produção de saliva, fluído que possui funções digestivas, lubrificantes e protetoras. Além das glândulas salivares menores que estão dispersas espalhadas pela cavidade oral, existem três glândulas salivares maiores: as glândulas parótida, submandibular e sublingual. A – LÂMINA 11 – PARÓTIDA HE A glândula parótida é envolvida por uma cápsula fibrosa de tecido conjuntivo denso não modelado que envolve o parênquima da glândula e envia septos para o interior, dividindo-o em lobos. Os septos dão um arcabouço de suporte para a glândula e permitem a chegada de vasos sanguíneos e nervos autônomos. As glândulas parótidas consistem quase exclusivamente em unidades secretoras acinosas com células serosas (ácinos serosos), e produzem secreção aquosa rica em enzimas e em anticorpos. Os ácinos serosos são alongados e ramificados, sendo a glândula parótida uma glândula acinosa composta. As células serosas possuem formato piramidal. A membrana basal circunda cada ácino e envolve algumas células mioepiteliais achatadas. Quanto ao sistema de ductos da glândula parótida, os ductos intercalares formam a parte inicial e são formados por uma camada de células epiteliais pavimentosas ou cuboides. Eles drenam para os ductos estriados, os quais são revestidos por células cilíndricas com estriações basais. Os ductos intercalares e estriados são intralobulares. Os ductos excretores são interlobulares. Esse sistema de ductos converge para ducto único (ducto de Stensen), que se abre na região vestibular da cavidade oral. Todo o sistema de tecido conjuntivo vascularizado que forma o tecido nutritivo e de sustentação da glândula é chamado de estroma. Identificar: - cápsula de tecido conjuntivo denso não-modelado - parênquima glandular - estroma - ácinos serosos - células mioepiteliais - ducto estriado (epitélio cilíndrico) - ducto excretor (interlobular – epitélio cúbico a cilíndrico envolto por tecido conjuntivo) B – LÂMINA 12 – SUBLINGUAL HE As glândulas sublinguais são as de menor tamanho entre as glândulas salivares maiores. Apresentam cápsula fibrosa e septos do tecido conjuntivo dividem o parênquima glandular em pequenos lobos. Essas glândulas possuem predominantemente unidades secretoras tubulosas com células mucosas (túbulos mucosos), e produzem secreção viscosa. Os ductos intercalados e os ductos estriados são pouco desenvolvidos. A glândula sublingual possui de oito a 20 ductos excretores. As células mucosas predominam nesta glândula, enquanto as células serosas apresentam-se exclusivamente constituindo semiluas serosas. Identificar: - cápsula de tecido conjuntivo - parênquima glandular - estroma - ácino misto (ácino mucoso + capuz seroso) - ducto estriado - ducto excretor 2 – LÂMINA 14 – PÂNCREAS O pâncreas é uma glândula mista. Ele possui uma parte exócrina que secreta o suco pancreático, que contém enzimas digestivas que atuam na digestão de gorduras no duodeno e uma parte endócrina que produz hormônios importantes, como insulina e o glucagon, ambos envolvidos com o metabolismo de glicose. O pâncreas exócrino é uma estrutura formada de ácinos serosos de coloração roxa intensa e são periféricos. No centro dos lobos exócrinos do pâncreas encontram-se pequenos aglomerados de células claras, são as ilhotas Pancreáticas ou ilhotas de Langerhans, cujas células beta secretam a insulina e as células alfa secretam o glucagon Aumento Final da Imagem = Aumento Final da Imagem = https://www.todamateria.com.br/glandulas-salivares/ Identificar: - cápsula de tecido conjuntivo - ácinos serosos (exócrinos) - célula centro-acinosa. - ducto excretor - ilhotas de Langerhans (endócrinas) - células alfa - células beta - vasos sanguíneos 3 – LÂMINA 17 – FÍGADO HE O fígado é a maior glândula e o segundo maior órgão do corpo humano. Funciona tanto como glândula exócrina, liberando secreções que atuam em cavidades, como glândula endócrina, uma vez que também libera substâncias no sangue ou nos vasos linfáticos. Seu componente histológico básico é o hepatócito e sua unidade estrutural é o lóbulo hepático. O fígado é constituído principalmente de células hepáticas, ou hepatócitos. Em cortes histologicamente preparados, pode-se observar unidades estruturais chamadas lóbulos hepáticos, dispostos ao redor de uma veia central ou veia centrolobular. Os lóbulos estão em íntimo contato, o que dificulta a sua observação. Na periferia dos lóbulos, existe uma massa de tecido conjuntivo rico em ductos biliares, vasos linfáticos e nervos. Assim, entre cada lóbulo, existe uma área chamada de espaço porta. Em cada um deles existe um ramo da artéria hepática, um ducto (que se liga ao ducto biliar) e vasos linfáticos. Os ductos biliares são revestidos por um epitélio cubóide, e transporta, até a vesícula biliar, passando pelo ducto hepático, a bile, sintetizada pelos hepatócitos. Os hepatócitos estão dispostos ao redor dos lóbulos hepáticos, formando placas celulares; estas placas possuem capilares, chamados de sinusóides, que se caracterizam pelas suas dilatações irregulares. As células endoteliais desses capilares estão separadas dos hepatócitos apenas por uma lâmina basal. Portanto, o sangue passa pelos capilares, e os seus metabólitos atravessam rapidamente as células endoteliais, chegando rapidamente aos hepatócitos, devido ao seu íntimo contato. Esta rápida troca metabólica é importante não somente para a absorção de nutrientes provenientes da dieta, mas também para a secreção de metabólitos sintetizados nos hepatócitos. Os sinusóides possuem macrófagos, denominados Células de Kupfer, encontrados na luz dos capilares. Essas células atuam metabolizando hemácias velhas, digerindo suas hemoglobinas, secretando imunosubstâncias e destruindo possíveis bactérias que tenham penetrado pelo sistema porta. 4 – LÂMINA 96 – FÍGADO (NITRATADO – FIBRAS RETICULARES) As Fibras Reticulares são responsáveis pela sustentação das células do fígado como um arcabouço das células desses órgãos. - tecido Hepático - fibras reticulares Aumento Final da Imagem = Aumento Final da Imagem = Aumento Final da Imagem = Nesta lâmina você observa o tecido hepático (do fígado) corado em amarelo mais claro, envolvido por uma rede de fibras marrons (as fibras reticulares) 5 – LÂMINA 53 – VESÍCULA BILIAR HE A vesícula biliar é um órgão oco, com formato de pera, aderido à superfície inferior do fígado. A parede da vesícula consiste em uma camada mucosa composta de epitélio colunar simples e lâmina própria, uma camada de músculo liso, uma camada de tecido conjuntivo perimuscular e uma membrana serosa (na superfície livre da vesícula) ou adventícia (na superfície da vesícula aderida ao fígado). A camada mucosa contém pregas abundantes que são particularmente evidentes quando a vesícula está vazia. Identificar: - vesícula biliar - pregas da mucosa - mucosa (epitélio cilíndrico simples, lâmina própria) - camada muscular - tecido conjuntivo perimuscular - serosa ou adventícia Aumento Final da Imagem = AULA PRÁTICA N o . 16: SISTEMA ENDÓCRINO O Sistema
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