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UGAO Montagem de consultorio

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Universidade Federal de Uberlândia
Faculdade de Odontologia 
ALUNOS : FILIPE PONTES DE SOUZA, LORENA DOS SANTOS COSTA, MARIANA FERNANDES PIRES E WASHINGTON HENRIQUE THEMOTEO DA SILVA
Montagem do consultório odontológico de acordo com as normas da vigilância sanitária:
Fluxo do consultório planejado ergonomicamente
Docente: Neila Paula de Souza
82° Turma de Odontologia
Uberlândia-MG
28 de Novembro de 2017
Montagem do consultório odontológico de acordo com as normas da vigilância sanitária
Introdução
Este trabalho tem o objetivo de abordar o assunto que interessa ao Cirurgião-Dentista recém-formado no planejamento e execução da montagem do consultório odontológico desde o desenvolvimento do projeto respeitando aos critérios estabelecidos pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a partir da RDC/ANVISA nº50, de 21 de fevereiro de 2002, até os documentos obrigatórios para o exercício da Odontologia.
Projeto de Infraestrutura 
A montagem do consultório odontológico é uma etapa importante para os cirurgiões dentistas, recém-formados ou não e essa fase deve ser criteriosamente planejada.
A vigilância sanitária tem como principal objetivo a busca pela qualidade e segurança dos serviços prestados ao cidadão, no caso da área odontológica, ela tem como funções eliminar, diminuir e proteger os possíveis riscos e danos à saúde não só do paciente, como também do profissional.
Primeiramente, deve se respeitar as orientações estabelecidas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a partir da RDC/ANVISA n°50, de 21 de fevereiro de 2002, assim como outras legislações exigidas de acordo com cada estado e município, visam manter o padrão de segurança dos serviços prestados, assim como proteger a saúde e a vida de seus cidadãos. Este é o instrumento de regulamentação para novas construções, reabilitações e expansões de unidade de saúde. 
A infraestrutura física associa engenharia, soluções arquitetônicas e condutas funcionais, com o objetivo de reduzir os riscos ou preveni-los, a fim de proporcionar uma qualidade do serviço oferecido.
Antes do inicio das obras, a vigilância sanitária local, estadual ou municipal deve avaliar, analisar e aprovar o projeto que foi previamente planejado, pois além de evitar possíveis reparos no futuro, os profissionais da vigilância são os mais indicados para orientar e viabilizar o projeto. 
Será avaliado as instalações hidrossanitarias (água fria e esgoto), de gases medicinais (oxigênio, ar comprimido e vácuo medicinal), as instalações elétricas (pontos de força e iluminação), presença de iluminação natural ou artificial, ventilação natural ou forçada e por fim a distribuição dos equipamentos odontológicos, entre outros.
Independente se o projeto arquitetônico for de âmbito publico ou privado ou se forem estabelecimentos já existentes que serão ampliados ou reformados, esses devem ser avaliados pela ANVISA.
2. Dimensões do Consultório odontológico
Para a determinação das dimensões do consultório odontológico, deve se inicialmente considerar se será, consultório individual (contendo 1 cadeira odontológica) ou um consultório coletivo (contendo mais de 1 cadeira odontológica).
2.1 Consultório individual
A área mínima deve possuir 9 m ², deve haver equipamentos de esterilização, como as autoclaves e a essa deve estar instalada no mesmo ambiente da cadeira odontológica. De preferencia deve haver uma bancada com 2 pias para realizar a lavagem de mãos e instrumentais. 
2.2 Consultório com unidade coletiva: 
A área mínima depende do numero e da quantidade de equipamentos utilizados. Deve ser respeitado uma área mínima de 9m² por equipo com distância mínima entre as cadeiras de 2m e área livre de 80 cm na cabaceira.
2.3 Ambientes de apoio
Existem ambientes em um consultório odontológico que são fundamentais e também devem respeitar algumas dimensões.
As salas de espera destinadas aos pacientes e seus acompanhantes devem possuir uma área mínima de 1.2m² por individuo.
Os sanitários devem possuir área mínima de 1.6 m² e dimensão mínima de 1m.
A Central de material esterilizado (CME) deve possuir dois ambientes, um seria o ambiente sujo com a finalidade de lavagem e descontaminação de materiais com bancada, pia e guichê para a área limpa, devendo essa área possuir no mínimo 4,8 m ². A Área limpa deve possuir também no mínimo 4.8 m ², porem sua finalidade é a de ser uma sala de preparo/esterilização/estocagem de material, com bancada para equipamentos de esterilização, armários para guarda de material e guichê para distribuição de material.
Depósito de material de limpeza (DML) com área mínima de 2 m² dimensão mínima de 1 m, equipado com tanque.
Deve ser avaliado esse fluxo: Recebimento de material sujo > separação e lavagem de material> preparo de material> esterilização> armazenamento e distribuição.
Consultórios odontológicos individuais podem dispensar a CME simplificada e possuir, no mesmo ambiente, uma bancada com pia e equipamentos de esterilização, desde que sejam estabelecidas rotinas de assepsia e manuseio de materiais a serem esterilizados (barreira técnica). 
2.4 Ambientes opcionais
Existe lguns ambientes que não são obrigatórios no consultório, segundo a ANVISA, porém se o proprietário decidir por construí lós, algumas dimensões deveram ser respeitadas.
A sala administrativa devera ter área mínima de 5,5 m² por pessoa. Além disso, se houver uma copa ela devera possuir uma área mínima de 2,6 m² e dimensão mínima de 1,15 m.
Outro cômodo opcional é o sanitário destinados aos funcionários, se houver, deveram possuir área mínima de 1,6 m² e dimensão mínima de 1m. E por fim é opcional também a instalação de um deposito de equipamentos/materiais sendo que a área mínima dependera dos tipos de equipamentos e materiais.
3. Materiais de Acabamento
Áreas críticas e semicríticas: sala de atendimento ao paciente e central de esterilização de materiais.
De acordo com a RDC/ANVISA n° 50 de 2002 e no manual de Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde, os materiais devem apresentar as seguintes características: Resistentes à lavagem e ao uso de desinfetantes; Tintas para as paredes resistentes à lavagem; Teto deve ser continuo sem forros falsos; Sem tubulações aparentes nas paredes e tetos; Junção rodapé e piso devem favorecer a limpeza do canto formado; Utilizar películas protetoras em vidros; Persianas e cortinas são permitidas desde que haja rigor na limpeza; Divisórias removíveis não são permitidas; Recomenda-se paredes pré-fabricadas; Instalação elétrica respeitando normas de segurança da ABNT/NBR 13.534; Iluminação com lâmpadas fluorescentes e luminárias (ABNT/NBR 5413); Diversos pontos de força distribuídos nas bancadas, embutidos e protegidos resistentes a impactos e lavagem.
4. Instalações elétricas e Iluminação 
Todos os equipamentos elétricos e de iluminação instalados no consultório devem ser projetadas, executadas, testadas e mantidas em conformidade com as normas ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão e NBR 13.534 – Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde – Requisitos de segurança e RDC/ANVISA n.º 50, de 21 de fevereiro de 2002.
Para realizar um atendimento odontológico de qualidade é necessária uma iluminação artificial, visando uma boa iluminação, evitando sombras e ofuscamento no local onde ocorre o atendimento. 
Se possível utilizar lâmpadas fluorescentes e luminárias que possuem refletores, pois assim haverá uma dispersão da luz e aletas que evitaram que a ocorra uma iluminação direta excessiva, a presença de um antifuscamento também é importante, pois assim haverá um nível de iluminação de 15.000lux, como exige a norma ABNT NBR 5413 (Iluminação de interiores).
Para as instalações elétricas, deve haver uma distribuição de pontos de força, em números suficientes para a alimentação elétrica dos vários equipamentos presentes no consultório, não podendo utilizar extensõese tomadas múltiplas. A carga total instalada não deve exceder 16 mil watts, se ultrapassar esse limite, deve haver uma instalação trifásica, devidamente balanceada. Essas instalações elétricas devem ser embutidas ou protegidas por material resistente a impactos, à lavagem e ao uso de desinfetantes.
5. Sistema de Climatização
O ar condicionado somente pode ser instalado quando associado a um sistema de ventilação e exaustão complementar favorecendo a renovação do ar.
6.Abastecimento de Água
Os serviços odontológicos devem ser abastecidos com água ligada à rede pública ou possuir abastecimento próprio, com registro da nascente, suficiente em volume ou pressão e sistema de cloração. A água deve possuir grau de potabilidade de acordo com a Portaria MS n.º 518, de 25 de março de 2004, ou a que vier substituí-la. Todos os serviços devem ser providos de reservatórios de água (caixa d’água) com capacidade mínima correspondente ao consumo de dois dias ou mais, em função da confiabilidade do sistema. 
Os reservatórios, quando subterrâneos, devem ser protegidos contra infiltrações de qualquer natureza e dispor de tampa para facilitar o acesso à inspeção e limpeza. Recomenda-se efetuar a limpeza periódica dos reservatórios e a análise da qualidade da água, por firmas idôneas, a cada seis meses.
7.Instalações Hidrosanitárias
As instalações de água fria para os serviços odontológicos devem ser projetadas, executadas, testadas e mantidas em conformidade com a norma ABNT NBR 5626 Instalação predial de água fria. Caso utilizadas, as instalações de água quente devem seguir o preconizado na norma ABNT NBR 7198 – Projeto e execução de instalações prediais de água quente.
As instalações sanitárias devem ser providas de, no mínimo, vaso sanitário e lavatório. Junto aos lavatórios deve existir sempre um recipiente ou equipamento para dispensação de sabão líquido, além de recursos para secagem das mãos (porta papel-toalha) e lixeira com tampa, acionada por pedal. 
Devem ser instalados dentro do consultório, no mínimo, um lavatório exclusivo para a lavagem das mãos e uma pia com bancada para a lavagem do instrumental com distância compatível entre elas, ou barreira para que respingos da pia para lavagem do instrumental não contamine a de lavagem de mãos. Nos ambientes que executem procedimentos, os lavatórios devem possuir torneiras ou comandos do tipo que dispensem o contato das mãos quando da abertura e fechamento da água, e recipiente com anti-séptico para a higienização das mãos. 
8.Proteção Radiologica:
Solicitar que a empresa especializada faça o laudo radiométrico para determinar os mecanismos de proteção radiológica para operadores do equipamento, equipe auxiliar e pacientes.
É necessário realizar a renovação do laudo a cada 4 anos, conforme determinação da portaria n°453 do Ministério da Saúde. O Controle de qualidade do equipamento deve ser realizado a cada 2 anos, conforme determinação da portaria n° 453 do Ministério da Saúde.
As dimensões da sala devem permitir que a equipe de operadores fique a 2m de distância do cabeçote do equipamento de raios-x; Barreira de 0,5 mm de chumbo para operador manter-se atrás (biombos ou argamassa baritada nas paredes).
Utilização de colete de chumbo para proteção de tronco, tireoide e gônadas do paciente contra a radiação. Deve exibir o símbolo universal de radiação ionizante e o equipamento deve ser registrado junto a vigilância sanitária local.
A revelação dos filmes deve ser realizada em câmaras portáteis com cronômetro, termômetro e tabela de revelação permitindo o processamento nas exigências do fabricante.
9.Gases medicinais
As instalações de gases medicinais para os serviços odontológicos devem ser executadas conforme as recomendações da RDC/Anvisa n.º 50, de 21 de fevereiro de 2002, e da norma ABNT NBR 12.188 – Sistemas centralizados de oxigênio, ar comprimido, óxido nitroso e vácuo para uso medicinal em estabelecimentos de saúde. Além disso, deve seguir recomendações referentes à utilização de cilindros de gases medicinais.
Os cilindros de gases medicinais devem ser armazenados em um local 
ventilado de forma natural, protegidos, mantidos na posição vertical e devem possuir dispositivos de segurança de forma a evitar quedas ou tombamentos. Os cilindros e as mangueiras devem possuir cores diferenciadas e facilmente identificáveis. As conexões para as linhas dos diferentes tipos de gases não podem ser intercambiáveis, devendo possuir dimensões diferenciadas, de forma a evitar trocas indevidas dos cilindros.
 Os cilindros de gases medicinais devem ser transportados na posição vertical, em carrinhos específicos utilizados para transporte de cilindros de gases medicinais, equipados com sistemas de suporte e fixação do cilindro, de forma a evitar quedas.
O compressor de ar do equipo odontológico não deve ser instalado no banheiro e deve estar localizado em lugar arejado, de preferência fora do consultório. As boas práticas de projeto recomendam que ele seja instalado em ambiente com tomada externa de ar e que possua proteção para combater a repercussão acústica causada pelo motor. Atualmente, existem compressores de ar silenciosos que podem permanecer dentro da sala clínica e que são providos de filtros de ar coalescentes, com maior capacidade de filtração, fazendo maior purificação do ar comprimido. Caso seja instalado em ambiente sem captação direta de ar externo, o compressor deverá estar acoplado através de duto à tomada direta de ar externo, caracterizando uma ventilação forçada. 
10. Documentação e Condições para o Funcionamento dos Serviços Odontológicos
Todo estabelecimento de saúde é regido por uma legislação municipal, estadual e federal regulado pelos órgãos de finanças do município, de vigilância sanitária, em alguns casos municipais, em outros estaduais, e pelo Ministério da Saúde na esfera federal.
Antes de abrir o consultório, é preciso regulamentar todos os documentos para evitar multas e irregularidades.Entre os documentos exigidos pelos órgãos reguladores estão:
Alvará da Vigilância Sanitária
Este documentado será solicitado na Secretaria da saúde do município,para isso o Cirurgião dentista deve apresentar, os seguintes documentos:
CRO (Registro profissional-Conselho Regional de Odontologia)
CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica)
 Contrato Social da Empresa.
É obrigatório para todo estabelecimento da área da saúde o alvará da vigilância sanitária, a infraestrutura e apresentação do consultório ou clínica deverão estar de acordo com todas as normas de esterilização e biossegurança, para que o documento seja aprovado.
Após esse processo será agendado uma visita da Vigilância Sanitária para conferir se o estabelecimento possui condições seguras para prestar serviço, será então gerada uma licença para funcionamento, que pode e deve ser fixado no consultório de forma visível divulgando que o local está regulamentado.Esse alvará possui validade de 1 ano e então com o vencimento devera ser agendada uma nova vistoria.
O profissional que descumprir as exigências e não tiver licença da vigilância sanitária para execução dos serviços no local, será autuado e penalizado, de acordo com a Lei Federal nº 6.437, de 20/08/1977 e Lei Estadual 16.140, de 02/10/2007.
10.2 Registro profissional do Cirurgião Dentista
Gerado pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO), com pagamento da taxa anual em dia.
10.3 Alvará de funcionamento disponibilizado pela prefeitura
Esse documento é obrigatório para todo consultório ou clínica da área da saúde o alvará de funcionamento disponibilizado pela prefeitura. O alvará de funcionamento disponibilizado pela prefeitura, é necessário para que o Professional consiga  credenciamento de convênios. Documentos necessários para solicitar o Alvará da prefeitura:
CRO (Conselho Regional de Odontologia)
CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica)
Comprovante de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano)
CT Social
10.4 CNES (Cadastro Nacional Estabelecimento de Saúde)
Este documento é exigênciada ANS (Agência Nacional de Saúde) e necessário para o credenciamento em convênios de saúde, seja para atendimento seja para reembolso de consultas e serviços;
10.5 LIMPURB (Departamento de Limpeza Urbana)
O documento é solicitado com as autoridades de limpeza da cidade, referente à coleta dos resíduos de saúde. Todo consultório ou clínica deve ter o cadastro no LIMPURB, do contrário poderá ser multado. Para solicitá-lo basta ir até o departamento autorizado de seu município e apresentar a CRO, CCM, comprovante de IPTU e CNPJ.
10.6 Prontuário clínico
É um documento fundamental e obrigatório. É composto de toda a documentação produzida em função do tratamento dentário, como fichas clínicas, radiografias, modelos, traçados, cópias de receitas, descrição dos procedimentos, etc. 
O Conselho Federal de Odontologia (CFO), por meio do Parecer n.°125/92, apresenta as normas e os padrões para elaboração do prontuário clínico odontológico. Além disso, segundo o Parecer CFO nº. 125/92, a posse do prontuário é do paciente e sua guarda é do profissional, devendo ser arquivado, por no mínimo, dez anos após o último atendimento.
10.7 Atestado odontológico
Segundo a Lei n° 4.324, de 14.04.64 , na Lei n° 5.081, de 24.08.66, no Decreto nº 68.704, de 03.06.71; e na Resolução CFO-185/93, compete ao cirurgião dentista atestar, no setor de sua atividade profissional, estados mórbidos e outros, inclusive, para justificação de faltas ao emprego.
10. 8 Receita odontológica
Podem ser manuscritas, datilografadas ou informatizadas, devendo ser escritas por extenso, em língua portuguesa, e ser legíveis.
10.9 Contribuição com a previdência social
Consiste em uma instituição pública de seguro social que tem como função garantir renda dos trabalhadores associados a ela, que perdem a capacidade para trabalhar por motivos como: 
Doença
 Invalidez
 Velhice
 Morte 
Desemprego involuntário
Benefícios em casos de maternidade ou prisão.
Para ser considerado segurado do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e ter direito aos benefícios, o Cirurgião-Dentista deve contribuir mensalmente com 20% sobre o teto de faturamento que é de R$ 4.663,75.
Fluxo do consultório
planejado ergonomicamente
Quando associamos a ergonomia ao fluxo de um consultório odontológico, devemos relacionar a funções profissionais e seu ambiente de trabalho para assim planejar uma infraestrutura adequada ao desenvolvimento das atividades odontológicas. Essa racionalização do espaço físico afeta positivamente na produtividade, onde reduz-se tempo e movimentos, além disso quando analisamos a ergonomia juntamente com os instrumentos e dispositivos de trabalho, ela pode estar associada a prevenção de lesões, vícios posturais e melhoria no conforto e desempenho do cirurgião dentista e do TSB no ambiente de trabalho.
 O projeto físico do serviço odontológico deve seguir as orientações constantes na RDC / Anvisa n.º 50, de 21 de fevereiro de 2002, e suas atualizações, e legislação vigente no estado e município de sua localização.
Conclusão
Portanto, a ergonomia quando aplicada no consultório odontológico, irá eliminar manobras não produtivas, racionalizar o trabalho do cirurgião dentista e de sua equipe, proporcionando maior conforto e segurança ao paciente e ao profissional visando maior produção e qualidade na unidade de tempo. Dessa forma, proporciona o beneficio tanto a equipe odontológica quanto ao paciente.
Ademais, a montagem do consultório odontológico, seguindo rigorosamente as normas da Vigilância Sanitária, é um desafio para os Cirurgiões Dentistas, no entanto o cumprimento dessas regras é essencial para reduzir ou eliminar os riscos á saúde, proporcionando segurança, tanto do paciente que frequentará o consultório, quanto o Cirurgião dentista e sua equipe. Será possível também, garantir a qualidade do serviço prestado pelo cirurgião dentista.
Além disso, a falta de informação muitas vezes é o maior motivo de infração entre os profissionais de odontologia, isso porque na própria formação acadêmica as normativas de segurança e saúde são pouco divulgadas.
Dessa forma, o cirurgião dentista deve se atentar as informações pertinentes e fundamentais sobre montagem de consultório odontológico, a fim de alcançar o sucesso na construção de sua clínica e enfim iniciar seu trabalho.
Referências
DE CIRURGIÕES-DENTISTA, ASSOCIAÇÃO PAULISTA. Meu primeiro consultório: Onde começar? Disponivel em: <https://www.acdc.com.br/arquivos/manual-meu-primeiro-consultorio-por-onde-comecar.pdf> Acesso em 28/11/2017
ANVISA. Serviços Odontológicos: Prevenção e controle de riscos. Brasília: Editora ANVISA, 2006. 152 páginas
HOSPITALAR, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA DESENVOLVIMENTO DO EDIFÍCIO. Soluções humanizadas da construção civil.
BRASIL. Ministério da Saúde, Portaria n0 518, de 25 de março de 2004. Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 26 de março de 2004.

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