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Universidade Federal de Roraima - UFRR Centro de Ciência e Tecnologia – CCT Departamento de Engenharia Civil PROJETO DE FUNDAÇÕES DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS Boa Vista - RR 2017 Marinne Gonçalves – 1201214226 Ronaldo Rodrigues Lopes Júnior - 1201214207 PROJETO DE FUNDAÇÕES DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota e aprovação na disciplina Fundações, ministrada pelo prof. Dr. Joel Carlos Moizinho no Curso de Engenharia Civil, na Universidade Federal de Roraima. Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota e aprovação na disciplina Análise de Estruturas I, no Curso de Engenharia Civil, na Universidade Federal de Roraima. Boa Vista - RR 2017 TRODUÇÃO A subestrutura, geralmente construída abaixo do nível final do terreno, são os responsáveis por transmitir ao solo todas as ações, tais como as cargas verticais e forças do vento, que atuam na edificação. Apoia nela há a superestrutura, cuja ações atuantes são transferidas na direção vertical geralmente por pilares ou paredes de concreto Os elementos estruturais de fundações devem apresentar resistência adequada para suportar as tensões geradas pelos esforços solicitantes atuantes na estrutura à camada resistente do solo. Além de distribuir as ações da superestrutura ao solo, de modo que não cause recalques diferenciais prejudiciais ao sistema estrutural nem a própria ruptura do solo. O objetivo desse projeto de fundações visa dimensionar estacas de hélice contínua para determinados pilares, de acordo com as cargas solicitantes e a resistência do solo obtida do laudo de sondagem SPT, prescrita na norma NBR 6484/2001 – Sondagens de simples reconhecimento com SPT. REFERENCIAL TEÓRICO Segundo a NBR 6122/1996 – Projeto e execução de fundações: Fundação profunda: Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, e que está assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3 m, salvo justificativa. Neste tipo de fundação incluem-se as estacas, os tubulões e os caixões. Estaca: Elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja descida de operário. Os materiais empregados podem ser: madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in situ ou mistos. Estaca hélice contínua: Tipo de fundação profunda constituída por concreto, moldada in loco e executada por meio de trado contínuo e injeção de concreto pela própria haste do trado. Cota de arrasamento: Nível em que deve ser deixado o topo da estaca ou tubulão, demolindo-se o excesso ou completando-o, se for o caso. Deve ser definido de modo a deixar que a estaca e sua armadura penetrem no bloco com um comprimento que garanta a transferência de esforços do bloco à estaca. Nega: Penetração permanente de uma estaca, causada pela aplicação de um golpe do pilão. Em geral é medida por uma série de dez golpes. Repique: Parcela elástica do deslocamento máximo de uma seção da estaca, decorrente da aplicação de um golpe do pilão. Armadura: As estacas Strauss podem ser armadas. Neste caso, a ferragem longitudinal deve ser confeccionada com barras retas, sem esquadro na ponta, e os estribos devem permitir livre passagem ao soquete de compactação e garantir um cobrimento da armadura, não inferior a 3 cm. MEMORIAL DE CÁLCULO: PILAR DIMENSÕES CARGAS (kN) P1 0,50x0,50 m 1200 P2 0,50x1,00 m 1400 P3 A 0,45x0,15 m 1800 B 0,15x0,70 m C 0,45x0,15 m P4 A 0,25x0,15 m 2000 B 0,15x0,70 m C 0,25x0,15 m P5 0,50x0,50 m 800 P6 0,70x0,30 m 1000 P7 0,30x0,30 m 900 P8 R 0,30 m 700 P9 A 1,80x0,20 m 1000 B 0,20x1,00 m P10 0,50x2,00 m 1200 P11 0,50x2,00 m 600 P12 H 1,00 m 2000 L 1,00 m h 0,50 m P13 0,20x0,20 m 600 P14 0,20x0,20 m 800 P15 0,20x0,20 m 500 P16 0,20x0,20 m 400 P17 R 0,50 m 900 P18 0,50x2,00 m 1500 P19 0,60x1,50 m 3000 P20 0,60x0,60 m 1000 P21 0,50x0,50 m 1400 P22 0,70x0,30 m 1200 P23 0,70x0,30 m 1500 P24 0,30x0,30 m 800 CONCLUSÃO O ensaio SPT é de suma importância na vida dos profissionais da área de fundações, pois através deste, possibilita-se a coleta de informações para se realizar um dimensionamento mais econômico e viável. O tipo de fundação ideal é aquele que suporta as cargas da estrutura com segurança e se adequa aos fatores topográficos, maciço de solos, aspectos técnicos e econômicos, sem afetar a integridade das construções vizinhas. E quando há um bom projeto do estudo solo, trabalhando em união com o projeto estrutural, possibilita a observação de possíveis adequações visando resultados mais seguros e otimizados em obras. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto. Rio de Janeiro, 2014. 256 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: Cargas para o cálculo de estruturas de edificação. Rio de Janeiro, 1996. 6 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro, 1996. 33 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6484: Sondagens de simples reconhecimento com SPT. Rio de Janeiro, 200. 17 p. ALONSO, Urbano Rodriguez. Exercícios de Fundações. São Paulo: Editora Edgar Blucher Ltda., 2010. 203 p. CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações, volume 3. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2012. CAMPOS, João Carlos de. Elementos de fundações em concreto. São Paulo: Editora Oficina de Textos, 2015.
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