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Pat Geral VII DCD

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DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO E DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR
Ponto de vista replicativo as células podem ser 
agrupadas em 3 tipos: lábeis, estáveis e perenes.
Lábeis – alto índice mitótico (epitélio de 
 revestimento e células sanguíneas)
- Estáveis – baixo índice mitótico mas são capazes de proliferar quando estimuladas (endotélio, órgãos glandulares – fígado, rins). 
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Perenes – não se dividem mais após o nascimento (neurônios e células cardíacas).
Regulação do crescimento e diferenciação:
Várias substâncias – propriedade de controlar a 
 taxa de divisão celular.
Mais importantes – fatores de crescimento (FC) – 
polipeptídicos – capacidade de estimular a 
multiplicação celular.
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Produzidos por várias células – fígado, cérebro, 
hipófise e placenta.
FC agem nas células através de receptores de 
membrana (RM). Regulação do crescimento 
celular é dependente de vários genes que mantém 
a população celular dentro dos limites fisiológicos.
Alterações nesses sistemas regulatórios – resultar 
em distúrbios do crescimento, da diferenciação ou 
dos dois ao mesmo tempo. 
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Classificação dos distúrbios:
Alterações do volume celular
Quando a célula sofre estímulo excessivo – aumento 
da síntese de seus constituintes básicos e de seu 
volume – hipertrofia.
Aumento de volume – acompanhado do aumento 
das funções celulares. 
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Contrário – agressão que resulta em diminuição 
da nutrição ou do metabolismo – célula fica com 
volume menor (hipotrofia). 
Alterações da taxa de divisão celular
Aumento da taxa de divisão celular (acompanhado 
de diferenciação normal) – hiperplasia.
Diminuição da proliferação – hipoplasia. 
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Alterações da diferenciação celular
Quando as células de um tecido modificam seu 
estado de diferenciação normal – metaplasia.
Alterações de crescimento e diferenciação celular
Proliferação celular e diferenciação – displasia
Proliferação acompanhada de alterações de 
diferenciação - neoplasia 
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Outros distúrbios
Agenesia – anomalia na qual um órgão ou parte 
 dele não se formou
Ectopia – presença de um tecido normal em local 
 anormal
Hamartias – crescimentos focais, excessivos de 
 um tecido 
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Hipotrofia
Consiste na redução dos constituintes e das funções 
celulares – resultando em redução do volume da 
célula e órgãos atingidos.
Metabolismo básico do aparecimento da hipotrofia – 
redução do metabolismo celular – diminuição da 
renovação dos constituintes celulares.
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Causas da hipotrofia:
Deficiência nutricional
Desuso (músculos esqueléticos)
Compressão (pressão por lesão expansiva – tumores)
Obstrução vascular (redução do fornecimento de O2 e nutrientes)
Toxinas – bloqueio dos sistemas enzimáticos – redução da produção de energia pelas células
Inervação – perda do estímulo nervoso (hipotrofia da musculatura)
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Hormônios – redução do hormônio somatotrófico – hipotrofia generalizada. Baixa de gonadotrofinas – diminuição das gônadas.
Consequências – muito variadas. Depender do 
local atingido e da intensidade da hipotrofia.
Hipertrofia
Aumento dos constituintes e das funções celulares. 
Resulta em aumento das células e órgãos.
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Hipertrofia pode ser fisiológica (gravidez – 
musculatura uterina) ou patológica (estímulos 
variados) 
É sempre uma forma de adaptação à maior 
exigência de trabalho.
Patológicas:
Hipertrofia do miocárdio (sobrecarga devido a estenose valvular)
Músculo esquelético – grande esforço físico 
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Musculatura lisa de órgãos ocos - obstruções do tubo digestivo. 
 
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Características macroscópicas:
Órgãos ficam aumentados de tamanho e peso. 
Arquitetura básica se mantém inalterada com 
aumento do fluxo de sangue. 
Processo reversível – cessado o estímulo a célula 
volta ao normal. Se o estímulo persistir ou 
aumentar além da capacidade adaptativa do 
organismo, dois eventos podem ocorrer:
Hiperplasia (multiplicação celular)
Degenerações – podendo levar a morte celular
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Hipoplasia
Diminuição da população celular de um órgão. 
Consequência – região afetada é menor e menos 
pesada que o normal (conserva o padrão normal).
Resultado da baixa do ritmo de renovação celular 
e aumento da taxa de destruição celular.
Hipoplasia pode ser fisiológica – perda de 
neurônios c/ o avançar da idade ou patológica.
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Hipoplasias patológicas:
Anemias hipoplásicas – toxinas ou infecções
Órgãos linfóides – administração de corticóides
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Podem ser reversíveis (menos as congênitas).
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Hiperplasia
Consiste no aumento do número de células de um 
órgão ou parte dele (aumento da taxa de 
reprodução celular sem acréscimo das perdas).
Só ocorre em órgãos de células lábeis ou estáveis
A hiperplasia (como ocorre na hipertrofia) – 
necessita de suprimento sanguíneo adequado e tb 
é forma de adaptação à sobrecarga de trabalho. 
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Por isso muitas vezes – órgão apresenta hipertrofia 
e hiperplasia (mesma causa).
Também pode ser divida em fisiológica – mamas 
na lactação e patológica (secundárias a 
hiperestimulação hormonal).
Por se acompanharem de aumento na taxa de 
reprodução celular – são consideradas lesões 
potencialmente neoplásicas (risco elevado de 
surgir um tumor). 
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Metaplasia
Mudança de um tipo de tecido em outro de mesma 
linhagem. Termos genéticos – inativação de 
alguns genes e a desrepressão de outros.
Ex: mudança do epitélio pseudo-estratificado 
ciliado em epitélio estratificado pavimentoso 
(metaplasia brônquica).
Tecido metaplásico – mais resistente às agressões
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É um processo adaptativo que surge em resposta 
a estímulos agressores. Resultado de irritações 
persistentes.
 
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Displasia
Condição adquirida caracterizada por alterações do
crescimento e diferenciação celular. Nem sempre 
uma displasia progride para o câncer – pode 
estacionar ou regredir.
Lesões pré-cancerosas
Condições patológicas associadas c/ maior risco de 
aparecimento de um câncer. Principais lesões – 
displasias. Certas hiperplasias tb. podem evoluir. 
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