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Trabalho de Processo Civil I

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Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus Santo Ângelo
Curso de Direito
Disciplina: Direito Processual Civil I
"Do litisconsórcio e o regime do litisconsórcio".
Nadine Langner dos Santos
Professor: Luís Carlos Rosa
Santo Ângelo 2017
 
"Do litisconsórcio: conceito, espécies (necessário, facultativo, simples e unitário) e o regime do litisconsórcio".
Litisconsórcio é a multiplicidade de sujeitos em um dos polos da relação processual, autores ou réus. Não são um terceiro interessado e sim as partes originárias do processo. Como por exemplo, quando houver mais de um individuo solicitando a tutela jurisdicional, resultará em litisconsórcio. Não se restringe somente a principal relação jurídica processual, pode estar presente em incidentes processuais, em recurso e já foi vista em que autor e réu se consorciaram para se opor embargos de declaração contra uma sentença homologatória de transação judicial. Ou seja, quando propõe a ação, contra duas ou mais pessoas, mas não é somente nessa modalidade, também se divide em outras, que será descrito posteriormente. As pessoas que participam de um processo desde o seu início, são chamadas de partes. Aqueles que entram depois de proposta a ação são chamados de terceiros. Essas partes iniciais são o litisconsórcio. Do qual está descrito no Novo Código de Processo Civil no artigo a seguir. (Jr., 2016)
Art. 113.  Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;
II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;
III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.
A classificação que o ordenamento jurídico denomina já no caput desse mesmo artigo, é litisconsórcio ativo e passivo, dependendo do lado em que ele se formar, por exemplo, o ativo decorre dá pluralidade de autores e um único réu. Em contraste tem-se o litisconsórcio passivo, que é quando há um autor diante de vários réus. Como por exemplo, Tício e Mévio são donos de uma oficina mecânica. Os dois me devem uma grana. Por causa disso, resolvi propor uma ação de cobrança contra os dois. Nesse caso, haverá um litisconsórcio passivo nesta ação e ele será inicial.
_________________________________________________________
Disponível em: <http://soumaisdireito.blogspot.com.br/2013/08/litisconsorcio-e-suas-modalidades.html > acesso em: 02 de Dezembro de 2017.
Sua classificação pode-se dar também em necessário, facultativo, simples e unitário. Litisconsórcio necessário está descrito no art. 114 do CPC, do qual é resultado de uma imposição legal, em outras palavras do que está descrito na lei ou da natureza da relação jurídica, Fredie Didier Jr cita que será necessário quando sua formação for obrigatória, em razão da relevância do direito contestado, de tal modo em que precisa da presença de todos os que estão atuando, como litisconsortes, é indispensável à integração do polo passivo da relação processual, por todos os sujeitos, já que ninguém pode recusar-se a ser réu, o litisconsórcio se formará independente da vontade dos litisconsortes. 
A parte final do caput deste mesmo artigo menciona que a eficácia da sentença, se dá pela citação de todos que devam ser litisconsortes, logo se algum deles não comparecer, consequentemente faltará legitimidade para indivíduos presentes e resultará na extinção do processo.
Litisconsórcio Unitário está previsto no art. 116 do CPC, que traz em seu conteúdo que será pela natureza da relação jurídica, ou seja, a característica do unitário é a sua origem, quando houver uma relação jurídica indivisível e discutem uma única relação, além disso, o juiz necessita dar uma decisão de mérito de modo uniforme à situação jurídica dos litisconsortes, não se admitindo para eles, julgamentos diversos. Assim litisconsórcio unitário é definido a partir da relação jurídica litigiosa. E os sujeitos do processo serão tratados como um só.
Segundo Fredie Didier Jr. litisconsórcio será necessário:
De regra, se unitário passivo, se não estiver previsto em disposição legal. Mas nem todo litisconsórcio unitário será necessário. Têm-se exceções raras como, por exemplo, onde o litisconsórcio formado entre réu-denunciante e denunciado à lide, litisconsórcio formado entre réu-alienante de coisa litigiosa e adquirente da coisa litigiosa.
 O art. 117 do CPC menciona a forma unitária como uma exceção em que os litisconsortes não serão tratados de forma adversa, já que a relação jurídica litigiosa, aquela que possui conflito, deverá tratar as partes de forma igual, pois a decisão, os atos e as omissões poderão interferir entre autor e réu. Diante disso garante o tratamento igualitário.
Litisconsórcio facultativo é a relação processual que dá a possibilidade de escolha, onde se formara diante da vontade do autor, desde que preenchido os requisitos legais, que aquela relação possua pluralidade de autores ou réus não o obriga a formação do litisconsórcio. Normalmente presentes nos casos de união facultativa entre condôminos na ação que busca anular a deliberação feita em assembleia.
_________________________________________________________
Disponível em: <http://www.cpcnovo.com.br/blog/litisconsorcio-necessario-ou-facultativo-unitario-ou-simples/ > acesso em: 02 de Dezembro de 2017.
Litisconsórcio simples, as partes são independentes os atos e as omissões de um deles não dependem, não prejudica e nem interfere nos demais e são tratadas de forma distintas. O art. que trata desse conceito é o art. 117 CPC, que traz os litisconsortes como partes adversas. Com exceção do Unitário.
Regime de tratamento dos litisconsortes
As diferenças de tratamento são resultados do regime do litisconsórcio, se é unitário ou simples. Por exemplo, se for unitário, terá uniformização, as partes são tratadas de forma igual. Se for simples, as partes serão independentes, os atos de um não interferem no do outro, são tratadas de forma adversas.
As partes possuem duas condutas, determinantes e alternativas. Determinantes é o que leva a parte a uma situação desfavorável, como cita Fredie Didier, a confissão, a revelia, o reconhecimento da procedência do pedido. A conduta alternativa é quando a parte busca uma melhora da sua situação processual, como por exemplo, recorrer, contestar alegar e produzir prova. 
As partes devem seguir algumas regras, por exemplo, a conduta determinante, não pode prejudicar o outro, independente do regime que está se falando. No Litisconsórcio, só será eficiente a conduta determinante, se todos aceitarem, já que a decisão precisa ser uniforme, no litisconsórcio simples, a conduta determinante é eficaz para quem praticou.
No litisconsórcio simples a conduta alternativa, aquela que melhora a relação processual, não aproveita aos demais.
Se um dos litisconsortes produzir provas, na classificação do simples, poderá ser aproveitada pelo outro, se o fato for comum para os dois.
No litisconsórcio unitário, devido à uniformização das decisões, também será aceita a prova de um, para todos.
Referências
Acesso em 02/12/2017 às 20h40min <http://soumaisdireito.blogspot.com.br/2013/08/litisconsorcio-e-suas-modalidades.html >
Acesso em 02/12/2017 às 20h40min <http://www.cpcnovo.com.br/blog/litisconsorcio-necessario-ou-facultativo-unitario-ou-simples/>
Acesso em 02/11/2017 às 22h32min <https://www.infoescola.com/direito/litisconsorcio/”>
Acesso em 31/10/2017 às 15h30min <“https://portalied.jusbrasil.com.br/artigos/330144630/litisconsorcio-no-novo-cpc-conceito-classificacao-e-hipoteses-de-cabimento“.>
DIDIER JR, F. Curso de Direito Processual Civil 1. 18ª. Ed. Salvador. Ed Jus Podivm 2016.

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